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Arquivo : ACM Neto

Nas capitais, Fernando Haddad é o prefeito com menor intenção de voto
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Fernando Rodrigues

Das 26 capitais, 20 prefeitos tentam reeleição

Desses, petista tem a menor intenção de voto

João Alves, em Aracaju, é o mais rejeitado

Teresa Surita e ACM Neto são os mais populares

Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo

Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo

Das 26 capitais do país, 22 têm prefeitos aptos a disputar a reeleição. Em apenas duas (Florianópolis e Cuiabá), os governantes optaram por não concorrer a mais 1 mandato.

Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Goiânia são capitais nas quais não é possível haver reeleição neste ano.

Entre os 20 que tentam se reeleger, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é o que tem a menor intenção de voto nas pesquisas eleitorais. Só 9% do eleitorado diz que votará no petista.

As informações são do repórter do UOL Victor FernandesColaboraram com a apuração os repórteres Rodrigo Zuquim e Victor Gomes. 

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A prefeita de Boa Vista (RR), Teresa Surita (PMDB), é a mais bem colocada nas pesquisas eleitorais. Tem 74% das intenções de voto, segundo levantamento do Ibope divulgado em 16 de setembro.

ACM Neto (DEM), prefeito de Salvador (BA), é o 2º colocado. Atingiu 69% da preferência dos soteropolitanos, indica a mais recente pesquisa na capital baiana.

Em média, prefeitos que tentam se reeleger nas capitais têm 37% da preferência do eleitorado nas pesquisas.

Alcides Bernal (PP), prefeito de Campo Grande (MS), João Alves (DEM), prefeito de Aracaju, e Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, são os candidatos à reeleição com as menores intenções de voto.

REJEIÇÃO
O prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), é o mais rejeitado pelo eleitorado. Pesquisa Ibope divulgada em 15 de setembro indica que 63% das pessoas não votariam “de jeito nenhum” no candidato.

Dr. Mauro Nazif (PSB), prefeito de Porto Velho (RO), tem 49% de rejeição. Fernando Haddad (PT), em São Paulo, atinge 48%.

 

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Teresa Surita (PMDB) e ACM Neto (DEM) são os mais populares. Não seriam escolhidos “de jeito nenhum” por apenas 11% dos eleitores de suas cidades.

Em média, prefeitos que tentam se reeleger nas capitais têm 27% de rejeição.

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Bens de candidatos à reeleição em cidades grandes cresce R$ 43 milhões
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Fernando Rodrigues

52 prefeitos tentam novo mandato em capitais e cidades com 2º turno

Patrimônio declarado desses candidatos à reeleição soma R$ 134,1 milhões

Em 2012, valor era de R$ 90,2 milhões; a alta em 4 anos chegou a 49%

ACM Neto, de Salvador (BA), tem a maior fortuna declarada: R$ 27,8 mi

Justiça Eleitoral recebe declaração de bens, mas não é obrigada a averiguar

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O prefeito de Salvador e candidato à reeleição, ACM Neto (DEM)

Candidatos à reeleição no G93 –grupo de 26 capitais mais 67 cidades com mais de 200 mil eleitores (que podem ter 2º turno nas eleições municipais)– declararam ter um patrimônio de R$ 134,1 milhões em 2016. O valor é R$ 43,9 milhões superior aos bens informados à Justiça Eleitoral por esses mesmos concorrentes em 2012, quando a soma total havia sido de R$ 90,2 milhões.

Dos 52 candidatos desse grupo que tentam se manter no cargo, 39 tiveram um aumento de patrimônio de 2012 para cá. Desses, 22 declararam ter mais de R$ 1 milhão.

O aumento patrimonial dos candidatos à reeleição no G93 foi de 49%. De julho de 2012 (quando declararam seus bens há 4 anos) até agora, a inflação oficial acumulada pelo IPCA foi de 35,4%.

A apuração é dos repórteres do UOL Douglas Pereira e Pablo Marques.

O atual prefeito de Salvador e favorito à reeleição, ACM Neto (DEM), é quem tem a maior fortuna declarada. O democrata mais do que dobrou o valor do seu patrimônio em 4 anos, passando de R$ 13,3 milhões em 2012 para R$ 27,8 milhões neste ano.

É importante fazer uma ressalva sobre os dados patrimoniais que os políticos informam à Justiça Eleitoral quando se candidatam a cargos públicos: não existe uma regra clara a respeito de como isso deve ser feito. Alguns optam por fornecer os valores históricos de bens adquiridos há muito tempo. Outros são mais transparentes e descrevem os valores atuais de seus patrimônios.

