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Arquivo : Dilma

Revelações sobre Dilma: rancor de Meirelles, negociações com Cunha e mais
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Fernando Rodrigues

Ex-secretário de Imprensa do Palácio do Planalto publica detalhes do temperamento de sua antiga chefe e fatos até então desconhecidos

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Presidenta Dilma durante cerimônia de anúncio do Programa de Investimento em Energia Elétrica

Ex-secretário de Imprensa do Palácio do Planalto, Rodrigo de Almeida acaba de publicar o livro “À sombra do poder – bastidores da crise que derrubou Dilma Rousseff” (editora Leya).

O texto é do Poder360 e foi escrito pelo editor Tales Faria

Jornalista e cientista político, Almeida revela detalhes do temperamento de sua antiga chefe e fatos até então desconhecidos. Por exemplo, que Dilma Rousseff nunca faria de Henrique Meirelles seu ministro da Fazenda. Motivo: quando presidente do Banco Central, ao saber que Dilma estava tratando um câncer, Meirelles teria se oferecido para substituí-la como candidato à Presidência da República.

O Poder360 entrou em contato com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Isso é falso, essa história não existiu”, disse ele.

Rodrigo de Almeida chegou a Brasilia inicialmente como assessor do então ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em um relato desapaixonado, fala da fritura sofrida por seu chefe e das desavenças entre Levy e o ex-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, entre outros.

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Leia abaixo alguns trechos do livro:

Ambição de Meirelles e o câncer
“Meirelles não se tornou ministro da Fazenda de Dilma, com quem travou duros embates quando ambos eram auxiliares do então presidente Lula –ele no Banco Central, ela na Casa Civil. Os dois representavam polos antagônicos do governo, com estímulo do presidente.

As rusgas deixaram marcas. Além das diferenças sobre o que fazer na economia, havia um motivo pessoal para ela recusar toda a pressão feita em nome de Henrique Meirelles: Dilma jamais perdoaria o ex-presidente do BC pela reação deste quando ela descobriu que tinha câncer, já candidata à Presidência da República, em 2010. A então ministra soube que Meirelles aproveitara a notícia para dizer a Lula que, se não se recuperasse, ele estaria ali, com saúde e à disposição para ser candidato. Em nome da sua vontade incessante de ser presidente da República, Meirelles não foi solidário nem no câncer.”

Dilma sabia da atuação de Temer
“Dilma sabia, no entanto, da movimentação de seu vice. Sabia que Cunha o avisou previamente de sua decisão de aceitar o pedido de impeachment. Sabia que uma parcela significativa do PMDB discutia com setores do governo e da oposição sobre o dia seguinte à sua queda. Sabia que Temer recebera, em sua residência oficial, sete senadores da oposição para discutir o rito de afastamento de Dilma: José Serra (SP), Aloisio Nunes Ferreira (SP) e Tasso Jereissati (CE), pelo PSDB; Agripino Maia (RN), pelo DEM; Ricardo Ferraço (ES) e Waldemir Moka (MT), pelo PMDB; e Fernando Bezerra (PE), pelo PSB. Ouviram promessas favoráveis do anfitrião. Nas primeiras horas da deflagração do impeachment, tratou de fazer chegar à imprensa uma declaração curta: “Espero que ao final desse processo o país saia pacificado.”

Para Dilma, a máscara do conspirador começava ali a ser retirada da face do vice-presidente. Sacramentava-se a desconfiança da presidente, nascida especialmente desde que, em agosto, ele dissera ser necessário buscar “alguém capaz de reunificar a todos”. “

Houve, sim, conversa de acordo com Cunha
“Eduardo Cunha havia ameaçado várias vezes [abrir processo de impeachment], mas não colocava em prática. Ele tentava a todo custo negociar um acordo de proteção mútua com o Palácio do Planalto. Segundo sua proposta, o poderoso deputado seguraria os pedidos de impeachment, enquanto a presidente e o PT o ajudariam a se safar do risco de ter o mandato parlamentar cassado.

Durante várias semanas foram idas e vindas nas conversas entre representantes do governo e Eduardo Cunha. Dilma se inquietava com aquele papo de acordo. Deixava alguns de seus auxiliares prosseguirem o percurso para ver no que aquilo iria dar, sem jamais chancelar qualquer proposta de apoio. “Ele exige aquilo que não podemos prometer, muito menos garantir”, disse mais de uma vez, em referência ao pedido de proteção do presidente da Câmara. Cunha passara meses engolfado por denúncias sobre denúncias, numa sessão quase infindável de suspeitas e evidências.

