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Arquivo : França

Só 3 autoridades principais do G20 confirmam presença na Rio 2016
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Fernando Rodrigues

Argentina, França e Itália enviam seus mandatários

Venezuela, Equador e Bolívia ainda não estão na lista

EUA mandam secretário de Estado, John Kerry

Leia aqui neste post a lista completa de quem vem

“Inteligência” dos jogos será comandada pela Abin

Viagem do Ministro das Relações Exteriores a Buenos Aires Visita do Ministro das Relações Exteriores José Serra a Buenos Aires. Foto: Embaixada do Brasil em Buenos Aires / MRE 23/05/2016

O ministro José Serra (Relações Exteriores) e o presidente da Argentina, Mauricio Macri (24.mai.2016)

Das principais autoridades que compõem o G20, grupo com as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, apenas 3 confirmaram presença na abertura das Olimpíada Rio 2016, em 5.ago.2016, no Maracanã. Devem participar da cerimônia o presidente da Argentina, Mauricio Macri, o presidente da França, François Hollande, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

Até agora, dignitários de 45 países estão na lista de presença do evento. Países vizinhos como Venezuela, Equador e Bolívia ainda não têm chefes de governo e de Estado confirmados.

Os Estados Unidos enviarão o secretário de Estado, John Kerry. A expectativa é que ele passe por Brasília quando vier assistir à abertura da Rio 2016. O norte-americano pretende conhecer um pouco mais o governo do presidente interino, Michel Temer.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estará presente.

Na comparação com Olimpíadas anteriores, o número de chefes de governo e de Estado é ainda modesto. A expectativa é que mais autoridades confirmem presença nos próximos dias, mas não existe uma previsão exata.

Eis a lista das autoridades confirmadas por enquanto (clique na imagem para ampliar):

Autoridades-estrangeiras-abertura-Rio-2016-em-12jul2016TEMER E DILMA NO EVENTO
O presidente interino e a petista, que foi convidada para o evento, já têm seus lugares definidos na cerimônia.

O peemedebista ficará na tribuna central do Maracanã durante a abertura dos Jogos Olímpicos. A chamada “presidential box” terá 92 lugares. Metade destinada ao Comitê Olímpico e metade ao governo brasileiro. Michel Temer ocupará uma das cadeiras e ainda terá direito a 45 acompanhantes.

A presidente afastada, Dilma Rousseff, ficará na tribuna de honra, localizada no piso inferior ao do presidente interino. A petista ainda não decidiu se participará ou não da cerimônia.

SEGURANÇA DOS JOGOS
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) apresentou nesta 4ª feira (13.jul) parte da estrutura disponível para a inteligência dos Jogos Olímpicos. A segurança está centrada em 3 eixos: defesa, segurança pública e inteligência. Este último é comandado pela agência em coordenação com outros centros espalhados pelo Rio e 5 cidades-sede dos jogos de futebol.

São 7 Centros de Inteligência: além do CIN em Brasília, há o Centro de Inteligência dos Jogos Olímpicos (CIJ) e o Centro de Inteligência dos Serviços Estrangeiros (CISE), no Rio; e outros 5 Centros de Inteligência Regionais: 1 em Belo Horizonte, 1 em Salvador, 1 em Manaus, 1 em São Paulo e 1 em Brasília.

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Sala do Centro de Inteligência Nacional (CIN) na Abin, em Brasília

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França nega à CPI acesso a dados do HSBC; senadores irão à França
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Fernando Rodrigues

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Documento explicando a razão de a CPI não ter acesso aos dados da França

O governo da França recusou formalmente o pedido da CPI do HSBC para ter acesso aos dados do escândalo SwissLeaks.

O argumento foi que o acordo internacional entre Brasil e França é apenas para que os dados sejam compartilhados entre instituições que tenham poderes judiciais e possam julgar e punir.

Aqui, a troca de informações entre França e Brasil.

A CPI pretende recorrer da decisão e deve enviar uma missão de senadores à França em agosto, embora a data ainda não esteja definida.

Leia tudo sobre o caso SwissLeaks-HSBC no Brasil

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Na França, protesto cancela show de artista pago com dinheiro público
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Fernando Rodrigues

Cachê de R$ 1 milhão seria pago pela cidade de Marselha ao DJ David Guetta.

Abaixo-assinado on-line teve 70,5 mil assinaturas desde 10 de fevereiro.

O DJ francês David Guetta desistiu de um cachê de 400 mil euros (cerca de R$ 1 milhão) que lhe seriam pagos pela cidade de Marselha por um show. A decisão do músico foi tomada após um abaixo assinado criado no site Change.org conseguir mais de 70,5 mil assinaturas contra a despesa.

O protesto francês pode servir de modelo para o Brasil, onde é comum fazer festa com o dinheiro público. Em 2012, por exemplo, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), pagou R$ 3 milhões por um show do tenor espanhol Plácido Domingos na cerimônia de inauguração de um centro de eventos. E o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), gastou R$ 7 milhões para ter Stevie Wonder em sua cidade no fim do ano.

Apesar do show de David Guetta em Marselha ter sido cancelado, os criadores da petição continuam recolhendo assinaturas. Reclamam não só da disposição de esbanjar dinheiro público em época de crise, mas também de o show ter sido planejado para cobrar por ingressos.

