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Skaf convida Meirelles para ser candidato ao Senado
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Fernando Rodrigues

O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, convidou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para ser o seu candidato ao Senado.

Meirelles é filiado ao PSD, partido que acaba de dar apoio formal à candidatura de Skaf –como antecipou hoje (27.jun.2014) o Blog.

O ex-presidente do BC tem sido cobiçado por vários partidos para compor alguma chapa neste atual ciclo eleitoral. Já foi cogitado para ser candidato a governador de São Paulo pelo PSD e a vice-presidente na chapa encabeçada pelo PSDB de Aécio Neves.

Cauteloso, Meirelles tem sempre negado interesse nesses projetos. Já recusou, inclusive, a possibilidade de ser candidato ao Senado pelo próprio PSD. Mas isso foi quando o partido ainda não havia definido seu rumo na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes.

Agora, com a aliança entre PMDB e PSD, a conjuntura mudou. É com isso que Skaf conta para tentar convencer Meirelles a aceitar o convite e disputar uma vaga pelo Senado.

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PSD, de Kassab, vai apoiar Paulo Skaf (PMDB) para o governo de São Paulo
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Fernando Rodrigues

Leonardo Wen/Folhapress - 27.out.2009

O PSD acaba de decidir que vai apoiar oficialmente a candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo.

Hoje (27.jun.2014) de manhã, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, esteve com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que poderia ser o candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes. Meirelles declinou, como já havia rejeitado ser candidato ao Senado.

A decisão do PSD deve ser formalizada nesta segunda-feira (30.jun.2014), quando a legenda faz sua convenção estadual em São Paulo. Mas já está definido: o tempo de rádio e de TV deve ir para a campanha de Paulo Skaf.

O apoio do PSD tem relevância política porque esse partido tem o terceiro maior tempo de rádio e de TV durante a propaganda eleitoral. Está atrás apenas do PT e do PMDB. O PSDB tem um tempo igual ao do PSD.

Na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, a liderança é de Geraldo Alckmin (PSDB), o atual governador que busca a reeleição. Este Blog mantém uma compilação com todas as pesquisas disponíveis. O tucano está 47%, segundo o Datafolha, num cenário sem a presença de Gilberto Kassab. Skaf vem em segundo, com 21%. Alexandre Padilha (PT), registra 4%.

O apoio de Kassab a Skaf pode ser fundamental para alavancar o peemedebista na corrida pelo Bandeirantes. É também uma pancada nas pretensões do PT: Padilha continua sem decolar e cada vez com menos perspectivas de agregar tempo de TV para ter sucesso mais adiante depois do início da propaganda eleitoral.

Apesar de a notícia da aliança do PSD com o PMDB ser negativa para Padilha, para o PT nacional esse tende a ser um desfecho bom. É que o PSD e o PMDB apoiam oficialmente Dilma Rousseff na corrida pelo Palácio do Planalto. Com o eventual fracasso no nome petista na corrida pelo Bandeirantes, Dilma continuará a ter um palanque local forte por causa da coalizão entre Skaf e Kassab.

Até segunda-feira (30.jun.2014), o PMDB e Skaf vão definir como será a presença do PSD na chapa. No momento, a vaga de candidato a vice-governador está com o ex-presidente do Conselho Federal da OAB José Roberto Batochio, que é do PDT.

O PSD pode ficar com a vaga de candidato ao Senado ou até com a de vice-governador, mas não há ainda definição a respeito.

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Meirelles, ex-BC, é a opção do PSD para governador de São Paulo
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Fernando Rodrigues

Deputados da legenda querem um nome próprio para expor o número do PSD na propaganda eleitoral

Zanone Fraissat/Folhapress - 3.mai.2012

Surgiu uma novidade na disputa eleitoral paulista. O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles está cogitando concorrer a governador do Estado de São Paulo.

