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Arquivo : José Maria Marin

José Maria Marin contesta nos EUA acusação de formação de quadrilha
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Fernando Rodrigues

Defesa: nome de Marin só aparece em 7 parágrafos da denúncia 

Julgamento nos EUA está previsto para o fim de 2017 

Ex-presidente da CBF está em prisão domiciliar em Nova York 

José Maria Marin, Presidente da CBF, visita o Estádio Mangueirão. Na foto: Presidente da CBF, José Maria Marin. FOTO: SIDNEY OLIVEIRA/AG. PARÁ DATA: 21.01.2014 BELÉM - PARÁ

José Maria Marin, Presidente da CBF, visita o Estádio Mangueirão

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, apresentou ontem (21.nov) sua defesa prévia na ação penal da qual é réu nos Estados Unidos. Marin é acusado de crime equivalente ao de formação de quadrilha e de receber propina durante o período em que comandou a CBF.

As informações são do repórter do UOL André Shalders, a reportagem foi publicada pelo Poder360.

Segundo a defesa de Marin, a acusação não conseguiu demonstrar a existência de uma quadrilha com a finalidade de extorsão (crime chamado nos EUA de racketeering). Fifa, Concacaf e Conmebol são entidades relacionadas entre si, mas isto por si só não prova a existência da suposta organização criminosa, diz a defesa.

Os advogados argumentam ainda que a acusação foi vaga ao descrever a participação de Marin nos supostos crimes: o nome dele só aparece em 7 parágrafos nas 236 páginas da acusação.

Leia aqui a íntegra da defesa de Marin.

O ex-presidente da CBF está em prisão domiciliar, num apartamento de luxo em Nova York. Em março, Marin conseguiu o direito de circular em seu apartamento sem a presença de seguranças. Ele e outros cartolas são acusados de receber propina ao negociar direitos de transmissão de partidas e até escalação de jogadores.

Cronograma preliminar divulgado pela juíza Pamela K. Chen, de Nova York, determina que o julgamento termine no fim do mês de dezembro de 2017.

Marin e outros acusados neste caso também lançaram mão de uma grande estrutura de empresas offshore para movimentar recursos no exterior. Saiba mais aqui.

 

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Poder e Política na semana – 21 a 28.jul.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, Dilma discute melhorias no futebol brasileiro com o Bom Senso F.C. e Marin anuncia o novo técnico da seleção. Aécio e Campos viajam pelo país.

Na 2ª feira, a presidente Dilma Rousseff reúne-se com os jogadores do Bom Senso F.C., no Palácio do Planalto, para discutir melhorias no futebol brasileiro. Na 3ª feira, José Maria Marin, presidente da CBF, deve anunciar Dunga como o novo técnico da seleção brasileira de futebol.

Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha no Santuário da Serra da Piedade, em Caeté (MG). O tucano deve continuar a responder sobre o caso do aeroporto que mandou construir numa propriedade que foi de sua família no interior de Minas Gerais.

Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, e Marina Silva, candidata a vice, inauguram nesta 2ª feira seu comitê central da campanha, em SP. Na 3ª feira, Campos também inaugura comitês de campanha em Marília, Araçatuba e Limeira, no interior paulista. Na 5ª feira, Campos e Marina fazem campanha em Rio Branco. Na 6ª feira, estará em Porto Velho e, no sábado, no Rio de Janeiro.

O ex-presidente Lula participa na 3ª feira do Congresso da Federação dos Químicos de SP, na Praia Grande. No domingo, vai à posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

Na 5ª feira, começa o 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em SP.

Brasília segue vazia, com Câmara, Senado e Supremo em recesso.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (21.jul.2014)
Dilma e o futebol – presidente Dilma Rousseff reúne-se com os jogadores do Bom Senso F.C., grupo que defende melhorias no futebol brasileiro. Às 15h, no Palácio do Planalto.

Fernando Bizerra/EFE - 26.mai.2014

Aécio em Minas – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha no Santuário da Serra da Piedade, em Caeté (MG) –mesmo local onde seu avô, Tancredo Neves, iniciou a campanha em 1984 que o levou à Presidência.

