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Arquivo : Mercosul

Uruguai acusa José Serra de tentar comprar voto do país no Mercosul
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Fernando Rodrigues

Relato foi do ministro Nin Novoa, das Relações Exteriores,

Uruguai teria vantagens se apoiasse Brasil contra Venezuela

Caso foi noticiado nesta 3ª pelo jornal uruguaio El Pais

Paraguai e Brasil fariam “bullying” contra a Venezuela

Itamaraty convoca embaixador do Uruguai para dar explicações

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Reportagem do jornal uruguaio “El Pais” que traz relato sobre o caso

O governo do Uruguai acusa o Brasil de ter tentado comprar apoio para suspender a Venezuela do Mercosul.

O ministro das Relações Exteriores uruguaio, Nin Novoa, disse que o seu homólogo brasileiro, José Serra, foi o portador da proposta.

“Não gostamos muito que o chanceler [José] Serra tivesse vindo ao Uruguai para nos dizer que fosse suspensa a transferência [da presidência temporária do Mercosul para a Venezuela] e que, além disso, se houvesse a suspensão, eles nos levariam em suas negociações com outros países, como que desejando comprar o voto do Uruguai”, afirmou Novoa.

O relato do ministro uruguaio foi publicado nesta 3ª feira (16.ago.2016) numa reportagem do jornal “El Pais”, de Montevidéu, que obteve a informação de uma transcrição oficial de um depoimento de Novoa à Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara dos Deputados daquele país.

Serra visitou o Uruguai em 5 de julho passado, em companhia do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Tiveram reunião com o presidente uruguaio, Tabaré Vásquez. Em entrevistas, o ministro brasileiro disse que faria “grande ofensiva” comercial na África subsaariana e no Irã e que “desejava levar o Uruguai” como “sócio”. Ao mesmo tempo, pediu aos uruguaios que deixassem em suspenso o processo de transferência da presidência do Mercosul para a Venezuela.

A Argentina, o Paraguai e o Brasil são contra que a Venezuela assuma a presidência rotativa do Mercosul. O Uruguai não se alinhou –daí a razão de José Serra ter pressionado o país em julho.

A atitude do Brasil “incomodou muito” Tabaré Vásquez e “bastante” o chanceler uruguaio. Segundo Novoa, o presidente Vásquez disse a Serra de maneira “clara e indubitável: Uruguai cumprirá a norma e vai apoiar a troca de presidência” do Mercosul.

Num outro trecho de seu depoimento, Novoa afirma que Brasil e Paraguai manipulam argumentos “eminentemente políticos” e têm o objetivo de “fazer bullying” com a Venezuela: “Digo com todas as letras. Violam o jurídico, que é este livro que estou mostrando, que contém o conjunto normativo [do Mercosul], e apresentam argumentos que não estão aqui. Querem eludir, erodir, fazer bullying com a presidência da Venezuela. Essa é a pura verdade”.

REAÇÃO BRASILEIRA
José Serra soube das acusações por meio do noticiário da mídia uruguaia. A primeira providência do Itamaraty foi convocar o embaixador do Uruguai em Brasília, Carlos Amorin Tenconi, para prestar esclarecimentos a respeito do episódio. Esse é um procedimento comum na diplomacia. O encontro deve ser às 17h.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu a seguinte nota nesta 3ª feira (16.ago.2016) sobre o caso:

“O Governo brasileiro tem buscado, de maneira construtiva, uma solução para o impasse em torno da Presidência Pro Tempore do MERCOSUL. A visita do Ministro José Serra ao Uruguai, no último dia 5 de julho, realizou-se com esse propósito. Ao Brasil interessa um MERCOSUL fortalecido e atuante, com uma Presidência Pro Tempore que tenha cumprido os requisitos jurídicos mínimos para o seu exercício e que seja capaz de liderar o processo de aprofundamento e modernização da integração.

Durante a visita ao Uruguai, o Ministro José Serra também tratou com o Presidente Tabaré Vázquez e com o Chanceler Nin Novoa do potencial de aprofundamento das relações entre o Brasil e o Uruguai e de oportunidades que os dois países podem e devem explorar conjuntamente em terceiros mercados. O Brasil considera o Uruguai um parceiro estratégico.

Nesse contexto, o Governo brasileiro recebeu com profundo descontentamento e surpresa as declarações do Chanceler Nin Novoa sobre a visita do Ministro José Serra ao Uruguai, que teriam sido feitas durante audiência da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara de Deputados uruguaia, no último dia 10 de agosto. O teor das declarações não é compatível com a excelência das relações entre o Brasil e o Uruguai.

