Perfil do Blog no Twitter fica entre os 10 mais relevantes da imprensa sobre notícias do poder
Fernando Rodrigues
O perfil FR_BSB no Twitter, do autor deste blog, ficou entre os 10 perfis mais relevantes da mídia brasileira, segundo levantamento da Interagentes.
O estudo, realizado de 11 a 16.jul.2013, no rescaldo dos protestos de junho, monitorou as mensagens trocadas pela rede social para identificar os principais pontos de difusão de informação sobre a presidente Dilma Rousseff.
A metodologia estimou o valor de cada perfil a partir do número de compartilhamentos de suas postagens que citavam a presidente. Quanto mais postagens compartilhadas, maior a autoridade do perfil.
O resultado foi um gráfico colorido que representa as mensagens compartilhadas sobre Dilma no período. Os perfis mais influentes foram divididos em 4 grupos, separado por cores: imprensa (amarelo), apoiadores de Dilma (vermelho), opositores de Dilma com viés conservador (azul) e opositores de Dilma pela ótica do direito das minorias (verde) – veja a imagem abaixo.
No grupo da imprensa, o FR_BSB ficou em 10º lugar no ranking. O perfil mais influente foi o do jornal O Estado de S. Paulo, seguido pela do jornal O Globo e o da revista Veja. Entre os 10 primeiros da lista, 8 são perfis oficiais de empresas de comunicação. Eis a lista, de 1 a 10:
1. @Estadao
2. @JornalOGlobo
3. @VEJA
4. @g1
5. @folha_com
6. @UOLNoticias
7. @diImabr
8. @portalR7
9. @TerraNoticiasBR
10. @FR_BSB
O levantamento retratou um momento de politização posterior aos protestos de junho. Duas semanas antes, em 24.jun.2013, Dilma propunha em rede nacional de rádio e televisão a realização de uma constituinte exclusiva para a reforma política. A medida procurou dar uma resposta às manifestações, mas naufragou em poucos dias.
As mensagens também registravam a reação da classe médica à decisão do governo de trazer profissionais estrangeiros para atuar em hospitais públicos, defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e obrigar estudantes de medicina a atuar por dois anos no sistema público de saúde – esta última, cancelada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.