Romance narra história da 1ª mulher transexual a ser presidente do Brasil
Fernando Rodrigues
Ficção se passa anos depois de o país ter sofrido impeachment
Protagonista tem dificuldades na relação com o Congresso
Técnicos assumem ministérios e dão estabilidade a governo
Nem Dilma nem Temer. Nem Marina. É Charlotte Tábua Rasa, mulher transexual, lésbica, quem vai assumir a Presidência do Brasil.
Às vésperas da cerimônia de posse, o político Raphael Vinil decide assumir que se identifica com o gênero feminino. Nas semanas anteriores, estava na Argentina, onde fez a cirurgia de redesignação sexual e de implante de silicone nos peitos.
A narrativa é contada no livro “Charlotte Tábua Rasa”, do jornalista e cientista político Leonardo Valente. O lançamento está previsto para as primeiras semanas de jul.2016.
As informações são da repórter do UOL Gabriela Caesar.
A relação com o Congresso é um dos primeiros desafios de Charlotte. O governo começa já sob risco de impeachment e sem o apoio de setores importantes da população.
Eleita pelo PND (Partido Nacional Desenvolvimentista), a 1ª presidente transexual ganha inimigos principalmente da bancada evangélica. E usa o que sabe sobre a vida sexual dos políticos para chantageá-los.
Charlotte só ganha certa estabilidade para governar quando a montagem ministerial dá sinais de sucesso. Não por muito tempo porque sua mulher, Flavia Vinil, será um dos problemas antes de o mandato terminar.