“Mantemos nossa petição e queremos que o município explica sua gestão do dinheiro público e justifique por que e como decidiu atribuir essa subvenção astronômica a um show pago e rentável”, afirmaram os idealizadores do abaixo-assinado após a decisão de David Guetta ser anunciada.

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Dilma busca aliado contra austeridade na França, diz “Le Monde”
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Fernando Rodrigues

Discursos parecidos ainda não deram resultados práticos, escreveu o jornal francês.

O encontro de Dilma Rousseff com François Hollande nesta semana será fundamental para definir as relações entre os governos dos dois presidentes. Será mais uma tentativa da brasileira de fechar com os franceses a ampliação de uma frente contra a política de austeridade adotada pela Alemanha, publicou o jornal “Le Monde” em sua edição de 11.dez.2012 (já disponível em pdf para assinantes).

Dilma começou esta semana na França. Não foi divulgada agenda oficial para hoje, (2ª feira, 10.dez.2012), mas ela deverá se reunir com Hollande amanhã (11.dez.2012), quando ambos participarão de um seminário promovido pelo Instituto Lula em Paris, o “Fórum do progresso social”. Na 4ª feira (12.dez.2012), a petista irá a evento do Medef, uma organização patronal que reúne dirigentes de empresas francesas.

Segundo o “Le Monde”, os discursos contra austeridade de Brasil e França ainda não tiveram resultados práticos na aproximação dos países. O jornal cita avaliações de que Dilma teria se decepcionado com presidente francês –eleito com discurso contrário ao rigor econômico. A brasileira, diz a publicação, “esperava que Hollande fosse a ponta de lança de uma outra política econômica europeia”, mas percebeu no colega “fraca capacidade de resistência à Angela Merkel [chanceler da Alemanha]”.

Apesar disso, escreve o jornal, o governo brasileiro julgou positiva a criação, em outubro, de um banco público de investimento na França, mesmo sendo uma medida “muito limitada no plano do financiamento”.

Mas, fora do debate de medidas contra crise, outros fatores também podem explicar a relação ainda não tão próxima entre Dilma e Hollande. O “Le Monde” cita, por exemplo, crítica pública feita pelo governo francês à “falta de dialogo das autoridades brasileiras com as populações indígenas afetadas pela construção de barragens”. E, outro fator, é o baixo crescimento da economia brasileira, que é uma dificuldade da política econômica de Dilma, “que não parou de estimular o crescimento por planos colossais de investimentos públicos”, afirma o “Le Monde”.

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Em crise, França pensa em estatizar siderúrgica
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Fernando Rodrigues

Medida sugerida por socialista tem apoio de adversário de direita e pode entrar em vigor neste fim de semana.

Para impedir o fechamento de 629 postos de trabalho, o presidente francês, François Hollande, sugeriu a possibilidade de estatizar uma das fábricas da multinacional siderúrgica ArcelorMittal instalada em seu país, segundo registrado pelo jornal “Le Monde” (aqui, em francês). A ideia tem sido defendida publicamente pelo ministro da Recuperação Produtiva, Arnaud Montebourg, como uma solução temporária.

A nacionalização pode entrar em vigor a partir de sábado (1º.dez.2012), quando termina o prazo dado pelo governo para a empresa encontrar um comprador para sua unidade de Florange, no nordeste do país.

A medida é discutida no momento em que a França registra recorde de desemprego. A manchete da próxima edição do “Le Monde” –da 5ª feira (29.nov.2012)– é “Os números do desemprego explodem”. A edição já está disponível em formato pdf para assinantes.

Segundo o jornal, 240 mil pessoas se inscreveram na agência governamental de ajuda aos desempregados de maio –quando Hollande foi eleito– a outubro. “É quase um quarto do que foi registrado durante os 5 anos do mandato de Nicolas Sarkozy [antecessor de Hollande]”, comparou a reportagem.

O gráfico abaixo, publicado na edição de 29.nov.2012 do “Le Monde” mostra como o nº de desempregados saltou, na França, de 3,11 milhões em setembro de 2008 para 4,58 milhões  em outubro de 2012. Em tradução livre para o português, título da imagem é “A França nunca teve tantas pessoas procurando emprego, consideradas todas as categorias”. Clique na imagem para ampliá-la.

Outro texto do “Le Monde”, publicado ontem (27.nov.2012), mostra também que a estatização da siderúrgica encontrará respaldo até em adversários de Hollande se for feita. “Eu não vejo porque não poderíamos tentar [a nacionalização]. Arnaud Montebourg está errado de usar uma forma polêmica, mas sobre o significado, ele tem razão”, disse Henri Guaino, deputado pela UMP, partido de Sarcozy, e antigo conselheiro especial do ex-presidente.

Hollande, porém, tem sido mais discreto que seu ministro e demosntra que vai esperar o prazo de negociação se encerrar antes de fazer, ele mesmo, qualquer alarde. Teve reunião ontem (27.nov.2012) com o presidente do grupo ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, mas não falou em publico sobre nacionalização. Apenas distribuiu comunicado dizendo que incentivou a empresa a negociar com seu governo até terminar prazo estabelecido para que seja encontrado um comprador.

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