Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : novembro 2012

Em crise, França pensa em estatizar siderúrgica
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Fernando Rodrigues

Medida sugerida por socialista tem apoio de adversário de direita e pode entrar em vigor neste fim de semana.

Para impedir o fechamento de 629 postos de trabalho, o presidente francês, François Hollande, sugeriu a possibilidade de estatizar uma das fábricas da multinacional siderúrgica ArcelorMittal instalada em seu país, segundo registrado pelo jornal “Le Monde” (aqui, em francês). A ideia tem sido defendida publicamente pelo ministro da Recuperação Produtiva, Arnaud Montebourg, como uma solução temporária.

A nacionalização pode entrar em vigor a partir de sábado (1º.dez.2012), quando termina o prazo dado pelo governo para a empresa encontrar um comprador para sua unidade de Florange, no nordeste do país.

A medida é discutida no momento em que a França registra recorde de desemprego. A manchete da próxima edição do “Le Monde” –da 5ª feira (29.nov.2012)– é “Os números do desemprego explodem”. A edição já está disponível em formato pdf para assinantes.

Segundo o jornal, 240 mil pessoas se inscreveram na agência governamental de ajuda aos desempregados de maio –quando Hollande foi eleito– a outubro. “É quase um quarto do que foi registrado durante os 5 anos do mandato de Nicolas Sarkozy [antecessor de Hollande]”, comparou a reportagem.

O gráfico abaixo, publicado na edição de 29.nov.2012 do “Le Monde” mostra como o nº de desempregados saltou, na França, de 3,11 milhões em setembro de 2008 para 4,58 milhões  em outubro de 2012. Em tradução livre para o português, título da imagem é “A França nunca teve tantas pessoas procurando emprego, consideradas todas as categorias”. Clique na imagem para ampliá-la.

Outro texto do “Le Monde”, publicado ontem (27.nov.2012), mostra também que a estatização da siderúrgica encontrará respaldo até em adversários de Hollande se for feita. “Eu não vejo porque não poderíamos tentar [a nacionalização]. Arnaud Montebourg está errado de usar uma forma polêmica, mas sobre o significado, ele tem razão”, disse Henri Guaino, deputado pela UMP, partido de Sarcozy, e antigo conselheiro especial do ex-presidente.

Hollande, porém, tem sido mais discreto que seu ministro e demosntra que vai esperar o prazo de negociação se encerrar antes de fazer, ele mesmo, qualquer alarde. Teve reunião ontem (27.nov.2012) com o presidente do grupo ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, mas não falou em publico sobre nacionalização. Apenas distribuiu comunicado dizendo que incentivou a empresa a negociar com seu governo até terminar prazo estabelecido para que seja encontrado um comprador.

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Rose@gov
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Fernando Rodrigues

BRASÍLIA – Um aspecto lateral me interessa cada vez mais nesses episódios de tráfico de influência dentro do governo: o que pode ser feito para esse tipo de crime ocorrer com menos frequência dentro do Estado? Leia mais (para assinantes do UOL e da Folha).


Marin anuncia técnico semana que vem
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Fernando Rodrigues

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, desistiu de fazer o anúncio do novo técnico da seleção nacional apenas em janeiro. O Blog apurou que o nome sairá já na semana que vem –deve ser Luiz Felipe Scolari, o Felipão, mas não há certeza absoluta a respeito.

Depois de ficar sob fogo cerrado por vários dias por causa da sua decisão de demitir Mano Menezes, o presidente da CBF concluiu que não vale a pena deixar para fazer o anúncio apenas em janeiro.

A comunicação oficial deve ser realizada no Rio de Janeiro, na sede da CBF, possivelmente na terça-feira, dia 4 de dezembro.

Outra mudança que está prestes a ser anunciada é a troca do diretor de seleções da CBF, cargo hoje ocupado por Andrés Sanchez. Um nome bem visto pelo comando da CBF é o de Carlos Alberto Parreira, mas não há decisão final a respeito.

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Cesar Maia psicanalisa João Santana
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Fernando Rodrigues

Para ex-prefeito do Rio, marqueteiro do PT prepara saída de Dilma da disputa em 2014.

A entrevista do marqueteiro João Santana publicada ontem (26.nov.2012) pela “Folha de S.Paulo” foi comentada na edição de hoje (27.nov.2012) do ex-Blog do Cesar Maia –boletim enviado por e-mail pelo ex-prefeito de Rio de Janeiro, filiado ao DEM e opositor do PT.

Maia cita um trecho da entrevista de João Santana e, em seguida, apresenta a opinião de um “conhecido psicanalista”, sem revelar quem seria o profissional. A análise afirma que, por trás do que disse o marqueteiro, está a vontade de tirar a presidente Dilma Rousseff da disputa pela reeleição para que o ex-presidente Lula possa ser o candidato do PT a presidente.