O Secretário-Geral das Relações Exteriores convocou hoje o Embaixador do Uruguai em Brasília para uma reunião em que expressou o profundo descontentamento do Brasil com as declarações e solicitou esclarecimentos.”

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Temer pode viajar em julho e há divergência sobre quem assume a Presidência
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Fernando Rodrigues

Renan Calheiros ou Waldir Maranhão podem ocupar cargo

Há precedentes para que Renan fique no Palácio do Planalto

Aliados de Maranhão dizem que ele deve substituir Temer

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O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (esq.) e o do Senado, Renan Calheiros

O presidente interino, Michel Temer, pode viajar ao Uruguai no dia 2 de julho. Há dúvidas sobre quem ocupará a Presidência da República enquanto Temer estiver fora do país.

Tanto o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), quanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), podem substituir Temer. Se não houver acordo, a pendência poderá ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal.

As informações são dos repórteres do UOL André Shalders e Luiz Felipe Barbiéri.

No Uruguai, Temer participaria de uma reunião da cúpula do Mercosul (Mercado Comum do Sul). Fazem parte do bloco econômico Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela.

Na reunião de 2.jul, o presidente venezuelano Nicolás Maduro deve assumir a presidência do bloco por um período de 6 meses.

PRECEDENTES
Especialistas ouvidos pelo Blog dizem que o mais provável é que a Presidência da República seja assumida interinamente pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Há precedentes nesse sentido. O mais recente ocorreu em mai.2013, quando Dilma, Michel Temer e o então presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, saíram do país ao mesmo tempo. Quem assumiu a Presidência da República foi Calheiros e não o então 1º vice-presidente da Câmara. Na época, o cargo era ocupado pelo ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR).

Em maio, deputados do DEM entraram com ação no Supremo pedindo novas eleições para o cargo de presidente da Câmara. Um dos argumentos era exatamente o de que, com Waldir Maranhão na presidência, a Casa estaria impedida de exercer seu papel constitucional na linha sucessória da presidência da República.

“Se o presidente interino da Câmara pudesse assumir o cargo, não haveria necessidade da linha sucessória se estender até o presidente do Senado. Qualquer um que estivesse na presidência da Câmara poderia substituir o presidente da República”, argumenta o secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara, Sílvio Avelino.

Aliados de Maranhão, no entanto, entendem que ele deveria, sim, assumir. “A lei é uma só e que eu saiba ela não mudou. O presidente da Câmara assume. Em todo caso, ele (Maranhão) deve reunir-se com Temer para acertar isso”, diz um assessor próximo ao presidente interino da Câmara, sob condição de anonimato.

PALÁCIO DO PLANALTO
O presidente interino ainda avalia alguns cenários para decidir se viaja ou não ao Uruguai. A condição tida como mais importante é a presença de Maurício Macri no evento. Temer espera a confirmação do presidente argentino para tomar uma decisão. Hoje, a tendência é de que Temer não compareça ao encontro.

Para o peemedebista, a viagem seria uma oportunidade de manter reuniões bilaterais com Macri. Entretanto, o Planalto entende que não vale a pena Temer participar da cúpula e virar alvo de críticas em razão de sua interinidade na presidência. A Venezuela não reconhece o governo Temer.

Outro cenário levado em conta é a proximidade de Montevidéu. O governo acredita ser possível que o PT organize caravanas para protestar contra Temer. Nesta situação, o ministro José Serra (Relações Exteriores) poderia representar o presidente por ter um discurso mais combativo.

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Petistas defendem tese do “golpe” em reunião do Parlasul hoje
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Fernando Rodrigues

Humberto Costa compara impeachment de Dilma ao de Lugo

Reunião realiza-se hoje (23.mai) em Montevidéu, no Uruguai

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Reunião na sede do Parlasul em Montevidéu, em agosto de 2015

Durante reunião do Parlasul, o parlamento do Mercosul, deputados e senadores brasileiros aliados a Dilma Rousseff vão sustentar que a petista sofreu um golpe ao ser afastada do Palácio do Planalto pelo Senado. A reunião realiza-se nesta 2ª feira (23.mai.2016) em Montevidéu, no Uruguai.

As informações são do repórter do UOL André Shalders.

