Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : horário eleitoral

Candidatos com o maior tempo de TV vencem duas de cada 3 eleições
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Fernando Rodrigues

Levantamento tem como base disputas nas capitais de SP, RJ, MG e RS

83% dos líderes em tempo de TV garantem, no mínimo, ida ao 2º turno

Horário eleitoral gratuito em TV e rádio começa nesta 6ª nos municípios

João Doria (PSDB) e Pedro Paulo (PMDB) lideram disputa por tempo de TV em SP e no RJ

Doria (PSDB) e Pedro Paulo (PMDB) são os candidatos com mais tempo de TV em São Paulo e no Rio

Candidatos a prefeito com mais tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV vencem duas a cada 3 eleições municipais em 4 das grandes capitais do país –São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Das últimas 12 disputas nessas cidades, 8 foram vencidas pelo candidato com mais tempo de propaganda.

Gilberto Kassab (2008), Eduardo Paes (2008 e 2012), Cesar Maia (2004), Marcio Lacerda (2008 e 2012), Jorge Fortunati (2012) e José Fogaça (2008) tinham mais tempo de publicidade gratuita e foram eleitos.

TempodeTV-vencedores

Nas últimas 3 eleições nas 4 capitais analisadas pelo Blog, apenas duas vezes o candidato com o maior tempo de propaganda na TV e no rádio não conseguiu chegar ao 2º turno. João Leite (PSB-MG), que hoje é o candidato do PSDB na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) saíram derrotados no 1º turno das eleições municipais de 2004.

Em 2008 e 2012, todos os candidatos com mais espaço nas propagandas eleitorais foram, no mínimo, ao 2º turno.

As informações são do repórter do UOL Victor Fernandes.

De acordo com a Lei Eleitoral, 90% do tempo de propaganda dos candidatos em veículos de comunicação é proporcional ao número de representantes dos partidos na Câmara dos Deputados. O restante é divido de forma igualitária.

Neste ano, o programa eleitoral obrigatório terá apenas 10 minutos. Até as últimas eleições, eram 30. O número de inserções publicitárias durante a programação normal, porém, aumentou. Eis a íntegra das mudanças aprovadas na minirreforma eleitoral votada no ano passado.

SÃO PAULO
Na maior cidade do país, com 8,9 milhões de eleitores, desde 1992 as eleições são decididas em 2 turnos. Nas últimas 3 disputas, o candidato com mais tempo em inserções publicitárias venceu apenas uma vez (Gilberto Kassab, que era do DEM, em 2008). Mas em todas a maior quantidade de tempo de propaganda no rádio e na TV garantiu participações no 2o turno.

O horário eleitoral gratuito começou nesta 6ª feira (26.ago) no rádio e na televisão. João Doria, candidato do PSDB, terá o maior espaço. Serão 3 minutos e 6 segundos dos 10 minutos disponíveis. Além deles, o tucano terá outros 13 minutos e 3 segundos que poderão ser usados nos intervalos comerciais das emissoras, por meio de inserções de 30 e 60 segundos.

Fernando Haddad (PT) terá o 2º maior tempo: 2 minutos e 35 segundos no programa eleitoral e 10 minutos e 54 segundos em peças publicitárias. O líder das pesquisas eleitorais, Celso Russomanno (PRB), tem apenas o 4º maior tempo. Ficou atrás de Marta Suplicy (PMDB).

TempodeTV-SP2016

RIO DE JANEIRO
Na capital fluminense, as últimas 3 eleições foram vencidas pelo candidato com mais tempo de TV. Duas delas no 1º turno (2004 e 2012). Em 2016, Pedro Paulo (PMDB), candidato do prefeito Eduardo Paes (PMDB), terá o maior tempo de propaganda. Serão 3 minutos e 30 segundos no programa partidário e 14 minutos e 43 segundos em inserções diárias durante a programação normal.

Jandira Feghali (PC do B), Índio da Costa (PSD), Carlos Osorio (PSDB) e Marcelo Crivella (PRB) terão tempos muito parecidos. De 1 minuto e 11 segundos a 1 minuto e 27 segundos nos programas eleitorais. De 4 minutos e 58 segundos a 6 minutos e 8 segundos em inserções publicitárias.

Os candidatos que estão empatados na 2ª colocação nas pesquisas, Marcelo Freixo (Psol) e Flávio Bolsonaro (PSC), terão menos tempo que os demais. Crivella lidera os levantamentos de intenção de voto.

TempodeTV-Rio2016

BELO HORIZONTE
Em BH, as últimas duas eleições foram vencidas pelo atual prefeito, Marcio Lacerda (PSB). Nas duas disputas, o pessebista foi o candidato com o maior tempo de propaganda no rádio e na televisão. Em 2004, o candidato do PSB foi João Leite, que hoje concorre pelo PSDB. Há 12 anos, com o maior tempo de propaganda, Leite perdeu a eleição no 1º turno para o atual governador de Minas, Fernando Pimentel (PT).

