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Arquivo : Datafolha

PT perde 87% de seus eleitores pobres em São Paulo
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Fernando Rodrigues

6% dos que têm baixa renda pretendem votar na sigla

Em 2008, partido tinha 46% desse eleitorado

Blog compara pesquisas em datas similares 

Melhor desempenho de Haddad é na classe média

Ex-presidente Lula e Fernando Haddad, prefeito de São Paulo

Ex-presidente Lula e Fernando Haddad, prefeito de São Paulo

A 13 dias do 1º turno das eleições municipais, o PT está em uma situação complicada na cidade de São Paulo. O prefeito Fernando Haddad, candidato à reeleição, tem apenas 9% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais.

Entre os mais pobres, a situação de Haddad é ainda pior. De acordo com a última pesquisa Datafolha, o prefeito alcança apenas 6% da preferência das pessoas com renda familiar mensal de até 2 salários mínimos.

O resultado é 87% menor do que o registrado pela sigla em 2008, quando Marta Suplicy disputou a prefeitura pelo PT. Naquele ano, na mesma fase da campanha, Marta tinha 46% da preferência dos mais pobres.

As informações são do repórter do UOL Victor Fernandes.

A cerca de 20 dias da disputa, data em que as pesquisas foram divulgadas, nunca um candidato do partido teve números tão baixos entre os eleitores de baixa renda.

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Em 18 de setembro de 2008, 17 dias antes do 1º turno, 46% dos eleitores com renda mensal de até 2 salários mínimos votariam em Marta Suplicy. À época, Marta tinha nesse eleitorado o seu melhor desempenho. No geral, 37% diziam votar na candidata.

Em 2012, Fernando Haddad tinha 15% das intenções de voto. Entre os mais pobres, alcançava 16%. Neste ano, os números são ainda piores. Haddad tem 9% da preferência dos eleitores.

Entre os mais pobres, apenas 6%. O porcentual significa uma perda de 87% em relação a 2008 e de 63% em relação a 2012.

PT NAS ÚLTIMAS 3 ELEIÇÕES
A cerca de 20 dias da disputa, candidatos do PT estavam em situações diferentes em 2008, 2012 e 2016.

Marta Suplicy foi a que conseguiu a melhor colocação nesta etapa da campanha. Em 2008, liderou a disputa durante todo o 1º turno. Depois, porém, foi ultrapassada por Gilberto Kassab (DEM). Disputaram o 2º turno, que acabou vencido pelo demista (hoje, Kassab está no PSD).

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Em 2012, Fernando Haddad tinha 15% da preferência dos paulistanos a 18 dias do 1º turno. Seu desempenho era parecido nas famílias pobres e ricas. Oscilava de 13% a 18% de acordo com a classe social do eleitor.

Haddad chegou ao 2º turno. Na disputa, venceu José Serra (PSDB) e tornou-se prefeito de São Paulo.

Neste ano, o petista tenta a reeleição. Sua popularidade, porém, é muito baixa. O prefeito tem 46% de rejeição.

Seu melhor desempenho é entre as famílias de classe média (12%), especificamente as com renda mensal de 5 a 10 salários mínimos. Entre os que ganham de 2 a 5 salários e os mais ricos, 10% afirmam votar no candidato que tenta se reeleger.

RUSSOMANNO E MARTA
Os candidatos Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB) lideram com folga a preferência do eleitorado de baixa renda. Russomanno alcança 31% e Marta, 27%. João Doria (PSDB) atinge 9%. Fernando Haddad (PT) tem 6% e Luiza Erundina (PSOL) 5%.

O resultado é parecido entre os menos escolarizados. Russomanno é o preferido por 36% das pessoas que estudaram até o ensino fundamental. Nesse segmento, Marta atinge 26% das intenções de voto. Doria, com 8%, Haddad, com 7%, e Erundina, com 3%, completam a lista dos mais bem posicionados.

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No Sudeste, aprovação de Dilma já perde até da taxa de inflação
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Fernando Rodrigues

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Popularidade da petista é de 7% contra inflação de 8,47%

Eis uma triste realidade para a presidente Dilma Rousseff: sua taxa de aprovação no Sudeste (7%) já está perdendo até para a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que em maio atingiu 8,47%, segundo o IBGE.

