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Déficit de Harvard vai a US$ 34 milhões em 2013
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Fernando Rodrigues

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Universidade mais antiga dos EUA e mais rica do mundo vê suas contas deteriorarem

Mas o rombo nas contas é pequeno se comparado ao orçamento anual, de US$ 4,2 bilhões

A universidade Harvard, localizada em Cambridge (Massachusetts), nos EUA, anunciou que teve um prejuízo de R$ 34 milhões no ano fiscal de 2013. No ano anterior, o déficit havia sido menor, de US$ 7,9 milhões.

Fundada em 1636, Harvard é a universidade mais antiga dos EUA. É também a mais rica, o que minimiza o impacto do déficit deste ano. O orçamento anual da escola é de US$ 4,2 bilhões, segundo Dan Shore, vice-presidente e diretor financeiro da instituição.

Como muitas das universidades privadas dos EUA, Harvard tem um fundo perpétuo de reserva, montado com doações ao longo de séculos. Hoje, o valor desse fundo é o maior de uma escola de nível superior em todo o mundo: US$ 32,7 bilhões (antes da crise econômica de 2008/09, chegou a ser de US$ 36 bilhões).

Mas esse fundo, conhecido pela sua descrição em inglês (“endowment”), não pode ser usado. Apenas uma parte do seu lucro anual é revertido para a universidade. O principal fica intocável.

A presidente de Harvard, Drew Gilpin Faust, divulgou uma carta junto com o relatório financeiro de 2013 no qual diz que a universidade enfrenta grandes desafios. “Uma economia vacilante levanta dúvidas na percepção das pessoas sobre o valor da educação universitária”, escreveu Faust.

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Harvard debate mídia e atentados em Boston
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Fernando Rodrigues

A Fundação Nieman, da Universidade de Harvard, nos EUA, realiza na tarde desta quarta-feira (1°.maio.2013) um debate sobre a cobertura dos atentados durante a Maratona de Boston. O evento será transmitido online, via streaming, e pode ser acompanhado do Brasil.

Ao anunciar o evento, a Nieman define a cobertura do atentado em Boston como a primeira tragédia nacional dos EUA reportada intensivamente por cidadãos com acesso a redes sociais –o chamado “jornalismo cidadão”. Nesse novo ambiente, “surgiram questões importantes sobre mídia social, repórteres-cidadãos, verificação dos fatos apurados e o papel dos meios de comunicação tradicionais”.

Na pressa por dar notícias em primeira mão, os grandes veículos também não escaparam de erros na cobertura. A rede CNN chegou a divulgar a prisão de um dos suspeitos do atentado quando, na realidade, a polícia de Boston ainda realizava as buscas.

Vários especialistas participam do debate. Entre eles, o repórter do “Boston Globe” David Abel, também bolsista da Nieman, que estava gravando um documentário para um de seus cursos em Harvard quando as bombas explodiram. Ele passou algumas horas no local fazendo entrevistas e foi um dos jornalistas que mais teve acesso imediato à cena dos atentados.

O debate será transmitido das 19h às 21h (20h às 22h, horário de Brasília). Para assistir, clique aqui.

Uma opção para o fim do feriado do 1º de Maio.

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