Governo pretende retomar 1.120 obras paradas até junho de 2017
Fernando Rodrigues
Construções têm custo entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões
O governo pretende retomar 1.120 obras interrompidas pelo país até 30 de junho de 2017. Isso representa 70% do total de 1.600 empreendimentos paralisados com custos que variam de R$ 500 mil a R$ 10 milhões. O valor calculado para concluir as construções é estimado em R$ 2,1 bilhões.
A meta foi estabelecida na tarde desta 2ª durante reunião entre o presidente Michel Temer e os ministros Bruno Araújo (Cidades), Dyogo Oliveira (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil), Helder Barbalho (Integração Nacional), Henrique Meirelles (Fazenda), Leonardo Picciani (Esporte), Marcelo Calero (Cultura), Maurício Quintella (Transportes) e Ricardo Barros (Saúde).
As informações são do repórter do UOL Luiz Felipe Barbiéri.
As obras espalham-se por 1.071 municípios em todos as unidades da federação e no Distrito Federal. A Bahia demandará o maior volume de recursos para a conclusão dos empreendimentos. O investimento estimado é R$ 247,3 milhões. São 169 obras paralisadas no Estado. Na sequência aparecem São Paulo (R$ 178,1 milhões e 132 obras) e Rio Grande do Sul (R$ 154,4 e 129 construções interrompidas).
Creches e pré-escolas representam 445 bras, obras de saneamento 342
O governo anunciou a criação de um aplicativo chamado “Desenvolve Brasil”. A ideia é que os moradores das cidades com obras inacabadas possam acompanhar o andamento das obras. A reunião estava marcada para as 15h. Começou com 40 minutos de atraso. O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) deixou todos esperando.