Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : agosto 2014

Só 1 Estado tem o mesmo partido no governo desde 1994: São Paulo
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Fernando Rodrigues

Desde quando as eleições para governadores passaram a ser casadas (no mesmo dia, mês e ano) com a disputa presidencial, em 1994, só uma das 27 unidades da Federação foi comandada por apenas um partido: São Paulo, sob a égide do PSDB há 20 anos.

Em todos os outros 25 Estados e no Distrito Federal houve alguma alternância de poder.

Depois do PSDB em São Paulo, a dinastia mais longeva é a do PT, no Acre, onde os petistas chegaram ao poder em 1998.

Neste ano de 2014, o PSDB desponta como favorito claro em São Paulo (com a reeleição de Geraldo Alckmin). E o PT também tende a ficar no comando do Acre (Tião Viana está à frente nas pesquisas).

Eis uma compilação do Blog com o histórico dos partidos que venceram as eleições nos Estados e no Distrito Federal desde 1994:

Governadores-historico-1994-2014

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Inflação não se combate com tiro de canhão, diz Guido Mantega
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Fernando Rodrigues

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que o governo da presidente Dilma Rousseff seguirá sua “política gradualista” de combate à inflação e explicou por que considera este o melhor caminho, sem opção por uma “política heroica” ou um “tratamento de choque”.

Em tom crítico e de condenação, durante entrevista ao programa Poder e Política, do UOL e da “Folha”, Mantega disse que seria fácil reduzir a inflação rapidamente no Brasil: “É só colocar uma bala de canhão: chuta o juro para cima, a economia vai definhar, você vai ter recessão. Aí sim você vai ter uma inflação baixa. Mas aí é a paz do cemitério”.

Em sua opinião, quem promete inflação menor do que a meta atual de 4,5% “pode ter más intenções”. Que tipo de más intenções?

“Subir muito a taxa de juros. Como combatiam a inflação no passado? Era assim: valoriza o câmbio e sobe violentamente a taxa de juros (…). Já tivemos aqui no Brasil taxas de juros reais de 30% a 40%. Armínio Fraga [ex-presidente do Banco Central e conselheiro econômico de políticos do PSDB] praticou essas taxas. Tenho receio de que essa seja a política: dar um chute na taxa de juros. A taxa de juros vai diminuir a inflação causando uma recessão na economia, destruindo a economia”.

Segundo Mantega, esse tipo de política econômica “faria muito mal à economia e nós não faremos isso”, acrescentando que “jamais jogaremos nas costas da população o ajuste da crise mundial”.

Dentro de sua política gradualista, o ministro diz que será possível levar a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2018. Será o último ano do mandato do próximo presidente. Ele especula um pouco sobre a taxa recuar para um nível mais baixo, mas dá a entender que essa seria uma situação excepcional. Ou seja, se Dilma Rousseff for reeleita, os brasileiros terão de conviver com um aumento de preços anual sempre acima de 4,5% durante todo o segundo mandato da petista.

Mantega promete uma novidade, já defendida por economistas de oposição: num eventual segundo mandato petista no Planalto, o ministro acha possível estreitar a banda de flutuação da meta de inflação. Hoje, a faixa de tolerância é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Como o centro da meta que é de 4,5%, são aceitas taxas anuais que vão de 2,5% (o piso) a 6,5% (o teto).

O ministro da Fazenda sugere que uma nova administração dilmista reduzirá a banda atual de dois pontos para um ponto ou um ponto e meio percentual. Dessa forma, a inflação anual poderia ficar, no limite mais estreito, confinada numa faixa de 3,5% a 5,5%.

Mantega rebate as críticas de que a inflação esteja sendo contida artificialmente pelo represamento de preços. Afirma que, em sua avaliação, um tarifaço é “desnecessário”.

Em sua defesa, diz que o governo aumentou o preço de remédios, planos de saúde e energia. Indagado, então, sobre se os adversários do governo mentem ao dizer que é necessário um tarifaço no início de 2015, ele responde: “Não sei se mentem, mas podem ter más intenções”.

Lembrado que a própria estatal Petrobras reclama do represamento de preços da gasolina, o ministro, primeiro, diz que o governo tem aplicado, nos últimos anos, duas vezes ao ano para o combustível.

Em seguida, sinaliza que haverá um reajuste neste ano eleitoral. “Os preços vão subir”, afirmou, mas declara que o aumento “não pode ser exagerado, porque senão causará prejuízos a todo mundo”.