A aprovação total da presidente da República está em 10%, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha em 17-18.jun.2015. Lei os dados no final deste post.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também falou sobre o assunto nesta semana, ao dizer que o PT fez uma pesquisa na região do ABC paulista:

“Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo”.

Vários presidentes da República já estiveram perto desse fundo do poço no atual período democrático. José Sarney (5% de ótimo ou bom em setembro de 1989). Fernando Collor (9% em setembro de 1992). Fernando Henrique Cardoso (13% em setembro de 1999). Lula foi o único que passou os seus 2 mandatos no Planalto sempre com uma popularidade com um patamar mínimo de 28%.

A pergunta a ser feita no momento é: Dilma Rousseff conseguirá sair do atual atoleiro e se recuperar nos próximos 3 anos e meio de mandato que lhe restam?

Essa pergunta é difícil de ser respondida, pois há uma infinidade de fatores que são intangíveis.

O ruim para Dilma é que o único elemento de análise favorável a ela é o fato de ninguém –nenhuma força política relevante – trabalhar de maneira intensiva para que ela saia do cargo.

Fora isso, todos os indicadores mostram que é mínima (quase zero) a chance de melhorar a popularidade da presidente no curto ou no médio prazo.

A crise na economia parece que entra agora na sua fase mais dramática. É fácil entender a razão. Os meses de agosto e setembro são os piores para o comércio –não têm nenhuma data especial e quase sempre são os mais parados ano. Não é à toa, como mostrado acima neste post, que Sarney, Collor e FHC tiveram suas piores taxas de aprovação sempre em um mês de setembro.

Como os efeitos do ajuste fiscal não serão sentidos no curto prazo, parece óbvio que a economia estará numa fase péssima nos próximos meses. E Dilma pode ter seu setembro a la Sarney-Collor-FHC. Ou seja, o fundo poço para ela pode ser mais embaixo do que mostra a pesquisa Datafolha.

Na política, nada indica melhora também para a presidente. A capacidade de articulação é mínima. Nem a fisiologia deslavada com distribuição de cargos e emendas do Orçamento para deputados e senadores está resolvendo.

A prisão de todos os principais empreiteiros do país adicionará gasolina à já instável incapacidade de articulação do Planalto. Em tempos normais, chama-se quem financia campanhas e os empresários pressionam deputados e senadores para que se alinhem ao governo. Agora, essa estratégia ficou trancada em celas da carceragem da Polícia Federal de Curitiba, por causa da Operação Lava Jato.

A reprovação das contas de 2014 do governo federal será o próximo capítulo na péssima relação do Planalto com o Congresso.

Seria então o caso de prever que o governo está numa espiral inevitável de insustentabilidade? E que há risco de a presidente não terminar o mandato, sem credibilidade para exercer o cargo? É temerário adotar tais vaticínios como verdadeiros. Sobretudo porque inexiste no momento uma força organizada trabalhando de maneira robusta por tal desfecho.

O certo a dizer é que tudo dependerá da capacidade de Dilma Rousseff de se articular politicamente –o que deixa muita gente em dúvida. Como a economia está em frangalhos, restará à presidente encontrar saídas políticas, ganhar oxigênio e torcer para que as medidas econômicas de 2015 surtam algum efeito em 2016 –ou, pelo menos, em 2017.

Fazer política não significa, é claro, obrigar empresários amigos a fazer discursos patéticos e escrever artigos em jornal dizendo que “as condições da economia brasileira” vão melhorar “significativamente a partir do terceiro e quarto trimestres”.

O autoengano é o último estágio de um político que se descolou da realidade. Dilma exorbitou nesse tipo de equívoco nos últimos meses. Tenta vender apenas um discurso otimista, quase panglossiano, sem relação com o cotidiano dos brasileiros.

A presidente, resumindo, tem de refazer sua análise de conjuntura, assumir os erros cometidos e se preparar para ter um desempenho muito melhor na política. É muito difícil que a petista consiga fazer isso?

É.

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Dilma tem pior rejeição entre todos os presidentes em início de mandato
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Fernando Rodrigues

Nunca um eleito chegou a 44% de “ruim/péssimo” tão cedo

Popularidade em baixa fragiliza petista em meio ao petrolão

A pesquisa Datafolha realizada nos dias 3 a 5.fev.2015 tem uma verdade muito incômoda para a presidente Dilma Rousseff: nunca um eleito teve uma rejeição tão alta em tão pouco tempo como ela durante a atual fase democrática do país.