Dois dias antes, o presidente da Câmara almoçou com o vice-presidente Michel Temer no Palácio Jaburu. Lá, contou que negociava um armistício com o governo –Cunha estava rompido com o Planalto desde julho (…).

Como sempre ocorria ao surgir o nome de Eduardo Cunha, Dilma reagiu com ressalvas e alertas: “Quem cede a chantagista uma vez tem que ceder sempre. Você vai ver aonde isso vai dar”, disse. Na cabeça de Jaques Wagner e de Lula, no entanto, aquilo era entre os males o menor: o governo e suas contas andavam na corda bamba com o risco das pautas bombas, e se o processo de impeachment avançasse, não haveria sequer governo para defender. Dilma achava que cedo ou tarde Cunha deflagraria o processo contra ela. Até lá, o melhor era não enfrentá-lo abertamente.”

Reação ao processo
“Ainda à tarde, a presidente Dilma Rousseff soube do que viria. chamou ao Palácio do Planalto o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams. Em seu gabinete já se encontravam os ministros Jaques Wagner (casa Civil) e Ricardo Berzoini (secretaria de Governo) e o assessor especial, Giles Azevedo. “Parece que o rapaz vai aceitar o pedido”, disse. O “rapaz” era, claro, Eduardo Cunha. Assim ela o chamava quando se mostrava irritada. Como ocorria muitas vezes durante os mais duros episódios que enfrentava no governo, a primeira reação da presidente era de fúria. Palavras fortes e respostas ríspidas seguiam o curso natural de suas ações. Na hora de combinar a reação –um pronunciamento no segundo andar do Palácio, sem perguntas do jornalistas– seu tom já estava sereno e firme. Nessas horas emergia na presidente uma espécie de concentração e foco incomuns.”

Mercadante dinamita aliança com PMDB
“É outra máxima de Brasília, que poucos admitem em público: quando joga a favor, o PMDB garante estabilidade no Congresso para o governo de ocasião. Quando está contra, transforma-se numa poderosa e letal força desestabilizadora.

O ex-presidente Lula havia tentado pacificar o PMDB no segundo mandato [de Dilma]. O então ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, dinamitou a estratégia. Dilma ainda fez uma tentativa quando Temer assumiu a coordenação política, em abril de 2015, mas se esqueceu de retirar Mercadante do caminho do então vice-presidente (havia gente que garantia que ela não se esqueceu; apenas se lembrou de mantê-lo como estorvo para Temer).”

Frituras de Levy e Mercadante
“Nas hostes do PT, corria o enfrentamento aberto contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enquanto o ex-presidente Lula se sentia cada vez mais impaciente por não ser ouvido pela presidente Dilma. Lula e o PT cobravam mudanças na política econômica.

O ex-presidente também despejava lamentos contra o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante que, por seu estilo, se indispusera com o PMDB e com parte dos aliados e passara a ser rejeitado até por uma ala significativa de seu partido (PT). As especulações cresceriam em setembro em torno da sua saída, de uma possível desistência ou queda de Joaquim Levy.

Levy, Mercadante e Nelson Barbosa engalfinharam-se. O ministro da Fazenda rejeitava a qualquer custo a ideia de um orçamento deficitário; Mercadante e Barbosa defendiam um orçamento realista e transparente.”

Bradesco segura Levy
“A quarta-feira, dia 2 de setembro, foi um desses dias decisivos (…) Naquele dia desembarcava em Brasília o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, para conversar com a presidente Dilma Rousseff (…). Tanto Lázaro Brandão (presidente do Conselho de Administração do banco) quanto Trabuco havia se aproximado de Dilma Rousseff. Ambos se tornaram uma chancela importante para a ascensão de Joaquim Levy ao Ministério da Fazenda –e também para a sua permanência. (…) Dilma passou a nutrir respeito e admiração por Trabuco, a quem ouvia constantemente. Esse encantamento subiu mais alguns degraus em 2013, quando ele veio a público anunciar a concessão de crédito de longo prazo a empresas que viessem a investir na construção de estradas no país.

Trabuco não foi o único a fazer um movimento de defesa de Levy. Naquela mesma quarta-feira, à noite, um grupo de empresários promoveu um encontro reservado com o ministro da Fazenda, em São Paulo. Eram nomes como Beto Sicupira (InBev), Carlos Jereissati (La Fonte – Iguatemi), Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco), Pedro Passos (Natura), Edson Bueno (Amil) e Josué Gomes da Silva (Coteminas).”