Meirelles teve várias conversas nos últimos dias com dirigentes do PSD, seu partido. Ele havia sido citado antes como candidato ao Senado. Não se interessou. “Se fosse um cargo no Executivo…”, sugeriu várias vezes em conversas reservadas. Seu nome também apareceu como possível candidato a vice-presidente da República na chapa de Aécio Neves (PSDB), mas essa especulação nunca prosperou.

Agora, como o PSD ficou sem opções de alianças atraentes em São Paulo, abriu-se uma janela de oportunidade para Meirelles. Ele entraria na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes como candidato próprio da legenda. Poderá se apresenta como uma possível terceira via, entre PT e PSDB –pois as pesquisas mostram haver um esgotamento por parte do eleitorado quando se trata de votar nessas duas legendas.

Meirelles tem um trunfo: tem excelente relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi o presidente do Banco Central por 8 anos.

Hoje, a terceira via em São Paulo é representada por um partido tradicional, o PMDB, que lançou Paulo Skaf ao cargo. Skaf é presidente licenciado da Fiesp. Tem 21% das intenções de voto. O líder das pesquisas é Geraldo Alckmin (PSDB), com 44%, tudo de acordo com o Datafolha.

Se entrar agora na disputa, a chance de Meirelles ter sucesso é incerta, para dizer o mínimo. Mas ele estaria finalmente fazendo sua entrada na política eleitoral em São Paulo, preparando-se para voos mais altos. O PSD tem individualmente o terceiro maior tempo de TV e rádio na propaganda eleitoral (atrás de PT e PMDB). O ex-presidente do BC ficaria, no mínimo, conhecido dos paulistas.

Daqui a dois anos, em 2016, há eleição para prefeito. Se fizer uma campanha difundindo seu nome entre os paulistanos, Meirelles estará se cacifando para ser um nome competitivo do PSD na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Ao mesmo tempo, o PSD garantirá em São Paulo a exposição do nome e do número da legenda durante o processo eleitoral deste ano –o que é vital para eleger deputados federais e estaduais.

Essa nova conjuntura se formou porque não deram certo até agora as tratativas políticas paulistas de Gilberto Kassab, o presidente nacional do PSD. O ex-prefeito paulistano desejava fazer uma aliança com os tucanos, apresentando-se como candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Alckmin. Mas o PSDB preferiu ficar com o PSB.

As outras opções de Kassab seriam apoiar a candidatura de Paulo Skaf, do PMDB. Seria um acordo desigual: os peemedebistas ganhariam o tempo de TV, mas dariam pouco em troca.

Outra possibilidade para Kassab seria ser, ele próprio, candidato a governador. As pesquisas indicam que suas chances são pequenas (tem 5% no Datafolha). Além disso, o ganho de imagem –tornar-se mais conhecido– não existiria, pois seu nome já é familiar entre os paulistas.

O PSD também não deseja apoiar o candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha (3% no Datafolha), pois acha que esse é um projeto fadado ao fracasso.

Restou, portanto, a candidatura própria do PSD representada por Henrique Meirelles. A decisão será tomada na segunda-feira (30.jun.2014). Se vingar essa saída, a chapa terá como candidata a vice-governadora Alda Marco Antônio, militante do antigo MDB e hoje filiada ao PSD.

O candidato do PSD ao Senado seria o próprio Gilberto Kassab. O primeiro suplente deve ser o sindicalista Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores.

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Kassab reafirma a Dilma apoio à reeleição
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Fernando Rodrigues

Ex-prefeito paulistano e presidente do PSD foi ao Planalto na última 4a feira

Kassab disse a Dilma que seu partido ficará com a presidente em outubro

Meirelles como candidato a vice-presidente de Aécio Neves é opção remota

Alan Marques/Folhapress - 20.nov.2013

Está próxima de zero a possibilidade de o PSD, do ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, desertar do governo federal do PT e embarcar na canoa do PSDB na disputa presidencial.

Não foi noticiado, mas Kassab esteve com Dilma Rousseff para um encontro reservado na última quarta-feira (14.mai.2014), no Palácio do Planalto, em Brasília.