E insiste na receita de que, para estatal recuperar seu faturamento, o melhor caminho é “pelo aumento da produção”.

Durante a entrevista, o ministro demonstrou insatisfação com duas críticas recentes. Uma, do atual presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Benjamin Steinbruch, que afirmou que só “louco” investe no Brasil atualmente.

“Ele está redondamente equivocado”, disse Mantega, citando números de investimentos estrangeiros no país.

A outra crítica foi do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga (governo FHC), de que o governo Dilma está segurando artificialmente o preço do câmbio, numa espécie de populismo cambial.

“Ele está redondamente enganado”, retrucou, alfinetando o hoje principal economista aliado ao candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, ao dizer que “artificialismo” ocorreu no governo FHC. “Não seguramos inflação no câmbio; quem fez isso foram governos anteriores”.

Sobre as previsões de que o país pode ter registrado uma recessão técnica no primeiro semestre deste ano, Mantega prefere dizer que deve ter ocorrido um “crescimento pequeno, uma estabilidade”.

Reconhece, porém, que “não foi um bom resultado” e joga parte da responsabilidade sobre a Copa do Mundo. “[A Copa] foi um sucesso do ponto de vista de organização. Do ponto de vista da produção e do comércio, prejudicou.”

Em relação às previsões de que o governo não conseguirá cumprir a meta de economizar 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto), o que já é admitido reservadamente por parte de sua equipe, o ministro concede que este “é um ano mais difícil”, mas insiste que continuará perseguindo o cumprimento da promessa.

Ao ser questionado sobre o motivo de a presidente Dilma não ter, até agora, sinalizado mudanças na política econômica num eventual próximo mandato, como chegou a ser sugerido pelo ex-presidente Lula, o ministro afirmou:

“Temos muitas coisas a consertar no Brasil. Só que você tem que olhar o saldo. Consertamos uma série de coisas, mas muitas coisas têm que ser consertadas”, afirmou, sem citar quais.

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Dilma recebe grandes doadores no Planalto
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Fernando Rodrigues

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A agenda da presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira (14.ago.2014) inclui dois grandes grupos empresariais:

15h – Joesley Batista
Presidente do Conselho de Administração do Grupo JBS

16h30 – Lázaro Brandão e Luiz Carlos Trabucco Cappi,
Presidente do Conselho de Administração e Diretor-Presidente do Banco Bradesco

O que esses dois grupos têm em comum? São grandes doadores de campanha.

Neste ciclo eleitoral de 2014, o JBS (muito conhecido pela marca Friboi) fez doações totais de R$ 53,3 milhões, sendo R$ 5 milhões para Dilma Rousseff.

O Bradesco ainda não fez doações para políticos neste ano. Nas eleições de 2010, doou R$ 14,1 milhões, dos quais R$ 2,1 milhões para o PT.

A ideia da presidente é passar a receber com mais frequência empresários para tentar reverter o clima de pessimismo que se instalou entre os agentes econômicos.

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Morte de Eduardo Campos interrompe ciclo da nova geração na política
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Fernando Rodrigues

Flávio Florido/UOL - 29.abr.2014

“Você um dia vai ser presidente da República”. Essa era a frase mais ouvida por Eduardo Campos em anos recentes. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazia parte do grupo que dizia isso ao político pernambucano.

A morte de Eduardo Henrique Accioly Campos neste 13 de agosto de 2014 interrompe um ciclo de renovação nos quadros da política nacional. Ele acabara de completar 49 anos, no último dia 10 de agosto. Não há outro político jovem fora do PT e do PSDB que já tenha construído uma carreira tão robusta como era a de Eduardo Campos.

Vários tentaram nos últimos anos furar o bloqueio formado por PT e PSDB na política nacional desde 1994. Ninguém teve sucesso. “Eu vou ganhar essa eleição. O povo está cansado dessa polarização”, dizia ele nas diversas conversas reservadas que tivemos a respeito da sucessão neste ano de 2014.

Diferentemente de Ciro Gomes, de Anthony Garotinho e de outros que tentaram romper o revezamento de PT e PSDB no poder central, Eduardo Campos estava construindo uma carreira mais estruturada, sempre no mesmo partido e sem procurar atalhos. Ele também atuava, de maneira inequívoca, no espectro da centro-esquerda –que era por onde acreditava que a maioria dos eleitores brasileiros um dia vai procurar a saída para a polarização tucano-petista.