Eis o que diz o psicanalista que Cesar Maia diz ter consultado:

“Se João Santana fosse um publicitário recém-formado, seriam ‘arroubos da juventude’. Mas um profissional maduro, que já venceu e perdeu eleições em todos os níveis e com a avaliação que o mercado lhe dá, suas palavras devem ser lidas pelo que ocultam. Os exageros em relação à Dilma apenas denotam a preocupação de Santana quanto às possibilidades dela em 2014. Porém, há outra possibilidade de ocultamento. É o que se chama de promoção para baixo nas empresas. Lendo o que não foi dito, mas oculto, se pode garantir das duas uma e, em ambas, sua preocupação com a competitividade de Dilma. Uma é tentar levantá-la junto à opinião pública, com adjetivos de imagem que nem os publicitários de Kennedy ou Clinton ousariam usar. Outra é que o verdadeiro candidato dele é Lula. E nada melhor que exaltar Dilma para que ela ‘desista’ da candidatura, orgulhosa e com a alma cheia por uma missão cumprida. Eu aposto nesta segunda hipótese. Mas há uma certeza: Dilma não faz parte do jogo dele para 2014. Repare neste trecho da resposta de Santana e entenda o que ele pensa e tenta ocultar: ‘(…) ela sabe fazer parcerias, especialmente com Lula’. Parceria, especialmente com Lula, é sair e passar, com pompas e circunstâncias, a candidatura para Lula”.

O comentário foi feito com base na seguinte fala de João Santana:

“Dilma Rousseff será candidata e vai ganhar a eleição. Provavelmente no primeiro turno. Se a eleição fosse hoje, novembro de 2012, ganharia no primeiro turno. Ela está firmando uma imagem vigorosa de grande consolidadora das políticas sociais, de ampliadora dos direitos da classe média, de reformadora moral e modernizadora do país. Está se formando a imagem de uma mulher firme, honesta, que não tem medo de tomar medidas duras. Uma mulher que não se deixa mandar. Que sabe fazer parcerias e alianças com setores importantes, especialmente com Lula. Uma presidenta que enfrenta uma das maiores crises da economia internacional sem titubear. Uma mulher de raça. Que enfrenta os bancos para abaixar os juros, as empresas de energia para abaixar a tarifa elétrica. Eu não estou inventando: estou relatando a leitura de estudos profundos de opinião”.

Filiado ao DEM, Cesar Maia despontou no passado como um dos principais analistas de conjuntura política da oposição. Foi até cotado para disputar a Presidência da República –fato recentemente lembrado por ACM Neto (DEM), prefeito eleito de Salvador, em entrevista ao “Poder e Política”, do UOL e da “Folha”. Mas, assim como seu partido, Maia decaiu e, em 2012, elegeu-se vereador no Rio de Janeiro e viu seu filho, Rodrigo Maia (DEM), perder a eleição para prefeito da cidade.

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Lançado “PAC privado” para estimular pequenas empresas
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Fernando Rodrigues

Portal estreou em 23.nov.2012 e oferece consultores para ajudar com financiamentos.

Site estimula pequenos e médios empresários a atuarem na internet.

Um conjunto de grandes empresas e associações quer levar adiante uma iniciativa para estimular as pequenas e médias: o PAC-PME (Programa de Aceleração do Crescimento para Pequenas e Médias Empresas). Com o nome inspirado no programa do governo federal, o programa oferece de dicas a consultores para ajudar empresários menores com suas ideias e necessidades –inclusive financiamento.

O PAC da iniciativa privada teve seu portal colocado no ar na última 6ª feira (23.nov.2012). Segundo o material de divulgação, estão à frente do programa o Movimento Brasil Competitivo (MBC), comandado pelo empresário Jorge Gerdau –um dos mais influentes conselheiros econômicos da presidente Dilma– e a BRAiN, associação de gigantes como Anbima, Febraban e Fecomércio. Também aparecem associados ao PAC-PME grandes bancos –como Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Santander– e escritórios de advocacia –como Pinheiro Neto e Marrey Quiroga.

A seção destacada pelos organizadores na divulgação do projeto é a que estimula pequenos e médios a terem “presença digital” –pois esse tipo de comunicação teria uma relação custo benefício adequada às empresas menores.

No menu de dicas sobre internet, o site se propõe a responder perguntas como “por que ter presença digital?” e “como divulgar minha empresa?”, além de argumentar que a web ajuda a “turbinar vendas da empresa e o relacionamento”. Entre as soluções, afirma um texto de apresentação do programa, estão links patrocinados, sites com foco em desempenho e redes sociais.

