O discurso de Dilma para o PMDB
Fernando Rodrigues
houve ênfase, mas é inegável que as portas ficaram abertas
Deu-se uma pequena guerra no final da convenção nacional do PMDB no sábado (2.mar.2013) por conta da interpretação do discurso da presidente Dilma Rousseff.
No trabalho de “spinning” feito pelos peemedebistas de má vontade ou insatisfeitos com o Planalto, Dilma deixou tudo em aberto a respeito da composição da chapa presidencial para 2014.
Já o “spinning job” feito pelos, vamos dizer, “peemedebistas-governistas de raiz” foi na direção oposta. Dilma teria deixado mais do que claro que a chapa em 2014 é entre PT e PMDB e os nomes são Dilma e Michel Temer.
E o que diz o discurso, de fato? No final deste post está a íntegra do que falou Dilma Rousseff e os internautas podem fazer seu juízo. É a versão escrita. Não contém improvisações. Por exemplo, nesse texto previamente preparado Michel Temer é citado 7 vezes. No final, esse número pula para 12 –sem grande alteração de conteúdo, mas apenas de ênfase.
[o texto não está no site do Planalto por ser uma manifestação privada da presidente].
E o que acha o Blog? Dilma e Temer vão repetir o casamento político-eleitoral em 2014? O Blog acha que há exagero por parte dos peemedebistas de ambos os lados ao fazer a interpretação peremptória do discurso presidencial.
Para o bem ou para o mal, o titular deste Blog tem assistido a convenções do PMDB desde a década de 80 (cartas e e-mails para a Redação para quem desejar se solidarizar com esse carma vivido pelo jornalista…). O fato é que nunca um ou uma dirigente do PT foi tão generoso com o PMDB como Dilma Rousseff no sábado (2.mar.2013).
Nem quando o PT recebeu o apoio, à época inédito, em 2010 para a chapa Dilma-Temer houve tantas palavras elogiosas. Inclusive em volume. Em 2010, Dilma discursou por 25 minutos. Agora, foram 45 minutos.
Por outro lado, Dilma poderia até ter emprestado uma metáfora futebolística de Lula. Por exemplo, sem infringir a lei (no Brasil o político que ocupa cargo público e admite candidatura fora do prazo legal está no sal com a Justiça), a presidente poderia ter dito: “Em 2104, em time que está ganhando não se mexe”.
Mas esse tipo de referência explícita não foi feita. Embora pareça ser óbvio que o mais natural seja a repetição da chapa Dilma-Temer em 2014.
Essa naturalidade, na explicação dos dilmistas, fica clara pelo seguinte:
1) importância das alianças: Dilma constatou em seu discurso de sábado que as alianças são partes fundamentais dos governos pós-ditadura. Não há governo sem alianças. Faz uma menção indireta ao caso em que não houve aliança e fracassou: o de Fernando Collor (“Apenas um governo não contou com ampla coalizão partidária de apoio. E foi o único que não concluiu o seu mandato”);
2) afago ao PMDB do bem: a presidente faz uma deferência ao passado decente do PMDB ao recordar as raízes da resistência do partido, ainda como MDB, ao citar Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Faz aí então uma relação entre PMDB e PT;
3) lembrai-vos de 2010: Dilma cita o discurso de 2010 quando formou-se a chapa com Temer (aliás, as citações elogiosas ao PMDB foram quase copiadas daquele texto…). A presidente fala que hoje a associação de 2010 tem ainda mais relevância, o que sinalizaria a reedição da aliança tal como está (“Ao participar da Convenção do PMDB em 2010, aquela que lançou a minha candidatura e a de Michel Temer ao governo da República, eu manifestei o que pensava e sentia. É muito importante perceber o quanto aquelas palavras tem sentido e significado ainda maior quanto mais o tempo passa”).
4) Michel Temer é o cara: a presidente faz muitas menções elogiosas ao atual companheiro de chapa. Essas citações, no entender do Planalto indicariam que Dilma quer ajudar Michel Temer a se solidificar como o único interlocutor do PMDB com força real dentro do governo federal. Daí a razão de haver ciumeira entre peemedebistas que hoje se sentem escanteados por Dilma.