Nessa conversa, Kassab foi logo pedindo desculpas pelo tom de um comercial do PSD de Minas Gerais, que havia feito um ataque a Dilma Rousseff de maneira frontal na semana anterior. O Blog noticiou o assunto.

Dilma aceitou as desculpas de Kassab. Ouviu do ex-prefeito que o PSD deve reafirmar em convenção nacional em junho o apoio oficial à reeleição da petista.

Kassab entende que neste momento seria um desastre completo para o PSD desertar de Dilma Rousseff e escolher um outro candidato a presidente. O ganho seria pequeno e não compensaria o custo político, altíssimo.

O PSD é um partido que nasceu sob o signo da desconfiança, em 2011. Seria apenas mais uma sigla oportunista e de aluguel. Iria se mover ao sabor das ofertas do poder.

Para tentar debelar essa imagem, Kassab montou um sistema de consultas formais aos 27 diretórios do PSD nos Estados e no Distrito Federal. Essas consultas, por óbvio, tinham grande influência do próprio Kassab. Ainda assim, o método divulgado à mídia era uma novidade. É raro um partido não ideológico se comportar dessa forma.

As consultas resultaram numa ampla maioria dos diretórios do PSD a favor do apoio formal à campanha de reeleição de Dilma Rousseff. Essa adesão é muito relevante para a presidente. O PSD tem hoje o terceiro maior tempo de TV e de rádio no horário eleitoral, empatado (com diferença de alguns segundos) com o PSDB (os maiores tempos são do PT e do PMDB, nessa ordem).

Tempo de rádio e de TV é vital para campanhas políticas no Brasil.

Com o anúncio da adesão a Dilma de forma tão antecipada, Kassab deseja que o PSD ocupe um espaço vago na política brasileira. Esse papel era desempenhado pelo antigo PFL (agora Democratas), como uma sigla de centro-direita confiável quando se propunha a fazer acordos.

Desistir de Dilma Rousseff agora que a presidente está enfrentando dificuldades em nada colaboraria para construir a imagem pretendida por Kassab para o PSD. Insistir nessa aliança, mesmo num momento não tão positivo para o Planalto, faz o PSD subir mais alguns degraus na direção de ser uma sigla (embora não ideológica) confiável para fazer acertos políticos.

HENRIQUE MEIRELLES E JOSÉ SERRA
Mas então é impossível Kassab e o PSD desistirem de Dilma agora? Em política, nada é impossível. Mas há indicações reais de que são furadas, pelo menos, as especulações sobre Henrique Meirelles (o ex-presidente do Banco Central é filiado ao PSD) ser o candidato a vice-presidente do tucano Aécio Neves.

Há nuances que não foram captadas pelas notícias a respeito desse assunto.

Aécio Neves está à caça de um candidato a vice-presidente que de fato o ajude na campanha eleitoral –sobretudo em solo paulista. O PSD colaboraria muito por causa do seu tempo de TV.

Ocorre que Henrique Meirelles ao lado de Aécio Neves como candidato a vice-presidente seria também um problema de razoáveis proporções para o tucano na campanha em São Paulo.

Por quê? Porque Aécio Neves tem hoje 2 problemas em São Paulo (e um terceiro seria a escolha de Meirelles).

Primeiro, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tentará se reeleger e não dá indicações de que fará algum esforço real para ajudar Aécio a ganhar o Planalto.

O segundo problema de Aécio em São Paulo se chama José Serra, o tucano paulista que sonhou a vida inteira em ser presidente da República. Serra não nutre admiração por Aécio. Por enquanto, nada indica que Serra vá ajudar na campanha presidencial do seu colega de partido (apesar, é claro, das declarações oficiais).

Em resumo, mais do que um candidato a vice-presidente, Aécio Neves precisa de um nome que o ajude a pacificar o PSDB de São Paulo. Serra seria esse nome. Se entrasse na chapa de Aécio, não teria como não fazer campanha. E como efeito colateral, empurraria Alckmin também para a linha de frente aecista.

Ocorre que Serra ontem (18.mai.2013) anunciou que não deseja ser candidato a vice-presidente.