Outras partes do portal apresentam vídeos e textos que pretendem ajudar a, por exemplo, criar um plano de negócios ou encontrar boas oportunidades. Outra página oferece o trabalho de consultores para tirar dúvidas: “para solicitar ajuda dos consultores do PAC-PME sobre quais as melhores oportunidades de acesso a capital de crescimento no seu caso específico, favor entrar em contato conosco”, e direciona o internauta para um formulário de contato.

Para cadastrados no site fica disponível também a seção que se propõe a colocar empresas com contato com investidores e vice-versa –o Blog fez cadastro informando nome e e-mail, sem pagar nenhuma taxa.

Analogia
A inspiração da iniciativa privada no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal tem a ver com a ideia de expectativa de crescimento e também com a atuação conjunta dos setores privado e público. Jorge Gerdau, do Movimento Brasil Competitivo e entusiasta da mescla, preside da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade da Presidência da República, um órgão consultivo do governo.

Além disso, o PAC é uma das maiores apostas do governo de Dilma Rousseff para reativar a economia. Depois de o PIB ter crescido 7,5% em 2010, último ano de Luiz Inácio Lula da Silva no comando do país, houve uma grande retração nas atividades. Em 2011, o PIB cresceu só 2,7%. Neste ano de 2012, a expectativa é que o percentual fique em torno de 1,5%, no máximo.

Criado em 2007, no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o PAC inclui obras de infraestrutura e medidas de estímulo ao crédito e à desoneração tributária. Foi uma das principais bandeiras eleitorais em 2010 da então candidata Dilma Rousseff –que chefiou a Casa Civil e coordenou o programa no governo anterior.

O governo afirma que a 1ª fase do PAC (de 2007 a 2011) ajudou a criar 8,2 milhões de empregos e também a elevar o percentual do PIB empregado em investimentos públicos de 1,62% em 2006 para 3,27% em 2010. O último balanço da 2ª e atual fase, divulgado na semana passada (em 19.nov.2012), afirmou que desde o início desta segunda etapa foram investidos R$ 272 bilhões.

O otimismo do governo, no entanto, esbarra no atraso das obras do PAC: de 2010 a 2012, o PAC cumpriu 40% dos gastos programados até 2014 e tem grandes projetos, como refinarias, ferrovias, canais de irrigação e estradas, com mais de dois anos de atraso, registrou reportagem da Folha de S.Paulo publicada em 20.nov.2012. “Caso emblemático das mudanças é o trem-bala. Os balanços do PAC 1 apontavam que a licitação seria concluída em 2010. A concorrência não tem sequer edital -a previsão é que seja publicado no dia 26- e o governo mantém o sinal de adequado na obra”, exemplificou o jornal.

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Santana pediu desculpa a Kassab por 2008
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Fernando Rodrigues

O marqueteiro João Santana concedeu uma entrevista à Folha na qual fala sobre o episódio da campanha eleitoral de 2008 na cidade de São Paulo, quando o PT fez um comercial preconceituoso contra Gilberto Kassab, que então disputava e acabou ganhando a reeleição.

Santana relata que pediu desculpas ao prefeito e que teve um encontro pessoal com Kassab no início de 2012:

[sobre comercial preconceituoso  contra Kassab, em 2008, no qual se questionava o fato de o então prefeito que buscava a reeleição não ser casado nem ter filhos] “Foi um erro técnico, não uma agressão moral. Não havia intenção de agredir. Testamos em grupos e o comercial se mostrou eficaz e sem duplo sentido. Eu falhei, como comunicador, porque não podia ter produzido um material capaz de causar um efeito imprevisto”.

“Já tive oportunidade de pedir desculpas públicas ao prefeito. No início deste ano, ele pediu uma conversa. Eu abri o encontro dizendo que não poderia começar qualquer tipo de conversa com ele, sem me referir ao tema. Ele teve uma reação muito elegante: disse que admirava meu trabalho, acreditava na minha versão e que estava tudo superado”.

Leia a entrevista completa de Santana à Folha na edição de 26.nov.2012.

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PT acertou ao se coligar a Maluf, afirma Santana
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Fernando Rodrigues

O marqueteiro João Santana concedeu uma entrevista à Folha na qual fala sobre a aliança do PT com o PP, de Paulo Maluf:

“Foi uma decisão acertada a aliança com o PP de Maluf, que no resultado final ajudou mais do que prejudicou. Pode nem mesmo ter ganho os votos malufistas, mas funcionou no geral, pois nos ajudou naquilo que mais precisávamos que era tornar o candidato mais conhecido. Nós não ganhamos apenas dois minutos a mais. Deixamos de perder quatro, pois se não pegássemos, o Serra iria pegar”.