Este Blog tem e montou a seguinte tabela para ficar mais claro o tamanho do problema enfrentado pela petista:

 Popularidade-presidentes-Datafolha-inicio-mandato

No início de 1999, bem no começo do segundo mandato do tucano Fernando Henrique Cardoso, houve uma grave crise econômica.

FHC teve de fazer uma desvalorização brutal no real logo depois de sua segunda posse. O Brasil passou por uma profunda crise econômica –para os petistas, o país estava falido. Mas o tucano era rejeitado então por 36%. A taxa dos que repudiam o governo Dilma hoje é de 44%.

Quando se observam as outras taxas da pesquisa Datafolha, Dilma apenas empata tecnicamente com FHC entre os que acham o governo bom ou ótimo –comparando o resultado de hoje com o do início do segundo mandato do tucano. A petista tem 23% de aprovação contra 21% do tucano em fevereiro de 1999.

Há, entretanto, uma diferença relevante. Os eleitores em 1999 pareciam um pouco mais condescendentes com FHC, pois ele tinha menos rejeição (apesar da crise econômica). Naquela época, havia também mais pessoas estacionadas no grupo que considerava a administração tucana regular –39% contra os 33% atuais de Dilma.

O contraste básico entre a petista e todos os seus antecessores em início de mandato (na atual fase democrática do país) é que a conjuntura atual mistura dificuldades econômicas com uma crise de aspecto político, com as acusações de corrupção se avolumando no caso conhecido como petrolão.

É óbvio que o país sempre teve crises políticas. Itamar Franco assumiu o Planalto depois de Fernando Collor ter sido afastado num processo de impeachment. O problema (para o governo) é que desta vez a disrupção na política atinge diretamente o partido da presidente (o PT). Pior: muitos eleitores acham que Dilma tinha conhecimento do que estava se passando.

Segundo o Datafolha, 86% dos brasileiros tomaram conhecimento dos casos de prisões de pessoas acusadas de corrupção na Petrobras. Para 52%, Dilma Rousseff “sabia e deixou que ocorresse” a corrupção na estatal (no final deste post, esses números estão listados em uma tabela).

Uma curiosidade: o percentual dos que acham que a presidente da República sabia do que se passava na Petrobras (52%) é quase idêntico ao que ela obteve de votos válidos (51,64%) para se reeleger em 2014. O adversário da petista era o tucano Aécio Neves, que teve 48,36%.

Só 3,4 milhões de votos separaram PT e PSDB na eleição presidencial de 2014. Foi a menor diferença em um 2º turno desde a redemocratização do Brasil.

E AGORA?
Qual a consequência disso tudo? Para Dilma representa uma fragilidade grande no momento em que precisa de uma parte da opinião pública para ajudá-la a atravessar o deserto que será 2015.

No Congresso, será necessário apoio de deputados e de senadores para aprovar medidas amargas na área econômica.

Também será necessário ter muita força política no Congresso para barrar tentativas de paralisar o governo, com eventuais pedidos de impeachment –já ventilados abertamente pela oposição.

Datafolha-3-5fev2015

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Dilma ou Aécio, ganhe quem for, terá vitória inédita
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Fernando Rodrigues

Se reeleita, presidente dará ao PT o período mais longo de poder democrático a um partido

Tucano, se vitorioso, será o primeiro a derrotar um presidente que tentava a reeleição no cargo

O cenário de disputa apertada entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), segundo pesquisas do Datafolha e do Ibope, indica que o segundo turno presidencial deste domingo (26.out.2014) está indefinido.

O leve favoritismo de Dilma não é suficiente para cravar um resultado. Isso significa que tanto a petista como o tucano estão prestes a conquistar –ou não– um fato inédito.

A vitória de Dilma Rousseff dará ao PT o poder central até 2018. Ou seja, a legenda ficará governando o Brasil por 16 anos consecutivos (começou em 2003, com Luiz Inácio Lula da Silva). Nunca um único partido ou grupo político na vida democrática brasileira ficou tanto tempo no comando.

A própria Dilma também aumentará o número de anos que uma mulher ficará no Palácio do Planalto. Ela foi a primeira a ser eleita, em 2010. Se vencer agora, poderá ficar 8 anos na Presidência, o que aumentará o ineditismo de sua conquista.