Lula ia mandar mesmo
“A chegada de Lula à Casa Civil significaria, para quase a unanimidade dos auxiliares mais próximos da presidente, a salvação de um governo acuado e incapaz de sair das cordas: sem articulação política eficiente no Congresso, nem uma base de apoio parlamentar consistente, mergulhado numa crise econômica sem precedentes e com dificuldade de retomar o diálogo com o empresariado, o segundo mandato de Dilma Rousseff se esfacelava dia a dia. O ex-presidente tinha a capacidade política que faltava para a relação com o Congresso, a liderança que faltava para gerir o governo e animar a militância, o discurso de entusiasmo que faltava para fazer os agentes econômicos acreditarem numa saída para a crise que não passasse pelo fim do governo.

Boa parte da imprensa, no entanto, reagia com rudeza e desconfiança. Os prognósticos eram desabonadores: o país teria dois presidentes da República. O verdadeiro poder estaria não mais no terceiro andar, onde fica o gabinete presidencial, mas no quarto, local onde despacha o chefe da Casa Civil. “Vai dar confusão”, era o vaticínio unânime. Recomendação de um dos ministros: “Se der confusão, a ordem para os ministros é ‘desobedeçam a presidente’. Quem manda é o Lula”.

Thomas Traumann
“Ainda em abril, viu o jornalista Thomas Traumann, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social e porta-voz da Presidência, aparecer na porta da Fundação Ulysses Guimarães. Traumann surgia como um consultor do partido de Michel Temer. Mais que isso, chutava um cachorro combalido: “Todo político tem sua personalidade. Mas um problema da personalidade da presidente Dilma Russeff é que ela só confia em poucas pessoas de um círculo mais íntimo e que é muito pequeno”, disse o ex-ministro, para quem as oportunidades de mudança haviam sido perdidas. “Faltou um mea culpa, agora é tarde demais”, afirmou.

No dia seguinte às suas declarações, aproveitei o momento em que estava a sós com a presidente em seu gabinete e fustiguei: “e o seu ex-ministro, hein?” Dilma respondeu: “Eu já esperava, esse só consegue enganar por pouco tempo. Logo [os peemedebistas] vão descobrir o quanto é medíocre”, completou, numa frase típica dos que se sentem magoados e ressentidos por um gesto de traição de um ex-aliado. Eu não quis lembrá-la que, durante muito tempo, Traumann fora bastante ouvido por ela, a ponto de tirar a ministra Helena Chagas do posto em favor do agora consultor do PMDB. Dilma emendou: “Numa coisa ele tem razão. Não pertencia ao meu círculo íntimo. Eu ouvia mesmo o João e o Franklin., Você quer comparar Thomas Traumann com cabeças brilhantes como o João Santana [marqueteiro da campanha] e o Franklin Martins [ex-ministro da Comunicação]?”

Lama de Mariana e teimosia de Dilma
“Os jornais haviam estampado fotos com cenas da tragédia e descrito o rápido envolvimento do governo, incluindo as forças nacionais de segurança colocadas à disposição do governador de Minas, Fernando Pimentel [PT], para ajudar nos resgates. Os ministros Jaques Wagner [Casa Civil] e Gilberto Occhi [Cidades] eram também citados nas matérias daquele dia, o que revelava agilidade, eficiência e cooperação do governo federal com o governo estadual e as prefeituras dos municípios atingidos. Era o momento de a presidente entrar em cena, não só na articulação e no comando das ações (como fizera desde o primeiro momento), como também mostrando envolvimento liderança e solidariedade. (…) Dilma, porém, não disse sim nem não, o que nos seus códigos particulares de atuação significava dizer que não atenderia a sugestão.”

A bronca
“Rodrigo, não me responda”, disse-me por telefone com ênfase a presidente Dilma Rousseff. “Pare de me responder. Não me responda!”, insistiu após minha última tentativa. Suas palavras vieram duras, tinham um tom ríspido, mas não houve grito da parte dela. Era o fim do diálogo na linha ponto-e-contraponto, argumento-e-contra-argumento, bate-e-responde, que ela e eu travávamos por telefone na noite de 13 de janeiro de 2016. Apesar de acostumado a telefonemas duros, percebi que seu tom atingira um grau acima do habitual. O assunto era Pasadena. (…)

Sua reação era simples na origem e complexa nas consequências: com Pasadena, o nome da presidente ficara diretamente exposto como em nenhuma outra polêmica instaurada pela Lava Jato até então. Isso costuma ser uma facada no coração para quem se considera honesta e íntegra, sem culpa ou nódulo.”