Neste ano, o tucano, líder das pesquisas, é mais uma vez o candidato com mais espaço na propaganda. Tem 2 minutos e 39 segundos dos 10 minutos do horário eleitoral gratuito. Ao todo, terá direito a 780 inserções publicitárias, o equivalente a 11 minutos e 9 segundos diários.

O 2º colocado nas pesquisas de intenção de voto, Alexandre Kalil (PHS), que é ex-presidente do Clube Atlético Mineiro, tem apenas 23 segundos no programa eleitoral obrigatório. Terá 1 minuto e 38 segundos por dia em inserções no rádio e na TV.

Délio Malheiros (PSD), nome apoiado pelo prefeito Marcio Lacerda, tem apenas o 4º maior tempo. Está atrás do tucano João Leite, do peemedebista Rodrigo Pacheco e do petista Reginaldo Lopes.

TempodeTV-BH2016

PORTO ALEGRE
Na capital gaúcha, as últimas duas eleições também foram vencidas pelo candidato com o maior tempo de rádio e TV. Jorge Fortunati (PDT) ganhou em 2012 e José Fogaça (PMDB), em 2008. Onyx Lorenzoni (DEM) tinha o maior tempo em 2004, mas ficou fora do 2º turno.

Neste ano, o candidato do PMDB, Sebastião Melo, terá quase 40% do tempo total de propaganda eleitoral. O peemedebista tem direito a 3 minutos e 50 segundos dos 10 minutos totais do programa obrigatório e 16 minutos e 08 segundos em inserções durante o dia.

Os líderes das pesquisas eleitorais, a candidata Luciana Genro (Psol) e Raul Pont (PT), terão espaços muito menores que seus principais concorrentes. A psolista tem direito a apenas 12 segundos do programa eleitoral e 51 segundos diários em inserções publicitárias. O petista terá 1 minuto e 30 segundos no horário eleitoral e 6 minutos e 21 segundos de inserções.

TempodeTV-PortoAlegre2016

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Na TV, PSB faz seu ataque mais contundente a PT e Dilma
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Fernando Rodrigues

Vídeo defende adoção do parlamentarismo no Brasil

PSB faz alusão ao 7 a 1 e lança tag #CHEGAdePERDER

Assista ao vídeo, que irá ao ar na noite de amanhã (24.mar)

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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira

O PSB usará seu horário de propaganda partidária para um ataque contundente ao desempenho da economia e ao aumento do desemprego. Será também o programa mais crítico ao governo Dilma Rousseff e ao PT desde que as 2 legendas romperam, em 2013.

No filmete de 10 minutos, o PSB lista 9 pontos críticos da administração Dilma. Logo no começo, diz que o governo é “fruto de uma eleição viciada” e “se nega a enxergar a realidade do país”.

“Defendemos a implantação do parlamentarismo nas eleições presidenciais de 2018. Um sistema de governo onde crises políticas, como a atual, são resolvidas bem mais rápido”, diz em outro momento.

Assista abaixo ao vídeo:

A principal crítica recai sobre a política econômica e o aumento do desemprego. “20% de todos os novos desempregados do mundo este ano virão de um só lugar: o Brasil”, diz um trecho.

“Nossa principal crítica não é nem à corrupção, mas à forma de desenvolvimento que o governo optou. Preferiram privilegiar o sistema financeiro ao invés do trabalho e da produção”, afirmou o presidente da legenda, Carlos Siqueira, na apresentação da peça publicitária a jornalistas.

SEM POLÍTICOS
O vídeo foi produzido pelo jornalista Marcos Martinelli e pelo cineasta Felipe Gontijo, e não traz falas de nenhum político ou congressista da legenda.

A maior parte do conteúdo é produzido com técnicas de animação. Há também fartas imagens dos protestos pelo impeachment de Dilma.

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Em novo ataque, Dilma diz que Marina anda com “gente da ditadura”
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Fernando Rodrigues

Comercial de 30 segundos mostra candidata do PSB ao lado de Jorge Bornhausen

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Em novo comercial de 30 segundos, que começa a ser exibido amanhã (01º.out.2014), na TV, a campanha de Dilma Rousseff (PT) faz mais um ataque frontal a Marina Silva (PSB).

O filme mostra a imagem da candidata do PSB a presidente ao lado das de Jorge Bornhausen e de Heráclito Fortes, dois políticos que no passado foram importantes líderes do PFL (hoje DEM).