Não há como saber se Serra faz tal declaração para aumentar ainda mais o valor de seu passe até a data da convenção nacional do PSDB, em 14 de junho, quando a chapa poderá ser anunciada –embora nessa data possa sair só o nome do candidato a presidente; o do vice ficaria para até o último minuto de 30 de junho, o prazo legal.

Noves fora as especulações, no momento, sabe-se que Serra está dizendo em público que não será o candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Aécio.

E onde entra Henrique Meirelles nessa equação como o “terceiro problema”? Simples: Meirelles é uma personalidade incompatível com José Serra. O tucano não tem admiração (para dizer o mínimo) pelas ideias do ex-presidente do Banco Central.

Se a chapa do PSDB fosse composta por Aécio Neves e Henrique Meirelles, os tucanos paulistas liderados por Serra ficariam muito insatisfeitos. A dupla Aécio-Meirelles seria desprezada pelos serristas.

Ou seja, o problema político de Aécio só vai piorar em São Paulo se o seu candidato a vice fosse Meirelles.

Este Blog notou nos últimos dias que esse balão de ensaio sobre Meirelles como vice de Aécio foi muito mais inflado pelo mercado financeiro do que por forças políticas reais na disputa presidencial.

Para terminar, mais uma informação dos bastidores desse processo. No caso de ocorrer o altamente improvável descolamento do PSD de Dilma Rousseff, o partido teria um nome certo para ser candidato a vice-presidente República: Gilberto Kassab, que agora só aparece como possível candidato a vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin, em São Paulo.

Kassab é amigo de Serra, a quem é muito fiel.

Kassab resolveria os problemas de Serra se fosse vice de Aécio. O tucano teria alguém de sua inteira confiança política dentro do projeto presidencial do PSDB. Não precisaria se humilhar ficando na posição subalterna de vice de alguém que não aprecia verdadeiramente.

E Kassab resolveria também os problemas de Aécio: daria mais tempo de TV e de rádio para o tucano. E pacificaria o cenário no PSDB de São Paulo.

Mas as chances de toda essa bruxaria política se materializar são mínimas, quase inexistentes. Tão pequenas quanto as de Luiz Inácio Lula da Silva tomar o lugar de Dilma Rousseff na corrida pelo Planalto.

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Bateu, levou: Dilma rebate críticas do PSD sobre obras em Minas Gerais
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Fernando Rodrigues

A presidente Dilma Rousseff, que foi a Ipatinga (MG) nesta 2ª feira (12.mai.2014) assinar ordem de serviço para duplicar a BR-381, usou sua conta no Twitter para responder a críticas feitas pelo PSD mineiro em comercial de TV sobre obras prometidas e não realizadas no Estado.

O Blog noticiou (no post abaixo) que a propaganda, veiculada na 6ª feira (9.mai.2014), tinha como pano de fundo uma imagem de Dilma dando as mãos ao ex-ministro Fernando Pimentel, candidato do PT a governador do Estado, e uma locutora questionando a não realização de 3 obras: duplicação da BR-381, Anel Rodoviário de Belo Horizonte e ampliação do Metrô da capital mineira. “Mesmo Pimentel sendo o melhor amigo da presidenta”, enfatizava o comercial.

Dilma usou seu perfil no Twitter para rebater os 3 ataques do PSD, de Gilberto Kassab, que em público tem prometido apoiar a reeleição da presidente:

1) Duplicação da BR-381: disse que investirá R$ 2,5 bilhões para “cumprir o compromisso” de duplicar a rodovia.

2) Anel Rodoviário: afirmou ter colocado R$ 1,3 bilhão em recursos federais à disposição para a obra, mas sua execução cabe ao governo do Estado.

3) Expansão do Metrô: disse que desde abril de 2012 estariam assegurados recursos federais para a ampliação da linha 1 e a construção das linhas 2 e 3, mas sugeriu que o início das obras depende do governo mineiro: “O governo do Estado, através da Metrominas, prometeu entregar o projeto executivo do metrô de BH agora em maio”, escreveu.

