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Arquivo : CNT/MDA

Desconhecido, Michel Temer tem rejeição de 28% contra 62,4% de Dilma
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Fernando Rodrigues

Mas presidente interino tem aprovação igual à da petista

Dilma era aprovada por 11,4%; taxa de Temer é de 11,3%

Pesquisa CNT/MDA é a primeira após o impeachment

Pesquisa CNT/MDA mostra que a administração do presidente interino, Michel Temer, tem uma baixa aprovação quase idêntica à de Dilma Rousseff. O governo do peemedebista é aprovado por apenas 11,3% dos brasileiros. O da petista tinha uma taxa de 11,4%.

A CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da Federação no período de 2 a 5.jun.2016. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Eis a íntegra.

Chama a atenção o alto número de brasileiros que não quiseram ou não souberam opinar sobre Michel Temer e seu governo –uma demonstração do baixo grau de conhecimento dos brasileiros a respeito de quem comanda o país no momento.

Segundo a CNT/MDA, 30,5% dos entrevistados não souberam opinar a respeito da administração Michel Temer.

Por essa razão, a rejeição do peemedebista aparece com apenas 28% de rejeição. Dilma era rejeitada por 62,4%.

Eis os dados:

Temer-CNT-MDA-1

Temer-CNT-MDA-2

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Entre as instituições, Igreja lidera em confiança na opinião pública
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Fernando Rodrigues

Partidos, governo e Congresso são os mais mal avaliados

Apenas 13,2% dizem “confiar sempre” na imprensa

A pesquisa CNT/MDA, realizada de 12 a 16 de julho, mostra um desalento quase completo dos brasileiros em relações às instituições.

Apenas a “Igreja”, sem especificar qual, desfruta de uma posição confortável no momento. Quando os entrevistados são confrontados com uma lista e indagados sobre qual instituição em que mais confia, a Igreja aparece com 53,5%.

Todas as demais instituições aparecem bem atrás. As Forças Armadas, com 15,5%, estão em 2º lugar. A Justiça vem em 3º, com 10,1%. Daí para frente, os percentuais são de 5% para baixo. A imprensa –que tem participado ativamente de apuração de casos recentes de corrupção– surge com meros 4,8% no ranking das instituições que mais merecem a confiança dos brasileiros.

Eis o ranking (clique na imagem para ampliar):

TABELA-RANKING-INSTITUICOES-CNT-MDA-JUL2015

Quando o instituto MDA pergunta individualmente sobre o grau de confiança dos brasileiros em cada instituição, a situação não muda muito.

Segundo o levantamento, 43% dos brasileiros “confiam sempre” na Igreja. Outros 27,5% confiam na “maioria das vezes” –total de 70,5%, a maior taxa entre todas as instituições pesquisadas.

As Forças Armadas têm um total de 51,8% na soma de “confia sempre” e “confia na maioria das vezes”. Todas as demais instituições ficam abaixo de 50%.

Eis os dados (clique na imagem para ampliar):

TABELA-INSTITUICOES-CONFIANCA-CNT-MDA-JUL2015

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Pesquisa CNT/MDA deixa incerto se o fundo do poço foi atingido
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Fernando Rodrigues

CNT-MDA-historico

Na comparação com Datafolha e Ibope, rejeição de Dilma é parecida

Mas deterioração econômica pode agravar ainda mais aprovação do governo

Os números principais da pesquisa CNT/MDA mostram um cenário ruim para o governo Dilma Rousseff: 7,7% de ótimo e bom; 20,5% de regular e 70,9% de ruim ou péssimo. Em março, esses percentuais eram de 11%, 24% e 65%. O levantamento é de 12 a 16 de julho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O Blog tem o relatório completo da pesquisa.

Há duas observações importantes sobre o resultado macro da pesquisa. Primeiro, que a taxa de aprovação do governo (7,7%) é compatível com as que foram apuradas recentemente por Datafolha (10% em 17-18.jun.2015) e Ibope (9% em 18-21.jun.2015). A segunda ponderação a ser feita é uma pergunta: a presidente da República estabilizou e já chegou ao que pode ser o fundo do poço?

A resposta é incerta. Depende de vários fatores. Segundo Marcelo Costa Souza, diretor do Instituto MDA e responsável pela pesquisa divulgada hoje (21.jul.2015), “é muito difícil perder mais popularidade quando se está em um patamar tão baixo”. Mas ele faz uma ressalva: “O problema é que passamos anos falando que a economia não ia bem e os números não eram tão ruins. Agora, são. Se houver mais degradação em agosto e setembro, é possível que isso afete ainda mais a aprovação do governo e da presidente da República. O ponto mais importante a ser observado aqui é o estado da economia”.