Já Aécio Neves, em caso de vitória, ficará conhecido com “o tucano que venceu o PT”. Vários candidatos a presidente pelo PSDB tentaram. Eram todos paulistas: José Serra (2002 e 2010) e Geraldo Alckmin (2006).

Se vencer, o mineiro Aécio Neves terá apresentado um desempenho superior ao dos colegas paulistas. Mas com um paradoxo, pois o PSDB continua soberano na política paulista, enquanto o candidato de Aécio ao governo de Minas Gerais (Pimenta da Veiga) perdeu a disputa para governador justamente para um adversário petista (Fernando Pimentel).

Aos 54 anos, Aécio também será, em caso de vitória, o primeiro presidente brasileiro cuja carreira política foi construída sobretudo num momento pós-ditadura militar. Representará uma troca geracional na política brasileira como nunca se viu em muitas décadas.

E haverá o recorde maior, em 1º de janeiro de 2015, quando tomará posse o presidente eleito pelo voto direto na 7ª eleição consecutiva. Esse fato nunca ocorreu antes no Brasil, como mostrado nesta coluna na Folha no início deste ano.

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Aécio precisa de “bala de prata” para inverter tendência das pesquisas
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Fernando Rodrigues

Neste momento, Dilma tornou-se a favorita para ficar mais 4 anos no Planalto

Escrever sobre o desfecho desta eleição presidencial foi temerário desde o início. Já houve quase de tudo e muitas reviravoltas. Por essa razão é necessário analisar com cautela as pesquisas sobre intenção de voto presidencial divulgadas por Datafolha e Ibope nesta quinta-feira (23.out.2014).

Feita a ressalva inicial, cabe então uma afirmação mais peremptória: só um fato de proporções inauditas, uma “bala de prata”, para reverter o quadro até domingo. Neste momento, Dilma Rousseff (PT) tornou-se a favorita para vencer a disputa e ficar mais 4 anos no Palácio do Planalto.

A petista tem 53% dos votos válidos no Datafolha, contra 47% de Aécio Neves (PSDB). No Ibope, os percentuais são 54% a 46%, respectivamente.

O tucano adotou o discurso clássico nessas horas, duvidando da exatidão das pesquisas. É sempre uma opção. Mais do que isso, uma estratégia necessária para que a tropa de militantes não desanime na última hora, o que seria fatal para Aécio.

O fato é que nem o analista mais crítico das pesquisas negará que o Datafolha mostrou claramente na última semana de campanha antes do 1º turno a virada que estava em curso, com Aécio passando Marina Silva (PSB). Aliás, no final, essas ondas de virada apenas se intensificam –e dificilmente refluem.

É isso o que deve ser observado: a tendência apontada pelos levantamentos de intenção de voto.

Tanto Datafolha como Ibope indicam que a tendência é clara: Dilma está alta; Aécio, em baixa.

Só uma bomba, uma “bala de prata”, como dizem os marqueteiros, para tirar a tendência dos eleitores do prumo. As duas campanhas vão usar todos os recursos disponíveis. Há o debate na TV Globo na noite de sexta-feira (24.out.2014). No 1º turno, esse encontro global teve impacto positivo para Aécio Neves –mas naquela época ele já estava em alta, não em queda.

Vale registrar também que as reviravoltas anteriores ocorreram ao longo de duas ou três semanas. Só que a eleição é domingo. O tempo é curtíssimo para difundir uma nova ideia, esperar que os eleitores processem o fato e mudem de opinião.

Em suma, impossível é claro que não é. Mas parece ter ficado muito difícil a vitória de Aécio e do PSDB no domingo. As urnas darão a resposta no domingo (26.out.2014), às 20h, quando saem os primeiros relatórios da votação.

A seguir, os gráficos divulgados, pela ordem, por Datafolha e Ibope sobre as suas pesquisas mais recentes:

Datafolha-23out2014

Ibope-23out2014

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Institutos Datafolha e Ibope divulgam mais 2 pesquisas cada um nesta semana
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Fernando Rodrigues

Datafolha mostrará também intenção de votos para presidente nos principais Estados

Datafolha-Ibope-logos

Os institutos de pesquisa Datafolha e Ibope divulgam mais duas pesquisas de intenção de voto presidencial cada um até sábado.

Hoje (23.out.2014), Datafolha e Ibope finalizam as suas penúltimas pesquisas. O Ibope deve divulgar os seus dados às 18h. No caso do Datafolha, o instituto ainda não informou o horário exato da publicação.

