Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : 2º turno 2016

Contas eleitorais de 35% dos candidatos do 2º turno têm saldo negativo
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Fernando Rodrigues

Prefeito do PDT derrotado em Contagem (MG) teve maior custo de voto

Em Belo Horizonte, João Leite (PSDB) informou déficit eleitoral de R$ 5,3 mi

Líder nacional em receita, Roberto Cláudio (PDT) venceu em Fortaleza (CE)

Derrotado no 2º turno, João Leite (PSDB) concorreu a prefeito de Belo Horizonte (MG)

Das 114 prestações de contas de candidaturas do 2º turno, 40 registravam saldo negativo até as 20h30 deste domingo (30.out), segundo dados informados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os candidatos podem, porém, atualizar os números até 19 de novembro.

As informações são da repórter do UOL Gabriela Caesar.

Aliado do senador Aécio Neves (PSDB), o também tucano João Leite declarou ao TSE ser o candidato com a maior despesa: R$ 9 milhões. A receita foi de R$ 3,7 milhões. O saldo da prestação eleitoral ficou no negativo em 5,3 milhões.

O líder em arrecadação foi o prefeito reeleito de Fortaleza (CE), Roberto Cláudio (PDT). As doações chegam a R$ 8,9 milhões.

Com 53,57% dos votos válidos, o pedetista derrotou no 2º turno o candidato do PR, Capitão Wagner, que recebeu R$ 3,6 milhões para a campanha e terminou o 2º turno com 46,43%.

Por enquanto, o maior custo do voto é de Carlin Moura (PC do B), prefeito de Contagem (MG) que tentou a reeleição mas saiu derrotado. O comunista contratou despesas que somam R$ 3,5 milhões e recebeu 162.440 votos no 1º e 2º turno. Cada voto saiu por R$ 21,41.

Eis, a seguir, duas tabelas (das capitais e das cidades com mais de 200 mil eleitores) com a prestação de contas e o custo de voto, calculado de acordo com dados divulgados pelo TSE até as 20h30 deste domingo (clique nas imagens para ampliar):

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CONFRONTOS DO 2º TURNO

A cidade gaúcha de Santa Maria registrou a disputa mais apertada. O tucano Pozzobom teve apenas 226 votos a mais que o derrotado, Valdeci Oliveira (PT). Em votos válidos, ficaram assim: 50,08% para Pozzobom e 49,92% para o petista.

Em Guarulhos (SP), o prefeito eleito Guti (PSB) teve a vitória com maior vantagem sobre o adversário no 2º turno das eleições. Eli Corrêa Filho (DEM) registrou 16,5% dos votos válidos. Guti, 83,5%.

A única surpresa nas 18 capitais que participaram do 2º turno foi Belo Horizonte (MG). Alexandre Kalil (PHS) virou o jogo e derrotou o aecista João Leite (PSDB) por 52,98% a 47,02% dos votos válidos.

Em 13 dos 39 municípios do interior que tiveram eleições, os candidatos que estavam atrás no 1º turno terminaram com uma vitória neste domingo (30.out).

Dos 25 candidatos à reeleição que disputaram o 2º turno, 10 saíram derrotados das urnas e 15, vitoriosos. O pior desempenho foi de Carlos Grana (PT) em Santo André (SP), com 21,79% dos votos válidos. O melhor, de Geraldo Julio (PSB) em Recife (PE), com 61,3%.

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Psol: menos votos que em 2012 e só 2 prefeitos no país
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Fernando Rodrigues

Partido fica sem representantes no G93

Candidatos perdem todas as disputas no 2º turno

Resultado em Belém está nas mãos da Justiça

Marcelo Freixo, candidato do Psol no Rio, participa de comício na Lapa

Marcelo Freixo, candidato do Psol no Rio, participa de comício na Lapa (26.out.2016)

O Psol não elegeu nenhum prefeito no G93, o grupo de 26 capitais e 67 cidades com mais de 200 mil eleitores.

O partido venceu em apenas 2 dos 5.568 municípios brasileiros que tiveram eleição. Candidatos da sigla foram vitoriosos em Janduís e Jaçanã, cidades no Rio Grande do Norte.

A legenda teve representantes em 3 das 57 disputas de 2º turno. Perdeu em todas: Belém, Rio de Janeiro e Sorocaba.

As informações são do repórter do UOL Victor Fernandes.

Neste ano, nas disputas para prefeito, o Psol teve menos votos do que nas eleições passadas. O partido foi votado por 2.097.623 eleitores no 1º turno. São 291.078 pessoas a menos do que em 2012.

