Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : Marco Feliciano

Partidos querem Marcelo Castro, do PMDB, presidindo CPI da UNE
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Fernando Rodrigues

Alas do PMDB, da oposição e do “centrão” articulam pró-Castro

Pedida por Feliciano, CPI deve ter instalação nesta semana

Ideia é investigar eventual uso irregular de verbas públicas na UNE

Marcelo Castro (PMDB-PI), ex-ministro da Saúde de Dilma

Partidos articulam para que o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) seja o presidente da CPI da Câmara que investigará a UNE (União Nacional dos Estudantes).

Setores da oposição (PT, e PC do B), do PMDB e do chamado “centrão” participam das negociações. Dos 31 titulares, 25 já foram indicados pelos partidos. O colegiado deve ser instalado e eleger o presidente e o relator nesta semana.

As informações são do repórter do UOL André Shalders.

A indicação de Castro é uma espécie de “afago” à oposição. O peemedebista foi ministro da Saúde de Dilma até 27.abr e votou contra a admissibilidade do impeachment da presidente afastada.

A UNE, por sua vez, é controlada há décadas por grupos estudantis ligados ao PC do B, ao PT e a outros partidos de esquerda. A entidade é a maior agremiação de estudantes do ensino superior no país, fundada em 1938. Ficou proscrita durante um período durante a ditadura instalada com o golpe militar de 1964.

Também é cotado para presidir a CPI o ex-ministro de Dilma Celso Pansera (PMDB-RJ). Tanto Pansera quanto Castro foram indicados como membros titulares da CPI.

VERBAS PÚBLICAS SÃO O ALVO
A CPI da UNE foi pedida em 27.abr pelo deputado líder da bancada do PSC na Câmara, deputado Marco Feliciano (SP). A CPI foi criada em 4.mai pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje afastado. Feliciano entregou o requerimento com mais de 200 assinaturas de deputados e deputadas.

No pedido de criação da CPI, o deputado elencou 5 pontos a serem investigados:

1. supostos pagamentos de R$ 44,6 milhões da União à entidade a título de reparação por danos na época da ditadura;
2. construção da sede da entidade na praia do Flamengo, no Rio, e exploração de salas comerciais no local;
3. destino do dinheiro arrecadado com a emissão de carteirinhas estudantis;
4. supostas irregularidades em convênios da UNE com o governo federal de 2006 a 2010;
5. os mesmos convênios, no período de 2011 a 2016.

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Rede, de Marina, coleta assinaturas em passeata anti-gay
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Fernando Rodrigues

Militante do futuro partido marinista busca apoiadores em ato de Silas Malafaia

O partido de Marina Silva, Rede Sustentabilidade, aproveitou a multidão reunida em ato evangélico organizado hoje (5.jun.20130) pelo pastor Silas Malafaia, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para coletar assinaturas.

Em meio a faixas contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia e em defesa da “família tradicional”, o militante Ivan, de camiseta da Rede, se aproximava das pessoas para pedir apoio ao partido. Às 18 horas, ele já tinha coletado 50 assinaturas.

“É uma pena que não veio mais gente, dava para ter conseguido umas mil [assinaturas] aqui”, afirmou o marinista Ivan (foto abaixo).

Malafaia esperava reunir 100 mil apoiadores no ato, que tinha cantores evangélicos como chamariz. Segundo a Polícia Militar, o público foi de 40 mil pessoas.

No palco, além de Malafaia, estavam o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) e o pré-candidato do PSC à Presidência da República, pastor Everaldo. Na plateia, Jair Bolsonaro (PP-RJ) caminhava e cumprimentava os fiéis.

O estudante Hélio Felipe, 17 anos, do Gama (uma das regiões administrativas do Distrito Federal), foi à Esplanada com amigos da igreja e mostrava discurso afinado contra o projeto que criminaliza a homofobia. “A gente segue o que a Bíblia diz. E a Bíblia diz que [a união homoafetiva] é errado. Então a gente pode defender isso. É nosso direito de expressão”, afirmou.