A novidade na pesquisa Datafolha é que o campo será ampliado para que o número maior de entrevistados permita uma leitura detalhada da intenção de voto para presidente em alguns Estados com mais eleitores, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A partir do Datafolha desta quinta-feira (23.out.2014) será possível saber, por exemplo, se Aécio Neves (PSDB) conseguiu (ou não) reverter sua situação de desvantagem para Dilma Rousseff (PT) em Minas Gerais. O tucano perdeu para a petista em seu Estado natal no 1º turno.

As últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope serão divulgadas no sábado (25.out.2014), véspera do 2º turno. Desta vez, o Datafolha vai concentrar mais entrevistas no próprio sábado –para tentar minimizar eventuais distorções. No 1º turno (5.out.2014), o instituto havia realizado a maioria das entrevistas na sexta-feira e só uma parte menor no sábado –isso pode ter impedido o levantamento de captar algumas mudanças da véspera da disputa.

A expectativa é que Datafolha e Ibope divulguem as suas pesquisas no final da tarde de sábado.

Por enquanto, como mostra o post abaixo, Dilma e Aécio estão empatados tecnicamente –e ambos têm um desempenho inédito nesta fase da campanha: o tucano é o candidato mais bem colocado de seu partido à véspera do 2º turno; a petista é a pior candidata da legenda desde 2002.

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Vantagem numérica no Datafolha, mesmo mínima, incendiará militância petista
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Fernando Rodrigues

Pesquisa mostra Dilma com 52% e Aécio com 48%

Está em jogo qual campanha negativa será mais eficaz

Petista tenta agora usar crise hídrica de SP contra tucano

Datafolha-20out2014

O cruzamento das curvas e a inversão de posições entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) na pesquisa Datafolha desta segunda-feira (20.out.2014) deve incendiar a militância petista nesta reta final de campanha.

Segundo o Datafolha, numa pesquisa com 4.389 eleitores e realizada integralmente nesta segunda-feira, Dilma aparece com 52% dos votos válidos contra 48% de Aécio. Nas duas pesquisas anteriores, o tucano liderava numericamente com 51% contra 49% da petista.

É evidente que do ponto de vista estatístico nada mudou. Ambos, Dilma e Aécio, continuam empatados no limite da margem de erro –que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Mas nessas horas, numa eleição que será aparentemente decidida “nos detalhes”, como dizem os técnicos de futebol, o aspecto psicológico vale muito. O PT é tido como o partido com a militância mais aguerrida em retas finais de campanha. Os pontinhos a mais que Dilma recebeu hoje no Datafolha serão vitais para motivar os ativistas pró-PT.

É claro que do ponto de vista estritamente objetivo é necessário olhar com cautela esses percentuais do Datafolha. Sobretudo numa campanha com tantas reviravoltas como esta de 2014. Nada impede que ocorram mais inversões de posição até o dia da eleição, domingo, 26.out.2014.

O certo ainda é apenas registrar que o desfecho da corrida presidencial continua indefinido.

Feitas as ressalvas, é preciso também mencionar dois fatos a serem considerados.

Primeiro, a eficácia da campanha negativa de parte a parte.

Aécio falou basicamente em corrupção, Petrobras e incompetência gerencial da atual administração federal. A não ser um brasileiro que tenha chegado agora de Marte, todos já conheciam as histórias de corrupção envolvendo o PT e a Petrobras.

Já Dilma introduziu de maneira viral para o grande público casos considerados novos para parte do eleitorado. Por exemplo o episódio em que Aécio foi barrado por uma blitz, no Rio, e se recusou a fazer o teste do bafômetro –além de estar dirigindo sem carteira de motorista. A petista também enfatizou ao máximo a imagem de elitista do PSDB/Aécio, que não se preocupa com os mais pobres.

Quem foi mais eficaz na campanha negativa? Aécio ou Dilma?

O outro aspecto a ser mencionado a respeito dos últimos dias é o destaque dado à crise hídrica de São Paulo. As emissoras de TV que durante o primeiro turno tratavam com cuidado o assunto (temendo serem partidárias, pois ainda havia uma disputa pelo governo paulista), agora rasgaram a fantasia.