Dilma mostra estar atenta às últimas orientações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu para ela não deixar nenhuma crítica sem resposta e adotar a linha do “bateu, levou”. Leia, abaixo, os posts de Dilma no Twitter:

printdilmaEm nota divulgada na noite desta 2ª feira, o governo de Minas Gerais afirma que a obra do Anel Rodoviário “sempre foi e continua sendo de responsabilidade do governo federal” e que o governo mineiro “se ofereceu para elaborar o projeto de engenharia do empreendimento”, já concluído. Segundo a nota, o governo federal até o momento “não repassou ao governo do Estado nenhum centavo para execução das obras”.

Sobre a expansão do Metrô de Belo Horizonte, a nota informa que a linha 2 será feita por Parceria Público-Privada, e não pelo governo federal, e que os projetos para a extensão da linha 1  e a construção da linha 3 “estão prontos, dentro do prazo estabelecido, que é neste mês de maio”.

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Partido de Kassab faz comercial na TV contra Dilma em Minas Gerais
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Fernando Rodrigues

Aliado do governo federal em Brasília, o PSD de Minas Gerais fez um comercial de TV com um forte ataque contra a presidente Dilma Rousseff e seu ex-ministro Fernando Pimentel –que deve disputar o governo mineiro pelo PT.

A propaganda de 30 segundos foi veiculada na 6ª feira passada (9.mai.2014) nas TVs mineiras. Uma locutora aparece tendo ao fundo uma foto de uma risonha Dilma Rousseff dando as mãos ao seu ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel.

 

Com se observa no comercial, a locutora diz que “é muito triste” para o PSD “ver que de tudo o que prometeram para Minas, nada foi cumprido”. E quem prometeu? O governo federal, da petista Dilma Rousseff. A apresentadora começa então a citar promessas, como a duplicação da BR-381. E conclui: “Até hoje, nada” (a propósito, a presidente anuncia hoje, 12.mai.2014, em Ipatinga, o início das obras dessa rodovia).

Prossegue o comercial: “Prometeram a ampliação do Metrô, e também, nada. Prometeram o Anel Rodoviário, e até hoje, nada”.

A conclusão é uma paulada em Dilma e em Pimentel, sempre presentes numa imagem no fundo na tela: “Nem mesmo com o ex-ministro Pimentel sendo de Minas e o melhor amigo da presidenta”.

Contexto
O PSD é um partido criado em abril de 2011 pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Ele é o presidente nacional da legenda.

Em Brasília, Kassab tem dado reiteradas entrevistas dizendo que sua agremiação apoiará a reeleição de Dilma Rousseff.

Quando se pergunta a Gilberto Kassab sobre o fato de o PSD em Minas Gerais estar apoiando a candidatura do tucano Pimenta da Veiga ao governo local, ele responde que trata-se apenas de um acordo regional.

Mas o comercial do PSD mineiro mostra que é muito mais. O partido de Kassab está (e deve continuar) fazendo carga contra Dilma Rousseff localmente.

Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. A presidente e o PT têm necessidade de obter um bom desempenho entre os mineiros, pois o principal candidato de oposição ao Planalto é Aécio Neves, senador pelo PSDB de lá.

O comercial do PSD demonstra que se depender do partido de Kassab, a campanha de Dilma não terá muita ajuda em Minas Gerais.

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PSD, de Kassab, vota em massa contra governo Dilma
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Fernando Rodrigues

Maioria do partido ajudou a aprovar comissão para investigar Petrobras
Decisão contraria declaração do ex-prefeito de apoio à reeleição de Dilma

Era esperado que vários partidos votassem a favor da criação de uma comissão externa para apurar denúncias de corrupção relacionadas à Petrobras, em meio ao atual clima beligerante na base aliada.

A principal surpresa da noite desta terça-feira (11.mar.2014) ficou por conta do PSD, de Gilberto Kassab, que já declarou apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Nesta terça, 34 deputados do PSD estavam no plenário da Câmara. Mais de 60% deles (21) apoiaram a criação da comissão. Outros 4 se abstiveram.

