Teto de rejeição para ser eleito no 1º turno foi de 35,3%
Fernando Rodrigues
Média dos prefeitos eleitos ficou em 15,3%
Nos grandes centros, 36 não tiveram 2º turno
O Blog cruzou os resultados do 1º turno das eleições em grandes cidades com pesquisas realizadas antes da votação. Resultado: o maior índice de rejeição atribuído a um eleito foi 35,3%.
Trata-se do prefeito reeleito de Palmas (TO), Carlos Amastha (PSB). Das 26 capitais, só a do Tocantins tem menos de 200 mil eleitores e não pode fazer 2º turno. Como recebeu 52,4% dos votos válidos, Amastha venceria no 1º turno de qualquer forma.
Em 2012, ele também era o mais rejeitado. Os números chegavam a 43%. Se a cidade tivesse 2º turno, no entanto, Amastha precisaria enfrentá-lo. Na época filiado ao PP, ele teve 49,6% dos votos válidos.
As informações são do repórter do UOL Victor Gomes.
A média de rejeição para vencer no 1º turno, neste ano, foi 15,3%.
No grupo das 93 principais cidades do país (26 capitais + 67 municípios com mais de 200 mil habitantes), 36 decidiram a eleição no 1o turno (2.out). Em 7 delas, não há pesquisas com dados sobre rejeição.
Ficaram de fora: Barueri (SP), Betim (SP), Carapicuíba (SP), Itaquaquecetuba (SP), Piracicaba (SP), Taboão da Serra (SP) e Limeira (SP). Em Taubaté (SP), não houve 2o turno, mas o vencedor ainda não foi proclamado pela justiça eleitoral.
Eis os índices de rejeição dos candidatos nos 28 centros urbanos com pesquisas disponíveis:
A rejeição aos candidatos é medida de maneiras diferentes pelos vários institutos que trabalham no país. Alguns permitem que o entrevistado cite todos os candidatos em que não votaria de jeito nenhum. Outros pedem que o eleitor diga só um nome.