Ao todo, 36 deputados e senadores brasileiros integram o organismo multilateral. O encontro de hoje é o 1º após o Senado ter determinado o afastamento de Dilma Rousseff do cargo.

Na noite de ontem (domingo), integrantes de esquerda do Parlasul reuniram-se na capital uruguaia para debater o impeachment de Dilma. Eles devem divulgar uma nota condenando o afastamento da petista.

A mesa diretora do organismo também estuda escolher 1 jurista de cada país membro para analisar a constitucionalidade do processo de impeachment.

Em seu discurso, o senador Humberto Costa (PT-PE) pretende comparar o afastamento de Dilma ao processo de impeachment sofrido em 2012 pelo então presidente paraguaio, Fernando Lugo.

“Eu e vários outros membros brasileiros vamos chamar a atenção para o que ocorreu no Brasil, que foi uma quebra da normalidade democrática”, diz Costa.

O Parlasul não tem poderes para determinar a suspensão de um dos países membros do bloco comercial. A aplicação da chamada “cláusula democrática”, como ocorreu com o Paraguai após o afastamento de Lugo, é decidida pelos chefes do Poder Executivo dos demais países.

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Senador José Medeiros protocola projeto para tirar Venezuela do Mercosul
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Fernando Rodrigues

Congressista participou de missão a Caracas na última semana

Medeiros diz que Venezuela descumpre cláusula democrática do bloco

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José Medeiros cita necessidade de “vigência de instituições democráticas” a países do Mercosul

O senador José Medeiros (PPS-MT) protocolou nesta 4ª feira (24.jun.2015) na Mesa Diretora da do Senado um projeto de decreto legislativo que revoga a aprovação do Congresso Nacional à adesão da Venezuela ao Mercosul. O texto afirma que a Venezuela teria violado a cláusula democrática do bloco.

Medeiros foi um dos congressistas brasileiros que integrou a comitiva oficial do Senado a Caracas, na última semana, que pretendia prestar solidariedade aos membros da oposição venezuelana que estão presos.

O Senado brasileiro aprovou a entrada da Venezuela no Mercosul em 2009, sob protestos da oposição, que criticava a “falta de democracia” no país vizinho. A adesão passou por 35 votos a favor e 27 contra.

A Venezuela foi admitida oficialmente no Mercosul em julho de 2012, após a aprovação de Brasil, Argentina e Uruguai. À época, o Paraguai estava suspenso do bloco como punição pela destituição do ex-presidente Fernando Lugo. O Senado paraguaio ratificou o tema em dezembro de 2013.

José Medeiros afirma que a Venezuela está descumprindo o Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático no Mercosul. “É condição essencial ao desenvolvimento do processo de integração [do Mercosul] a plena vigência de instituições democráticas”, diz.

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Poder e política na semana – 30.jul a 5.ago.2012
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Fernando Rodrigues

Destaques da semana: início do julgamento do mensalão na 5ª feira (2.ago.2012) e reunião de cúpula do Mercosul em Brasília na 3ª feira (31.jul.2012).

A presidente Dilma Rousseff, de volta de Londres, começará a 2ª feira (30.jul.2012) em reunião com a ministra da Casa Civil (Gleisi Hoffmann).

Na 3ª feira (31.jul.2012), Dilma receberá os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina) e José Mujica (Uruguai) no Palácio do Planalto. O grupo estará em Brasília para reunião do Mercosul que selará de vez a entrada dos venezuelanos no bloco. Almoçarão juntos no Itamaraty e, talvez, Dilma concederá reuniões a dois com cada um.

Lula terá semana cheia também. Começará a 2ª feira em um café da manhã com candidatos petistas e aliados. Fará fotos e vídeos para serem usados nas campanhas eleitorais.

Mas o ex-presidente também estará de olho no julgamento do mensalão –principal escândalo de seu governo (2003-2010). Começará na 5ª feira (2.ago.2012) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na 4ª feira (1º.ago.2012), a Suprema Corte já fará reunião administrativa para decidir se trabalhará apenas no mensalão ou se julgará paralelamente outros casos que são de sua responsabilidade.

A partir de 5ª, o STF fará as sessões do julgamento do mensalão das 14h às 19h. No 1º dia, advogados de defesa poderão tomar a cena do início do julgamento erguendo questões de ordem. Depois disso, o ministro Joaquim Barbosa lerá o resumo de seu relatório.