Agosto e setembro, a julgar pelos indicadores já conhecidos, serão meses piores do que os do primeiro semestre de 2015. Não há, portanto, razão para acreditar que Dilma Rousseff tenha se estabilizado no atual patamar ou que possa até esboçar alguma reação.

Mas é preciso também levar em conta nesse cálculo a reação pretendida pelo governo e pelo PT. Nas próximas semanas e meses Dilma, seus ministros e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendem viajar pelo país.

Em agosto, o PT terá seu programa de 10 minutos de duração em rede nacional de rádio e de TV. Também em agosto a legenda terá centenas de comerciais curtos de 30 segundos ou de 1 minuto para veicular –tudo em fase de montagem pelo marqueteiro João Santana –que ontem (20.jul.2015) esteve com Lula em São Paulo.

RENDA E NORDESTE
Chama a atenção na pesquisa CNT/MDA, como alerta o diretor do instituto MDA Marcelo Costa Souza, que todas as classes sociais e todas as regiões do Brasil demonstram mau humor em relação ao governo da presidente Dilma.

Os mais pobres (renda até 2 salários mínimos) hoje fazem um juízo ruim do governo Dilma: 7,4% aprovam e 68,2% desaprovam. Ou seja, mais ou menos como a média geral.

Eis os dados (clique na imagem para ampliar):

CNT-MDA-Renda-aprovacao-governo

Quando se olha para regiões específicas do país, o desempenho do governo no Nordeste é um pouco menos deteriorado, mas já não é mais suficiente para manter a administração do PT em situação confortável. Só 8,2% dos nordestinos aprovam o dilmismo no Planalto. E 69,7% rejeitam o governo nessa parte do país. Eis os dados (clique na imagem para ampliar):

CNT-MDA-regioes-aprovacao-governoEsses cruzamentos estratificados podem ser vistos neste relatório da pesquisa CNT/MDA.

ONDE HÁ UM POUCO DE ALENTO PARA DILMA?
Um trecho da pesquisa CNT/MDA chama a atenção. O instituto perguntou: “O (a) Sr. (a) acredita que se o candidato Aécio Neves tivesse vencido a eleição, como estaria o governo dele em relação ao da presidente Dilma Rousseff?”. A resposta não é tão ruim para Dilma: 47,4% dizem que o Brasil estaria igual ou pior. Só 44,8% acham que uma administração do tucano teria deixado hoje o Brasil em melhor situação –menos do que ele teve de votos no 2º turno de 2014.

Eis os dados (clique na imagem para ampliar):

CNT-MDA-Aecio-X-Dilma-no-governoOutro dado a ser considerado: mesmo com toda a perda de popularidade em todas as regiões do país, o Nordeste ainda demonstra ser mais compreensivo com o PT e com os petistas. Na pesquisa que sonda cenários para 2018, Aécio Neves (PSDB) bateria hoje Lula (PT) por 35,1% a 22,8% num hipotético 1º turno que teria também como candidatos Marina Silva (15,6%) e Jair Bolsonaro (4,6%).

Mas quando se observa o voto em cada uma das regiões brasileiras, nota-se que hoje Lula ainda derrotaria Aécio por 38,8% a 27,1% no Nordetes. Ou seja, se o PT e Dilma querem começar uma trajetória de recuperação, devem certamente priorizar o Nordeste, estancando por ali a queda na popularidade presidencial.

Eis os dados (clique na imagem para ampliar):

CNT-MDA-Lula-X-Aecio-NordesteO blog está no FacebookTwitter e Google+.


Marina tem 28,2% e ganha de Dilma no 2° turno, diz CNT
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Fernando Rodrigues

Pesquisa realizada em 21 a 24 de agosto; margem de erro de 2,2 pontos percentuais

Ragel Patrasso/Xinhua - 26.ago.2014

Marina Silva, candidata do PSB a presidente da República, tem 28,2% das intenções de voto no primeiro turno e venceria a presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno por 43,7% a 37,8%, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta 4ª feira (27.ago.2014).

