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Arquivo : Edinho Araújo

Dos 7 ex-ministros de Dilma que disputaram a eleição, apenas 2 se elegeram
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Fernando Rodrigues

Edinho Silva (PT) e Edinho Araújo (PMDB) ganharam em municípios de SP

Marcelo Crivella (PRB), ex-ministro da Pesca, disputará o 2º turno no Rio 

Brizola Neto, Fernando Haddad, Pepe Vargas e Marta Suplicy fracassaram

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Edinho Araújo (PMDB) e Edinho Silva (PT) venceram em São José do Rio Preto (SP) e Araraquara (SP)

Sete ex-ministros de Dilma Rousseff tentaram a sorte nas urnas em 2016. Apenas 2 foram eleitos no 1º turno: Edinho Silva (PT), em Araraquara (SP), e Edinho Araújo (PMDB), em São José do Rio Preto (SP). Marcelo Crivella (PRB), ex-ministro da Pesca da petista, disputará o 2º turno no Rio. Os outros 4 fracassaram.

A apuração é dos repórteres do UOL Douglas Pereira e Luiz Felipe Barbiéri.

Edinho Silva (PT) foi ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência de março de 2015 até maio de 2016, quando Dilma foi afastada do cargo por causa do processo de impeachment. O petista comandará pela 3ª vez a cidade de Araraquara (SP), governada por ele de 2001 a 2008.

Edinho venceu a eleição com 41,71% do total de votos válidos. Na 2ª colocação ficou sua ex-mulher, Edna Martins (PSDB), com 28,93%. Como o município de Araraquara possui menos de 200 mil eleitores, não haverá 2º turno.

Outro que conseguiu vencer no último domingo foi Edinho Araújo (PMDB), ministro da Secretaria de Portos no período de janeiro a outubro de 2015. O peemedebista obteve 52,26% na disputa para a prefeitura de São José do Rio Preto (SP).

Marcelo Crivella (PRB), ministro da Pesca do governo Dilma de março de 2012 a março de 2014, ficou em 1º lugar no Rio de Janeiro, com 27,78%. Disputará o 2º turno contra Marcelo Freixo (Psol), que teve a preferência de 18,26% dos eleitores.

QUEM PERDEU
Outros 4 ex-ministros de Dilma Rousseff tentaram se eleger, mas não conseguiram. São eles:

– Brizola Neto (PDT), ministro do Trabalho e Emprego de maio de 2012 a março de 2013, tentou a prefeitura de São Gonçalo (RJ).

– Fernando Haddad, ministro da Educação de julho de 2005 a janeiro de 2012, disputou a reeleição em São Paulo (SP).

– Marta Suplicy, ministra da Cultura de setembro de 2012 a novembro de 2014, também tentou a prefeitura de São Paulo (SP).

– Pepe Vargas, ministro do Desenvolvimento Agrário de março de 2012 a março de 2014, participou da corrida eleitoral em Caxias do Sul (RS).

Eis o desempenho de todos os ex-ministros de Dilma Rousseff que disputaram a eleição municipal:

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Edinho Araújo, ministro demitido por Dilma, anuncia apoio ao impeachment
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Fernando Rodrigues

Ex-titular da pasta do Portos é aliado de Temer

Deputado do PMDB paulista solta nota oficial

EdinhoAraujo-Foto- MarceloCamargo-AgenciaBrasil-24fev2016

O deputado federal Edinho Araújo (PMDB-SP), aliado de Michel Temer: a favor do impeachment

Em um duro comunicado público, o deputado federal Edinho Araújo (PMDB-SP) anunciou que vai apoiar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Qual é a importância de uma nota individual de um congressista apenas? Nesse caso, muita.

Edinho Araújo é um dos mais fiéis aliados do vice-presidente da República, Michel Temer. Durante 10 meses, de janeiro a outubro de 2015, foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos. Foi demitido por Dilma Rousseff por causa da necessidade de redução de pastas.

Mas o Ministério dos Portos continuou a existir. Edinho foi demitido apenas para abrir espaço para Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA).

A nota de Edinho divulgada hoje está conectada a vários fatos. Primeiro, ao cancelamento do encontro entre Michel Temer e Lula, que seria hoje (17.mar.2016). Segundo, ao pedido de expulsão de Mauro Lopes do PMDB de Minas Gerais, o deputado que aceitou o convite para ser ministro da Aviação Civil. Por fim, a decisão de o Diretório Nacional da legenda de marcar uma reunião em 29.mar.2016 para definir se fica ou sai do governo Dilma.

“Já tenho posição definida de como será o meu voto no plenário da Câmara Federal (…) Votarei sim em favor do Brasil”, escreveu Edinho em sua nota oficial –que foi antes apresentada a Michel Temer.

Edinho, que já foi prefeito de São José do Rio Preto (SP), de 2001 a 2008, pode concorrer ao cargo novamente neste ano de 2016.

Em seu comunicado, ele se solidariza com Michel Temer, diz que o deputado Mauro Lopes deve ser expulso do PMDB e “que chegou a hora de o partido desembarcar deste governo”.

“Não podemos mais suportar a convivência com a inflação alta, corrupção e desemprego. Chegou a hora. Vamos sair juntos”, diz o peemedebista.

