Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : PSDB

Aécio liga para aliados e nega renúncia
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Fernando Rodrigues

O candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves, ligou para aliados hoje para negar que estivesse propenso a desistir.

O tucano permanecerá candidato, apesar de sua posição ruim nas pesquisas (está em 3º lugar).

Houve uma forte onda de boatos nesta semana dando conta de uma possível desistência de Aécio.

A um grande empresário, o tucano afirmou que o importante é se manter na disputa e acumular capital para eleições seguintes. E que agora precisa dar muita atenção para Minas Gerais, seu Estado natal, pois o PSDB está com dificuldades para manter o governo de lá, como mostram os últimos levantamentos de intenção de voto.

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A difícil situação de Aécio Neves
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Fernando Rodrigues

Tucano fica sozinho ao final do debate e ainda ouviu piada de Dilma

O debate entre os candidatos a presidente da República promovido por SBT-Folha-UOL-Jovem Pan não teve um vencedor claro, mas ficou evidente que há duas protagonistas neste momento da corrida pelo Palácio do Planalto –Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).

E Aécio Neves (PSDB), que até outro dia era dado como presença certa no segundo turno? O tucano vive situação dificílima.

O Blog relata a seguir o que se passou logo depois do debate realizado nesta segunda-feira, dia 1º.set.2014.

Quando esses debates terminam, os repórteres dos principais veículos de comunicação correm para o palco para falar com os candidatos mais importantes.

Nesta segunda-feira, foram procuradas, majoritariamente, apenas as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Os outros candidatos ficaram ali, parados, torcendo para serem abordados por algum repórter.

Aécio Neves ficou nesse segundo time, esperando que alguém se dirigisse a ele. Finalmente, chegou uma repórter do SBT que o entrevistou, por dever de ofício –o SBT era promotor do evento e mandou repórteres entrevistar todos os candidatos.

Aécio foi saindo por trás dos púlpitos onde ficaram os candidatos e deu uma pequena parada no local que havia sido ocupado por Dilma, que ainda estava por perto. Como Aécio fez menção de se sentar no banquinho usado pela petista, ainda teve de ouvir uma piada da presidente. “Ô, Aécio, vai querer sentar na minha cadeira?”, brincou Dilma. Todos sorriram amarelo.

O que quer dizer esse episódio prosaico? É um retrato da situação de uma espécie de ocaso vivido pelo candidato do PSDB a presidente. Pelo menos, é essa a sua situação neste momento.

É possível que Aécio se recupere? Possível, tudo é. Esta tem sido uma campanha de muitas surpresas. Mas parece muito improvável que a sorte volte para o tucano no atual ciclo eleitoral.

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Aécio recebeu menos perguntas e ficou em posição secundária no debate
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Fernando Rodrigues

Junior Lago/UOL

Diante das regras do debate desta segunda-feira (1°.set.2014) entre os candidatos a presidente da República, que permitiam a alguns candidatos serem mais ou menos alvo de perguntas, Aécio Neves, do PSDB, acabou recebendo menos questões que Marina Silva, do PSB, e Dilma Rousseff, do PT.

Aécio Neves respondeu a um total de 3 perguntas. Dilma e Marina responderam, cada uma, a 4 perguntas. Isso deixou o tucano em uma posição secundária, o que reflete em certa medida as últimas pesquisas de intenção de voto.

O tucano também, em determinado momento, acabou fazendo uma aliança tácita com o microcandidato Levy Fidelix, do PRTB, quando trocaram perguntas e respostas sem se atacar, o que o nivelou por baixo da polarização principal no momento, que é entre Marina e Dilma.

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Andrea Neves vai se concentrar em Minas Gerais
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Fernando Rodrigues

Irmã de Aécio Neves quer garantir, pelo menos, que o PSDB mantenha o governo mineiro

Andrea Neves, irmã do candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, vai se concentrar a partir de agora na campanha tucana pelo governo de Minas Gerais.