O número de eleitores da sigla aumentou no 2º turno devido à disputa no Rio de Janeiro. Marcelo Freixo (Psol) acabou derrotado por Marcelo Crivella (PRB). O socialista teve 41% dos votos ante 59% do bispo.

Freixo ganhou 610.238 votos em relação ao 1º turno. Crivella, 842.201. O número de abstenções superou o desempenho do candidato do Psol. Foram 1,32 milhão de ausentes ante 1,16 milhão de votos recebidos pelo candidato derrotado.

Leia detalhes sobre o resultado das eleições municipais no Rio de Janeiro.

Em Belém, o candidato do Psol, Edmílson Rodrigues perdeu a disputa para o atual prefeito, Zenaldo Coutinho (PSDB). O tucano teve 52% dos votos ante 48% de Rodrigues.

A eleição, porém, ainda depende de uma decisão da Justiça Eleitoral. Coutinho foi acusado de utilizar a propaganda institucional da gestão municipal em suas redes sociais em período proibido por lei.

O juiz da 97ª Zona Eleitoral de Belém, Antônio Cláudio Von Lohrman, aceitou denúncia e determinou a cassação do registro da candidatura do tucano. A coligação vencedora recorreu da decisão e aguarda julgamento do Tribunal Superior Eleitoral.

Em Sorocaba, o candidato do DEM, Crespo, venceu Raul Marcelo (Psol). O demista teve 58% dos votos ante 42% do socialista.

VEREADORES
O Psol ganhou apenas 2 vereadores em relação a 2012. Serão 51 a partir de janeiro 2017. Em 2012, a sigla elegeu 49.

O número de votos em candidatos do partido para o cargo aumentou 16%. Foram 1.298.727 neste ano ante 1.115.532 nas eleições passadas.

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43 dos 114 candidatos no 2º turno declaram ter mais de R$ 1 milhão em bens
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Fernando Rodrigues

Os 2 mais ricos acumulam R$ 47,7 milhões e se enfrentam em Goiânia

Nas capitais, o candidato mais ‘pobre’ é Marcelo Freixo (Psol) no Rio

Maior patrimônio não resultou em melhor desempenho no 2º turno

Da esquerda para a direita, os candidatos de Goiânia Vanderlan Cardoso (PSB) e Iris Rezende (PMDB)

Dos 114 candidatos que disputam o 2º turno, 38% declararam que têm mais de R$ 1 milhão em patrimônio. Os 2 candidatos mais ricos se enfrentam nas urnas de Goiânia (GO). Vanderlan Cardoso (PSB) registra R$ 29,8 milhões enquanto Iris Rezende (PMDB) informa ter R$ 17,9 milhões.

O rol de bens dos candidatos de Goiânia inclui terrenos, imóveis, participação em empresas, investimentos em renda fixa e até uma aeronave.

As informações são da repórter do UOL Gabriela Caesar. Colaboraram com a apuração os repórteres Douglas Pereira, Gabriel Hirabahasi e Victor Gomes.

O Blog constatou ainda que apenas 3 candidatos do 2º turno dizem não ter qualquer bem declarado. São eles: Haifa Madi (PPS), em Guarujá (SP); Rogério Lisboa (PR), em Nova Iguaçu (RJ); e Dejorge Patrício (PRB), em São Gonçalo (RJ).

Das capitais, o candidato a prefeito do Rio Marcelo Freixo (Psol) declara ser o mais pobre: tem R$ 5 mil em uma conta corrente. O patrimônio de Freixo é 140 vezes menor do que o de seu adversário eleitoral, Marcelo Crivella (PRB).

O bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus informou à Justiça Eleitoral bens que totalizam R$ 702 mil.

Clique aqui para consultar o patrimônio declarado de cada 1 dos candidatos das eleições de 2016.

Ressalva importante: trata-se aqui de patrimônio declarado dos candidatos. Não há como checar com facilidade se esses bens correspondem de fato ao que cada 1 tem. Não há punição para políticos que informam incorretamente os seus bens. Basta fazer uma retificação à Justiça Eleitoral e tudo fica por isso mesmo.

Em Caucaia (CE), a diferença patrimonial também é alta. O líder nas pesquisas, Naumi Amorim (PMB), declara R$ 2,1 milhões em bens, enquanto Eduardo Pessoa (PSDB) registra apenas R$ 10 mil. É a maior diferença percentual entre os adversários diretos.