Em seguida, será a vez do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que poderá falar só na 6ª feira (3.ago.2012) caso os advogados tomem muito tempo no início da sessão. Gurgel terá até 5 horas para acusar os réus. Depois, falarão os defensores dos 38 réus: 1 hora para cada, durante vários dias do julgamento.

E o Tribunal Superior Eleitoral começará suas sessões às 20h. Será à noite para não atrapalhar o julgamento do mensalão no STF, uma vez que 3 ministros do TSE também integram o STF.

Também na 5ª feira (2.ago.2012), a TV Bandeirantes fará debates entre candidatos a prefeito em várias capitais. São Paulo, Rio, Curitiba e Salvador estão confirmados.

Em Brasília, o Congresso voltará das férias de meio de ano já esvaziado por causa das campanhas. A pauta da Câmara inclui votação de Medidas Provisórias relacionadas à liberação de recursos para ajudar municípios nordestinos afetados pela seca. No Senado, as discussões são sobre a sucessão de José Sarney na Presidência da Casa. A eleição do novo presidente será no início de 2013. Caberá ao PMDB indicar o ocupante do cargo.

A CPI do Cachoeira voltará do recesso com o sentimento de pizza já disseminado. Mesmo assim, o grupo ameaça convocar mais 3 governadores André Puccinelli (PMDB-MS), Silval Barbosa (PMDB-MT) e Siqueira Campos (PSDB-TO). Nesta semana, a comissão deverá divulgar datas dos depoimentos de Luiz Pagot, ex-diretor do Dnit, e de Fernando Cavendish, dono da Delta. Na próxima semana, em 7 e 8.ago.2012, serão ouvidas a a atual e a ex-mulher de Cachoeira.

A seguir, o drive político da semana:

 

Segunda (30.jul.2012)
Dilma e Gleisi – presidente terá reunião com a ministra-chefe da Casa Civil às 10h.

Lula e os candidatos – ex-presidente receberá candidatos de 84 cidades prioritárias para o PT em café da manhã no hotel Mercury do Ibirapuera (sena Madureira). Estarão presentes Fernando Haddad, candidato em São Paulo, e Nelson Pellegrino, em Salvador. O PT confirmou presença de Gustavo Fruet, candidato pelo PDT em Curitiba, ex-tucano.

Russomanno na Paulista – agenda do candidato do PRB a prefeito de São Paulo indica que ele caminhará do Conjunto Nacional ao Masp, sem confirmar horário.

Chalita e os engenheiros – candidato do PMDB a prefeito da capital paulista vai a debate na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. A entidade está levando todos os candidatos para a discussão sobre “a engenharia e a cidade”.

Ônibus mais caro – semana começará com passagens semiurbanas interestaduais e internacionais 2,874% mais caras. Alta tem origem no reajuste no coeficiente tarifário autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Chanceleres do Mercosul – terão encontro informal em Brasília na véspera da reunião dos chefes de Estado do bloco. Falarão sobre a entrada da Venezuela no grupo e também sobre as prioridade da presidência pró-tempore do Brasil, que acaba em dezembro. O país escolheu priorizar temas da capacitação, inovação, ciência e tecnologia.

Márcio Lacerda na rua – candidato à reeleição em Belo Horizonte, motivo da celeuma entre PT e PSB, deverá fazer concentração na rua Padre Eustáquio a partir das 12h30. Evento sujeito a alteração.

Rodigo Maia x Otávio Leite – candidatos do DEM e do PSDB à Prefeitura do Rio irão a debate sobre o legado que a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 deixarão para a cidade. Começa às 9h, no Clube de Engenharia. Organização do Instituto Ethos.

Novo site do TSE – Tribunal Superior Eleitoral estreia página renovada na internet: www.tse.jus.br.

Brizola e os empresários – ministro do Trabalho, neto do líder trabalhista Leonel Brizola, irá a “almoço-debate” do grupo Lide, de João Dória. Falará sobre legislação trabalhista, redução de impostos e geração de empregos.

Brasil e Cingapura – até 2.ago.2012, o ministro dos Transportes de Cingapura, Lui Tuck Yew, visitará Brasília, Curitiba, São Paulo e Rio.

Eduardo Campos e tablets – governador de Pernambuco, presidente do PSB, entregará 300 tablets a estudantes de ensino médio da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Dom Sebastião Leme, conhecida como “Poli”, no Ibura. Segundo o governo, será alcançada a marca de 25 mil tablets distribuídos para alunos da rede estadual.

