Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : CBF

Nike veta imprimir nomes de políticos em camisa da seleção brasileira
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Fernando Rodrigues

Site da empresa vende peças com nomes ou frases nas costas

Programa tem lista de palavras proibidas pela Nike

“Dilma”, “Aécio” e “Lula” são vetados; “Alckmin” e”Pezão”, liberados

(Leia o post acima atualizando o caso da Nike)

A empresa de artigos esportivos Nike vende, em seu site, camisas personalizadas da seleção brasileira de futebol com o nome do comprador grafado nas costas.

O mimo não serve para todos os cidadãos. Alguns nomes foram banidos pela empresa. Entre eles, “Lula”, “Dilma” e “Aécio”.

Por R$ 184,70, “João” poderia comprar sua camisa. “Eduardo” e “Adriana”, também. Mas os nomes dos políticos acima, o sistema não permite. Informa ser uma “palavra não disponível para personalização” (imagem abaixo).

lula2

A restrição não atinge candidatos às eleições estaduais. “Alckmin” (imagem abaixo), “Pezão” e “Agnelo” estavam liberados na manhã desta 6ª feira (11.jul.2014).

alckmin

Preocupada com a exploração da imagem da camisa amarelinha, a Nike monitora as mensagens e bloqueia frases com conteúdo que julga ser político.

Na manhã de 5ª feira (10.jul.2014), o sistema permitia encomendar camisas com a inscrição “Dilma” e “Aécio”. “Fora PSDB” e “Fora Aécio” também podiam ser escritos na camisa, mas não “Fora PT” e “Fora Dilma”. A distinção foi notada por pessoas na internet, como o usuário do Twitter Carlinhos Troll. À tarde, todos essas expressões estavam vetadas.

Qualquer frase contendo a sigla “CBF” também é barrada pelo sistema da Nike.

O Blog conseguiu simular camisas personalizadas com as frases “Vota Dilma” e “Vota Aécio” na manhã de 5ª feira. Algumas horas depois, ambas estavam proibidas.

A Nike informa que proíbe mensagens ofensivas ou com conteúdo político, religioso, racista ou criminoso em seu serviço de personalização.

Esse veto só vale para quem compra a camisa oficial da seleção brasileira de futebol no site da Nike. A empresa nada pode fazer se o consumidor comprar a peça sem nenhuma inscrição nas costas e ir numa loja especializada solicitar a inclusão de um nome ou frase.

P.S.: Na tarde desta 6ª feira a Nike recuou e liberou a confecção de camisas com o nome de políticos.

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Acidente no Itaquerão enfraquece Andres na disputa pelo comando da CBF
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Fernando Rodrigues

O grave acidente no Itaquerão tem um efeito político óbvio: enfraquece a possível candidatura de oposição de Andres Sanchez à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Por vários motivos. Dois deles principais. A saber:

Primeiro, o infortúnio com a construção do estádio. Obras estão sempre sujeitas a acidentes. Mas é óbvio que isso não acontece por geração espontânea. Alguém errou. E Andres era o grande idealizador do projeto;

Segundo, o destempero do ex-presidente corinthiano indica que ele não trará nenhuma renovação à CBF. Hoje (27.nov.2013), Andres ficou junto a um grupo de seguranças e um funcionário da Odebrecht quando o repórter da Folha Daniel Vasques foi agredido logo após o acidente.

Andres Sanchez ensaiava fazer sua campanha pelo comando da CBF pregando competência, renovação e capacidade gerencial. Tudo isso hoje desmoronou um pouco junto com o acidente do Itaquerão.

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Marin processa Romário no STF
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Fernando Rodrigues

Presidente da CBF apresentou queixa-crime contra o deputado federal

Cartola reclama de declaração na qual Romário o chama de “ladrão”

Saiu hoje (12.abr.2013) do Supremo Tribunal Federal, às 10h da manhã, uma notificação para o deputado Romário (PSB-RJ). Ele é alvo de uma queixa-crime por parte do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin.

O cartola deseja começar responder formalmente às críticas que tem recebido do ex-jogador e agora deputado Romário. Marin se irritou em especial com as declarações de Romário em 6.mar.2013, quando o político falou o seguinte:

Um cara que rouba medalhas e energia de um vizinho não tem moral para falar de Romário ou de qualquer deputado nesta Casa (…) Esse presidente [Marin], que tem seu passado ligado à ditadura, não tem moral para nos criticar (…) Dá pena que uma instituição como a CBF passe suas diretorias de um ladrão para outro”.

Marin ingressou com a ação no STF em 4.abr.2013. Esse tribunal foi escolhido porque Romário, por ser deputado, tem foro especial. O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, que enviou a notificação para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tem a missão de dar seguimento ao processo.

Por entender que as declarações de Romário extrapolam a imunidade congressual para expressar opinião, Marin também ingressou com uma ação na Justiça Civil no Rio de Janeiro, cidade na qual Romário reside.

Trata-se de uma ação indenizatória que corre desde 5.abr.2013 na 7ª Vara do Foro Regional da Barra da Tijuca. Nesse processo, Marin pede reparação financeira por se considerar moralmente atingido por ter sido chamado de ladrão por Romário. O valor da causa, se o presidente da CBF for atendido no seu pleito, será arbitrado pelo juiz.

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Marin anuncia técnico semana que vem
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Fernando Rodrigues

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, desistiu de fazer o anúncio do novo técnico da seleção nacional apenas em janeiro. O Blog apurou que o nome sairá já na semana que vem –deve ser Luiz Felipe Scolari, o Felipão, mas não há certeza absoluta a respeito.

Depois de ficar sob fogo cerrado por vários dias por causa da sua decisão de demitir Mano Menezes, o presidente da CBF concluiu que não vale a pena deixar para fazer o anúncio apenas em janeiro.

A comunicação oficial deve ser realizada no Rio de Janeiro, na sede da CBF, possivelmente na terça-feira, dia 4 de dezembro.

Outra mudança que está prestes a ser anunciada é a troca do diretor de seleções da CBF, cargo hoje ocupado por Andrés Sanchez. Um nome bem visto pelo comando da CBF é o de Carlos Alberto Parreira, mas não há decisão final a respeito.

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