Depois de atuar na política estadual, Eduardo Campos passou um período no Congresso Nacional. Foi governador de Pernambuco por 8 anos. Seu partido, o PSB, tornou-se mais robusto em cada uma das últimas eleições.

Após oficializar sua candidatura ao Planalto, a taxa de intenção de votos do pessebista permaneceu empacada abaixo de 10%. Ele dizia já esperar por isso.

“Em 2006 eu concorri a governador com pouquíssimo tempo de TV, contra a vontade do Lula, do PT. E ganhei”, disse ele em uma análise reservada em 11 de setembro de 2012, quando já estava decidido a disputar o Planalto agora.

É cedo para analisar politicamente, de maneira precisa, um fato dessa magnitude neste primeiro momento. Trata-se de uma tragédia com impacto em muitos níveis.

O desaparecimento de Campos, além do imensa dor que deixa entre seus amigos e família, abre um vácuo na política nacional.

Neste momento triste, o Blog presta solidariedade aos amigos e à família de Eduardo Campos.

No post abaixo, a última entrevista de Eduardo Campos ao “Poder em Política”, no final de abril de 2014.

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Assista à última entrevista de Eduardo Campos ao “Poder e Política”
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Fernando Rodrigues

Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em Santos (SP) nesta quarta-feira (13.ago.2014), concedeu entrevista ao programa “Poder e Política” duas vezes.

A mais recente foi em 29.abr.2014, quando detalhou a trajetória que desejava para a inflação no Brasil caso viesse a ser eleito. Ele também defendeu autonomia formal para o Banco Central, reduzir o número de ministérios e acabar com a reeleição para cargos no Executivo.

Assista abaixo:

Aqui, a lista de vídeos:

1) Principais trechos da entrevista com Eduardo Campos (11:45)

2) Presidente do BC terá mandato de 3 anos e não será demissível (2:48)

3) Inflação deve recuar a até 3%, diz Eduardo Campos (2:10)

4) Reajuste de luz e gasolina deve ser diluído em 1 a 3 anos (2:59)

5) Salário mínimo deve manter reajuste acima da inflação, diz Campos (1:39)

6) Idade mínima de aposentadoria será mantida, diz Eduardo Campos (2:13)

7) Campos: Produtividade deve aumentar com direitos trabalhistas (3:44)

8) Brasil deve ter entre 15 a 20 ministros, diz Eduardo Campos (4:22)

9) Urnas farão limpeza e teremos novo arranjo político-partidário (4:52)

10) Diretores de agências serão contratados via headhunters (00:46)

11) Mandatos devem ter 5 anos, sem reeleição, diz Campos (2:20)

12) Bolsa Família será mantido e valor do benefício, reajustado (2:34)

13) ‘Mais Médicos’ não é solução para a saúde, diz Eduardo Campos (2:55)

14) Temos de manter regras atuais, sem ampliação sobre o aborto, diz Campos (1:42)

15) Casal gay pode adotar com aprovação de especialistas (2:10)

16) Eduardo Campos diz ser contra reduzir maioridade penal (2:46)

17) Criança com deficiência deve estudar em escola normal, diz Campos (1:05)

18) Eduardo Campos é contra descriminalizar a maconha (4:28)

19) Nunca usei drogas ilícitas, diz Eduardo Campos (1:08)

20) Quem é Eduardo Campos? (1:40)

21) Íntegra da entrevista com Eduardo Campos (79 min.)

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Em Roraima, Neudo tem 32% e Chico e Ângela, 27% cada um, diz Ibope
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Fernando Rodrigues

Pesquisa realizada em 8 a 10.ago; margem de erro de 3 pontos percentuais

O ex-governador Neudo Campos (PP) lidera a disputa pelo governo de Roraima com 32% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada na 3ª feira (12.ago.2014).

Chico Rodrigues (PSB), atual governador, e a senadora Ângela Portela (PT) aparecem empatados, com 27% cada um. Em terceiro lugar, Hamilton (PSOL) pontua 3%.

Votos em branco e nulo somam 6% e indecisos, 5%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Rejeição
Hamilton é o candidato com maior taxa de rejeição: 27% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida está Chico Rodrigues, com taxa de 24%.

Neudo Campos é rejeitado por 21% do eleitorado e Ângela Portela, por 14%.

Os eleitores que responderam que poderiam votar em todos os candidatos somam 9% e indecisos, 6%.