Dessa forma, embora a regra exista para que o eleitor acompanhe a vida do político que se candidata numa eleição, é impossível saber quem está sendo mais ou menos generoso no momento em que informa os valores de seus bens.post-tabela-prefeitos-patrimonio-v7Durante o período, ACM Neto recebeu um adiantamento da Bahia Vídeo LTDA no valor de R$ 23,3 milhões, financiou um apartamento de R$ 6,8 milhões em Salvador, recebeu R$ 1,9 milhão de quotas da Rádio 91 FM e adquiriu R$ 2,5 milhões em letras de crédito imobiliário.

O 2º colocado no ranking é Alberto Mourão (PSDB), candidato à reeleição na cidade de Praia Grande, no litoral paulista. Alberto declarou ao TSE bens que somam R$ 23,3 milhões. Em 2012, o tucano tinha R$ 17,7 milhões.

Mourão comprou um apartamento de R$ 500 mil, fez 2 empréstimos no valor de R$ 390 mil, adquiriu 2 planos de previdência privada no valor total de R$ 1,1 milhão, além de ter declarado R$ 690 mil em conta corrente.

Apesar de ser o 4º maior patrimônio declarado da lista, Udo Dohler (PMDB), de Joinville (SC), aparece atrás somente de ACM Neto quando o critério é a variação bruta de patrimônio nos últimos 4 anos. Udo aumentou em mais de R$ 6 milhões sua fortuna: de R$ 5,2 milhões em 2012 para 11,3 milhões em 2016. A declaração do candidato possui apenas 1 terreno no valor de R$ 25 mil. O restante é oriundo de investimentos em fundos de renda fixa e ações de empresas.

QUEM PERDEU
Entre os candidatos à reeleição, também há aqueles que tiveram perda de patrimônio. Nas eleições deste ano, 13 prefeitos que tentam se manter no cargo tiveram baixas patrimoniais.

Rubens Bomtempo (PSB), que está concorrendo à prefeitura de Petrópolis (RJ), por exemplo, declarou R$ 1,1 milhão a menos do que em 2012. Saíram da lista de bens declarados uma casa de R$ 350 mil e uma aplicação em fundo de renda fixa de R$ 334 mil.

O QUE DIZ A LEI
Apesar de a declaração de bens ser um documento obrigatório por lei para qualquer candidato, não cabe à Justiça Eleitoral averiguar possíveis irregularidades.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verifica a lista de bens declarados apenas se o candidato tiver utilizado recursos próprios para financiar sua campanha.

Se for evidenciada incompatibilidade na prestação de contas, o Ministério Público é o responsável por processar o candidato suspeito de apresentar falsa informação.

De acordo com o TSE, se o candidato achar necessário, pode retificar, sem prazo específico, sua declaração de bens e sanar possíveis irregularidades sem nenhuma punição.

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Hoje, 20 capitais teriam 2º turno nas eleições de prefeito, dizem pesquisas
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Fernando Rodrigues

Nas últimas disputas, tendência tem sido haver duas rodadas de votação

Teresa Surita (PMDB), de Boa Vista, tem a maior taxa de intenção de voto: 70%

Entre os 20 prefeitos que buscam a reeleição, 7 estão em situação mais difícil

Salvador- BA- Brasil- 27/04/2015- O prefeito ACM Neto disse que as equipes da Prefeitura vão trabalhar 24 horas durante todo o período de chuvas em Salvador e anunciou medidas para os desabrigados e desalojados.​ Foto: Ângelo Pontes/ Agecom

ACM Neto (DEM) é líder das pesquisas para se reeleger prefeito de Salvador (BA)

Se as eleições fossem hoje, 20 capitais só escolheriam seu prefeito no 2º turno, segundo pesquisas de opinião disponíveis.

Os 6 candidatos que se elegeriam já no 1º turno são os seguintes (em ordem alfabética): ACM Neto (DEM) em Salvador, Carlos Eduardo Alves (PDT) em Natal, Firmino Filho (PSDB) em Teresina, Luciano Cartaxo (PSD) em João Pessoa, Marcus Alexandre (PT) em Rio Branco e Teresa Surita (PMDB) em Boa Vista.

Em cidades com 200 mil eleitores ou mais, só vence no 1º turno o candidato a prefeito com, pelo menos, 50% mais 1 dos votos válidos. Pela lei brasileira, o conceito de “votos válidos” se refere aos que são dados aos candidatos ou aos partidos. Portanto, não são contabilizados votos brancos e nulos.

Nas pesquisas, para saber quem tem chance de vencer na 1ª rodada, basta verificar se o percentual de um determinado político é maior do que a soma das intenções de voto de todos os seus adversários.

O Blog tabulou as pesquisas recentes divulgadas nas 26 capitais para fazer este levantamento. As informações são do repórter do UOL, Victor Gomes. Leia os resultados dos principais levantamentos de intenção de voto nas maiores cidades do país na página de pesquisas do Blog.

