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Para Temer, novo ministro da Cultura vai salvar o Brasil
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Fernando Rodrigues

Roberto Freire assume a pasta e pede apoio à Lava Jato

Presidente Michel Temer na cerimônia de posse do novo ministro da Cultura, Roberto Freire, no Palácio do Planalto. Brasilia, 23-11-2016. (Foto: Sérgio Lima/Poder 360).

Presidente Michel Temer na cerimônia de posse do novo ministro da Cultura, Roberto Freire, no Palácio do Planalto.

O presidente Michel Temer deu posse hoje (4ª) ao novo ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS-SP), em cerimônia fechada no 3º andar do Palácio do Planalto. No discurso, o presidente disse que a chegada do deputado à Esplanada ajudará a salvar o Brasil.

A reportagem é do Poder360 e a apuração é do repórter Luiz Felipe Barbiéri

“Você (Freire) traz para o governo esta simbologia de quem tem passado de lutas em favor do Brasil. O governo está ganhando muito. E se o governo foi bem até agora, eu vou dizer a vocês, a partir do Roberto, vai ganhar céu azul, vai ganhar velocidade de cruzeiro e vai salvar o Brasil”,  disse Temer.

Presidente do PPS,  Freire assumiu após a polêmica envolvendo o ex-comandante da pasta, Marcelo Calero, e o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Em seu discurso, Freire pediu apoio à Lava Jato para superar o que chamou de “ambiente nefasto” para a política e a economia.

“Temos clareza das dificuldades que atravessamos em nosso país. Uma profunda crise econômica e ética de governos que não cuidaram dos fundamentos macroeconômicos com a necessária responsabilidade e produziram um ambiente nefasto para a nossa economia e para a política, que requer  temperança, ousadia e de apoio à Lava Jato para superá-la”, afirmou o ministro.

O 31º elemento
O deputado é o 31º ministro a ocupar uma vaga na Esplanada. Em 12 de maio, quando Temer assumiu o Palácio do Planalto, 24  foram nomeados.

Uma semana depois, o presidente recuou da decisão de extinguir o Ministério da Cultura e o então secretário, Marcelo Calero, ganhou status de ministro. Ilan Goldfajn foi empossado no Banco Central em junho.

Nos últimos 6 meses foram trocados 5 ministros: Fabiano Silveira (Transparência) foi substituído por Torquato Jardim, Romero Jucá (Planejamento) por Dyogo Oliveira (interinamente), Fábio Medina (AGU) por Grace Mendonça, Henrique Alves (Turismo) por Marx Beltrão e agora Marcelo Calero (Cultura) por Roberto Freire.

Embora seja intenção do governo retirar o status de ministro do advogado-geral da União e do presidente do Banco Central por meio de uma proposta de emenda à Constituição, a iniciativa ainda não se concretizou.

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