Eis uma citação de Dilma sobre Temer e que provocou muita inveja em outros peemedebistas: “[Temer] divide comigo a responsabilidade pela condução do país e reforça, com suas qualidades de político competente, sério e excepcional negociador, a capacidade de articulação do governo tanto no plano internacional, representando o País com distinção e postura soberana. No plano interno, além da atuação administrativa contribui, de forma sistemática, para construir relações estáveis e construtivas com os demais poderes e junto à sociedade civil”.
Tudo considerado, é evidente que o PT e Dilma desejam reafirmar a aliança com o PMDB para 2014. É óbvio também que o ideal seria manter a chapa tal como está.
Mas é também claro que Dilma e o PT prepararam um discurso com palavras escritas e medidas com um paquímetro. Um bom texto político, que permite tudo, inclusive nada.
Até porque os discursos políticos devem ser lidos pelo que não dizem explicitamente. E pelas brechas que deixam para eventuais recuos de posições que no calor do pronunciamento parecem inarredáveis.
E eis o discurso:
Íntegra do discurso escrito da presidente
Dilma Rousseff na Convenção Nacional do PMDB
Brasília, 02 de março de 2013
[este é o discurso escrito que estava nas mãos da presidente. Com os improvisos, ela acabou citando Michel Temer 12 vezes; neste texto escrito há 7 citações]
É uma honra participar da convenção nacional do partido que é o maior parceiro do meu governo. O convite do PMDB para estar aqui ofereceu uma oportunidade extraordinária de celebrarmos, juntos, essa parceria sólida, produtiva e que, sem dúvida alguma, terá vida longa.
Ao participar da Convenção do PMDB em 2010, aquela que lançou a minha candidatura e a de Michel Temer ao governo da República eu manifestei o que pensava e sentia. É muito importante perceber o quanto aquelas palavras tem sentido e significado ainda maior quanto mais o tempo passa.
Disse, que os dois maiores partidos no coração do nosso povo, PMDB e PT, naquele dia se uniam numa grande frente pelo Brasil.
Que a experiência das lutas democráticas e a experiência das lutas sociais no Brasil estavam presentes nesta firme aliança.
Disse que seguiríamos mais fortes, em direção a um país melhor, mais justo, com direitos e oportunidades para todos, a partir daquela aliança.
Afirmei que vinha de longe as nossas lutas. E hoje mais uma vez reafirmo.
Que nossas lutas vem da resistência democrática e do combate à opressão, onde forjamos nosso compromisso inabalável com a liberdade e a justiça social.
Destaquei que era um tempo em que muitos de nós amargávamos o exílio, o cárcere, a perseguição odiosa.
Um tempo que não se pode contar sem reverenciar alguns dos grandes líderes do PMDB .
Homenageei e hoje mais uma vez homenageio a figura maior de Ulysses Guimarães.
Era outubro de 1973. Toda esperança parecia vã. Ulysses lançou-se anticandidato, em protesto contra ditadura.
Valendo-se da coragem como estratégia e da palavra como arma, levantou o país com um verso: “Navegar é preciso!”
No ano seguinte, o Brasil respondeu ao chamado com a estrondosa vitória eleitoral do MDB no Senado, na Câmara e nas Assembleias Legislativas.
Recordei também que quando os trabalhadores brasileiros voltaram a se levantar, nas grandes jornadas sindicais de 1978 e 1979, nossa luta ganhou novo ânimo e novos atores.
Ali nasceria o PT e a liderança do Presidente Lula.
Lembrei que estivemos juntos nas mobilizações da sociedade pela Anistia, pelo estado de direito, pelas eleições diretas, por uma Constituinte livre e soberana.
Coroamos esta jornada em 1988, entregando ao país uma Constituição profundamente democrática e socialmente avançada.
O que mais uma vez eu quero enfatizar é que a Constituição cidadã estabeleceu um vínculo indissolúvel entre democracia e justiça social, um vínculo mais que nunca fundamental para o Brasil e que foi assim definido por Ulysses Guimarães:
“O estado de direito, consectário da igualdade, não pode conviver com o estado de miséria. Mais miserável do que os miseráveis é a sociedade que não acaba com a miséria”.