Eis a íntegra da nota de Edinho Araújo:

HORA DE DECISÃO
Diante da gravidade dos últimos acontecimentos políticos, comuniquei às instâncias do PMDB o seguinte:

  1. Já tenho posição definida de como será o meu voto no plenário da Câmara Federal, uma vez instalada a Comissão Especial que dará andamento ao processo de impeachment. Votarei sim pelo impeachment da Presidente da República. Votarei sim em favor do Brasil;
  2. Reitero o meu total apoio ao presidente nacional do PMDB, Michel Temer, que mais uma vez foi surpreendido por uma decisão tomada pelo Palácio do Planalto, ao nomear o deputado federal Mauro Lopes para a Secretaria de Aviação Civil. Tal medida vem em desacordo com a decisão da Convenção Nacional do partido realizada no último sábado (12/03) que deu um prazo de 30 dias para que o partido voltasse a se manifestar sobre a permanência ou não na base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Na mesma resolução ficaram proibidas as nomeações de membros do PMDB a qualquer cargo na esfera pública federal. O que aconteceu foi um desrespeito e uma total afronta aos princípios de convivência partidária;
  3. Manifesto à instância partidária pela imediata expulsão do referido deputado dos quadros do PMDB. Que se instale no âmbito do partido uma Comissão de Ética para avaliar e decidir. Que o afastamento do deputado possa servir de exemplo para aqueles, apenas preocupados com cargos e empregos;
  4. Da mesma forma, entendo que a direção estadual, ouvidos todos os seus membros, manifeste claramente que o momento é de decisão. Insistir para aqueles ocupantes de função pública, entreguem os seus respectivos cargos e, afinal, o PMDB deixe de pactuar com o desgoverno instalado no País e possa sair grande desse processo;
  5. Entendo que chegou a hora de o partido desembarcar deste governo e assumir o seu papel perante a história. Não podemos mais suportar a convivência com a inflação alta, corrupção e desemprego. Chegou a hora. Vamos sair juntos.

Deputado Edinho Araújo
PMDB/SP
17/03/2016

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PMDB e Planalto começam a pensar em substitutos para Eduardo Cunha
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Fernando Rodrigues

EduardoCunha-Foto-LuisMacedo-Camara-dos-Deputados-ViaFotosPublicas-17jul2015

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao anunciar o rompimento com o governo, em 17.jul.2015

Assunto é tratado com reserva, mas nomes são analisados

Na lista, Lelo Coimbra, Osmar Terra e Edinho Araújo

Opção considerada é nome mais experiente de outra sigla

Miro Teixeira é o deputado há mais tempo com mandato

O comando do PMDB e o Palácio do Planalto consideram inevitável que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, venha a ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Quando a denúncia vier, no âmbito da Operação Lava Jato, haverá pressão para Cunha se afastar do cargo de presidente da Câmara. Se for esse o desfecho, quem no PMDB poderá substituí-lo? Esse debate já começou dentro do PMDB e no Palácio do Planalto.

Por enquanto, a lista dos possíveis substitutos está em formação. Poucos têm relevância na bancada peemedebista atual para tentar construir um consenso.

Caciques peemedebistas citam preliminarmente alguns nomes que poderiam agradar ao PMDB e ao Palácio do Planalto (não necessariamente nessa ordem): os deputados federais Lelo Coimbra (ES), Osmar Terra (RS) e Edinho Araújo (SP), este último atualmente ministro dos Portos.

SAÍDA “ALDO REBELO”
Em 2005, quando Severino Cavalcanti (PP-PE) caiu no caso conhecido como “mensalinho”, a presidência da Câmara foi entregue a um deputado considerado equilibrado e respeitado pelos demais, mas de uma sigla bem pequena: Aldo Rebelo (PC do B-SP).

Aldo hoje não é mais deputado –está sem mandato e é titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Quem poderia ser o “Aldo” atual? Não há consenso, mas ouve-se no Planalto e entre peemedebistas o nome de Miro Teixeira, ex-ministro de Lula e hoje filiado ao minúsculo Pros, do Rio.

Miro (que já foi filiado antes ao PMDB, PP, PDT, PPS e PT) tem 70 anos e foi eleito pela 11ª vez em 2014. É o deputado federal em atividade com mais mandatos.

REAÇÃO DE EDUARDO CUNHA
O que não se encaixa nessa equação preparada pela cúpula do PMDB e pelo Planalto é o fato de Eduardo Cunha estar decidido a não sair de sua cadeira se e quando for denunciado por Rodrigo Janot.

“Quem é denunciado não é réu. Primeiro, o Supremo terá de aceitar a denúncia. Eu já fui réu outra vez, mas fui absolvido depois. Vai prevalecer a presunção da inocência”, diz Cunha a quem o pergunta sobre o tema.

Cunha vai resistir até o fim. Na semana que vem, começa na segunda-feira (27.jul.2015), participará do evento em São Paulo “Almoço-Debate Lide”, cujo tema é “Democracia participativa e relação com a sociedade civil”. O Lide é comandado pelo empresário João Dória, que em 2007 articulou o movimento Cansei para pregar o “fora, Lula!”.

P.S. (18h00): muitos políticos telefonaram para o Blog depois da publicação deste post. Por meio de sua assessoria, o vice-presidente da República, Michel Temer, pede que seja registrado que ele não participa dessas conversas nem dessas articulações sobre a eventual substituição de Eduardo Cunha na presidência da Câmara.

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