Número a mais – celulares com DDD 11 passam a ter o “9” como primeiro dígito.

Campus Party – fim da edição especial do evento, no Recife.

Inflação – FGV divulga IGP-M.

 

Terça (31.jul.2012)
Dilma recebe Chávez, Kirchner e Mujica – presidentes da Venezuela, Argentina e Uruguai estarão pela manhã no Palácio do Planalto para reunião de cúpula do Mercosul. Em seguida, almoçarão no Itamaraty. Encontro confirmará a entrada dos venezuelanos no bloco. Só não participará o Paraguai, suspenso do grupo por causa do impeachment de Fernando Lugo.

Dilma e os presidentes – talvez haja reuniões individuais de Dilma com os chefes de Estado visitantes.

Salários da Câmara – o presidente Marco Maia (PT-RS) prometeu: a partir desta data salários dos funcionários ativos e inativos da Casa ficarão disponíveis no http://www2.camara.gov.br/.

Justiça na TV – a partir desta data até o dia da eleição (7.out.2012), Tribunal Superior Eleitoral poderá requisitar das emissoras até 10 minutos diários para divulgar comunicados.

Indústria e os Brics – Fiesp sedia discussão sobre cooperação entre países do bloco. Das 9h às 13h na sede da federação em São Paulo.

Direitos autorais – ministra Ana de Hollanda (Cultura) lançará concurso de monografia sobre o tema –justamente aquele que lhe rendeu a pecha de conservadora. Às 11h, no Edifício Parque Cidade Corporate, em Brasília.

Marco Antônio Raupp na Argentina – ministro da Ciência e Tecnologia visitará Buenos Aires.

Custo na indústria – IBGE divulga índice de preços ao produtor das indústrias de transformação.

Serviços – FGV divulga sondagem sobre o setor.

Eleição em Angola – país africano, falante do português e alvo de investimentos brasileiros, fará eleição legislativa.

Festival do Michael Moore – o “Traverse City Festival” de 2012, fundado pelo polêmico diretor, irá até domingo (5.ago.2012). A brasileira Julia Bacha estará no júri.

Futebol nas Olimpíadas – seleção feminina enfrentará a Grã-Bretanha, em Wembley, Londres. Começará às 19h45 (15h45 de Brasília).

 

Quarta (1º.ago.2012)
STF e o mensalão – em sessão administrativa, Corte discutirá o que fazer com os outros casos enquanto estiver em andamento o julgamento do ano. O ministro Marco Aurélio Mello propôs sessões extraordinárias para não deixa-los parados.

Alta dos pedágios – ANTT autorizou aumento nas tarifas da avenida Presidente Dutra e na Ponte Rio Niterói. Aqui, tabela com os novos preços.

Câmara nas eleições – durante o período eleitoral, Casa deverá ter sessões de votação em semanas alternadas começando nestas 4ª e 5ª (1º e 2.ago.2012).

Seca no Nordeste – entre as MPs que trancam a pauta da Câmara, estão 2 relacionadas ao tema. A MP 565/12 cria linhas de crédito para produtores rurais de cidades ou Estados em emergência e a 569/12 dá crédito extraordinário de R$ 688,5 milhões para atendimento dos atingidos.

CPI, Pagot e Cavendish – após o recesso, e após o sentimento de pizza tomar conta do Congresso, grupo divulgará datas dos depoimentos de Luiz Pagot, ex-diretor do Dnit, e de Fernando Cavendish, dono da Delta.

CPI e governadores – grupo tem mais 3 governadores como alvo: André Puccinelli (PMDB-MS), Silval Barbosa (PMDB-MT) e Siqueira Campos (PSDB-TO). Em 7 e 8.ago.2012, a comissão receberá a atual e a ex-mulher de Cachoeira.

TSE noturno – tribunal retoma os trabalhos nesta 4ª feira, mas suas sessões de julgamento serão às terças e quintas a partir de 20h. Será à noite para não atrapalhar o julgamento do mensalão no STF (3 ministros do TSE integram o STF).

Greve em universidades federais – grevistas votarão proposta de reajuste feita pelo governo. Paralisação afeta 57 das 59 federais.

Partidos e as eleições – último dia para as siglas contestarem nomes das pessoas indicadas para compor as juntas eleitorais.

Indústria – IBGE divulga dados da produção do setor no país.

Brasil x Nova Zelândia – seleção de Mano Menezes jogará às 14h30 (10h30 de Brasília) no St. James Park.