Avaliação do governador
A pesquisa também avaliou o governo de Chico Rodrigues. De acordo com o Ibope, 30% dos eleitores disseram que o atual governo é “ótimo ou bom”. Outros 40% avaliaram como regular e 27%, “ruim ou péssimo”. Os indecisos somam 3%.

A pesquisa Ibope foi custeada pela Rede Amazônica e entrevistou 812 eleitores nos dias 8 a 10 de agosto de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RR-00004/2014.

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58,5% dos paulistanos não decidiram voto para presidente, diz pesquisa
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Fernando Rodrigues

Entre os indecisos, desempenho passado dos candidatos é o quesito mais importante

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Mais da metade dos eleitores residentes na cidade de São Paulo –58,5%– ainda não sabe em quem votará nas eleições presidenciais de outubro, segundo pesquisa da agência Rino Com divulgada nesta 3ª feira (12.ago.2014). O alto percentual indica que os candidatos ao Planalto ainda não conquistaram a atenção de boa parte do eleitorado.

O levantamento aponta que apenas 23% dos paulistanos já têm um candidato preferido. Outros 18,5% estão decididos a anular ou votar em branco.

Os pesquisadores perguntaram aos eleitores que não decidiram seu voto quais motivos os levariam a votar em um ou outro candidato. Para 35% desse universo, o mais importante é o político mostrar seu desempenho passado e suas realizações em outras gestões. A imagem do candidato é considerada muito importante para 28% dos indecisos. Para 27%, fazer boas propostas pode conquistar seu voto.

Apenas 11% dos indecisos responderam que a melhora da economia é preponderante na decisão eleitoral. Mas isso não significa que os eleitores não estejam preocupados com o tema. Para 75% dos entrevistados, a economia brasileira não vai melhorar –39% responderam que ela “vai ficar como está” e 36%, que “vai piorar”. Apenas 19% acreditam que o desempenho econômico do país “vai melhorar”. Outros 6% não souberam responder.

Indagados sobre o que mais desejam para o Brasil, a saúde é apontada como o serviço mais importante por 40% dos entrevistados. Em seguida vem a educação, com 25%. Segurança foi considerada prioritária para 19%. Outros 17% elencaram a honestidade e a ética como valor preponderante.

Consumo de informação
A pesquisa também identificou quais meios de comunicação são mais utilizados pelos eleitores para se manterem informados. A televisão é o principal, assistida por 91%. Em seguida vem a internet, com 57% –entre os eleitores com curso superior, a web supera a TV como fonte de informação.

O rádio é o terceiro meio mais utilizado, por 44% dos eleitores. Jornais vêm em quarto, com 30%, sendo que mais da metade dos seus leitores têm curso superior. Revistas estão em último, com 7%.

O levantamento da Rino Com entrevistou 400 pessoas nas 5 regiões da capital paulista nos dias 24 a 29 de julho. Está registrada no TSE sob o protocolo BR 00305/2014.

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Em Goiás, Marconi Perillo tem 37% e Iris Rezende, 26,1%, diz Grupom
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Fernando Rodrigues

Para presidente, Dilma Rousseff pontua 31,2% e Aécio Neves, 25%

Pesquisa realizada em 4 a 7.ago; margem de erro de 3,1 pontos percentuais

Danilo Verpa/Folhapress - 19.set.2012

O atual governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) (foto) lidera a disputa pelo governo do Estado com 37% das intenções de voto, segundo pesquisa do instituto Grupom divulgada na 2ª feira (11.ago.2014).

Iris Rezende (PMDB) está em 2° lugar, com 26,1%. Vanderlan Cardoso (PSB) tem 9,5%. Antônio Gomide (PT) pontua 6,1% e Marta Jane (PCB), 1,2%. Professor Weslei (PSOL) e Alexandre Magalhães (PSDC) têm 1% cada um.

Votos em branco e nulo somam 8,5% e indecisos, 10,3%. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Rejeição
Marconi Perillo também é o candidato com maior taxa de rejeição: 33,7% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida está Iris Rezende, com taxa de 33,7%.

Marta Jane e Antônio Gomide são rejeitados por 19,1% do eleitorado cada um. Vanderlan Cardoso soma 18,1%, Alexandre Magalhães, 17%, e Weslei Garcia, 16,9%.