Eis as tabelas com o resumo das principais pesquisas disponíveis nas capitais (clique nas imagens para ampliar):

pesquisas-capitais-Aracaju-Manauspesquisas-capitais-Natal-Vitoria

Em anos recentes, nota-se uma tendência de mais capitais terem a realização de segundos turnos. Eis a evolução do ano 2000 para cá:

tabelacomparada

As 5 cidades com eleitos no 1º turno em 2012 foram Boa Vista, Aracaju, Maceió, Goiânia e Palmas. Só em Goiânia o vencedor era candidato à reeleição.

CAMPEÕES DE INTENÇÕES DE VOTO
Neste ano de 2016, Teresa Surita (PMDB) e ACM Neto (DEM) são os candidatos que pontuaram mais nas pesquisas até agora. Ambos são candidatos à reeleição.

Teresa tem a preferência de 70% dos eleitores. ACM Neto tem 68%.

CANDIDATOS À REELEIÇÃO
Apesar da onda antipolítica que tomou conta do país nos últimos anos, a maioria dos 20 prefeitos candidatos a mais 1 mandato em capitais de Estados está em 1º lugar numericamente na disputa – ou seja, 13 deles estão isolados à frente ou dentro da margem de erro em situação de empate técnico com adversários.

Os 7 prefeitos de capitais que buscam a reeleição e não estão à frente nas pesquisas são Alcides Bernal (PP) de Campo Grande, Fernando Haddad (PT) de São Paulo, Gustavo Fruet (PDT) de Curitiba, João Alves (DEM) de Aracaju, Luciano Rezende (PPS) de Vitória, Mauro Nazif ( PSB) de Porto Velho e Zenaldo Coutinho (PSDB) de Belém.

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A 3 meses das eleições, prefeitos aumentam inaugurações em até 17 vezes
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Fernando Rodrigues

Candidato à reeleição em Fortaleza, Roberto Cláudio entregou 51 obras em 1 mês

Em 5 capitais, aumento em relação a junho do ano passado é de pelo menos 138%

Desde sábado (2.jul), Justiça Eleitoral não permite que prefeitos façam cerimônias 

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O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (de camisa rosa), reabre terminal de ônibus em 29.jun

Prefeitos que tentam a reeleição nas eleições de out.2016 aproveitaram ao máximo o período em que a Justiça Eleitoral permite a inauguração de obras–o prazo se encerrou em 2.jul. Levantamento do Blog mostra que, nas maiores capitais, o ritmo de solenidades aumentou até 1600% em relação a 2015.

O Blog analisou os sites das 5 maiores capitais do país em que os prefeitos são pré-candidatos às eleições de outubro –São Paulo, Salvador, Fortaleza, Manaus e Curitiba. Foram contadas apenas as inaugurações noticiadas pelas assessorias de imprensa das prefeituras, tanto em jun.2016 quanto jun.2015.

As informações são do repórter do UOL Guilherme Moraes.

Quem mais entregou obras foi o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT). De 1º.jun a 30.jun, foram 51 inaugurações –crescimento de 1.600% ante o mesmo período de 2015. Só na última semana antes da proibição pela Lei Eleitoral, foram 11 cerimônias para entregar obras.

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Logo atrás, aparece Arthur Virgílio Neto (PSDB), de Manaus. Em jun.2016, o tucano inaugurou 11 obras, 450% a mais que as 3 registradas no mesmo mês de 2015.

Entre as obras entregues em 2016, está a reforma da praça que leva o nome de seu pai, o ex-senador Arthur Virgílio Filho. No ano passado, uma unidade de saúde com o mesmo nome já havia sido inaugurada.

Em Salvador, o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM) participou da entrega de 15 obras em jun.2016. No entanto, o total de inaugurações, segundo o próprio demista, foi bem maior: 30 em apenas 3 dias e 200 nos últimos 40 dias antes da proibição eleitoral.

Em jun.2015, a assessoria de imprensa de ACM Neto noticiou a entrega de apenas 3 obras.

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), inaugurou 11 obras em jun.2016 –um aumento de 267% ante 2015. A construção do calçadão no bairro Cajuru também está na fase final e deve ser concluída nos próximos dias.

Na maior cidade do país, São Paulo, o ritmo de inaugurações foi o que menos cresceu. Ainda assim, o prefeito Fernando Haddad (PT) entregou mais que o dobro de obras em relação ao ano passado: 19, ante 8 em 2015 –aumento de 138%.

FIM DA PROPAGANDA PESSOAL
Desde 6ª feira (1º.jul), os políticos não podem mais fazer propaganda institucional no rádio e na televisão. Desde sábado (2.jul), também estão proibidos de inaugurar obras, contratar ou demitir sem justa causa e nomear para cargos em comissão, entre outras restrições (que podem ser lidas a partir da página 6 do calendário elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral).

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