Leia a entrevista completa de Santana à Folha na edição de 26.nov.2012.

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PSD vai acabar na direita, diz Santana
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Fernando Rodrigues

O marqueteiro João Santana concedeu uma entrevista à Folha na qual fala sobre o futuro do PSD, criado em 2011 por Gilberto Kassab como uma dissidência do DEM:

“A definição de Kassab de que o PSD não é um partido de esquerda nem de direita nem de centro pode funcionar como um artifício, um módulo de transição. Mas não resiste ao tempo”.

“Permite que no início ele faça alianças à direita e à esquerda. De uma maneira muito mais ampla e inteligente do que o PSDB conseguiu fazer. É um espaço precário e temporário. Depois terá de ir, para um lado ou para o outro. Será forçado a uma definição. E a definição dele é ir para o espectro da direita”.

Leia a entrevista completa de Santana à Folha na edição de 26.nov.2012.

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Novas demandas da classe média não afetam PT em 2014, diz João Santana
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Fernando Rodrigues

O marqueteiro João Santana concedeu uma entrevista à Folha na qual fala sobre as mudanças nas demandas da nova classe média brasileira:

“As mudanças sóciodemográficas alteram algumas demandas, mas as questões centrais permanecem: melhorar a vida, mais oportunidade, mais serviços públicos de qualidade, emprego e segurança. Dilma está muito atenta a isso”.

“[Em 2014], o PT poderá dizer que está no poder há 12 anos e tudo o que está bom é por causa de sua administração. E vai dizer, ainda, o que pode melhorar. E como há um desejo de continuidade forte, e nenhum sinal de fadiga de material, o PT sai vencedor nesse debate”.

Leia a entrevista completa de Santana à Folha na edição de 26.nov.2012.

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Até debate sem regra terá influência do marketing, diz João Santana
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Fernando Rodrigues

Para publicitário do PT, uso do marketing por políticos é comum desde “o tempo das cavernas”.

Internet ainda não teve o efeito esperado, diz responsável pelo marketing do PT em São Paulo.

O marqueteiro João Santana deu longa entrevista para a Folha na edição desta segunda-feira (26.nov.2012) na qual fala sobre o uso intensivo do marketing em campanhas eleitorais. Responsável pela campanha que levou o petista Fernando Haddad a vencer a disputa pela Prefeitura de São Paulo, ele acha que debates eleitorais com menos regras também terão muita influência dos publicitários. O Blog publicou no post abaixo links para entrevistas dadas por Santana em 2006 e em 2010 também à Folha.

“Não pense que o marketing deixará de influenciar um debate com menos regras. No período anterior a esse encontro haverá uma fase grande de treinamento. Será feito por pessoas da política e do marketing. As técnicas de debate, de retórica e mesmo de expressão facial terão influência do marketing. Haverá um trabalho maior de “coaching” no bastidor, de linha argumentativa, de construção de discurso. Isso é feito pelo marketing. Como foi feito a vida inteira pelos consultores, conselheiros das monarquias e das antigas repúblicas. Querem vender o marketing como um mal dos tempos modernos. Não é. É um comportamento que vem de séculos. Ele só vai se aperfeiçoando ou se instrumentalizando a partir da infraestrutura física que se tem, dos meios de comunicação, da forma de fazer política”.

Santana foi confrontado com uma declaração recente do publicitário Washington Olivetto, que disse que só gosta “de anunciar coisas que as pessoas possam devolver se não gostarem”. Olivetto disse também: “Minha ideologia criativa, que se baseia na verdade bem contada, não combina com o marketing político”.

Eis o que comentou Santana: “A comunicação e o marketing político causam um certo estranhamento e uma má compreensão entre os próprios políticos e entre os profissionais de comunicação. Não estou me referindo especificamente a Olivetto, mas alguns, por baixo entendimento da política, sofrem de um falso conflito moral –além de uma pretensa superioridade estética. Muitos acham que é mais nobre fazer propaganda para bancos, operadoras de cartões de crédito, plano de saúde, telefônicas (que atendem mal e até escorcham os seu clientes), do que para políticos. É uma questão de ponto de vista”.

Quando indagado sobre “trabalhar com produtos que possam ser devolvidos”, disse: “Um político não é um produto. O político é um líder, um condutor, é um gestor. Se fosse para fazer uma analogia com o mercado, mesmo que inapropriada, seria melhor compará-lo com um investimento. Um título de prazo fixo que a pessoa compra e depois pode recomprar ou não. E a democracia é o modelo que tem o melhor e mais eficiente sistema de devolução: o voto. Ele funciona melhor do que qualquer Procon da vida”.

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