Na Câmara, o deputado Jean Wyllys (PSOL-SP) afirmou que “já esperava” coleta de assinaturas para a Rede no ato de Malafaia. “Em 2014 teremos dois candidatos em busca do eleitorado evangélico: Marina Silva e pastor Everaldo”, disse.

A Rede, por meio de sua assessoria, informou que não organizou a coleta de assinaturas na Esplanada dos Ministérios e que defende, no seu manifesto, a luta contra “qualquer tipo de preconceito”. Ainda assim, a Rede não desautorizou seus militantes que fizeram a coleta de apoios para o partido durante o evento anti-gay.

(Bruno Lupion)

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Feliciano e Maria do Rosário juntos, no cinema
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Fernando Rodrigues

Câmara anuncia a presença do deputado-pastor e da ministra dos Direitos Humanos em apresentação de filme.

 

A Câmara dos Deputados promove na 5ª feira da semana que vem (6.jun.2013) uma sessão de cinema para a qual foram convidados dois desafetos: o deputado e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos, e a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a petista Maria do Rosário.

 

A ministra foi uma das vozes mais contundentes do primeiro escalão do governo a falar contra Feliciano.

 

Quando o deputado-pastor foi pressionado a deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos por grupos que o acusavam de racismo e homofonia, Maria do Rosário afirmou que ele incitava a violência e o ódio. “É lamentável que a cada dia nos deparamos com mais um pronunciamento, mais uma intervenção que incita o ódio, o preconceito que já ultrapassa as barreiras da comissão na Câmara e diz respeito a todos nós brasileiros e brasileiras”, disse Maria do Rosário, segundo registrado pela “Folha”.

 

Agora, como promete a Câmara, Feliciano e Maria do Rosário estarão juntos durante a exibição do filme “Mais náufragos que navegantes”, do diretor Guillermo Planel. Na película, personalidades falam sobre direitos humanos na América Latina. Entre os entrevistados estão o músico Manu Chao, o escritor Eduardo Galeano, o ganhador do Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, o líder do MST João Pedro Stédile, o bispo Dom Pedro Casaldáliga e o arquiteto Oscar Niemeyer, morto em 2012.

 

Abaixo, trailer do filme e convite para o evento, organizado pela Quarta Secretaria da Câmara e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A exibição será em 6.jun.2013, às 9h, no auditório Nereu Ramos da Câmara.


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PSC se diz partido da família e turbina na TV seu nome para o Planalto em 2014
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Fernando Rodrigues

Sigla conservadora tem posições claras pró-família e anti-aborto

Votação do Partido Social Cristão cresceu 508% de 2002 a 2010

Legenda de Marco Feliciano lança Everaldo Pereira, pastor, ao Planalto

O PSC é o primeiro dos 10 partidos que apoiaram Dilma Rousseff oficialmente em 2010 que está se desgarrando dessa coalizão. A legenda, da qual faz parte o pastor e deputado Marco Feliciano (SP), pretende lançar candidato próprio a presidente em 2014. O nome escolhido é o do pastor Everaldo Pereira, vice-presidente nacional da agremiação.

Embora a intenção do PSC tenha sido anunciada no início de maio, a agremiação acelera seu projeto nesta 5ª feira (23.mai.2013) à noite com seu programa partidário em rede de rádio (às 20h) e de TV (às 20h30). Durante os 10 minutos da propaganda, a palavra “família” é repetida 16 vezes. Em grande parte das imagens também fica escrito no cenário: “Família, eu apoio”.

A estrela do programa é o pastor Everaldo Pereira, da Assembleia de Deus (leia entrevista com ele no post abaixo). O Blog teve acesso ao programa com exclusividade.

O PSC e o pastor Everaldo apresentam um discurso muito bem articulado do que pode ser descrito como conservadorismo pró-família e valores cristão. O PSC é o único dos 30 partidos brasileiros que fala de maneira bem direta sobre suas convicções com imbricações em ideais religiosos.

Nos últimos anos, o PSC foi um dos partidos pequenos que mais cresceu. Em 2002, elegeu 1 deputado federal e teve 500 mil votos no país inteiro. Em 2006, pulou para 9 deputados federais e 1,8 milhão de votos. Em 2010, 17 deputados e 3,1 milhões de votos.