Segundo turno
Em um eventual segundo turno entre Marconi Perillo e Iris Rezende, o atual governador sairia vitorioso com 40,9% dos votos, versus 32,9% do peemedebista. Contra Vanderlan Cardoso, o tucano venceria por 49,2% a 27,3%.

No cenário de Marconi Perillo enfrentando Antônio Gomide, o atual governador também venceria. Teria 50,2% dos votos se a eleição fosse hoje, contra 20,7% do petista.

Senado
Na disputa pela única vaga disponível ao Senado, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) lidera com 31,8% das intenções de voto. Em segundo lugar estão tecnicamente empatados a deputada federal Marina Sant’Anaa (PT), com 11,9%, e o deputado federal Vilmar Rocha (PSD), com 9,2%.

Presidente
A pesquisa também perguntou aos eleitores goianos em quem eles pretendem votar para presidente da República. Dilma Rousseff (PT) lidera com 31,2% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) tem 25% e Eduardo Campos (PSB), 8,8%.

Pastor Everaldo (PSC) pontuou 3,9%, e Eduardo Jorge (PV), 1,3%. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de votos. Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) têm 0,9% cada um. Luciana Genro (PSOL) tem 0,8%, Mauro Iasi (PCB), 0,3%, Levy Fidélix (PRTB), 0,2%, e Eymael (PSDC), 0,1%. Votos em branco e nulo são de 10,1% e indecisos, 16,6%.

A pesquisa do Instituto Grupom foi custeada pelo jornal Diário da Manhã e entrevistou 1.011 eleitores nos dias 4 a 7 de agosto de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo GO-00059/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para Goiás nas eleições para governador no 1º turno e 2º turno e para senador.

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Superior Tribunal Militar digitalizará áudio de julgamentos na ditadura
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Fernando Rodrigues

Sessões secretas decidiam o futuro de militantes acusados pela repressão

Sérgio Lima/Folhapress - 10.jun.2014

A presidente do STM (Superior Tribunal Militar), ministra Maria Elizabeth Rocha (foto), anunciou que a Corte digitalizará as gravações em áudio de suas sessões secretas realizadas durante a ditadura (1964-85). Esses julgamentos decidiam o futuro de militantes de esquerda acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional.

A Corte firmou uma parceria com o IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) para viabilizar a digitalização dos áudios e dos processos julgados pelo STM naquele período. A organização buscará recursos por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Os áudios guardam sustentações orais de diversos advogados que atuaram na defesa de militantes acusados pelo regime militar. Não há prazo para concluir a digitalização. Os arquivos ficarão disponíveis para consulta pública no STM.

A presidente Dilma Rousseff foi uma das pessoas julgadas pela Justiça Militar, condenada em 1970 por “subversão”. Dilma permaneceu 3 anos presa e foi torturada. Seu processo foi liberado para consulta em 2010.

A parceria foi fechada na 6ª feira (8.ago.2014) por Maria Elizabeth e o presidente do IAB, Técio Lins e Silva, que atuou na Corte como advogado de vítimas do regime.

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Poder e Política na semana – 11 a 17.ago.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, o Jornal Nacional, da TV Globo, entrevista os 4 principais candidatos a presidente da República e Ricardo Lewandowski é confimado como novo presidente do Supremo Tribunal Federal.

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, vai a São Paulo nesta 2ª feira e reúne-se com estudantes e Rubens Ometto, presidente da Cosan. Na 4ª feira, Dilma deve receber representantes dos movimentos das mulheres e concede entrevista ao Jornal Nacional, no Palácio do Planalto.

Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente, concede entrevista ao Jornal Nacional, da Globo, na 2ª feira. Na 3ª feira, inicia no Maranhão giro por Estados do Nordeste. Na 4ª feira, visita fábrica da Riachuelo em Natal e faz campanha em Patos, na Paraíba. Na 6ª feira, faz campanha no interior de Goiás com o governador tucano Marconi Perillo, candidato à reeleição e, no sábado pede votos no Ceará.

Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, é sabatinado nesta 2ª feira pelo portal G1. Na 3ª feira, reúne-se com o cardeal Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, e é entrevistado pelo Jornal Nacional. Na 4ª feira, Campos faz campanha em Santos, no litoral paulista. Na 5ª feira, visita a Associação Brasileira da Indústria do Plástico e a Federação Nacional dos Médicos e, ao lado de Marina Silva, sua candidata a vice, inaugura comitê em Brasília.