Ficou claro com a divulgação da pesquisa Datafolha em 20.ago.2014 que as chances de Aécio se sair vitorioso são cada vez menores. Por essa razão, os Neves decidiram que precisam garantir, pelo menos, o comando do Estado de Minas Gerais.

O candidato de Aécio em Minas Gerais é Pimenta da Veiga, que patina nas pesquisas de opinião. No momento, quem lidera as pesquisas para governador em solo mineiro é Fernando Pimentel (PT).

Andrea Neves é tida como a mais operacional de toda a família Neves. Com o irmão naufragando no plano nacional, quer garantir que o ramo mineiro do PSDB não entre em colapso em outubro.

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PT e PSDB só têm 4 candidatos cada um com chances de vencer nos Estados
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Fernando Rodrigues

Nas 27 disputas, quem está mais bem posicionado é o PMDB, com 9 nomes na liderança

PSB, que hoje governa 5 Estados, não tem agora nenhum franco favorito nas pesquisas

Principais postulantes ao Palácio do Planalto há 20 anos, o PT e o PSDB têm apenas 4 candidatos cada um com chances de sucesso nas disputas pelos governos dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Essa é uma das conclusões de um levantamento que o Blog acaba de fazer com as 27 pesquisas mais recentes sobre as eleições de governadores.

O Blog tem o maior acervo de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com dados desde o ano 2000.

Neste ano, de acordo com as últimas pesquisas realizadas antes do início da propaganda eleitoral em rádio e TV (em 19.ago.2014), momento considerado o da largada da campanha, o PSDB aparece com candidatos a governador numericamente em primeiro lugar em Goiás, Paraíba, Paraná e São Paulo. O PT lidera no Acre, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Piauí.

Eis como está a disputa nas 27 unidades da Federação, segundo as últimas pesquisas disponíveis:

tabelanova

Como se observa na tabela acima (e também no post abaixo), os tucanos governam hoje 5 Estados (Alagoas, Goiás, Pará, Paraná e São Paulo). Nesse universo, estão no páreo como favoritos absolutos apenas em 3.

Os petistas estão no comando hoje do Acre, Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Nessas localidades, lideram apenas no Acre –Estado sob o PT há 16 anos (leia o histórico dos partidos dos Estados no post abaixo).

Este ano, 18 dos 27 governadores disputam a reeleição. Desses, apenas 3 despontam com favoritos para ganhar já no primeiro turno de 5 de outubro.

A seguir, uma compilação com o número de candidatos competitivos de cada partido:

projecoesEste Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Só 1 Estado tem o mesmo partido no governo desde 1994: São Paulo
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Fernando Rodrigues

Desde quando as eleições para governadores passaram a ser casadas (no mesmo dia, mês e ano) com a disputa presidencial, em 1994, só uma das 27 unidades da Federação foi comandada por apenas um partido: São Paulo, sob a égide do PSDB há 20 anos.

Em todos os outros 25 Estados e no Distrito Federal houve alguma alternância de poder.

Depois do PSDB em São Paulo, a dinastia mais longeva é a do PT, no Acre, onde os petistas chegaram ao poder em 1998.

Neste ano de 2014, o PSDB desponta como favorito claro em São Paulo (com a reeleição de Geraldo Alckmin). E o PT também tende a ficar no comando do Acre (Tião Viana está à frente nas pesquisas).

Eis uma compilação do Blog com o histórico dos partidos que venceram as eleições nos Estados e no Distrito Federal desde 1994:

Governadores-historico-1994-2014

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Vídeo de Aécio sofre ataque de robôs e é derrubado pelo YouTube
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Fernando Rodrigues

Campanha suspeita de ação de adversários e pedirá registros ao Google, controlador do YouTube

Uma animação produzida pela campanha do tucano Aécio Neves foi retirada do ar pelo Youtube nesta 3ª feira (29.jul.2014) após sofrer ataque de robôs que tentaram aumentar artificialmente o número de visualizações.