Ou seja, de 2002 a 2010, o PSC agregou 2,6 milhões de brasileiros ao seu eleitorado. Um salto de 508% na sua votação para a Câmara dos Deputados, em Brasília.

A sigla ganhou proeminência neste ano por causa da escolha do deputado e pastor Marco Feliciano (SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Ele foi criticado por ter feito no passado declarações consideradas anti-gay e racistas.

O PSC se manteve firme ao lado de Feliciano. Ganhou a parada e o partido saiu do episódio mais conhecido nacionalmente.

Num trecho do programa desta 5ª feira (23.mai.2013), um padre sintetiza o que defende o PSC: “Luta pelos valores do cristianismo e da democracia”. São tantas as citações religiosas que o pastor Everaldo Pereira aparece ao final e explica: “Nosso partido não é religião. Nem é de igreja a, b ou c. Seguimos princípios cristãos. Afinal, nosso maior exemplo, Jesus, sempre atendeu a todos, sem discriminar ninguém”.

Eis a íntegra do programa do Partido Social Cristão, que é dividido em blocos intercalados por imagens de pessoas falando, em jogral: “Estou com a família. Estou com o PSC”:

 

TEA PARTY BRASILEIRO

Não é incomum em democracias representativas consolidadas no mundo ocidental haver partidos de coloração cristão-conservadora como o PSC. O Brasil tem sido uma exceção nas últimas décadas, pois nenhuma sigla assumiu esse papel com vigor no espectro político nacional.

Nos Estados Unidos, sempre houve ondas semelhantes. Nos anos recentes, o movimento Tea Party assumiu o protagonismo na defesa de valores da família, anti-aborto e contra a liberação das drogas.

Nesta semana, o PSC foi ao Supremo Tribunal Federal reclamar de uma decisão do Conselho Nacional de Justiça sobre casamento gay. Para o PSC, os cartórios brasileiros não são obrigados a registrar tais tipos de união entre pessoas do mesmo sexo.

No programa na TV, o PSC usa várias vezes a expressão “família verdadeira”. Em resumo, o partido que dizer que a “família verdadeira” é apenas aquela formada por um homem e uma mulher. E não por gays.

Durante seu programa partidário na TV, o PSC fala abertamente sobre alguns temas. “Nós do PSC somos a favor da vida desde a sua concepção. Somos contra o aborto”, diz o pastor Everaldo e pré-candidato a presidente da República.

Mais adiante, o programa fala a favor da redução da maioridade penal. E também de um dos projetos de lei dos quais o PSC se orgulha de ter proposto e aprovado no Congresso: a chamada “Lei Seca”, que proíbe o uso de bebidas alcoólicas para quem for dirigir.

O Brasil já tem o seu partido conservador.


Pastor Everaldo vai concorrer ao Planalto contra Dilma
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Fernando Rodrigues

“PSC terá candidato próprio em 2014 independentemente do sucesso do governo”

O PSC já decidiu que seu pré-candidato a presidente da República para 2014 é o pastor Everaldo Dias Pereira, da Assembleia de Deus em Madureira.

Vice-presidente nacional da legenda, carioca, 57 anos, formado em Ciências Atuariais, Everaldo afirmou ao repórter Bruno Lupion que o PSC planeja desde 2011 lançar candidato próprio ao Planalto no ano que vem.

Em 2010, o partido apoiou Dilma Rousseff (PT). Cedeu seus 53 segundos de propaganda à coligação que elegeu a atual presidente. Para 2014, o PSC espera ter cerca de 1 minuto e 20 segundos de TV e rádio.

Everaldo, que já teve uma passagem pelo PT, afirma que a decisão de lançar seu nome está fechada e não depende de Dilma ser “boa ou ruim como governante”.

Estrela absoluta do PSC no programa de TV do partido nesta 5ª feira (23.mai.2013), o pastor Everaldo falou ao Blog. A seguir, trechos da entrevista:

Blog – O sr. é pastor da Assembleia de Deus. Qual é a sua origem, a sua formação e há quanto tempo é fiel da Assembleia de Deus?
Everaldo Pereira – Sou nascido e criado na Assembleia de Deus em Madureira, no Rio de janeiro. Sou formado em Ciências Atuariais. Estou na Assembleia de Deus desde que nasci, há 57 anos.