Nesta segunda-feira, 20.out.2014, o “Jornal Nacional” da TV Globo fez longa reportagem sobre a falta de água entre os paulistas. Ontem, 19.out.2014, o programa “Fantástico” também martelou sobre o tema. E todas as outras TVs estão indo na mesma linha.

Para complicar, o Brasil e o Estado de São Paulo enfrentaram um calor incomum nos últimos dias. A vida de milhões de paulistas se degradou. E todos estão se vendo agora –diferentemente do que ocorria no primeiro turno– nos telejornais noturnos.

Dilma Rousseff e sua equipe de marketing estão tentando surfar nessa onda desde domingo, quando o programa da petista falou em tom grave para se solidarizar com os paulistas que sofrem uma situação “muito triste e preocupante”.

De maneira esperta, Dilma não cita o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), que foi reeleito no primeiro turno. A petista só fala no “modelo de gestão tucana” que o “adversário [Aécio] defende e representa”.

Dilma sabe que é quase impossível ganhar em São Paulo. Mas sabe também que pode obter alguns pontos extras ali para não perder feio, como o Brasil foi derrotado para a Alemanha na Copa do Mundo de Futebol. De quebra, a petista sabe que todos os eleitores, de norte a sul, estão assistindo às reportagens da TV Globo e de outras emissoras sobre a falta de água em São Paulo. Vai tentar se aproveitar disso.

Vai dar certo? As próximas pesquisas, e, mais importante, as urnas dirão.

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Empate nas pesquisas exigirá mais agressividade das campanhas
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Fernando Rodrigues

O empate persistente entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenção de voto vai exigir das duas campanhas um aprofundamento nos ataques mútuos.

Se cada um tem cerca de metade do eleitorado, como mostra o Datafolha, só vencerá de maneira mais folgada aquele que conseguir arrancar mais votos do outro. É claro que existe um contingente de indecisos, mas esses tendem a se dividir na mesma proporção das intenções de voto de cada candidato.

Ou seja, Dilma precisa convencer alguns aecistas a mudarem de opinião. E Aécio precisa fazer o mesmo com parte dos dilmistas. Não é fácil.

Nesta fase da campanha, apenas dizer que vai fazer um governo melhor pode parecer bonito, mas tende a não mudar a opinião de quem já está convencido a votar em algum candidato. A saída é desconstruir o adversário.

Dessa forma, tende a ser aprofundado o tom de agressividade que já foi ser observado no debate da TV Bandeirantes, na terça-feira (14.out.2014). O mais provável é que Dilma siga tentando desqualificar Aécio e o tucano faça o mesmo com a petista.

A primeira oportunidade para aferir esse movimento na corrida presidencial será nesta quinta-feira (16.out.2014), quando haverá o segundo debate direto entre os candidatos –promovido em conjunto pelo UOL, STB e rádio Jovem Pan.

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Poder e Política na semana – 8 a 14.set.2014
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Fernando Rodrigues

A semana será dominada pela repercussão do conteúdo da delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ninguém sabe ainda qual será o impacto político (positivo ou negativo) sobre cada um dos candidatos a presidente, que continuam em campanha e viajando pelo país.

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, concede nesta 2ª feira à tarde uma entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo” no Palácio da Alvorada. Na 3ª participa de debate sobre ampliação da banda larga em SP. No sábado, Dilma deve fazer campanha em cidades mineiras.

Marina Silva, candidata do PSB a presidente, visita uma creche em São Paulo nesta 2ª feira. À noite, concede entrevista ao Jornal da Record.

Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, faz campanha nesta 2ª feira em Marabá e Belém, no Pará, e na 3ª feira em Goiânia. Na 4ª feira, Aécio participa de sabatina do jornal “O Globo” e deve ir ato político no Rio. O tucano também faz campanha em Montes Claros (MG) na 5ª feira, e em São Paulo, na 6ª feira.

Na 3ª feira, o Jornal Nacional, da TV Globo, divulga resultado de pesquisa nacional Datafolha sobre as eleições presidenciais e o pleito estadual em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal. A Confederação Nacional de Transportes também divulga, na 3ª feira de manhã, resultado de pesquisa MDA sobre as eleições presidenciais. Na 5ª feira, a Confederação Nacional da Indústria deve divulgar pesquisa Ibope sobre as eleições presidenciais.

