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Dilma e Alckmin reúnem-se na 6ª feira para tratar de falta de água em SP
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Fernando Rodrigues

Transposição de águas para o Sistema Cantareira terá recursos federais

Dilma e Alckmin durante encontro no Palácio do Planalto, em 4.dez.2014

Dilma e Alckmin durante encontro no Palácio do Planalto em 4.dez.2014

A presidente Dilma Rousseff receberá o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em audiência no Palácio do Planalto às 14h30 de 6ª feira (30.jan.2015).

Dilma e Alckmin discutirão investimentos federais em obras para ampliar a captação de água no Estado. A principal é a transposição de águas da bacia do Rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, para o Sistema Cantareira, que abastece a capital paulista.

Na semana passada, o governo federal incluiu a obra, orçada em R$ 830 milhões, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A transposição deve ficar pronta em 2016.

A aparição conjunta de Dilma e Alckmin anunciando esforços para enfrentar a falta de água em SP é politicamente boa para ambos. A presidente petista mostra que não estaria lavando as mãos para a crise dos paulistas e, o governador tucano, que age para minimizar a tragédia no Cantareira.

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Motoniveladoras viram ‘souvenir’ de Dilma para prefeitos
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Fernando Rodrigues

Neste ano, governo comprou 1.591 motoniveladoras e 3.995 retroescavadeiras

A presidente Dilma Rousseff encontrou seu souvenir ideal para presentear as cidades visitadas por ela em todo o país: motoniveladoras e retroescavadeiras.

Desde abril, a presidente tem feito mais de uma entrega mensal das máquinas. Os veículos são colocados ao lado do palanque de Dilma e depois servem de pano de fundo para as fotos com os prefeitos.

A primeira entrega das máquinas de Dilma ocorreu em 2 de abril, em Fortaleza (CE). A presidente distribuiu 31 retroescavadeiras e 30 motoniveladoras para 59 municípios cearenses.

Dez dias depois, a presidente foi a Porto Alegre (RS) e levou mais 80 retroescavadeiras e 40 motoniveladoras, distribuídas para 54 cidades gaúchas.

Em 16 de abril, a presidente foi a Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, em Minas Gerais. As máquinas estavam lá: 58 motoniveladoras e 50 retroescavadeiras, entregues para 102 prefeitos.

Em 3 de junho, Dilma pegou o avião presidencial e foi até Natal (RN), acompanhada do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Presenteou 149 cidades com 101 retroescavadeiras e 149 motoniveladoras.

Salvador (BA) recebeu a visita da presidente em 4 de julho. Com Dilma, vieram 130 retroescavadeiras e 193 motoniveladoras.

Em 19 de agosto, a presidente foi a São Bernardo do Campo, reduto do ex-presidente Lula, e entregou 100 retroescavadeiras. Alguns prefeitos receberam a chave das mãos de Dilma.

No total, a presidente já entregou pessoalmente 492 retroescavadeiras e 470 motoniveladoras, num valor total de cerca de R$ 235 milhões.

A compra das máquinas é realizada com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e está livre dos cortes orçamentários.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, neste ano o programa já comprou 3.995 retroescavadeiras e 1.591 motoniveladoras. Leia abaixo o número de máquinas entregues por Estado, obtido pelo Blog.

(Bruno Lupion)

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Lançado “PAC privado” para estimular pequenas empresas
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Fernando Rodrigues

Portal estreou em 23.nov.2012 e oferece consultores para ajudar com financiamentos.

Site estimula pequenos e médios empresários a atuarem na internet.

Um conjunto de grandes empresas e associações quer levar adiante uma iniciativa para estimular as pequenas e médias: o PAC-PME (Programa de Aceleração do Crescimento para Pequenas e Médias Empresas). Com o nome inspirado no programa do governo federal, o programa oferece de dicas a consultores para ajudar empresários menores com suas ideias e necessidades –inclusive financiamento.

O PAC da iniciativa privada teve seu portal colocado no ar na última 6ª feira (23.nov.2012). Segundo o material de divulgação, estão à frente do programa o Movimento Brasil Competitivo (MBC), comandado pelo empresário Jorge Gerdau –um dos mais influentes conselheiros econômicos da presidente Dilma– e a BRAiN, associação de gigantes como Anbima, Febraban e Fecomércio. Também aparecem associados ao PAC-PME grandes bancos –como Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Santander– e escritórios de advocacia –como Pinheiro Neto e Marrey Quiroga.

A seção destacada pelos organizadores na divulgação do projeto é a que estimula pequenos e médios a terem “presença digital” –pois esse tipo de comunicação teria uma relação custo benefício adequada às empresas menores.

No menu de dicas sobre internet, o site se propõe a responder perguntas como “por que ter presença digital?” e “como divulgar minha empresa?”, além de argumentar que a web ajuda a “turbinar vendas da empresa e o relacionamento”. Entre as soluções, afirma um texto de apresentação do programa, estão links patrocinados, sites com foco em desempenho e redes sociais.

Outras partes do portal apresentam vídeos e textos que pretendem ajudar a, por exemplo, criar um plano de negócios ou encontrar boas oportunidades. Outra página oferece o trabalho de consultores para tirar dúvidas: “para solicitar ajuda dos consultores do PAC-PME sobre quais as melhores oportunidades de acesso a capital de crescimento no seu caso específico, favor entrar em contato conosco”, e direciona o internauta para um formulário de contato.

Para cadastrados no site fica disponível também a seção que se propõe a colocar empresas com contato com investidores e vice-versa –o Blog fez cadastro informando nome e e-mail, sem pagar nenhuma taxa.

Analogia
A inspiração da iniciativa privada no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal tem a ver com a ideia de expectativa de crescimento e também com a atuação conjunta dos setores privado e público. Jorge Gerdau, do Movimento Brasil Competitivo e entusiasta da mescla, preside da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade da Presidência da República, um órgão consultivo do governo.

Além disso, o PAC é uma das maiores apostas do governo de Dilma Rousseff para reativar a economia. Depois de o PIB ter crescido 7,5% em 2010, último ano de Luiz Inácio Lula da Silva no comando do país, houve uma grande retração nas atividades. Em 2011, o PIB cresceu só 2,7%. Neste ano de 2012, a expectativa é que o percentual fique em torno de 1,5%, no máximo.

Criado em 2007, no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o PAC inclui obras de infraestrutura e medidas de estímulo ao crédito e à desoneração tributária. Foi uma das principais bandeiras eleitorais em 2010 da então candidata Dilma Rousseff –que chefiou a Casa Civil e coordenou o programa no governo anterior.

O governo afirma que a 1ª fase do PAC (de 2007 a 2011) ajudou a criar 8,2 milhões de empregos e também a elevar o percentual do PIB empregado em investimentos públicos de 1,62% em 2006 para 3,27% em 2010. O último balanço da 2ª e atual fase, divulgado na semana passada (em 19.nov.2012), afirmou que desde o início desta segunda etapa foram investidos R$ 272 bilhões.

O otimismo do governo, no entanto, esbarra no atraso das obras do PAC: de 2010 a 2012, o PAC cumpriu 40% dos gastos programados até 2014 e tem grandes projetos, como refinarias, ferrovias, canais de irrigação e estradas, com mais de dois anos de atraso, registrou reportagem da Folha de S.Paulo publicada em 20.nov.2012. “Caso emblemático das mudanças é o trem-bala. Os balanços do PAC 1 apontavam que a licitação seria concluída em 2010. A concorrência não tem sequer edital -a previsão é que seja publicado no dia 26- e o governo mantém o sinal de adequado na obra”, exemplificou o jornal.

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