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Rodrigo Maia ocupou a Presidência em 36% do mandato de Michel Temer
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Fernando Rodrigues

Presidente esteve fora do Brasil em 19 dos 53 dias como efetivo

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Michel Temer passa interinamente a Presidência da República para Maia, em 3 de outubro de 2016

O presidente Michel Temer ausentou-se em 19 dos 53 dias como efetivo no Palácio do Planalto até hoje (22.out.2016). O peemedebista visitou 6 países: China, EUA, Argentina, Paraguai, Índia e Japão.

Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumiu a Presidência da República nesse período. O presidente da Câmara já ocupou a cadeira em 36% do mandato de Temer desde que o peemedebista tomou posse no Senado em 31 de agosto.

As informações são dos repórteres do UOL: Luiz Felipe Barbiéri e Pablo Marques

Quando Michel Temer foi vice-presidente de Dilma Rousseff, o peemedebista ocupava raramente o cargo da titular. No primeiro ano de mandato da chapa Dilma-Temer, em 2011, o peemedebista passou apenas 19 dias no Planalto como interino até 20 de setembro.

Eis um quadro comparativo das viagens de Dilma e Temer

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Na TV, petistas priorizam defesa de Lula e “esquecem” Dilma
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Fernando Rodrigues

Em 5 comerciais em Brasília, só 1 cita Dilma de passagem

Presidente não é prioridade, diz quem acompanhou produção

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O ex-presidente Lula em março deste ano

O PT tem 2 prioridades neste momento: reafirmar a narrativa do “golpe” e defender a imagem histórica de Lula e do partido, preparando o caminho para 2018.

E Dilma? A defesa da presidente não é prioridade neste momento.

O discurso que já era perceptível no comportamento dos principais nomes petistas ganhou materialidade em uma série de inserções de TV preparadas pelo PT de Brasília para exibição nesta semana.

Os vídeos de 30 segundos valem por uma aula de sociologia política. Demonstram de forma concreta como a legenda se posicionará daqui para a frente. O destino de Dilma parece ser rumar para o oblívio.

São 5 inserções de 30 segundos. Falam nas peças petistas de Brasília: a deputada federal Erika Kokay e os deputados distritais Chico Vigilante, Ricardo Vale e Wasny de Roure, além do presidente do PT local, o ex-deputado Policarpo. Só Wasny menciona o nome de Dilma, mas de passagem, sem ênfase.

As informações são do repórter do UOL André Shalders. 

Chico Vigilante, por exemplo, cita “Lula” 6 vezes em 30 segundos. “Com ele no governo, milhões de brasileiros conquistaram uma vida melhor”, afirma. Dilma não existe na fala do petista:

O tom “pós-Dilma” das peças publicitárias é sintomático. “Depois do golpe, vão querer retirar os seus direitos conquistados”, afirma o distrital Ricardo Vale.

“O momento é de defender o projeto [do PT]”, diz um militante próximo ao comando da legenda, e que acompanhou a produção das vinhetas do PT de Brasília, na condição de não ter o nome revelado. “A figura da Dilma tem outras pessoas para defender, inclusive juridicamente”, afirma.

“Dilma não tem amigos. Não fez amigos. Acabou com nosso projeto”, completa. A explicação vocaliza o estado do humor de parte da militância do PT à respeito da presidente, sobretudo daqueles ligados ao núcleo inicial de fundadores do partido.

Assista aos vídeos (cada 1 tem 30 segundos):

Chico Vigilante

Erika Kokay

Policarpo

Ricardo Vale

Wasny de Roure

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Acuada, Dilma não fará pronunciamento em rede nacional no Dia do Trabalho
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Fernando Rodrigues

É o 2º ano consecutivo em que a presidente evita discursar na data

Em 2015, petista divulgou fala nas redes sociais para evitar panelaços

Lula falou na TV em todos os anos quando esteve no Planalto

Dilma em pronunciamento de 1º de maio de 2015, divulgado apenas nas redes sociais

Dilma em pronunciamento de 1º de maio de 2015, divulgado apenas nas redes sociais

A presidente Dilma Rousseff não fará o tradicional pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão no Dia do Trabalho – o 1º de Maio, no próximo domingo.

É o 2º ano consecutivo em que a petista evita falar em rede nacional na data. O ex-presidente Lula dirigiu-se à população em cada 1 dos 8 anos em que esteve à frente do Palácio do Planalto.

As informações são do repórter do UOL Luiz Felipe Barbiéri.

Em 2015, o discurso da presidente foi veiculado apenas nas redes sociais. Esta será a mesma opção que a petista tomará no domingo (1.mai). Ainda não foi definido se Dilma participará de algum ato na data.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta convencer a mandatária a comparecer a uma manifestação no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Dilma ainda não respondeu.