Na 5ª feira, Pastor Everaldo, candidato do PSC a presidente, é entrevistado pelo Jornal Nacional.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança na 3ª feira, em Brasília, site sobre políticas públicas realizadas pelo governo federal desde 2003, que municiará de dados a campanha de Dilma à reeleição.

Na 4ª feira, o Supremo Tribunal Federal confirma o ministro Ricardo Lewandowski como novo presidente da Corte.

Na 5ª feira, a TV Bandeirantes promove o 1º debate debate com os candidatos ao governo de SP.

O Datafolha vai a campo nesta semana em 7 Estados e no DF para coletar dados sobre intenção de voto em governador, senador e presidente. A divulgação das pesquisas pode ser realizada a partir de 6ª feira.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (11.ago.2014)
Dilma em SP – presidente Dilma Rousseff concede entrevista à RBS no Palácio da Alvorada, às 12h. Em seguida, viaja a São Paulo para encontro com estudantes na Uninove, no bairro da Barra Funda. Antes de embarcar de volta para Brasília, reúne-se com Rubens Ometto, presidente da Cosan, na sala de autoridades do Aeroporto de Congonhas.

Aécio no Jornal Nacional – Jornal Nacional, da TV Globo, inicia série de entrevistas com os presidenciáveis com Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto.

Sabatina com Campos – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, é sabatinado pelo portal G1, em São Paulo, com transmissão ao vivo.

Luciana em Porto Alegre – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente, faz campanha na UFRGS com Roberto Robaina, candidato da legenda ao governo gaúcho.

Lula em Jundiaí – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura nova sede do Sindicato dos Metalúrgicos em Jundiaí (SP).

Skaf no Butantã – Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de SP, visita o Instituto Butantã.

Padilha e estudantes – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, participa, à tarde, do encontro de Dilma com estudantes na Uninove. À noite, acompanha Lula na inauguração do Sindicato dos Metalúrgicos em Jundiaí.

Bancários em campanha salarial – categoria lança campanha unificada. Às 11h, entrega pauta de reivindicações à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), braço sindical da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). Às 14h, realiza caminhada no centro de SP.

Legalização da maconha – Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado promove debate sobre a regulamentação da produção, comércio e uso da maconha. Com Nivio Nascimento, do programa Estado de Direito do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, e o coronel Jorge da Silva, ex-chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Às 9h, com transmissão pela internet.

Homenagem a JK – Faculdade de Direito da USP promove homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976). Participam Ronaldo Costa Couto, ex-governador de Brasília, Carlos Murilo Felício dos Santos, vice-líder do governo JK na Câmara dos Deputados, Affonso Heliodoro dos Santos, subchefe do gabinete civil de JK, o vereador de SP Gilberto Natalini, da Comissão da Municipal da Verdade, o deputado estadual Adriano Diogo, da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, o jornalista Heitor Cony e a atriz Letícia Sabatella. Debate deve retomar hipótese de JK ter sido assassinado pela ditadura militar. Às 18h, no Largo de São Francisco, em SP.

PSD e o futebol – Espaço Democrático, entidade vinculada ao PSD, promove debate “Os clubes de futebol são heróis ou vilões?“. Participam Marco Aurélio Cunha, vereador em SP e ex-dirigente do SPFC, Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva, e Antônio Moreno Neto, ex-secretário municipal de Esportes de SP. Com transmissão ao vivo pela internet.

Crise de 2009 – Stanley Fischer, vice-presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), faz apresentação em conferência na Suécia sobre a crise de 2009 e as medidas para superá-la.

Inflação – FGV divulga resultado do IPC-S Capitais.

 

3ª feira (12.ago.2014)
Aécio no Maranhão e Piauí – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente, inicia no Maranhão giro por Estados do Nordeste. À tarde, vai a Teresina.

Campos no Rio – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, reúne-se com o cardeal Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, às 14h. À noite, é entrevistado pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Luciana em Pelotas – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente, faz panfletagem no Chafariz, em Pelotas (RS).

Lula em Brasília – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança site com dados sobre as políticas públicas realizadas pelo governo federal desde 2003.

Skaf e sindicalistas – Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de SP, participa de encontro em sindicato de trabalhadores de Osasco, região metropolitana de SP.

Genoino no regime aberto – José Genoino, ex-presidente do PT condenado no processo do mensalão, participa de audiência com juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e deve ir para o regime aberto.