Dilma lidera no primeiro turno, com 34,2%, e Aécio Neves, do PSDB, tem 16%. Em um segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista teria 43% e o tucano, 33,3%. Se a disputa fosse entre Marina e Aécio, a pessebista venceria por 48,9% a 25,2%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na pesquisa Ibope divulgada na 3ª feira (26.ago.2014), Dilma tem 34% das intenções de voto, Marina, 29%, e Aécio, 19%. No segundo turno, Marina alcança 45% contra 36% de Dilma. A diferença do resultado se explica pela data de captação e metodologia dos levantamentos. A pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 eleitores nos dias 21 a 24 de agosto. O Ibope colheu dados de 2.506 eleitores nos dias 23 a 25 de agosto.

Segundo a pesquisa CNT/MDA, Pastor Everaldo (PSC) tem 1,3%. Os demais candidatos têm menos de 1% das intenções de voto cada um. Brancos e nulos somam 8,7% e indecisos, 10,4%.

Aprovação de Dilma
O governo Dilma Rousseff é aprovado (considerado ótimo ou bom) por 33,1% dos eleitores e reprovado (indicado como ruim ou péssimo) por 28,8%, segundo o levantamento. Para 37,4%, o governo é regular.

Na pesquisa anterior, feita em 8 a 12 de agosto, o governo era aprovado por 33,2% e reprovado por 28,9%. Outros 37,1% o consideravam regular.

O desempenho pessoal de Dilma é aprovado por 47,4% dos entrevistados e reprovado também por 47,4%. No levantamento anterior, o desempenho da petista era aprovado por 48,8% e reprovado por 47,6%.

A pesquisa CNT/MDA está registrada no TSE sob o protocolo n° BR-00400/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para as eleições presidenciais no 1º turno e no 2º turno.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Há 3 meses Dilma Rousseff não sai do lugar
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Fernando Rodrigues

O que mostram as pesquisas divulgadas nos últimos dias por Datafolha, Ibope e CNT/MDA? Mostram que a presidente Dilma Rousseff não sai do lugar há 3 meses.

A aprovação do governo federal chegou ao patamar de 40% por volta de novembro de 2013. Hoje as taxas são: Datafolha (41%), Ibope (39%) e CNT/MDA (36,4%). Eis os gráficos evolutivos, que demonstram com clareza como as curvas de popularidade da administração dilmista tem sido estável nos últimos meses:

Clique na imagem para ampliar

Datafolha-Ibope-CNT-MDA

Embora as variações negativas do governo federal tenham sido além da margem de erro nas pesquisas Ibope e CNT/MDA, o mais provável, pelas curvas vistas nos gráficos acima, é que a presidente sempre tenha estado no patamar dos 40%.

Só mais um ou dois meses de pesquisas poderão dizer se há, de fato, uma queda real na aprovação do governo. O que se vê no momento é uma estagnação.

É claro que a taxa na redondeza de 40% para a aprovação do governo Dilma é bem razoável. O problema para quem deseja se reeleger em outubro é não sair do lugar. Indica uma fragilidade na líder das pesquisas –a petista venceria a disputa hoje no primeira turno no cenário mais provável de candidaturas, tendo como adversários Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e mais outros 8 nanicos.

O período em que a presidente apenas ficou fazendo pique no lugar (de nov/2013 a fev/2014) coincidiu com as festas de fim de ano. Nessa época, em geral, os eleitores ficam mais benevolentes e com o coração mole na hora de fazer julgamentos sobre os políticos. Quase sempre a aprovação de vários governos registra uma alta. O Ibope captou esse movimento. Só que Dilma não conseguiu reter o presente natalino.

Também na virada do ano de 2013 para 2014, o país assistiu a um bombardeio fantástico de propagandas do governo. Hoje só um E.T. vindo de Marte não saberia o que é o programa Mais Médicos no Brasil. É impossível ligar a TV e ficar sem assistir a um comercial a respeito.

O marketing de Dilma pode argumentar: se essa estratégia de propaganda não tivesse sido lançada, a presidente poderia estar em situação pior.

É uma verdade possível. Mas alguém poderia apresentar um argumento mais cético: ou o produto é ruim ou a propaganda não presta. Ou as duas coisas. Mesmo porque o governo faz mais comerciais do que sabão em pó e cerveja. A taxa de aprovação teria de crescer um pouco. Que o diga a Friboi com suas propagandas de Toni Ramos falando que carne tem nome.

Mas, enfim, está ruim a situação de Dilma? No momento, não.

O que essas pesquisas indicam é muito simples: 1) o produto “Dilma Rousseff” não é tão fácil assim de ser empacotado e vendido; não está conseguindo ampliar sua presença no mercado e 2) a concorrência não parece apta a  ocupar o espaço deixado pelo produto líder nas vendas no momento.

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