O vídeo “Xaxado” havia sido lançado em 16.jul.2014, na estreia do site oficial do tucano, com a meta de fortalecer a sua imagem “familiar”. Mostra Aécio ao lado de sua mulher, Letícia Weber, sua filha de 22 anos, Gabriela, e seus dois bebês, Júlia e Bernardo (assista abaixo):

Na última semana, a animação teve picos de audiência fora do usual e visitantes oriundos de países como Turquia, Índia, Sérvia e Romênia. O algoritmo do YouTube desconfiou e derrubou o vídeo.

À campanha tucana, a empresa disse que “Xaxado” havia sido visualizado por um número de vezes em determinado tempo de maneira que seria impossível por seres humanos. O uso de robôs é proibido pelo YouTube.

O PSDB diz desconfiar que algum adversário tenha contratado hackers para atacar o vídeo e provocar sua derrubada –suposição plausível, mas difícil de ser comprovada. Indivíduos com conhecimento de computação podem, a partir do Brasil, usar computadores zumbis –infectados por vírus– em outros países para atacar determinada página, sem que os donos dessas máquinas tenham conhecimento.

Se esse foi o caso, o máximo que o Google (controlador do YouTube) poderá saber é quais foram as máquinas das quais saíram os ataques –o que provará pouca coisa.

O deputado federal tucano Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico nacional da campanha de Aécio, afirma que irá requerer ao Google os dados sobre a origem dos ataques. “Mesmo que seja difícil identificar, temos de pedir, pois muitas vezes o criminoso está tão certo da impunidade que pode deixar rastros”, diz.

Esse episódio mostra como será a guerra política no mundo virtual. Em abril de 2014, o candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, também foi alvo de ataque semelhante a esse sofrido por Aécio Neves.

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Pimenta da Veiga de 2014 “copia” jingle de Anastasia de 2010
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Fernando Rodrigues

“Minas eu sou, Minas eu vou”, diz o refrão. Tom e melodia são quase iguais.

O candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, lançou nesta 3ª feira (15.jul.2014) o seu jingle de campanha. É praticamente idêntico ao usado por Antonio Anastasia, tucano que venceu a mesma disputa em 2010.

“Minas eu sou, Minas eu vou”, diz o refrão repetido. O tom e a melodia dos dois jingles são quase iguais. Só a letra muda em alguns trechos, pois é necessário incluir o nome do candidato atual –Pimenta da Veiga e não Anastasia.

Eis os vídeos com os jingles do PSDB de Minas Gerais nas campanhas de 2014 e de 2010:

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José Agripino, DEM, será coordenador da campanha de Aécio Neves
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Fernando Rodrigues

senador democrata do RN terá missão de representar o Nordeste

O senador José Agripino (DEM-RN) será o coordenador da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB).

A escolha de Agripino, que também é presidente nacional do Democratas, é uma tentativa de Aécio Neves de agradar aos políticos do Nordeste que estão com ele nesse projeto eleitoral.

Agripino foi cotado, por um certo tempo, como possível candidato a vice-presidente na chapa com Aécio Neves. Mas o candidato e o PSDB preferiram dar prioridade à tentativa de pacificação dos tucanos em São Paulo –e o indicado como vice foi o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

Agripino é o senador que se envolveu em uma altercação com Dilma Rousseff, em 2008. Então ministra da Casa Civil, Dilma prestava depoimento no Senado e foi indagada pelo senador Agripino se alguma vez havia mentido quando foi presa e torturada. À época, Dilma reagiu, emocionada, e foi enfática ao relembrar as condições em que prestou depoimento durante a ditadura militar, no início dos anos 1970: “Eu tinha 19 anos. Eu fiquei três anos na cadeia. E eu fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar dizer a verdade para interrogador compromete a vida dos seus iguais.”