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Dilma desce rampa do Planalto e cumprimenta manifestantes pró-governo
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Fernando Rodrigues

Presidente encontra-se com mulheres contrárias ao impeachment

Petista desabafa na calçada do Palácio: “Estou de alma lavada”

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Dilma Rousseff desce rampa para cumprimentar grupo de 500 mulheres em frente ao Planalto

A presidente Dilma Rousseff desceu a rampa do Palácio do Planalto na noite de hoje (3ª)  para cumprimentar um grupo de 500 mulheres que manifestavam apoio ao seu governo.

O evento Abraçaço da Democracia – Mulheres com Dilma foi convocado pelas redes sociais. Os manifestantes começaram a se concentrar por volta das 17h na Praça dos Três Poderes e atravessaram a rua em direção ao Planalto pouco depois.

A aglomeração chamou a atenção da presidente que permitiu que algumas mulheres subissem ao 3º andar do Palácio. Às 19h39, Dilma saiu do prédio acompanhada pela ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) e pela presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, para saudar pessoalmente os presentes.

A petista desceu a rampa do Palácio do Planalto e permaneceu por 20 minutos entre os manifestantes. Ao voltar para o Palácio, Dilma fez um último aceno e desabafou: “Estou de alma lavada”.

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Só 4 dos 25 partidos da Câmara ‘fecharam questão’ contra impeachment
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Fernando Rodrigues

PT, PDT, PC do B e PSOL têm, juntos, 95 deputados

8 siglas com 172 deputados fecharam pró-impeachment

PTB, PMDB e bloco do PTN discutirão assunto hoje

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O vice-presidente Michel Temer, que assume o Planalto se houver impeachment

Só 4 dos 25 partidos com representantes na Câmara dos Deputados “fecharam questão” contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No jargão político, o termo “fechar questão” é usado quando uma sigla toma uma decisão unificada sobre uma determinada votação. Nesses casos, em geral, o congressista que não segue a determinação corre o risco de ser punido pela legenda.

Os 4 partidos que fecharam questão contra o impeachment são PT, PDT, PC do B e PSOL. Juntos, somam apenas 95 deputados –número muito inferior ao mínimo necessário de 172 deputados que o Planalto precisa para barrar a continuidade do processo de impedimento de Dilma Rousseff no domingo (17.abr.2016).

Do outro lado, 8 partidos de oposição com 172 deputados já “fecharam” pelo impeachment. Estão neste grupo PSDB, PSB, DEM, PPS, PSC, SD, PRB e PV. Também é pouco em relação aos 342 votos que a oposição precisa para levar o impedimento de Dilma ao Senado. Mas há uma romaria de políticos visitando o vice-presidente Michel Temer, prometendo apoio, independentemente de seus partidos anunciarem ou não o apoio ao impeachment.

A tabela a seguir mostra os partidos que já “fecharam” e as bancadas de cada um (clique na imagem para ampliar):

partidos-fech-impeach-14Abr2016Desde o começo da semana, porém, vários partidos anunciaram que terão maioria pró-impeachment –mesmo que os dissidentes não sejam punidos. É o caso do PP, do PSD e do PTB. As 3 siglas eram cortejadas pelo Planalto há vários dias.

Não deu certo: já no domingo (10.abr), diretórios estaduais do PP anunciaram posição contra Dilma. Hoje, o Planalto tem menos de 10 votos entre os pepistas. O PP deve ter 48 deputados votando no domingo.

PTB, PMDB E BLOCO DO PTN
É possível que mais partidos “fechem questão” sobre o impeachment até domingo.

O PTB reúne hoje sua direção nacional no Hotel Nacional, em Brasília. Oficialmente, trata-se de um encontro para reconduzir à presidência do partido o ex-deputado Roberto Jefferson, cuja pena no mensalão foi perdoada em 22.mar.2016. O tema do impeachment, porém, frequentará o encontro.

Também nesta 5ª feira, deputados do bloco partidário formado por PTN, Pros, Pen, PHS PSL e PT do B anunciarão posição pró-impeachment.

Ao todo, esse bloco de pequenos partidos soma 33 deputados. Desses, de 25 a 28 deverão posicionar-se a favor do impeachment, segundo a presidente do PTN, deputada Renata Abreu (SP).

O PMDB também se reúne hoje. A percepção, inclusive entre deputados governistas, é de que a maioria dos peemedebistas é pró-impeachment. O partido, porém, não deve “fechar”, isto é, não deverão ser impostas sanções a quem votar com Dilma.