Eis, a seguir, duas tabelas (das capitais e das cidades com mais de 200 mil eleitores) com os valores de patrimônio declarado pelos candidatos e os resultados das pesquisas de opinião divulgadas até a manhã deste sábado (clique nas imagens para ampliar):

Nem sempre os candidatos com maior patrimônio declarado lideram as pesquisas. Os mais ricos estão numericamente atrás de seus adversários em 28 das 54 cidades para as quais há levantamentos divulgados.

Blog considerou as pesquisas divulgados nos últimos 30 dias. Das 57 cidades que realizarão o 2º turno, 54 têm pesquisas publicadas. Os seguintes municípios não estão nas tabelas acima: Belford Roxo (RJ), Blumenau (SC) e São Gonçalo (RJ).

Em Bauru (SP), por exemplo, o candidato Raul Gonçalves de Paula (PV) tem R$ 5,5 milhões de patrimônio declarado e registra 31,3% das intenções de voto. O líder das pesquisas, Clodoaldo Gazzetta (PSD), declarou R$ 60,4 mil e aparece com 59,2%. A margem de erro é de 4 pontos percentuais.

Eis a tabela sobre o patrimônio dos candidatos nessas 3 cidades em que não há pesquisas divulgadas:

patrimonio-declaradoQuando saiu o resultado do 1º turno, o Tribunal Superior Eleitoral informou que 55 cidades realizariam 2º turno –locais com mais de 200 mil eleitores e nos quais nenhum candidato havia obtido, pelo menos, 50% mais 1 dos votos válidos no último dia 2 de outubro (leia aqui os resultados do 1º turno).

Por decisão da Justiça Eleitoral, porém, outros 3 municípios passaram a ter 2º turno das eleições: Montes Claros (MG), Belford Roxo (RJ) e Nova Iguaçu (RJ).

Por outro lado, Taubaté (SP) saiu da lista de cidades que ganharão uma segunda rodada. O tucano Ortiz Júnior estava sendo questionado na Justiça, mas venceu a disputa e agora foi declarado eleito no 1º turno.

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Partidos aliados a Michel Temer lideram em 79% das cidades no 2º turno
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Fernando Rodrigues

PSDB deve comandar pelo menos 6 capitais a partir de 2017

Blog analisou 54 das 57 cidades com pesquisas no 2º turno

Em 43 cidades, disputa é entre duas siglas pró-Michel Temer

PT é expelido do G93, as cidades que tem 38% dos eleitores do país

Posse de Michel Temer (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Posse de Michel Temer (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Na votação de amanhã (30.out), candidatos de partidos aliados ao presidente Michel Temer lideram o mapa de pesquisas em 79% das cidades com pesquisas divulgadas. O levantamento considera pesquisas de intenção de voto disponíveis até a manhã deste sábado (29.out).

Políticos de siglas que integram a base de apoio ao governo no Congresso estão numericamente no 1º lugar em 43 das 54 cidades com pesquisas divulgadas. Em 26 delas, o pleito será decidido entre 2 candidatos de partidos aliados a Temer.

O Blog acompanha de maneira detalhada as disputas no G93, o grupo de 26 capitais e 67 cidades com mais de 200 mil eleitores. Esse universo concentra 38% dos eleitores brasileiros –apesar de o país ter 5.568 municípios que elegem prefeitos e vereadores neste ano.

É vital para partidos com pretensão de concorrer ao Palácio do Planalto em 2018 ter um desempenho satisfatório em grandes centros urbanos agora, em 2016. Essas cidades do G93 são polos irradiadores de opinião e grandes alavancas para campanhas majoritárias a presidente e a governador. Os prefeitos dessas localidades também funcionam como grandes cabos eleitorais de candidatos a deputado ou a senador daqui a 2 anos.

O PSDB já ganhou 15 prefeituras do G93 no 1º turno. Agora, o partido é o líder no mapa de pesquisas, com 9 candidatos isolados em 1º lugar. Outros 6 tucanos são competitivos: lideram dentro da margem de erro das sondagens sobre intenção de voto.

A sigla de Michel Temer vem em seguida. O PMDB (que já ganhou 5 cidades do G93 no 1º turno) tem 10 candidatos competitivos, sendo que 4 deles estão isolados em 1º lugar.

As informações são dos repórteres do UOL Douglas PereiraGabriel Hirabahasi e Victor Gomes.

O levantamento do Blog leva em consideração as pesquisas mais recentes. Das 57 cidades que realizarão o 2º turno, 54 têm pesquisas publicadas. Não há levantamentos sobre intenção de voto os seguintes 3 municípios: Belford Roxo (RJ), Blumenau (SC) e São Gonçalo (RJ).