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Vice paulista não garante vida fácil para Aécio em São Paulo
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Fernando Rodrigues

apoio de Geraldo Alckmin ainda terá de ser comprovado na prática

Aloysio Nunes Ferreira é tentativa de pacificar o PSDB paulista

Aécio Neves (PSDB-MG) escolheu como candidato a vice-presidente o seu colega de Senado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

A escolha faz sentido político-eleitoral, mas não garante a solução das dúvidas que ainda rondam Aécio Neves em São Paulo na disputa pelo Palácio do Planalto.

O processo de escolha do candidato a vice-presidente do PSDB foi norteado por duas prioridades do partido. Primeiro, havia e há a necessidade de reforçar a campanha de Aécio Neves no Nordeste, uma região na qual o PT é muito forte eleitoralmente.

Tudo indica que Aécio Neves não encontrou um nome forte para ajudá-lo no Nordeste. Ou talvez tenha concluído que esse tipo de composição não teria efeito prático nas urnas.

O segundo aspecto levado em conta na escolha do candidato a vice-presidente tucano foi a necessidade de unificar de maneira completa o PSDB em São Paulo. Embora na convenção que oficializou o nome de Aécio na disputa pelo Planalto todos os tucanos tenham feito juras de amor e de fidelidade, quem acompanha de perto o processo sabe que não é bem assim.

Até porque, como se sabe e não é segredo para ninguém, o governador Geraldo Alckmin tem um plano: reeleger-se para o Palácio dos Bandeirantes agora, em 2014, e lançar-se, ele próprio, para presidente da República em 2018.

Nesse caso, por que Alckmin e parte do PSDB paulista fariam campanha agora para eleger Aécio Neves? É lícito supor que se Aécio for vitorioso nesta disputa, certamente tentará a reeleição para presidente em 2018. Ou seja, vai interditar a estrada de Alckmin em direção Palácio do Planalto.

É muito mais conveniente para parte do PSDB –sobretudo a seção paulista da legenda– que Aécio Neves perca a eleição de outubro para Dilma Rousseff (PT). Com esse desfecho, o caminho estaria mais livre e pavimentado para Alckmin na corrida presidencial de 2018.

Aécio tem conhecimento completo dessa conjuntura. Por essa razão o tucano optou por um nome paulista como candidato a vice-presidente.

Mas a pergunta que fica é: o senador Aloysio Nunes Ferreira terá força política suficiente para empurrar Geraldo Alckmin e os “alckmistas” em geral para trabalhar com vigor a favor do projeto presidencial de Aécio Neves?

Para o próprio Aécio Neves, a resposta é sim. Pelo menos, ele precisa acreditar nisso. O tucano conta com o apoio do nome de maior prestígio no PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A resposta definitiva só será conhecida ao longo do processo eleitoral. Os partidos políticos se comportam mais ou menos como os torcedores brasileiros quando vão aos estádios de futebol: só ajudam e aplaudem o time depois que a equipe já marcou um gol e está na frente no placar.

Os mais céticos no PSDB acham que Aécio terá de se virar sozinho até o início de setembro, provando que será competitivo em todo o país –sobretudo em São Paulo. Aí as coisas se resolvem por decantação.

Mas esses mesmos tucanos pessimistas acreditam que nos meses de julho e de agosto Geraldo Alckmin não fará nenhum movimento vigoroso para ajudar o colega Aécio Neves na corrida presidencial.

Haveria uma outra possibilidade de pressionar os “alckmistas” de maneira eficaz em São Paulo: escolhendo José Serra como candidato a vice-presidente. Serra já concorreu duas vezes a presidente e ainda tem muito prestígio entre uma parcela dos eleitores paulistas. Teria também autoridade para empurrar Geraldo Alckmin a favor de Aécio.

Mas Aécio sopesou essa possibilidade e concluiu que não valeria a pena ter como companheiro de chapa um político –José Serra– que até outro dia desejava derrubá-lo para ser novamente o nome tucano ao Planalto.

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