Eduardo e Marina em SP – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, e Marina Silva, candidata a vice, inauguram o seu comitê central da campanha. Na Vila Clementino, zona sul de SP, às 11h. Campos deve aproveitar o evento para anunciar plano de aumentar investimentos na saúde pública.

Padilha em São Bernardo – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em São Bernardo do Campo.

Ditadura – Comissão Nacional da Verdade inicia a coleta de depoimentos de 16 ex-agentes que atuaram na repressão durante a ditadura militar.

 

3ª feira (22.jul.2014)
Eduardo no interior paulista – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, inaugura comitês de campanha em Marília, Araçatuba e Limeira. Todos são compartilhados com a campanha de governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição no Estado.

Lula na Praia Grande – ex-presidente Lula participa do Congresso da Federação dos Químicos de SP, na Praia Grande. A entidade é filiada à Força Sindical, que apoia Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República.

Serra no Rio – José Serra, candidato ao Senado pelo PSDB de SP, lança livro de sua autoria sobre o golpe de 1964. Em shopping do Leblon, no Rio.

Padilha em Guarulhos – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Guarulhos.

Técnico da seleção – José Maria Marin, presidente da CBF, divulga o nome do novo técnico da seleção brasileira de futebol. Dunga deve ser o escolhido. Às 11h, na sede da entidade, no Rio.

Inflação – IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15.

 

4ª feira (23.jul.2014)
Padilha em Osasco – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Osasco.

Petrobras – CPI Mista da Petrobras colhe depoimento de Osvaldo Vicente Cardoso Perrout, secretário de Controle Externo da Administração Indireta do Tribunal de Contas da União.

Justiça do Trabalho – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado analisa a indicação, pela Presidência da República, de Maria Helena Mallman para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

Países lusófonos – abertura da Cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em Díli, no Timor-Leste. Reunião deve ratificar a entrada da Guiné Equatorial no grupo, governado desde 1979 pelo ditador Teodoro Obiang.

 

5ª feira (24.jul.2014)
Campos e Marina no Acre – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, e Marina Silva, candidata a vice, fazem campanha em Rio Branco, capital do Acre, Estado natal da ex-ministra.

Padilha em Franco da Rocha – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Franco da Rocha.

Vargas e Argôlo – Conselho de Ética da Câmara ouve testemunhas indicadas pela defesa nos processos contra os deputados André Vargas (Sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA) sobre o envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.

Jornalismo investigativo – abertura do 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Às 16h, a tradicional homenagem anual que a Abraji realiza será dedicada ao jornalista Elio Gaspari, por toda sua contribuição ao jornalismo brasileiro. No campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi  – r. Casa do Ator, 275 – São Paulo. Até sábado (26.jul.2014).

Dívida – Tesouro apresenta o relatório da dívida pública federal de junho.

Emprego – IBGE divulga sua Pesquisa Mensal de Emprego.

Inflação – FGV divulga o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores.

 

6ª feira (25.jul.2014)
Campos em Rondônia – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, faz campanha em Porto Velho.

Skaf em Franca – Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de SP, faz campanha em cidades da região de Franca, no interior paulista. Até sábado (26.jul.2014).

Padilha no interior paulista – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, participa de encontro sobre agricultura familiar e movimentos sociais em Itupeva, pela manhã. À tarde, faz caminhada de campanha em Hortolândia.

Consumo – FGV divulga a Sondagem do Consumidor relativa ao mês de julho.

 

Sábado (26.jul2014)
Campos no Rio – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, participa de eventos de campanha do Rio de Janeiro.

Ditadura e sindicalismo – Comissão Nacional da Verdade realiza ato em Sorocaba sobre a resistência do movimento sindical da cidade à repressão durante a ditadura.