Apenas 9 votaram contra a comissão ou pela obstrução da pauta, como desejado pelo governo.

Leia abaixo como votaram os deputados do PSD. Aqui, a lista completa de votação.

Átila Lins (AM) – Sim

Carlos Souza (AM) – Obstrução

Danrlei De Deus Hinterholz (RS) – Sim

Edson Pimenta (BA) – Obstrução

Eleuses Paiva (SP) – Sim

Eliene Lima (MT) – Obstrução

Fábio Faria (RN) – Abstenção

Felipe Bornier (RJ) – Sim

Guilherme Campos (SP) – Não

Heuler Cruvinel (GO) – Sim

Hugo Napoleão (PI) – Abstenção

Irajá Abreu (TO) – Sim

Jaime Martins (MG) – Sim

Jefferson Campos (SP) – Sim

João Lyra (AL) – Não

José Humberto (MG) – Sim

Júlio Cesar (PI) – Sim

Manoel Salviano (CE) – Sim

Marcos Montes (MG) – Abstenção

Moreira Mendes (RO) – Não

Nice Lobão (MA) – Não

Onofre Santo Agostini (SC) – Sim

Paulo Magalhães (BA) – Não

Ricardo Izar (SP) – Sim

Roberto Dorner (MT) – Sim

Roberto Santiago (SP) –Sim

Sérgio Brito (BA) –Não

Sergio Zveiter (RJ) – Sim

Silas Câmara (AM) – Sim

Thiago Peixoto (GO) – Sim

Urzeni Rocha (RR) – Sim

Vilmar Rocha (GO) – Sim

Walter Ihoshi (SP) – Abstenção

Walter Tosta (MG) – Sim

 

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Kassab se antecipa ao PT e lança seu próprio ônibus de caravana
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Fernando Rodrigues

Gilberto Kassab, pré-candidato do PSD ao governo do Estado de SP, estreou neste sábado (8.fev.2014), em Bauru, o ônibus que usará durante suas caravanas pelo interior paulista durante a campanha.

O movimento surpreendeu os petistas, que haviam mobilizado a mídia com o lançamento do ônibus do seu pré-candidato ao governo de SP, Alexandre Padilha. O veículo petista custou R$ 600 mil, tem mesa de reuniões e acesso à internet e já deveria ter sido utilizado na visita de Padilha a Ribeirão Preto, na 6ª feira (7.fev.2014), mas não começou a rodar por problemas de documentação.

O ônibus de Kassab é mais modesto. Em vez de ter a pintura inteira personalizada, como o de Padilha, tem apenas alguns adesivos do PSD. E não conta com mesa de reuniões. Segundo a assessoria do ex-prefeito, o contrato para usar o ônibus durante toda a campanha ainda está sendo negociado, mas será fechado.

O PSD espera que o ônibus torne as visitas de Kassab ao interior mais populares –com mais poltronas do que uma minivan, é possível acomodar correligionários e apoiadores nos deslocamentos.

Kassab foi a Bauru acompanhado do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para disputar o Senado pela legenda. É o terceiro evento de Meirelles ao lado de Kassab neste ano. Os dois também estiveram juntos em São José do Rio Preto, em 24.jan.2014, e em Jundiaí, no sábado passado (1.fev.2014), para a festa da uva. Na próxima 6ª feira (14.fev.2014), Kassab e seu time irão a Franca.

(Bruno Lupion)

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Dilma vai pessoalmente ao PSD receber o apoio de sigla de Kassab
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Fernando Rodrigues

Presidente encerrará a reunião a Executiva do partido na quarta-feira

Legenda do ex-prefeito de São Paulo anunciará adesão à reeleição da petista

A presidente Dilma Rousseff vai pessoalmente até a sede do PSD (Partido Social Democrático) em Brasília na quarta-feira (20.nov.2013) que vem para receber o apoio formal da legenda.