 

Quinta (2.ago.2012)
Mensalão no STF – começará finalmente julgamento do caso revelado em 2005. Primeiro, o ministro Joaquim Barbosa lerá o resumo de seu relatório. Em seguida, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, terá até 5 horas para falar sobre as acusações. Finalmente, os advogados dos 38 réus começarão a defender seus clientes. Cada um terá 1 hora.

Reclamações da defesa – mas os advogados poderão apresentar questões de ordem antes de Barbosa ler o relatório. Dependendo de quanto isso demorar, o PGR falará só no 2º dia.

José Dirceu na frente – depois do PGR, se tudo correr como esperado, os advogados apresentarão as defesas seguindo a ordem de citação dos réus na denúncia. Nesse caso, o 1º a fazer sustentação oral será José Luís de Oliveira Lima, advogado de José Dirceu. Os próximos são Genoíno, Delúbio e Marcos Valério.

Intensivão dos ministros – STF fará as sessões do julgamento do mensalão das 14h às 19h. Na 1ª semana do mês serão diárias. Depois, 3 vezes por semana.

Debates pelo Brasil – TV Bandeirantes fará debates nas principais capitais do Brasil. Estão confirmados em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba.

Debate em São Paulo – TV Bandeirantes exibirá 1º debate entre candidatos a prefeito da capital paulista. Deverão participar José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB), Fernando Haddad (PT), Soninha Francine (PPS), Gabriel Chalita (PMDB), Paulinho da Força (PDT), Carlos Giannazi (PSOL) e Levy Fidelix (PRTB).

PSDB no Recife – candidato tucano a prefeitura da capital pernambucana, Daniel Coelho, inaugura comitê eleitoral. Às 19h na avenida Domingos Ferreira.

Ana de Hollanda no Rio – ministra da Cultura anuncia o programa de fomento às artes às 15h, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio.

Inflação – Fipe divulga IPC referente a julho de 2012.

 

Sexta (3.ago.2012)
Mesários da eleição – faltam 65 dias para o 1º turno da votação (que será em 7.out.2012). Este será o último dia para o juiz eleitoral anunciar audiência pública para nomeação do presidente, 1º e 2º mesários, secretários e suplentes que formarão a mesa receptora.

Agricultura Familiar – até domingo (5.ago.2012), Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, sediará a Agrifam (Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural).

Brasil na Olimpíada – o velejador Robert Scheidt, 39 anos, pode ganhar sua 3ª medalha de ouro e se tornar o maior vencedor brasileiro do prêmio.

 

Sábado (4.ago.2012)
Mudanças de cenário – terminará prazo para partidos comunicarem à Justiça Eleitoral sobre anulações de decisões tomadas nas convenções.

 

Domingo (5.ago.2012)
Lista de candidatos – neste dia, a Justiça Eleitoral deverá ter julgado e publicado todas as decisões sobre pedidos de candidaturas.

 

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Dilma vê com “apreensão” situação do Paraguai
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Fernando Rodrigues

reunião dos países do Mercosul pode ser antecipada

A presidente Dilma Rousseff informou por meio de sua assessoria que acompanha com “apreensão” a situação política no Paraguai.

Até o momento, o governo brasileiro apenas soube da votação de um “impeachment” do presidente Fernando Lugo pela Câmara do país. A votação pelo Senado deve ocorrer hoje (21.jun.2012) à tarde.

Dilma não falou ela própria com Lugo, mas a diplomacia brasileira entrou em contato. O sentimento dentro do governo brasileiro, embora ainda ninguém do entorno da presidente fale em público, é que o “impeachment” de Lugo teria o efeito de um golpe de Estado –pela rapidez e forma com que está sendo conduzido. O Brasil deverá reagir condenando tal desfecho.

A Câmara do Paraguai aprovou a deposição de Lugo pelo “fraco desempenho de suas funções”. Ele está sendo acusado de inépcia por causa de um violento confronto durante a execução de uma ordem de despejo de trabalhadores sem-terra –que ocupavam uma fazenda particular. A operação provocou a morte de 11 trabalhadores e 6 agentes policiais.

Na semana que vem (dias 28 e 29) está programada uma reunião dos países integrantes do Mercosul em Mendoza, na Argentina. Por causa dessa ameaça de instabilidade institucional no Paraguai, a presidente Dilma cogita a possibilidade de antecipar o encontro.

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