Inicialmente, 55 cidades realizariam 2º turno –locais com mais de 200 mil eleitores e nos quais nenhum candidato havia obtido, pelo menos, 50% mais 1 dos votos válidos no último dia 2 de outubro (leia aqui os resultados do 1º turno). Em seguida, entretanto, a Justiça Eleitoral definiu outros 3 municípios nos quais passou a ser necessária uma segunda rodada de votação para escolher o prefeito: Montes Claros (MG), Belford Roxo (RJ) e Nova Iguaçu (RJ).

Já em Taubaté (SP) ocorreu o contrário: lá não haverá mais 2º turno. O candidato do PSDB na cidade, Ortiz, estava sendo questionado na Justiça, mas venceu a disputa e agora foi declarado eleito no 1º turno.

O mapa de pesquisas feito há alguns dias sobre o 2º turno já indicava resultado favorável ao PSDB. Agora, véspera da decisão, se as expectativas projetadas nos levantamentos se confirmarem, os tucanos podem ter o controle de até 30 cidades do G93.

O mais seguro, entretanto, é dizer que o PSDB deve chegar a pelo menos 24 prefeituras nesse universo –quando se consideram apenas os tucanos vitoriosos do 1º turno (15) e os candidatos da sigla que lideram de maneira isolada no 2º turno (9).

O recorde de vitórias nesse universo do G93 é até hoje do PT: em 2008 o partido ganhou 25 prefeituras. Eis uma síntese do que o mapa de pesquisas indica sobre o desempenho por partido nas eleições:

sintese-2-turno-29out2016

 

RISCO DE REVÉS EM BELO HORIZONTE
Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) corre o risco de sofrer um revés em Belo Horizonte. O candidato tucano à prefeitura de BH, João Leite, deixou a liderança. Pode ser derrotado por Alexandre Kalil (PHS).

Uma curiosidade: ambos tem ligação com o futebol e com a mesma equipe. Kalil é ex-presidente do Atlético mineiro. João Leite foi goleiro atleticano nos anos 1970 e início dos 1980.

No 1º turno, Leite teve 7 pontos percentuais de votos a mais que Kalil. Agora, eles aparecem empatados dentro da margem de erro. De acordo com a última pesquisa Ibope, o candidato do PHS está com 39%. João Leite, com 36%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

A vitória do tucano na capital mineira poderia neutralizar o avanço de Geraldo Alckmin e do PSDB paulista, galvanizado pela eleição de João Doria na cidade de São Paulo.

Uma derrota de Aécio em seu berço político fragilizaria o mineiro e aumentaria as chances de Alckmin ser o candidato do partido à Presidência em 2018. Esse tipo de análise, entretanto, deve ser vista com cuidado, pois Aécio é o presidente nacional do PSDB e domina a máquina partidária.

As duas principais potências nas eleições, PSDB e PMDB, disputam entre si em 3 capitais no 2º turno. Os tucanos lideram em duas –Maceió (AL) e Porto Alegre (RS). A legenda de Michel Temer está na frente em Cuiabá (MT). Eis a seguir 2 tabelas sobre a disputa nas 54 cidades com pesquisas divulgadas: uma com 18 capitais e outra com 36 municípios com mais de 200 mil eleitores (clique nas imagens para ampliar):

tabela-capitais

 

cidades-2-turno-29out2016

PT DIZIMADO
O PT, que no início da semana não tinha nenhum candidato na 1ª colocação em disputas de 2º turno, agora tem 1. Em Santa Maria (RS), o petista Valdeci de Oliveira aparece com 44,1% das intenções de voto contra 41,3% de Pozzobom (PSDB). Os 2 estão empatados tecnicamente. A cidade tem 202.950 eleitores. Isso representa 0,1% do total de eleitores do país.

Ainda que vença em Santa Maria (RS), o PT está sendo expelido nos grandes centro urbanos. Com a eventual, porém incerta, vitória na cidade gaúcha, os petistas terão apenas 2 prefeitos no G93. A outra localidade é Rio Branco, capital do Acre, onde sigla já ganhou no 1º turno.

O PT está sendo dizimado nas cidades mais relevantes do país, fazendo uma trajetória inversa à que iniciou no final da década de 1990, até 2002, quando acabou chegando ao Palácio do Planalto, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2018, o PT vai se lançar na eleição para o Planalto numa posição frágil sem precedentes nos últimos 20 anos da história da legenda.

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