O PSD fez um processo de consultas formais aos seus 27 diretórios (26 Estados e Distrito Federal). Concluiu por maioria que deve apoiar o projeto de reeleição de Dilma em 2014. Esse fato já é conhecido. Será formalizado numa reunião da Comissão Executiva Nacional da sigla na próxima quarta-feira.

A novidade é que não será o presidente nacional do PSD que levará a decisão até Dilma Rousseff. Será a petista que aceitou ir à reunião do novo aliado oficial.

Há um simbolismo especial nessa atitude da presidente. Depois do PT, que é o seu partido, o PSD será a primeira agremiação política a oficializar apoio ao projeto de reeleição para 2014. Nem o PMDB, que ocupa a vaga de vice-presidente da República, com Michel Temer, ainda se mexeu para formalizar a reedição da chapa no ano que vem.

A presença de Dilma Rousseff está agendada para a hora do almoço. Deve ocorrer logo depois do meio-dia. Há uma preocupação em não permitir que se interprete que a presidente estaria fazendo política de campanha no horário de expediente.

Estarão presentes os presidentes dos diretórios estaduais do PSD e a bancada de congressistas da legenda.

A importância do PSD está no tempo de TV e de rádio que a legenda tem a oferecer numa aliança formal em 2014. Mesmo depois de todas as baixas recentes na bancada na Câmara, a sigla continua tendo 49 deputados –para efeito de distribuição do tempo da propaganda eleitoral. Trata-se do mesmo número de deputados de que dispõe o PSDB, maior partido de oposição (também para efeito de cálculo de tempo na mídia eletrônica).

Na quarta-feira, portanto, a deferência que Dilma Rousseff fará ao PSD tem uma contrapartida clara. A legenda de Kassab agregará à campanha da petista o mesmo número de minutos que o PSDB terá na TV e no rádio na campanha de 2014.

p.s.: e não custa também lembrar que Dilma Rousseff faz esse gesto num momento em que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (do PT), hostilizou Gilberto Kassab por causa do escândalo com a máfia dos fiscais paulistanos.
A ida de Dilma ao PSD é um sinal explícito de como a presidente ficou incomodada com a beligerância produzida pelo petista Haddad em relação ao aliado Kassab.

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Meirelles é opção de Kassab para governo de São Paulo
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Fernando Rodrigues

Candidatura do ex-presidente do Banco Central tende a enfraquecer reeleição de Geraldo Alckmin

O quadro sucessório para presidente e governadores de Estado tem sido alterado com grande velocidade nos últimos dias. Uma mudança que está sendo cogitada no PSD é lançar para o governo de São Paulo o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

A ideia tem sido gestada no PSD, partido de Meirelles. O comando do PSD é do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que gostaria ele próprio de disputar o Palácio dos Bandeirantes.

Ocorre que Kassab é adversário político do atual governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), que disputará a reeleição em 2014. Kassab também está no momento na canoa governista da presidente Dilma Rousseff –embora só vá mesmo fechar uma aliança formal sobre a disputa presidencial no ano que vem.

Interessa a Kassab e ao PSD derrotar os tucanos em São Paulo. Quanto mais candidatos competitivos ao Bandeirantes houver na eleição de 2014, mais provável fica a hipótese de a eleição ir para um segundo turno –e assim fica em risco a renovação do mandato de Geraldo Alckmin.

Hoje, o quadro sucessório paulista tem o próprio Alckmin e a pré-candidaturas de Alexandre Padilha (PT) e de Paulo Skaf (PMDB). Pode também entrar no páreo Walter Feldman, que tentava criar o Rede Sustentabilidade e acabou se filiando ao PSB, junto com Marina Silva.

A entrada de Henrique Meirelles na disputa embaralharia mais o jogo. Na avaliação de Gilberto Kassab, é quase certo que o PT consiga manter os seus cerca de 30% de votos em São Paulo e emplaque Padilha no segundo turno.

O grande desafio do PSD é tentar tirar Alckmin da disputa.

Não é fácil. Mas essa disposição de adversários do PSDB mostra como está cada vez mais difícil a vida dos tucanos, que governam São Paulo há 20 anos.

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