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Planalto dá cargo para agradar presidente do Conselho de Ética da Câmara
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Fernando Rodrigues

José Carlos Araújo vai julgar Eduardo Cunha

Governo mostra a Cunha que tem boa vontade

O deputado Carlos Araújo (PSD-BA)

O deputado Carlos Araújo (PSD-BA)

O governo federal deu o primeiro passo para começar a ajudar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Depois de resistir por quase 5 meses, o Planalto aceitou uma sugestão para empregar em uma função federal uma pessoa indicada pelo deputado José Carlos Araújo (PSD-BA).

Araújo preside o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara –a instância que vai julgar o processo que pode levar à cassação Eduardo Cunha.

Interessa ao governo estabelecer uma boa relação com Araújo. Serão tentados todos os artifícios possíveis para alongar ao máximo o processo envolvendo Eduardo Cunha, e assim poupar o presidente da Câmara de enfrentar uma votação no plenário da Casa ainda neste ano.

Em troca, o Planalto espera que Cunha também desista de aceitar algum pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. Se o presidente da Câmara der sinal verde para algum desses requerimentos, o processo contra Dilma é deflagrado imediatamente.

Em declarações públicas, o Planalto e Eduardo Cunha negam que esteja em curso um acordo para ajuda política mútua. Na prática, é o que está acontecendo.

No início da noite desta 4ª feira (14.out.2015), o deputado José Carlos Araújo confirmou ao repórter Mateus Netzel que realmente fez uma indicação para o cargo de superintendente do Iphan na Bahia.

Araújo também confirma que seu pedido havia sido apresentado há quase 5 meses, mas a confirmação veio só agora –coincidentemente no momento em que foi aberto o processo propondo a cassação do mandato de Eduardo Cunha. “Mas comigo não tem nada disso”, declarou o deputado, dizendo que não pretende aliviar para o presidente da Câmara.

[Contexto: José Carlos Araújo foi eleito presidente do Conselho de Ética em 12.mar.2015. O mandato é de 2 anos. Na disputa de março, ele venceu com 13 votos contra 8 do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). À época, Eduardo Cunha apoiou Faria de Sá. Daí a importância no momento de o Planalto dar um bom tratamento político a Araújo –e assim tentar ajudar o presidente da Câmara].

Eduardo Cunha foi denunciado ontem, 3ª feira (13.out.2015), pelo PSOL e pela Rede. Na condição de presidente do Conselho de Ética, caberá a Araújo aceitar recursos e ser generoso –ou não—ao conceder prazos para que testemunhas sejam ouvidas e provas e contraprovas sejam apresentadas.

O INDICADO
O indicado por Araújo para o Iphan da Bahia é Fernando Antônio Ornelas de Almeida. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é considerado um posto muito importante em alguns Estados –a Bahia é um deles, dado o enorme acervo histórico local. O posto de superintendente proporciona contatos políticos valiosos para quem o ocupa.

A ligação profissional de Fernando Ornelas com a área de patrimônio histórico é inexistente. Ele já foi gerente-executivo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nos Estados da Bahia e Sergipe.

O atual superintendente do Iphan na Bahia é Carlos Amorim. Ele foi informado pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, que o governo precisava entregar esse cargo para ajudar na montagem de uma base de apoio mais sólida na Câmara. Amorim ligou para amigos hoje (14.out.2015) para avisar sobre sua demissão por motivos políticos.

P.S.1: em 15.out.2015, no final da manhã, o Blog recebeu e publica na íntegra uma nota do Ministério da Cultura:

“Em relação à nota publicada hoje sob o título “Governo dá cargo para agradar presidente do Conselho de Ética da Câmara”, o Ministério da Cultura informa que o desligamento do superintendente do Iphan da Bahia, Carlos Amorim, se deve, exclusivamente, a uma avaliação crítica do seu trabalho. Esta decisão foi tomada há mais de 30 dias. A substituição é outro assunto”.
Assessoria de Comunicação Integrada
Ministério da Cultura

P.S.2: o que chama a atenção na nota do Ministério da Cultura é a última frase: “A substituição é outro assunto”. De fato.

P.S.3 (14h00): apesar da repercussão negativa da troca no Iphan da Bahia (pelo caráter fisiológico), hoje (15.out.2015) o assessor especial do Palácio do Planalto Giles Azevedo, que cuida da articulação política, telefonou para a presidente do órgão, Jurema de Sousa Machado, e mandou ir em frente com a nomeação sugerida pelo deputado José Carlos Araújo.

