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Deputados pró-impeachment comemoram com pizza em Brasília
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Fernando Rodrigues

Encontro é na casa da filha de Heráclito Fortes (PSB-PI)

Michel Temer e Eduardo Cunha são esperados no jantar

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O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI)

A continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff será comemorada na noite deste domingo (17.abr) com um jantar na casa da filha do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), no Lago Sul, área nobre de Brasília.

São esperados o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e mais de uma centena de deputados pró-impeachment. O cardápio: pizza.

Participou desta apuração o repórter do UOL André Shalders.

Desde o começo da votação, circulavam pelo Plenário da Câmara pequenos convites em cartolina para o evento.

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O deputado Paulinho da Força (SD-SP) diz que foram convidados para o evento deputados de vários partidos, inclusive aqueles que integraram a base de apoio ao governo de Dilma Rousseff.

Desde abril de 2015, Heráclito organizou uma série de jantares com deputados, senadores e outras pessoas favoráveis ao impedimento.

Participaram desses encontros o economista Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central sob FHC) e o ex-ministro do STF Nelson Jobim.

O vice-presidente Michel Temer participou de 2 encontros com o grupo que costuma ir aos jantares de Heráclito nos últimos dias. O piauiense e outros deputados do PSB também se reuniram com Temer neste sábado (16.abr).

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Ação entre amigos, CPI flerta com a pizza
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Fernando Rodrigues

A mensagem enviada pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para o celular do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), mostra o grau de compadrio deletério que vigora na CPI do Cachoeira. A boa reportagem do telejornal SBT Brasil nesta 5ª feira (17.maio.2012) revela de maneira crua o que tem acontecido cotidianamente na investigação:

 (para assistir em tablets ou smartphones, clique aqui)

Se nos próximos dias e semanas a CPI do Cachoeira continuar a engavetar convocações de políticos relevantes, a chance de tudo terminar em pizza é enorme –embora ainda seja cedo para fazer essa afirmação de maneira peremptória.

De toda forma, a reportagem do SBT oferece um exemplo objetivo de como são as relações entre os partidos dilmistas na CPI. Na sua mensagem a Cabral, Vaccarezza escreve: “A relação vom o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe você é nosso e nós somos teu (sic)”.

O que Vaccarezza quis dizer? Que o PMDB ajuda o PT a não convocar seus políticos –e que o PT ajuda o PMDB a blindar os peemedebistas.

Em resumo, investigação mesmo não existe. É só uma ação entre amigos. Pelo menos, por enquanto.

 

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