Ao descrever Bornhausen, o comercial preparado pelo marqueteiro João Santana diz que se trata de representante “dos ruralistas e dos banqueiros. Gente que vem lá do tempo da Arena e da ditadura”. Político de Santa Catarina, Bornahusen militou na Arena, o partido de sustentação da ditadura militar. Eis o filme:

No início do comercial, um locutor diz que Marina “revelou com quem pretende renovar a política”. Ao final, conclui: “Se Marina tem alguma coisa de novo, certamente não são as suas companhias”.

Na realidade, hoje os principais candidatos a presidente têm entre seus apoiadores políticos que foram, no passado, ligados à ditadura. Dilma Rousseff, por exemplo, tem ao seu lado o senador José Sarney (PMDB-AP).

Ocorre que se Marina entrar nesse debate, terá de admitir que todos os candidatos, de alguma forma, se relacionam à chamada “velha política”. É um ataque que só pode piorar se o PSB responder no mesmo nível.

Eis a íntegra do roteiro do comercial “Marina e a velha política”:

[Tela escura com a foto de Marina ao centro]

[Música incidental de tom trágico]

Locutor: Finalmente, Marina apresentou uma grande novidade nesta campanha: ela revelou com quem pretende renovar a política…

[surge na tela aparece uma reportagem da Folha com o seguinte título: “Marina negociará com ‘velha polítca’, diz coordenador de Marina”, numa referência a uma frase de Walter Feldman]

Locutor: …com os Bornhausen, por exemplo…

[surge na tela a foto de Jorge Borhausen, ao lado da de Marina]

Locutor: … representantes dos ruralistas e dos banqueiros. Gente que vem lá do tempo da Arena e da ditadura… E Heráclito Fortes…

[surge do outro lado da tela, a foto de Heráclito Fortes]

Locutor: … ex-Arena, ex-PFL e ex-DEM. Se Marina tem alguma coisa de novo, certamente não são as suas companhias”.

Esse comercial é mais uma peça que compõe a “narrativa do medo” usada por João Santana na campanha de Dilma Rousseff: despertar na mente dos eleitores dúvidas a respeito de como seria um eventual governo Marina Silva quando se compara o que a candidata do PSB diz com o que ela poderia fazer se estivesse no Palácio do Planalto.

Essa estratégia já foi analisada aqui neste Blog num post de 20.set.2014. Além do comercial de amanhã sobre “velha política”, outros que se destacam mostram uma comparação da pessebista com Jânio Quadros e com Fernando Collor. Uma insinuação de que um Banco Central independente tira a comida do prato dos mais pobres. Outro no qual se afirma o pré-sal no marinismo seria relegado ao segundo plano, resultando em menos dinheiro de bancos públicos para programas como o Minha Casa, Minha Vida. E o filme no Marina é acusada de ter mentido sobre como votou no Senado sobre a CPMF.

p.s.: este post foi corrigido em 18.out.2014 (às 14h30) no trecho que cita Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes como “dois políticos que no passado foram importantes líderes do DEM (hoje PFL)”. O certo (como já está no texto) é “líderes do PFL (hoje DEM)”.

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Se eleita, Marina dará poder aos bancos, ataca Dilma em comercial
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Fernando Rodrigues

Petista faz forte ataque contra Marina na TV

Propaganda critica autonomia do Banco Central

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Em mais um ataque frontal pesado contra Marina Silva (PSB) no horário eleitoral na TV, a presidente Dilma Rousseff (PT) acusa sua adversária direta de propor que os bancos assumam “um poder que é do presidente e do Congresso, eleitos pelo povo”.

A peça de 30 segundos produzida pelo marqueteiro João Santana, e que começa a ser veiculada hoje (9.set.2014) nos intervalos comerciais, mostra uma história simples. Primeiro, aparecem banqueiros felizes numa reunião. Em seguida, surge uma família na hora da refeição. Enquanto um locutor vai dizendo que o poder dos bancos aumentará por causa da proposta de Marina Silva de dar autonomia ao Banco Central, a comida vai sumindo dos pratos e as pessoas ficam com expressões tristes, de desolação.

O locutor do comercial de Dilma diz que a autonomia do Banco Central “significaria entregar aos banqueiros um grande poder de decisão sobre sua vida e de sua família… Os juros que você paga… Seu emprego, preços e até salário”. E conclui com uma pergunta: “Você quer dar a eles esse poder?”

Esse comercial faz parte da estratégia de desconstruir a imagem de Marina Silva. Na semana passada, o marqueteiro João Santana já havia produzido uma peça publicitária na qual comparava a candidata do PSB com Jânio Quadros e Fernando Collor, presidentes brasileiros que tiveram pouco apoio no Congresso –situação que supostamente será enfrentada por Marina, caso ela seja eleita.

Agora, começou a fase de tentar atacar propostas objetivas apresentadas por Marina em seu programa de governo –como é o caso da autonomia do Banco Central.