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Dilma cede à pressão do PDT e trocará comando dos Correios
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Fernando Rodrigues

Estatal é ligada ao Ministério das Comunicações

Wagner Pinheiro deixa empresa após 5 anos

PT perde mais espaço no governo federal

PDT ainda não definiu nome do substituto

Dilma cede ao PDT e troca comando dos Correios

Dilma cede à pressão do PDT e troca comando dos Correios

O governo decidiu que o petista Wagner Pinheiro de Oliveira deixará a presidência dos Correios. A estatal terá novo comando indicado pelo PDT.

A empresa é ligada ao Ministério das Comunicações, pasta agora com o deputado federal  André Figueiredo (PDT-CE). As informações são do repórter do UOL Victor Fernandes.

A decisão ocorre em meio à crise entre o governo e sua base aliada no Congresso. Dias após a reforma ministerial, partidos governistas boicotaram sessão que analisaria vetos presidenciais. O episódio desgastou a imagem do Planalto, que prometeu mais cargos para as siglas descontentes com a reforma.

Wagner Pinheiro de Oliveira deixa os Correios após 5 anos. O petista cogitou abrir mão do cargo logo após a nomeação de André Figueiredo no Ministério das Comunicações. Mas foi convencido por aliados a permanecer no comando da empresa.

No início da semana, Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Giles Azevedo (assessor especial da Presidente) reuniram-se com Wagner para comunicá-lo da decisão do governo.

A troca irritou vários integrantes da cúpula do PT. O partido perde cada vez mais espaço no governo. A indicação de um nome do PDT para a presidência da estatal mostra que o Planalto está disposto a ceder cargos do 2º e 3º escalões para aliados. A ideia era rechaçada por petistas durante a articulação da reforma.

O PDT não definiu o nome do substituto. Integrantes do partido cogitaram a indicação de Ciro Gomes (PDT-CE), recém filiado, mas a ideia foi descartada. O ex-governador cearense chegou ao partido com status de pré-candidato à Presidência da República. A cúpula da sigla tomará uma decisão nos próximos dias.

O governo corre para atender os pedidos de partidos aliados. Como o Blog adiantou, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve despachar todos os pedidos de impeachment até 3ª feira (13.out.2015). Para eliminar quaisquer chances da oposição avançar com o processo de impedimento, o governo precisa da fidelidade de 257 deputados.

Não tem sido fácil o Planalto conseguir tantos votos. Na última 4ª feira, apenas 223 deputados registraram presença na sessão do Congresso que analisaria vetos presidenciais. 8 dos 19 deputados do PDT estavam entre os que contrariaram os interesses do governo.

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Pedido de impeachment feito por Bolsonaro será o 1º arquivado
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Fernando Rodrigues

Eduardo Cunha despacha 3 dos 13 pedidos de impeachment

Bolsonaro entrará com recurso para tentar aprovar requerimento

Oposição não vai se mobilizar pela aprovação

Governo ganha mais um problema em semana que já é difícil 

Pedido de impeachment pedido por Jair Bolsonaro (PP-RJ) deve ser arquivado / Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil (16/12/2014)

Jair Bolsonaro (PP-RJ), cujo pedido de impeachment será rejeitado e arquivado

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve rejeitar e enviar para o arquivo, no máximo até amanhã (01.out.2015), 3 dos 13 pedidos de impeachment que aguardam deferimento na Câmara. Como Cunha adotou a ordem cronológica para despachar os pedidos, o requerimento apresentado por Jair Bolsonaro (PP-RJ) deve ser o primeiro a ser arquivado.

O deputado pretende recorrer ao plenário da Câmara para derrubar a decisão de Eduardo Cunha.

As informações são do repórter do UOL em Brasília Victor Fernandes.

Bolsonaro afirma que pretende entrar com o recurso assim que Cunha divulgar o arquivamento do pedido de impeachment. “O requerimento está pronto. Peço uma votação em plenário em duas horas”, disse o deputado.

O congressista do PP quer o afastamento de Dilma Rousseff por supostos crimes de responsabilidade e por “um conjunto de fatos que proporciona a destruição do Estado Brasileiro”.

A oposição, no entanto, não se mobilizará para aprovar o recurso de Bolsonaro. A ideia é reagir apenas quando Eduardo Cunha eventualmente mandar para o arquivo o pedido de impeachment feito pelo advogado Hélio Bicudo, entre outros. O Blog relatou em detalhes a estratégia da oposição neste post.

Apesar de a oposição não ter abraçado a causa de Bolsonaro, o governo terá de trabalhar para não sofrer algum revés. Para derrotar o requerimento do deputado, o Planalto precisa garantir maioria simples no plenário da Câmara (pelo menos, metade mais 1 dos presentes). Se o governo perder, imediatamente começa a tramitar um processo de impeachment contra Dilma.