 

Domingo (27.jul.2014)
Lula em São Bernardo – ex-presidente Lula participa da posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

 

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Com derrota de 3 a 0, Marin agora fala em aceitar demissão de Felipão
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Fernando Rodrigues

Acerto até antes do jogo era pela permanência do técnico

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, disse neste sábado (12.jul.2014) à noite que estava propenso a  anunciar a “dissolução da comissão técnica” da seleção. Foi uma mudança radical de sua intenção até antes de o time do Brasil perder por 3 a 0 para a equipe da Holanda.

Antes da partida, o acerto entre Marin, seu sucessor já eleito, Marco Polo Del Nero (que assume a CBF em abril de 2015), e o técnico Luiz Felipe Scolari era para manter o atual comando da seleção. “Não costumo abandonar ninguém na estrada”, dizia Marin a todos que perguntavam sobre o futuro de Felipão.

Mas e se houvesse uma derrota contra a Holanda? O presidente da CBF respondia que tinha “99% de segurança” sobre manter Felipão no cargo. Citava os quatro jogos amistosos que a seleção terá ainda neste ano, o primeiro já em 5 de setembro, contra  Colômbia, em Miami, nos Estados Unidos. O comando deveria ser mantido.

Mas a derrota por 3 a 0 deixou Marin e os outros dirigentes atônitos já no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde se deu o novo vexame brasileiro, com muitas vaias ao final para o time comandado por Felipão.

“Acho que ficou insustentável”, disse Marin a um dirigente. Não queria ainda demitir Felipão imediatamente. Falou com ele antes da entrevista coletiva na qual técnico anunciou que estava, como é praxe após Copas do Mundo, entregando o cargo. Foi tudo combinado com o presidente da CBF, que ficou à vontade para executar a demissão sem ter de dizer que partiu dele a iniciativa.

Nesta segunda-feira, conforme for a repercussão da derrota para a Holanda, a demissão de Felipão deverá ser consumada. Na noite de sábado, tornou-se mínima a chance de sua manutenção no cargo. Marin esperava que a seleção brasileira pelo menos apresentasse um futebol mais consistente no jogo contra a Holanda, ganhando ou empatando. Mesmo uma derrota por diferença pequena seria digerível. O placar elástico de 3 a 0 é que assustou a direção da CBF.

Como Marin de fato desejava que Felipão permanecesse, há grandes dúvidas sobre quem deverá assumir a equipe com a consumação da demissão da comissão técnica. A alternativa mais imediata deve ser entregar o time a Alexandre Gallo, que já atuou como jogador e agora é coordenador das categorias de base da CBF. Se Gallo assumir, será com um mandato “tampão” até que seja contratado o técnico definitivo.

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Felipão deve ser mantido como técnico da seleção
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Fernando Rodrigues

Felipão, Del Nero (presidente eleito da CBF) e José Maria Marin (presidente da CBF) - foto: CBF/Divulgação

Felipão, Del Nero (presidente eleito da CBF) e José Maria Marin (presidente da CBF) – foto: CBF/Divulgação

O técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, deve ser mantido no cargo depois do final da Copa do Mundo.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, tem evitado falar publicamente a respeito do assunto. Em conversas reservadas no âmbito da CBF, entretanto, tem dito que não costuma “abandonar ninguém na estrada”.

O anúncio oficial da permanência de Felipão à frente da seleção deve ser feito, possivelmente, até o final da semana que vem.

O Blog apurou também que é desejo de Felipão ficar como técnico.

Marin é um político e dirigente esportivo que gosta de trabalhar com um grupo próximo e fiel. Tem sido assim desde quando foi governador de São Paulo (1982-1983). Quando sente que é correspondido, tenta retribuir aos seus comandados. Sua avaliação é a de que Felipão se encaixa nessa descrição de colaborador e aliado. Por essa razão, não vê motivos para demitir o técnico, a quem admira pelos métodos e franqueza na forma de atuar.

Quem acompanhou Marin nos últimos dias tem dito: “Jogo todas as minhas fichas na permanência de Felipão”.

A decisão sobre a permanência de Felipão foi construída por Marin em comum acordo com Marco Polo Del Nero, presidente eleito da CBF e que assume o posto em abril de 2015. Ambos, Marin e Del Nero, têm atuado até agora de maneira consensual quando tratam do futuro da seleção.