Hoje damos mais um passo na nossa aliança. O PMDB é um dos protagonistas de uma das maiores coalizões já formadas para governar o Brasil em toda a nossa história. Juntos, estamos construindo um novo Brasil, mais justo, mais desenvolvido, do qual todos nos orgulhamos.
Minhas amigas e meus amigos do PMDB,
Desde a redemocratização do país, o Brasil tem sido governado por coalizões políticas amplas. O diálogo, o entendimento e a união de esforços na forma de alianças tornaram-se práticas usuais para a eleição de presidentes – e de governadores de Estado e prefeitos -,assim como para a formação de maiorias parlamentares e para o exercício do poder executivo.
Este tornou-se um traço institucional brasileiro. Em nosso país, convivem as características centrais do presidencialismo com a flexibilidade típica de regimes parlamentaristas.
As coalizões mais amplas e bem construídas costumam oferecer maior estabilidade política e segurança institucional. Não impedem crises, mas previnem e atenuam impasses. Constroem estabilidade e harmonizam os diferentes interesses que tem lugar num mundo complexo.
Desde que recomeçamos a eleger nossos presidentes pelo voto direto, apenas um governo não contou com ampla coalizão partidária de apoio. E foi o único que não concluiu o seu mandato.
Foi com governos de coalizão que o Brasil alcançou, ao longo de sua história, as suas maiores conquistas institucionais, políticas, econômicas e sociais. Tem sido assim e, provavelmente, assim continuará, porque já ficou demonstrado, com fatos, que amplas coalizões permitem tomar, sustentar e dar viabilidade a decisões relevantes, inovadoras e estruturantes.
Em meu governo, a ampla coalizão que conseguimos formar tem alcançado grandes resultados. O país avança, se moderniza, constrói paradigmas e se transforma de maneira célere e perene.
O PMDB nunca faltou ao meu governo. Independentemente das visões internas muitas vezes distintas dentro do PMDB, ele sabe ser e continua sendo o partido da unidade, da estabilidade e da governabilidade.
O PMDB não me oferece apenas apoio parlamentar ou a sua capilaridade em todos os lugares deste imenso país. O PMDB me ajuda a governar e, sobretudo, me deu uma das maiores contribuições: o vice-presidente Michel Temer, que divide comigo a responsabilidade pela condução do país e reforça, com suas qualidades de político competente, sério e excepcional negociador, a capacidade de articulação do governo tanto no plano internacional, representando o País com distinção e postura soberana. No plano interno, além da atuação administrativa contribui, de forma sistemática, para construir relações estáveis e construtivas com os demais poderes e junto à sociedade civil.
Michel Temer é o grande parceiro que eu poderia ter para as responsabilidades da Presidência da República. Digo que, com ele, formou-se uma dobradinha que se completa e se complementa. Só tenho a agradecer pelo seu trabalho, pela sua solidariedade e pela parceria, assim como o empenho e a dedicação dos ministros Edison Lobão, Garibaldi Alves, Gastão Vieira, Mendes Ribeiro e Moreira Franco.
Juntos, PT, PMDB e os demais partidos da nossa coalizão fizemos muito por este país. Nosso modelo de desenvolvimento criou uma classe média que já é maioria da população brasileira e passou a compor um dos maiores mercados internos de consumo do mundo, uma das bases de nosso dinamismo econômico.
Juntos, somente nestes dois anos de governo, retiramos da extrema pobreza 22milhões de brasileiras e brasileiros. Tenho certeza que terminaremos nosso mandato, amigo Temer e meus amigos do PMDB, tendo superado esta chaga que há séculos envergonhava o nosso país.
Aliás, também quero mais uma vez lembrar a bandeira que constava no discurso de posse que Tancredo Neves faria perante o Congresso Nacional. Ele nos deixou estas palavras, que estamos tornando realidade 28 anos depois:
“Enganam-se os que imaginam possível levantar uma nação rica e poderosa sobre os ombros de um povo explorado, doente, marginalizado e triste.