Guerrilha do Araguaia – Comissão Nacional da Verdade realiza audiência pública em Brasília sobre a repressão no Araguaia durante a ditadura militar. É aguardado depoimento do Major Curió, que combateu a guerrilha na década de 70.

Mudanças no Cade – termina o mandato de Alessandro Octaviani como conselheiro do Tribunal do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

STF julga políticos – 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal analisa inquéritos contra os deputados Eliseu Padilha (PMDB-RS), Ratinho Junior (PSC-PR), Marco Feliciano (PSC-SP), Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), Marco Tebaldi (PSDB-SC), os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB) e Lindberg Farias (PT-RJ) e o senador licenciado Ivo Cassol (PP-RO).

Metroviários de SP – categoria faz caminhada do Masp até a Assembleia Legislativa do Estado, onde será realizada audiência pública sobre a demissão de 42 metroviários após paralisação em junho.

Inflação – FGV divulga resultado do IPV-C1 referente a julho.

 

4ª feira (13.ago.2014)
Dilma no Jornal Nacional – presidente Dilma Rousseff reúne-se com representantes de movimentos das mulheres, em Brasília, e concede entrevista ao Jornal Nacional, no Palácio do Planalto.

Aécio no Rio Grande do Norte e Paraíba – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente, visita fábrica da Riachuelo em Natal. Depois faz campanha em Patos, na Paraíba.

Campos em Santos – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, faz campanha em Santos, no litoral paulista. É possível que ele lance seu programa de governo nesta data.

Lewandowski, presidente do STF – Supremo Tribunal Federal confirma o ministro Ricardo Lewandowski (foto) como novo presidente da Corte.

Alan Marques/Folhapress - 1°.ago.2014

TCU e Foster – Tribunal de Contas da União pode reabrir análise do processo sobre a compra da refinaria de Pasadena que resultou no bloqueio dos bens de Graça Foster, presidente da Petrobras.

Ceveró no Congresso – CPI Mista da Petrobras colhe depoimento de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras.

Sabatina com Padilha – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, é sabatinado pela Record News e portal R7.

Impostos e a federação – IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), que tem entre seus sócios o ministro Gilmar Mendes, do STF, promove seminário sobre reforma tributária e federação. O evento é coordenado por Mendes, Everardo Maciel, ex-secretário da Receita no governo de Fernando Henrique Cardoso, e os professores da FGV José Roberto Afonso e Fernando Rezende. Com palestras do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e ACM Neto, prefeito de Salvador.

Economia latina – FGV divulga sua Sondagem da América Latina.

 

5ª feira (14.ago.2014)
Campos em Brasília – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, visita a Associação Brasileira da Indústria do Plástico e a Federação Nacional dos Médicos. Ao lado de Marina Silva, sua candidata a vice, inaugura comitê em Brasília.

Everaldo no Jornal Nacional – Pastor Everaldo, candidato do PSC a presidente, é entrevistado pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Candidatos em SP debatem – TV Bandeirantes promove debate com os candidatos ao governo de SP.

Prefeitos e a Presidência – Frente Nacional de Prefeitos divulga carta com propostas para os candidatos à Presidência da República. O núcleo do documento é a desoneração do transporte público. Às 11h30, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, em Brasília.

Crise hídrica em SP – prazo para a Sabesp apresentar ao Ministério Público Federal documentos que sustentem não ser necessário fazer racionamento de água em São Paulo neste momento.

Comércio – IBGE divulga sua Pesquisa Mensal de Comércio.

 

6ª feira (15.ago.2014)
Aécio em Goiás – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente, faz campanha no interior do Estado com o governador tucano Marconi Perillo, candidato à reeleição. Em seguida, Aécio viaja para Campinas (SP).

Luciana em Brasília – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente, vai a debate sobre educação pública superior promovido pela Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), em Brasília.

Lula no Paraná – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é paraninfo da primeira turma de formatura da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz de Iguaçu.

Empréstimo no setor elétrico – bancos liberam a primeira parcela de novo empréstimo de R$ 6,5 bilhões às distribuidoras do setor elétrico.

Mudanças no Cade – termina o mandato de Eduardo Pontual como conselheiro do Tribunal do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Controle público – Transparência Brasil lança site com informações sobre os candidatos às eleições de outubro.

Indústria dos EUA – Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) divulga índices de produção industrial no EUA.

Inflação – FGV divulga o IGP-10.

 

Sábado (16.ago.2014)
Aécio no Ceará – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente, faz campanha no Ceará.

 

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