A semana estará repleta de desdobramentos da delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que cita o nome de dezenas de políticos supostamente envolvidos em esquemas de corrupção na estatal. Deputados e senadores vêm a Brasília medir a extensão do escândalo e a oposição busca extrair dividendos eleitorais. Na 2ª feira, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) solicita ao senador Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da CPI Mista da Petrobras, a convocação de uma reunião de emergência para discutir o caso e a possível requisição do inteiro teor da delação de Costa. Na 4ª feira, a CPI colhe depoimento de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da estatal.

Na 3ª feira, o Superior Tribunal de Justiça julga recurso de José Roberto Arruda, candidato do PR ao governo do DF, que tenta derrubar a condenação por improbidade administrativa que ameaça impedir sua candidatura. E o Supremo Tribunal Federal realiza, na 4ª feira, cerimônia de posse do ministro Ricardo Lewandowski como presidente da Corte.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (8.set.2014)
Dilma no Alvorada – presidente Dilma Rousseff concede entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo” no Palácio do Alvorada. Às 15h.

Marina na Record – Marina Silva, candidata do PSB a presidente da República, visita às 10h creche da entidade Unibes, no Bom Retiro, em SP. À noite, concede entrevista ao vivo para o Jornal da Record.

Aécio no Pará – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha em Marabá e Belém.

Everaldo no Ceará – Pastor Everaldo, candidato do PSC a presidente da República, toma café da manhã com líderes políticos e evangélicos em Fortaleza. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) participa. No Hotel Marina Park.

Luciana no Rio Grande do Sul – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente da República, faz campanha em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre.

Eduardo Jorge na Paraíba – Eduardo Jorge, candidato do PV a presidente da República, visita memorial das Ligas Camponesas em Sapé e participa de debate em João Pessoa.

Petrobras – deputado Rubens Bueno (PPS-PR) solicita ao senador Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da CPI Mista da Petrobras, a convocação de uma reunião de emergência para discutir a delação feita por Paulo Roberto Costa (foto) que envolve dezenas de políticos em supostos esquemas de corrupção na estatal. A comissão poderá decidir requerer o inteiro teor da delação de Costa.

Eduardo Naddar/AGIF/Folhapress - 25.mar.2008

Dívida de hidrelétrica – prazo final para que a hidrelétrica de Santo Antônio, em construção em Rondônia, pague dívida de R$ 860 milhões a seus credores, segundo decisão do Superior Tribunal de Justiça.

Produção de automóveis – General Motors dá início à suspensão temporária do contrato de trabalho –o chamado “lay-off”– de 930 funcionários da sua fábrica em São José dos Campos (SP).

Fusão de teles – acionistas controladores de Oi e Portugal Telecom fazem assembleia para decidir sobre fusão das empresas.

Molina no Roda Viva – senador boliviano Roger Molina, que estava exilado na embaixada brasileira em seu país e fugiu para o Brasil em agosto de 2013, é entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura.

Skaf no Ipiranga – Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de SP, faz campanha no bairro do Ipiranga, na capital paulista.

Padilha e a moradia – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, visita a ocupação a Olga Benário, no Parque do Engenho, na capital paulista.

Mineração – ONG WWF protocola ação no Supremo Tribunal Federal que pede o afastamento do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) da relatoria do Marco da Mineração. Os ativistas apontam que 20% das doações à campanha de Quintão teriam vindo de mineradoras e o acusam de quebra de decoro.

Direito autoral – Associação Procure Saber reúne-se na casa de Paula Lavigne, no Rio, para discutir o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).

Sustentabilidade no Judiciário – Conselho Nacional de Justiça divulga para consulta pública proposta de resolução sobre políticas públicas voltadas à sustentabilidade no Poder Judiciário.

Parlamentos lusófonos – Câmara dos Deputados sedia o XV Encontro dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa, com a participação de representantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, Portugal e Timor-Leste. Até 4ª feira (10.set.2014).

Legalização da maconha – Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa realiza audiência pública sobre a regulamentação do uso recreativo, medicinal e industrial da maconha. Às 9h, com transmissão pela internet.

Economia americana – Fed (Banco Central dos EUA) divulga dados sobre crédito ao consumidor norte-americano.

Inflação – FGV divulga o IPC-S.

 

3ª feira (9.set.2014)
Dilma em SP – presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, participa de debate sobre ampliação da banda larga. Em SP.

Aécio em Goiás – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha e reúne-se com prefeitos em Goiânia.