Uma nação só crescerá quando crescer cada um de seus cidadãos – no conhecimento, na saúde, na alegria e na liberdade”
Por estes milhões de brasileiros que retiramos da extrema pobreza e os milhões de brasileiros que batalham cotidianamente sonhando por uma vida cada vez melhor, conclamo o PMDB a continuarmos trabalhando juntos, para garantir que o fim da miséria seja só um começo!
Começo da formação profissional, da educação de tempo integral, das creches de qualidade, do investimento em transporte, da saúde e segurança pública de qualidade, de moradias dignas. Os brasileiros necessitam agora de novas oportunidades para construir uma vida melhor.
Minhas amigas e meus amigos do PMDB,
Juntos, nós fizemos muito, fizemos o que era difícil, fizemos o que parecia impossível, fizemos o que nossos adversários políticos, quando puderam, não souberam ou não quiseram fazer.
Nestes primeiros dois anos de governo, o PMDB foi parceiro decisivo para a construção de medidas e de políticas que vão resultar nas mudanças de que o país precisa.
Apoiou as medidas necessárias que exigiram negociação e muita vontade política.
Regulamentamos um novo sistema previdenciário para o funcionalismo público. Estabelecemos uma política de valorização do salário mínimo e pactuamos com os servidores regras de reajuste salarial até 2015, o que aumentou a previsibilidade do gasto público.
Modificamos a remuneração da caderneta de poupança, sem provocar qualquer prejuízo aos poupadores, para acabar com um indexador que impedia a redução da taxa de juros básica, a Selic. Hoje, os juros reais estão no menor nível da história do país.
Promovemos a maior redução das tarifas de energia que se tem notícia na história desse país. Com bem desenhadas parcerias entre o Estado e a iniciativa privada, daremos mais eficiência à nossa infraestrutura logística, principalmente em nossos portos, aeroportos, rodovias e ferrovias.
Promovemos desonerações tributárias e começamos a enfrentar o desafio de tornar nossa estrutura tributaria mais racional e mais favorável à produção. Desoneramos a folha de pagamento das empresas, facilitando a ampliação do emprego e reduzindo os custos de produção.
Temos zelado diuturnamente pela estabilidade econômica. A inflação foi mantida dentro da meta nos últimos nove anos. Praticamos uma política fiscal responsável e temos dado a necessária atenção à evolução do câmbio.
Estas e muitas outras medidas que tomamos, principalmente ao longo de 2012, passaram por uma fase inevitável de maturação e já apresentam seus primeiros bons resultados: os índices de desemprego são os mais baixos da história; a massa salarial continua se expandindo; a inflação está sob controle; a indústria dá sinais claros de retomada da produção e das vendas; o comércio e os serviços mantêm-se aquecidos; alcançamos um superávit primário recorde em janeiro e a relação dívida PIB é a menor da história recente; e temos certeza de um crescimento mais robusto do PIB em 2013.
Mais uma vez, os mercadores do pessimismo vão perder, como perderam quando previram o racionamento de energia. Mais uma vez, os que apostam todas as fichas no fracasso do país vão se equivocar. Torcer contra é o único recurso daqueles que não sabem agir a favor.
Em tudo o que foi feito, é normal que tenhamos enfrentado interesses divergentes, que estavam acostumados ao passado, e não queriam mudanças. Mas, com a força política da coalizão que sustenta o governo, o meu partido, o PMDB, cada um e todos os partidos aliados, nós estamos vencendo as resistências e os obstáculos e tomando as decisões políticas necessárias à construção de um novo Brasil.
Amigas, amigos e parceiros do PMDB,
Nosso governo –o governo conduzido por mim e pelo meu amigo Michel Temer– tem a inclusão social como prioridade, a educação de qualidade como meta mais importante, a saúde pública como obsessão permanente e o crescimento econômico como cenário obrigatório e imprescindível para que o Brasil entre, altivo e eficiente, em uma nova etapa do seu desenvolvimento: um país de classe média.
O povo brasileiro percebe que nós sabemos o que deve ser feito, sabemos como fazer e de fato estamos fazendo. Percebe que estamos preparados para enfrentar qualquer dificuldade. Percebe que tornamos o país mais forte, e que não se intimida diante dos desafios e das crises.
