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Arquivo : teto dos gastos públicos

Michel Temer “converteu” 39 deputados do impeachment à PEC do teto
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Fernando Rodrigues

PR e PSD têm o maior número de “novos fiéis” do governo Temer

Governo espera ter de 355 a 365 votos a favor da PEC no 2º turno

20 “fora Dilma” votaram contra Temer na PEC do Teto de Gastos

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Deputados durante a votação da PEC do teto dos gastos em 1º turno

O governo Temer conseguiu, em cerca de 6 meses, “converter” 39 deputados que tinham votado contra o impeachment de Dilma Rousseff, em abril. No dia 6 de outubro, esses congressistas votaram a favor da proposta de emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos no 1º turno.

O governo espera ter de 355 e 365 a favor da PEC 241 na votação marcada para a próxima 3ª feira (25.out). No 1º turno, o projeto recebeu 366 votos.

As informações são do repórter do UOL Gabriel Hirabahasi.

Os “renascidos em Michel Temer” são majoritariamente de partidos que eram da base de apoio da ex-presidente Dilma. PR e PSD foram os partidos com maior número de “novos fiéis” ao peemedebista.

O Partido da República teve 9 deputados contra o impeachment, mas a favor da PEC do teto. A legenda de Gilberto Kassab, o PSD, 8. O PMDB de Michel Temer teve 6 mudanças de voto.

Eis a lista dos “convertidos” pelo Planalto:

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O governo de Michel Temer, porém, perdeu o voto de 20 deputados que foram favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff. O PSB é o partido responsável com mais mudança dessa posição.

Ao todo, 8 deputados da sigla que votaram pelo afastamento da ex-presidente Dilma foram contrários à PEC do teto dos gastos.

Eis a lista dos “infiéis” na Câmara:

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QUEDA DE BRAÇO NO SENADO
Há uma queda de braço em andamento no Senado. Tucanos e peemedebistas disputam para indicar o relator da PEC do teto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Entre os tucanos, o nome é Ricardo Ferraço (ES). No PMDB, Valdir Raupp (RO) chegou a ser cogitado, mas sua indicação perdeu força. Os peemedebistas mais cotados agora são o líder da bancada, Eunício Oliveira (CE), e o presidente da legenda, Romero Jucá (RR). O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), defende que a escolha fique a cargo do presidente da CCJ, José Maranhão (PMDB-PB).

A expectativa é de que a PEC do teto dos gastos seja aprovada pelo Senado, em 2º turno, antes do Natal. A 1ª votação deve ser em 29 de novembro. A 2ª votação, em 13 ou 14 de dezembro.

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Governo tem votos suficientes para aprovar PEC do teto dos gastos
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Fernando Rodrigues

Cálculo é de líderes de partidos que apoiam Michel Temer

Segundo as contas, são ao menos 331 votos a favor da PEC

Pelo menos 8 siglas fecharão questão –entre elas PMDB e PSDB

Rodrigo Maia (esq.), presidente da Câmara, e o presidente Michel Temer

O Planalto já tem ao menos 331 votos a favor da PEC do teto dos gastos públicos na Câmara. Os cálculos são de líderes de bancadas aliadas ao governo do presidente Michel Temer.

Para aprovar uma emenda constitucional são necessários, no mínimo, 308 votos na Câmara (3/5 dos deputados). De acordo com os líderes, a ofensiva do Planalto para convencer os congressistas tem dado certo. O governo já conta com apoio amplo em quase todas as bancadas governistas.

A PEC do teto dos gastos públicos deve ser votada no plenário da Câmara na 2ª feira (10.out). O presidente convocou deputados aliados para um jantar no Palácio da Alvorada no domingo.

As informações são dos repórteres do UOL André Shalders, Gabriel Hirabahasi e Gabriela Caesar.

Pelo menos 8 siglas devem “fechar questão”, ou seja, determinar que os deputados votem de maneira unificada –PMDB, PSDB, PP, PTB, PR, PSD, PRB e PSC. Mas nem todas aplicarão punições aos que votarem contra a proposta.

Eis o levantamento feito pelo Blog:

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Como se observa no levantamento acima, há 3 partidos governistas ainda não contabilizados: PTN, PHS e PV. Juntos, têm 26 deputados.

O PMDB, partido de Michel Temer, formalizou o voto unificado da bancada. Quem votar contra será punido, diz o líder, Baleia Rossi (SP). Ele estima que ao menos 50 deputados peemedebistas –de um total de 68– devem ser favoráveis à PEC 241.

O DEM e o PSDB, partidos que lideravam a antiga oposição ao governo Dilma, prometem dar apoio maciço à PEC. Os líderes Antonio Imbassahy (PSDB-BA) e Pauderney Avelino (DEM-AM) declaram que todos os deputados das duas legendas votarão a favor emenda.

Dos maiores partidos, o PSB é o que tem mais deputados contrários. O líder, Paulo Foletto (ES), estima cerca de 10. Deputados dizem que o número pode chegar a 15. A direção executiva nacional ainda discutirá o assunto.

ESTRATÉGIA DO PLANALTO
Nos últimos dias, o governo adotou uma estratégia ofensiva para convencer os deputados a votarem a favor da PEC. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, organizou 5 eventos nesta semana em sua residência oficial.

Líderes partidários levavam deputados que estão indecisos para serem “convertidos” pelo grupo favorável à emenda que limita os gastos públicos. O número varia dependendo da bancada, podendo ir até 10 deputados de cada partido por vez.

No domingo, o presidente Michel Temer oferecerá um jantar para os deputados aliados. O objetivo é trazê-los para Brasília mais cedo e evitar um baixo quórum na 2ª feira (10.out). Assim, aumentariam as chances de votação no início da semana, antes do feriado de 12 de outubro.

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