Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : Eunício Oliveira

No Ceará, Eunício (PMDB) tem 44% e Camilo (PT), 14%, diz Ibope
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Fernando Rodrigues

Tasso Jereissati (PSDB) lidera corrida ao Senado com 58% das intenções de voto

Pesquisa realizada em 18 a 20.jul; margem de erro de 3 pontos percentuais

O senador Eunício Oliveira (PMDB) lidera a disputa pelo governo do Ceará com 44% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada na 3ª feira (22.jul.2014).

Camilo Santana (PT) está em segundo lugar, com 14%. Eliane Novais (PSB) tem 6% e Ailton Lopes (PSOL), 3%. Votos em branco e nulo são 15% e indecisos, 18%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Senado

Na disputa pela única vaga disponível no Senado, o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) lidera com 58% das intenções de voto. Mauro Filho (Pros) tem 14%, Raquel Dias (PSTU), 5%, e Geovana Cartaxo (PSB), 2%. Votos em branco e nulo são 11% e indecisos, 10%.

A pesquisa Ibope foi custeada pela TV Verdes Mares e entrevistou 1.204 pessoas nos dias 18 a 20 de julho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo CE-00010/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para o Ceará nas eleições para governador no 1º turno e para senador.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Dilma telefona a líder do PMDB para evitar conflito na viagem ao Ceará
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Fernando Rodrigues

Petista convidou Eunício Oliveira a viajar ao seu lado no avião presidencial para Fortaleza

Gesto tenta evitar melindres do senador por afagos aos seus adversários Cid e Ciro Gomes

Dilma em campanha com Cid e Ciro Gomes em Fortaleza, durante a campanha de 2010. Crédito: Daniel Marenco/Folhapress - 26.out.2010

Dilma na campanha de 2010 com Cid e Ciro Gomes, em Fortaleza. Crédito: Daniel Marenco/Folhapress – 26.out.2010

A viagem da presidente Dilma Rousseff ao Ceará na 4ª feira (19.mar.2014) propicia uma imagem clara das disputas na base aliada pelo apoio do PT nos Estados, um dos motivos da revolta peemedebista.

No palanque de Dilma em Fortaleza estarão os irmãos Cid e Ciro Gomes, que abandonaram o PSB de Eduardo Campos, ingressaram no Pros e prometeram fidelidade ao projeto dilmista em troca de apoio para manter o domínio do Estado. Cid é o atual governador do Ceará e Ciro, secretário de Saúde.

Na outra ponta do tablado estará Eunício Oliveira, o líder do PMDB no Senado que rejeitou o Ministério da Integração Nacional oferecido por Dilma e mantém sua pré-candidatura ao governo cearense, contra os irmãos Gomes.

Antevendo o potencial de atrito, Dilma tomou na noite de 2ª feira (17.mar.2014) uma atitude simples, mas inusual no seu governo: telefonou pessoalmente a Eunício e o convidou a acompanhá-la ao Ceará, com assento no avião presidencial. Esse gesto é uma das cobranças mais ouvidas na base aliada –querem contato direto com a presidente.

Dilma fará diversos afagos aos irmãos Gomes. Além de Fortaleza, ela visitará Sobral, berço político de Cid e Ciro, onde reúne-se reservadamente com ambos e anuncia investimentos do programa “Água para Todos”. A data é dia de São José, tido no Nordeste como um santo capaz de trazer chuva para a lavoura. A viagem fará chover mais na horta dos Gomes, mas o telefonema presidencial tenta irrigar também a do PMDB.

(Bruno Lupion)

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Dilma não cede e vai enfrentar PMDB
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Fernando Rodrigues

Presidente informa ao partido que vai nomear ministros, mesmo sem o aval de peemedebistas

A presidente Dilma Rousseff informou neste domingo (9.mar.2014) ao PMDB que vai nomear ministros como bem entender se o partido não recuar de sua posição beligerante na Câmara dos Deputados.

O ultimato de Dilma foi feito no início da noite, pessoalmente, ao vice-presidente da República, Michel Temer. A petista se reuniu com o peemedebista no Palácio da Alvorada.

O encontro deveria ter sido com mais caciques do PMDB, mas no final da tarde o Palácio do Planalto desconvidou o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), e o presidente nacional da legenda, Valdir Raupp.

Só Michel Temer foi recebido.

Na conversa, Dilma Rousseff expressou novamente toda a sua irritação com o líder do PMDB na Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (RJ). Reclamou do teor de entrevistas recentes de Cunha e disse que não gostaria de discutir com ele a respeito de quais ministérios vão caber ao PMDB na reforma que está em curso.

A partir de agora, a presidente vai conversar com alguns grupos do PMDB de forma separada.

Nesta segunda-feira (10.mar.2014), às 9h30, Dilma deve receber para uma conversa novamente Michel Temer, que estará desta vez acompanhado de Renan Calheiros e do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). A presença de Renan e de Eunício foi determinada pela presidente da República.

Em seguida, às 10h30, a presidente ordenou que sejam convidados para uma reunião Henrique Alves e Valdir Raupp.

Em data e horário ainda a serem definidos, Dilma pretende também conversar com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ambos do PMDB.

A petista não disse, entretanto, como pretende acalmar a bancada de deputados do PMDB, insatisfeita por estar prestes a perder algum espaço na Esplanada dos Ministérios.

O Blog apurou que a estratégia de Dilma é a seguinte:

1) enquadrar o PMDB: dizer aos caciques do partido com quem ainda mantém alguma interlocução que não pretende ceder ao líder peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha. Deseja isolar Cunha ao máximo. Agora, considera-o um adversário a ser derrotado;

2) aliciar outros partidos: tentar na reforma ministerial fechar o apoio definitivo de partidos médios, como PTB, PP, PSD e outros. Ficaria assim garantido um tempo de TV e rádio suficiente para fazer a campanha da reeleição com um certo conforto.

O desfecho dessa estratégia, no entender do pensamento dilmista, é que o PMDB ficará emparedado e sem opções. A sigla acabará vindo por decantação para dentro da aliança eleitoral comandada pelo PT. E a presidente da República terá, se tudo der certo como ela espera, passado para a história como “a política que dobrou o fisiologismo do PMDB”.

Vai dar certo? O tempo dirá.

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