O Planalto terá de gastar energia no Congresso numa semana em que enfrenta outros obstáculos. Há pressões políticas por causa da reforma ministerial e o risco de perder alguma votação sobre vetos presidenciais.

Neste ano de 2015, foram protocolados 22 pedidos de impeachment contra Dilma. Desses, 9 já foram arquivados. Outros 13 aguardam decisão de Eduardo Cunha.

Na avaliação da oposição, o pedido de impeachment apresentado mais consistente é o apresentado pelos advogados juristas Hélio Bicudo e Janaina Paschoal, professora da USP. Eis o trecho inicial do documento, protocolado em 01.set.2015:

“Apresentam denúncia em face da presidente Dilma Rousseff, haja vista a prática de crime de responsabilidade. Enumera causa que caracterizam tal crime: fraudes na reeleição para Presidência da República, violações à Lei de Responsabilidade Fiscal (“pedaladas fiscais), que ensejam Representação Criminal à PGR pelo Jurista Miguel Reale Júnior, Operação Lava-Jato (Ação Penal n. 470) em que Youssef afirmou que Dilma e Lula sabiam do esquema de propinas na Petrobrás. Encaminha notícias jornalísticas, pareceres, representação e acórdãos”. 

Como o pedido é o penúltimo da lista, Cunha só deve despachar a respeito a partir do fim de outubro. Mais possivelmente em novembro ou dezembro.

O PMDB faz um encontro nacional no dia 15 de novembro. O evento pode marcar o rompimento oficial do partido com o governo.

No último final de semana, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) defendeu que o PMDB rompa com o governo. “Que o PMDB siga seu exemplo, Marta. Vamos largar o PT!”, disse Cunha no evento de filiação da ex-petista Marta Suplicy ao PMDB, no sábado (26.set.2015).

O posicionamento dos congressistas peemedebistas será determinante num eventual processo de impeachment no Congresso.

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Centrais sindicais atacam ideia de fusão de Trabalho e Previdência
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Fernando Rodrigues

CUT e Força Sindical se unem contra reforma de Dilma

Leia aqui, em primeira mão, nota conjunta que será divulgada na 3ª

Miguel Torres (dir.) e Vagner Freitas, presidentes da Força e da CUT

Além de estar com dificuldades para acomodar os políticos governistas na Esplanada dos Ministérios com um corte de 10 pastas, agora a presidente Dilma Rousseff terá de enfrentar também o descontentamento do movimento sindical. Uma nota oficial de 6 centrais, a ser divulgada nesta terça-feira (29.set.2015), faz duras críticas à possível fusão dos Ministérios do Trabalho e da Previdência Social.

O Blog teve acesso ao conteúdo da nota (aqui). Dilma Rousseff conseguiu unir centrais normalmente antagônicas, como CUT e Força Sindical. Os trabalhadores classificam a aglutinação de Trabalho com Previdência Social de “retrocesso”. Aproveitam para falar que é “nefasta” a proposta de unir vários ministérios de áreas sociais em um só, como tem sido maquinado dentro do Planalto.

O texto é  assinado pelos presidentes da UGT, Ricardo Patah; da CTB, Adilson Araújo; da NCST, José Calixto Ramos; e da CSB, Antonio Neto. Pela CUT e Força, assinam os respectivos presidentes, Wagner Freitas e Miguel Torres.

Juntas, essas 6 centrais controlam 78% dos sindicatos do país, segundo a última aferição do MTE, divulgada em abril. Colaborou com este post o repórter do UOL André Shalders.

No texto, as centrais consideram um “grave retrocesso” a possível fusão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com qualquer outro ministério. Cobram ainda o fortalecimento da pasta.  “(…) Não nos parece razoável qualquer tipo de fusão do MTE com outros Ministérios, o que constituiria grave retrocesso. Assim como também é nefasta a tentativa de fusão de outros Ministérios, voltados para o desenvolvimento social, que visam desenvolver políticas aos menos favorecidos”, diz um trecho.

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) também está cotado para ser “fundido” na reforma. Pastas voltadas para mulheres, negros e direitos humanos devem ser aglutinadas em uma só.

As centrais ressaltam ainda que o MTE é o “órgão de interlocução” do governo com os “representantes dos trabalhadores”. “A ideia da fusão (do MTE com a Previdência) já foi levantada antes, resultando, por força da realidade, no modelo atual, com dos Ministérios distintos”, continua a nota. Os sindicalistas avaliam julgam que a fusão prejudicará a atuação dos dois ministérios, e “não trará benefícios” para a sociedade.

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