Felipão deve ser mantido como técnico da seleção
Fernando Rodrigues
O técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, deve ser mantido no cargo depois do final da Copa do Mundo.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, tem evitado falar publicamente a respeito do assunto. Em conversas reservadas no âmbito da CBF, entretanto, tem dito que não costuma “abandonar ninguém na estrada”.
O anúncio oficial da permanência de Felipão à frente da seleção deve ser feito, possivelmente, até o final da semana que vem.
O Blog apurou também que é desejo de Felipão ficar como técnico.
Marin é um político e dirigente esportivo que gosta de trabalhar com um grupo próximo e fiel. Tem sido assim desde quando foi governador de São Paulo (1982-1983). Quando sente que é correspondido, tenta retribuir aos seus comandados. Sua avaliação é a de que Felipão se encaixa nessa descrição de colaborador e aliado. Por essa razão, não vê motivos para demitir o técnico, a quem admira pelos métodos e franqueza na forma de atuar.
Quem acompanhou Marin nos últimos dias tem dito: “Jogo todas as minhas fichas na permanência de Felipão”.
A decisão sobre a permanência de Felipão foi construída por Marin em comum acordo com Marco Polo Del Nero, presidente eleito da CBF e que assume o posto em abril de 2015. Ambos, Marin e Del Nero, têm atuado até agora de maneira consensual quando tratam do futuro da seleção.
Todas essas avaliações foram colhidas pelo Blog antes do jogo entre as equipes do Brasil e da Holanda, na disputa pelo 3º lugar da Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, neste sábado (12.jul.2014). Um outro resultado desastroso da seleção mudaria a opinião de Marin a respeito da permanência de Felipão? “Ele está 99% decidido”, foi o que o Blog ouviu.
E Carlos Alberto Parreira? Nesse caso não há decisão tomada.
Confirmado na função, Felipão comandará a equipe brasileira nos jogos amistoso já contratados ainda para este ano. Serão 4 partidas. A primeira será em 5 de setembro, contra a Colômbia, em Miami, nos Estados Unidos –num possível reencontro de Neymar com Zuñiga, o colombiano que causou a contusão e deixou o brasileiro fora da Copa.
Os outros 3 confrontos amistosos já marcados pela CBF levarão a seleção brasileira a jogar contra o Equador (em 9 de setembro, em Nova Jersey, nos EUA, região que concentra muitos imigrantes do Brasil); contra a Argentina (em 11 de outubro, em Pequim, na China); e contra a Turquia (em 12 de novembro, em Istambul, na Turquia).
p.s.: Não é confortável a situação política do assessor de imprensa Rodrigo Paiva dentro da CBF.