Em 2010, o PSC esteve na aliança formal com Dilma Rousseff. Agora, o partido anunciou que pretende lançar o sr. ao Planalto. Essa decisão é irreversível?
Em 2011, após as eleições de 2010, o partido se reuniu e traçou metas para 2012 e 2014 e, naquela época, nós alinhavamos que teríamos candidatura própria em 2014. Em janeiro deste ano, após o balanço das eleições de 2012, decidimos que teríamos [candidato próprio a presidente da República]. Em 2003 tínhamos 1 deputado federal, em 2006 elegemos 9 e, em 2010, elegemos 17 deputados federais. Trabalhamos com metas e a nossa meta em 2014 é ter candidatura própria a presidente da República.

Por que o PSC não pretende apoiar mais Dilma? Isso tem a ver com a oposição de deputados petistas a Marco Feliciano?
Nós temos um planejamento. Já tínhamos deliberado [pela candidatura própria], isso independe se a Dilma for boa ou ruim como governante. Também não tem nada a ver com a Comissão de Direitos Humanos.

Ao se desgarrar da aliança do PT pró-Dilma, o PSC pode ser decisivo para que a eleição presidencial de 2014 vá para o 2º turno. É bom que tenha 2º turno?
É uma questão normal. O [ex-presidente] FHC ganhou duas vezes no primeiro turno, o [ex-presidente] Lula ganhou duas vezes com dois turnos. O debate é importante.

O PSC pode mais adiante compor com Dilma Rousseff, num eventual segundo turno? Ou há outros candidatos que merecem mais esse apoio?
Não tenho como deixar de citar, é a minha fonte. Jesus falou, em Mateus, capítulo 6 versículo 34, que a cada dia basta a sua tarefa. Nós vamos agora para o segundo turno, nossa intenção é ir e então não tem como discutir apoio pra quem quer que seja. O PSC não pensa o Brasil só daqui a 4 anos, pensa 20, 40, 60, 80, 100 anos na frente.

Como o PSC vê o Brasil daqui a 80 anos?
Estou neste momento na frente de uma pessoa que vai coordenar o meu programa, o advogado e economista dr. Antônio Pereira Maranhão, ex-funcionário do IBGE. Estamos fazendo esse planejamento, vamos desenvolver ouvindo as bases do partido.

O PSC defende valores cristãos e da família. Essa sobreposição de política e religião é positiva?
A primeira pessoa que separou a política da religião foi Jesus. Dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. Uma coisa é a pessoa de Jesus. Eu, Everaldo, creio que ele nasceu da Virgem Maria, ressuscitou e é o salvador da minha alma. Independentemente de eu crer nisso, Jesus deixou princípios cristãos que servem para qualquer pessoa, como a ética, o trabalho em equipe, o valor do trabalho. São princípios cristãos, independentemente de religião. Religião cada um tem a sua igreja. Aqui nós não falamos de religião, falamos de princípios. A família que nós defendemos está na Constituição: homem e mulher. Graças a Deus, vivemos em uma democracia. Quem quiser mudar isso, vamos para o voto.

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) acabou ficando na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Nesse caso, o PSC saiu-se vencedor?
Não existe isso. A comissão veio para nós porque os outros partidos não quiseram. Nós estamos aqui dentro de um ambiente democrático, que tem direito a indicar [nomes]. Nós indicamos e ele foi eleito pela maioria. Tudo dentro do regimento. Qualquer coisa além disso é intolerância de quem ficou aborrecido porque entrou uma pessoa diferente.

Em junho de 2010, pastor Everaldo (à direita) anunciava o apoio do PSC a Dilma ao lado de Michel Temer, então presidente da Câmara, e José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT. Crédito: Lula Marques/Folhapress – 30.jun.2010

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Em 1 mês, Feliciano teve 449 mil menções no Twitter
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Fernando Rodrigues

Citações são mais que o dobro dos votos que elegeram o deputado em 2010.

Na rede social, pastor polêmico é mais citado do que Renan Calheiros.

O deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) foi tema de 449.079 tweets desde que foi indicado por seu partido para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara há exato 1 mês, em 5.mar.2013. O levantamento, feito pela consultoria Bites, mostra que o nº de citações a Feliciano nesses 30 dias são mais que o dobro dos votos que ele teve na eleição de 2010 (211.855 votos).

A análise mostra ainda que, pelo menos entre os usuários do Twitter , a polêmica sobre o pastor Feliciano é muito mais popular do que as suspeitas de corrupção que recaem sobre os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN). Nos últimos 30 dias, Calheiros foi tema de 160.224 tweets. Alves, de míseros 5.953.

Ou seja: de maneira inadvertida, o deputado Feliciano acabou ajudando a minimizar a crise de imagem de Renan Calheiros e de Henrique Alves que dominava a mídia quando o assunto era Congresso no início deste ano.

Segundo o levantamento, o perfil oficial de Marco Feliciano (@marcofeliciano)  ganhou 24.861 seguidores desde 5.mar.2013 –hoje ele tem 160.141 seguidores e,  de acordo com a consultoria, pode chegar a 180 mil nos próximos 30 dias.

A maior parte dos usuários do Twitter que falaram sobre Feliciano são de São Paulo, afirma a Bites. Desse Estado saíram 161.848 tweets sobre o pastor. Do Rio de Janeiro foram 46.404. De Minas Gerais, 20.893. Do Rio Grande do Sul, 18.171.

As citações a Feliciano, de acordo com a análise, ganharam grande proporção desde o dia em que ele foi indicado para presidir a comissão. Foram 4.667 tweets em poucas horas no dia 5 de março. No dia seguinte, 6.mar.2013, já eram 8.170 posts no microblog sobre o pastor. No dia 7, 38.734 posts.

O gráfico abaixo, feito pela Bites, mostra o número de citações a Feliciano no Twitter a cada dia. Clique na imagem para ampliá-la.

 

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Artistas pedem saída de Feliciano da Comissão de Direitos Humanos
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Fernando Rodrigues

Caetano Veloso, Frejat, Marieta Severo, Wagner Moura e Maitê Proença assinaram abaixo-assinado.

A Liderança do PSOL na Câmara dos Deputados divulgou hoje (26.mar.2013) uma lista artistas signatários de um abaixo-assinado contra a permanência do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) na Presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa.

O manifesto é endereçado ao presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), e diz que é uma “agressão à cidadania e uma vergonha para o Parlamento” a permanência de Feliciano na comissão. O texto chama o pastor de “parlamentar declaradamente racista, homofóbico, machista, preconceituoso e intolerante, que usa o mandato público para fins privados e excludentes”.

As assinaturas foram recolhidas ontem (25.mar.2013) durante ato organizado pelo deputado Jean Wyllis (PSOL-RJ) na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro.

A veracidade dos apoios divulgados foi confirmada pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que esteve presente no evento de ontem. No entanto, ainda não foram publicados os nomes de todos os apoiadores do manifesto, informou a assessoria do partido.

Abaixo, íntegra da nota divulgada pelo PSOL:

“Exmo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados

HENRIQUE EDUARDO ALVES:

A permanência de um parlamentar declaradamente racista, homofóbico, machista, preconceituoso e intolerante, que usa o mandato público para fins privados e excludentes, é continuada agressão à cidadania e uma vergonha para o Parlamento brasileiro.

Manifestamos nosso absoluto repúdio a esta situação e cobramos imediata solução.

Rio de Janeiro, 25 de março de 2013.

Assinam, entre outros:

Caetano Veloso – cantor

Frejat – cantor

Aldir Blanc – compositor

Rita Ribeiro – compositora

Nei Lopes – compositor

Rui Faria (ex-MPB 4) – compositor

Preta Gil – cantora

Moacyr Luz – compositor

Marieta Severo – atriz

Wagner Moura – ator

Maitê Proença – atriz

Dira Paes – atriz

Leandra Leal – atriz

Priscila Camargo – atriz

Aderbal Freire Filho – diretor de teatro

Bia Lessa – diretor de teatro”

 

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