Todas essas avaliações foram colhidas pelo Blog antes do jogo entre as equipes do Brasil e da Holanda, na disputa pelo 3º lugar da Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, neste sábado (12.jul.2014). Um outro resultado desastroso da seleção mudaria a opinião de Marin a respeito da permanência de Felipão? “Ele está 99% decidido”, foi o que o Blog ouviu.

E Carlos Alberto Parreira? Nesse caso não há decisão tomada.

Confirmado na função, Felipão comandará a equipe brasileira nos jogos amistoso já contratados ainda para este ano. Serão 4 partidas. A primeira será em 5 de setembro, contra a Colômbia, em Miami, nos Estados Unidos –num possível reencontro de Neymar com Zuñiga, o colombiano que causou a contusão e deixou o brasileiro fora da Copa.

Os outros 3 confrontos amistosos já marcados pela CBF levarão a seleção brasileira a jogar contra o Equador (em 9 de setembro, em Nova Jersey, nos EUA, região que concentra muitos imigrantes do Brasil); contra a Argentina (em 11 de outubro, em Pequim, na China); e contra a Turquia (em 12 de novembro, em Istambul, na Turquia).

p.s.: Não é confortável a situação política do assessor de imprensa Rodrigo Paiva dentro da CBF.

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Marin processa Romário no STF
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Fernando Rodrigues

Presidente da CBF apresentou queixa-crime contra o deputado federal

Cartola reclama de declaração na qual Romário o chama de “ladrão”

Saiu hoje (12.abr.2013) do Supremo Tribunal Federal, às 10h da manhã, uma notificação para o deputado Romário (PSB-RJ). Ele é alvo de uma queixa-crime por parte do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin.

O cartola deseja começar responder formalmente às críticas que tem recebido do ex-jogador e agora deputado Romário. Marin se irritou em especial com as declarações de Romário em 6.mar.2013, quando o político falou o seguinte:

Um cara que rouba medalhas e energia de um vizinho não tem moral para falar de Romário ou de qualquer deputado nesta Casa (…) Esse presidente [Marin], que tem seu passado ligado à ditadura, não tem moral para nos criticar (…) Dá pena que uma instituição como a CBF passe suas diretorias de um ladrão para outro”.

Marin ingressou com a ação no STF em 4.abr.2013. Esse tribunal foi escolhido porque Romário, por ser deputado, tem foro especial. O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, que enviou a notificação para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tem a missão de dar seguimento ao processo.

Por entender que as declarações de Romário extrapolam a imunidade congressual para expressar opinião, Marin também ingressou com uma ação na Justiça Civil no Rio de Janeiro, cidade na qual Romário reside.

Trata-se de uma ação indenizatória que corre desde 5.abr.2013 na 7ª Vara do Foro Regional da Barra da Tijuca. Nesse processo, Marin pede reparação financeira por se considerar moralmente atingido por ter sido chamado de ladrão por Romário. O valor da causa, se o presidente da CBF for atendido no seu pleito, será arbitrado pelo juiz.

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Marin anuncia técnico semana que vem
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Fernando Rodrigues

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, desistiu de fazer o anúncio do novo técnico da seleção nacional apenas em janeiro. O Blog apurou que o nome sairá já na semana que vem –deve ser Luiz Felipe Scolari, o Felipão, mas não há certeza absoluta a respeito.

Depois de ficar sob fogo cerrado por vários dias por causa da sua decisão de demitir Mano Menezes, o presidente da CBF concluiu que não vale a pena deixar para fazer o anúncio apenas em janeiro.

A comunicação oficial deve ser realizada no Rio de Janeiro, na sede da CBF, possivelmente na terça-feira, dia 4 de dezembro.

Outra mudança que está prestes a ser anunciada é a troca do diretor de seleções da CBF, cargo hoje ocupado por Andrés Sanchez. Um nome bem visto pelo comando da CBF é o de Carlos Alberto Parreira, mas não há decisão final a respeito.

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