É claro que se trata de uma simplificação com apenas 30 segundos de duração. Mas os comerciais com essa duração não pretendem explicar um tema complexo. O objetivo é apenas plantar dúvidas nas cabeças dos eleitores –e assim subtrair votos do candidato adversário.

Essa tática não tem nenhuma novidade e é usada em eleições em vários países. No Brasil, tem sido comum esse tipo de comercial. Às vezes, surte o efeito desejado, como em maio deste ano (2014), com o comercial com o discurso do medo que ajudou Dilma Rousseff a se manter firme acima dos 30% das intenções de voto.

Eis o comercial de Dilma sobre a autonomia do Banco Central:

 

A seguir, a íntegra do roteiro do comercial de Dilma sobre Banco Central:

[cenário: homens de terno e gravata discutem em torno de uma mesa, evocando um ambiente do mercado financeiro]

Locutor: “Marina tem dito que, se eleita, vai fazer a autonomia do Banco Central. Parece algo distante da vida da gente, né? Parece, mas não é…”

[música incidental de tom grave, quase fúnebre]

[corte para uma cena de uma família em torno de uma mesa, fazendo uma refeição]

Locutor: “…Isso significaria entregar aos banqueiros um grande poder de decisão sobre sua vida e de sua família…

[neste momento, uma das pessoas da família, possivelmente o pai, recebe o prato de comida, mas o alimento desaparece]

Locutor: “…Os juros que você paga… Seu emprego, preços e até salário…”

[câmera foca os outros integrantes da família, que começaram felizes e sorridentes, mas agora mudam seus semblantes, que ficam carregados e tristes].

[tela faz corte abrupto para a cena inicial, dos banqueiros, agora todos muito mais sorridentes]

Locutor: “Ou seja, os bancos assumem um poder que é do presidente e do Congresso, eleitos pelo povo. Você quer dar a eles esse poder?”

[câmera volta para a família que estava comendo, agora sem nada mais à mesa, e todos com aparência desolada]

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Haddad suga apoio de até 70% dos “Mannos”
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Fernando Rodrigues

Pesquisa qualitativa do PT pós-TV mostra alta taxa de adesão de eleitores de Celso Russomanno

O candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, comemorou hoje (23.ago.2012) a resposta positiva que seu primeiro programa de TV no horário eleitoral teve junto a eleitores pesquisados em grupos qualitativos.

O Blog teve acesso aos resultados preliminares do estudo qualitativo encomendado pelo PT –grupos de eleitores assistem aos programas, registram suas percepções e depois são entrevistados por especialistas. Há até 70% de aprovação do programa de Fernando Haddad entre os telespectadores que estavam propensos a votar em Celso Russomanno (PRB) –no jargão da campanha paulistana, os eleitores de Russomanno são chamados de “mannos”.

Como se sabe, Haddad tem 8% no Datafolha. Russomanno lidera as intenções de voto na disputa de prefeito de São Paulo, com 31%. Aqui, todas as pesquisas eleitorais disponíveis no Brasil.

Na avaliação dos haddadistas, pesaram na boa avaliação positiva do programa eleitoral do PT em São Paulo dois aspectos principais: 1) a propaganda de fato foi bem elaborada do ponto de vista técnico pelo publicitário João Santana; 2) o comercial de Russomanno perdeu grande chance de entrar com vigor no primeiro dia, que é o que tem (de longe) a maior audiência.

A propaganda eleitoral dura 45 dias. Nos 2 ou 3 primeiros programas, a audiência é maior porque há curiosidade do eleitor. Depois, há uma “barriga” na audiência. O interesse volta na última semana em que esses comerciais são exibidos.

Russomanno é hoje o único candidato que poderia colocar na TV um gráfico com as pesquisas Datafolha e mostrar sua espetacular evolução nos últimos meses. Esse é um recurso clássico usado por candidatos que estão na frente. Ajuda a instilar ânimo na militância  e nos políticos que acompanham o processo.

Mas em lugar de fazer esse programa vigoroso, Russomanno optou por aparecer bem “low profile” agradecendo aos eleitores paulistanos pelo apoio. Pior. A maior parte do seu (pouco) tempo foi gasta com o candidato a vice-prefeito na chapa do PRB, Luiz Flávio D’Urso, do PTB, contando uma parábola sobre um passarinho.

É claro que Celso Russomanno pode ainda consertar o tom de sua propaganda nos próximos dias, mas perdeu a chance de fazer uma estreia mais vibrante –quando a audiência é bem alta.

Haddad tem um desafio também razoável pela frente. Nunca um candidato vitorioso começou a campanha só com 8% de intenções de voto na véspera do programa eleitoral. Se conseguir se viabilizar, terá estabelecido um novo recorde em campanhas eleitorais paulistanas.

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