O mundo viveu enorme crise, cuja intensidade começa a diminuir, mas sem oferecer ainda sinais de retomada clara do crescimento global. O Brasil não deixou de ser atingido, por ser impossível escapar ileso de uma situação mundial tão grave, mas continuamos crescendo, gerando emprego, distribuindo renda e melhorando as condições de vida do nosso povo.
Não faz muito tempo que crises até menores do que essa quebravam o Brasil, levavam o país a bater as portas do FMI, e impunham ao nosso povo sofrimento, carestia, desemprego e perda da esperança.
Nestes dez anos em que estamos juntos, mudamos o Brasil para melhor. Sob a batuta de um grande maestro, Luiz Inácio Lula da Silva, e nestes últimos dois anos fizemos mudanças profundas, rompemos com ciclos históricos de atraso, promovemos verdadeiras transformações e criamos novos paradigmas que não podem mais ser abolidos. Lançamos um olhar generoso sobre o povo, sobretudo sobre os mais pobres e os excluídos. Podemos dizer com orgulho, porque não abandonamos nosso povo agora a pobreza está nos abandonando.
Este compromisso com o povo brasileiro e seus direitos faz parte da história do meu partido e dos partidos que compõem a nossa base aliada. Mas faz parte, muito especialmente, da história do PMDB.
Criado em março de 1966 para ser um arremedo de oposição, subverteu a lógica da ditadura e se transformou no maior partido brasileiro – durante muitos anos o único abrigo e proteção institucional dos perseguidos e dos maltratados pelo regime de exceção.
O MDB de então tornou-se forte, legítimo, autêntico, popular – e ao longo da ditadura salvou muitas vidas, sempre conduzido pela liderança firme e inatacável do querido Ulysses Guimarães, um dos maiores símbolos da nossa luta contra a opressão.
Foi o próprio Ulysses que, em tom de blague, bem humorado que era, afirmou um dia: “O MDB é como pão-de-ló, quanto mais batem, mais cresce”.
Pois o MDB cresceu, virou PMDB, e com José Sarney na presidência da República, diante da fatalidade que nos levou Tancredo Neves, teve competência e sabedoria para conduzir a transição política do país da ditadura à democracia sem sobressaltos e com rigoroso respeito às instituições e aos direitos do povo.
Esse PMDB que mantém a identificação com seu passado e com sua história.
Minhas amigas e meus amigos,
Muito do que conseguimos alcançar deve-se à presença no centro do governo do Vice-presidente Michel Temer, ao apoio dos parlamentares do PMDB, ao apoio político do partido, à parceria no exercício do poder, à sua grande presença em todos os municípios brasileiros, à experiência administrativa em câmaras de vereadores, prefeituras e governos estaduais. Queria aqui ressaltar o papel da parceria com os governadores do PMDB, o gov. Silval Barbosa, Roseana Sarney, André Puccinelli e Confúcio Moura. Dou como exemplo a grande aliança pelo desenvolvimento do Rio de Janeiro, feita com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes. Ontem, ao comemorar os 448 anos de aniversário do RJ, inauguramos a base de equipamentos para nossa fábrica de submarinos nucleares, o hospital geral da ilha do governador e o Museu de arte do Rio, o MAR. Lá, no MAR, eu disse que mais que dinheiro é preciso uma parceria de qualidade para transformar a realidade. Uma parceria como a que fizemos no Rio, com coragem e lealdade políticas, capacidade de gestão e com a força e a determinação de transformar.
Sras. e Srs. a proximidade do PMDB com o povo brasileiro tem sido um instrumento fundamental para o sucesso das políticas que temos implementado.
Por isso, encerro desejando longa vida ao PMDB e longa vida à nossa parceria. Me dirijo calorosamente ao meu amigo Michel Temer para agradecer o apoio, a solidariedade, a lealdade e a solidariedade, uma verdadeira parceria que, eu tenho certeza, continuará por longo tempo. Ainda temos muito o que fazer pelo Brasil, meu amigo. E eu quero continuar fazendo, junto contigo, junto com todos vocês e junto com o PMDB.
Muito obrigada.