Everaldo no Rio – Pastor Everaldo, candidato do PSC a presidente da República, participa de sabatina organizada pelo jornal “O Globo”.

Luciana no Rio Grande do Sul – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente da República, faz campanha em Passo Fundo.

Novas pesquisas – Jornal Nacional, da TV Globo, divulga resultado de pesquisa nacional Datafolha sobre as eleições presidenciais e o pleito estadual em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal. A CNT (Confederação Nacional de Transportes) também divulga, de manhã, resultado de pesquisa MDA sobre as eleições presidenciais.

Alckmin e empresários – Geraldo Alckmin, governador de SP e candidato à reeleição pelo PSDB, dá palestre ao Lide (Grupo de Líderes Empresariais) sobre “Um programa de governo para São Paulo”. Em SP.

Skaf no interior paulista – Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de SP, faz campanha em Bauru.

Padilha em Bragança – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz campanha em Bragança e Osasco.

Candidatura de Arruda – Superior Tribunal de Justiça julga recurso de José Roberto Arruda, candidato do PR ao governo do DF, que tenta derrubar a condenação por improbidade administrativa que ameaça impedir sua campanha.

STF julga políticos – está na pauta da 1ª Turma do STF a análise de inquéritos contra o deputado Paulo César Quartiero (DEM-RR) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Greve na USP, Unesp e Unicamp – Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo e sindicatos de trabalhadores reúnem-se para buscar uma solução na greve nas universidades paulistas.

Brasil versus Equador – seleção brasileira de futebol enfrenta a equatoriana em amistoso nos EUA.

Agricultura – IBGE divulga o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.

Inflação – FGV divulga o IPC-S Capitais e o IGP-M do primeiro decêndio de setembro.

 

4ª feira (10.set.2014)
Aécio no Rio – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, participa de sabatina organizada pelo jornal “O Globo”, no Rio. Tucano também pode participar de ato organizado por Jorge Picciani, presidente do PMDB fluminense e defensor do voto “Aezão” –Aécio presidente, Pezão governador.

Eduardo Jorge em SP – Eduardo Jorge, candidato do PV a presidente da República, concede entrevista à TV Folha, em SP.

Luciana do Rio Grande do Sul – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente da República, faz campanha em Caxias do Sul.

Fidelix na Record –Levy Fidelix, candidato do PRTB a presidente da República, concede entrevista ao Jornal da Record.

Lewandowski, presidente – Supremo Tribunal Federal realiza cerimônia de posse do ministro Ricardo Lewandowski como presidente da Corte.

Lula no Pará – ex-presidente Lula faz campanha para candidatos do PT em Belém.

Petrobras – CPI Mista da Petrobras colhe depoimento de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da estatal, sobre a refinaria de Pasadena e a doação de imóveis de sua propriedade a parentes. Reunião também discute a delação do ex-diretor Paulo Roberto Costa.

Planalto e Wikipedia – governo federal deve concluir sindicância que apura quem alterou o perfil de jornalistas na Wikipedia a partir de um computador com acesso à rede do Palácio do Planalto.

Padilha no interior paulista – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz campanha em Araras, Limeira e Piracicaba.

Juízes em Pernambuco – Associação dos Juízes Federais realiza o III Fórum Nacional dos Juízes Federais Criminais, no Recife. Até 6ª feira (12.set.2014).

Direita reunida – São Paulo sedia o V Encontro Nacional Evoliano, inspirado nas ideias de Julius Evola (1898-1974). Entre os palestrantes, o francês Alain Soral e o russo Aleksandr Dugin.

Emprego – FGV apresenta resultados do Indicador Antecedente de Emprego e do Indicador Coincidente de Desemprego. O IBGE divulga sua Pesquisa Industrial Mensal sobre Emprego e Salário.

Serviços – FGV divulga a Sondagem de Serviços de agosto.

 

5ª feira (11.set.2014)
Aécio em Minas – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha em Montes Claros.

Luciana em SP – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente da República, visita a ocupações urbanas do MTST na zona sul de São Paulo e participa do programa The Noite, no SBT.

Eduardo Jorge na Record – Eduardo Jorge, candidato do PV a presidente da República, concede entrevista ao Jornal da Record.

Novas pesquisas – CNI (Confederação Nacional da Indústria) deve divulgar pesquisa Ibope sobre as eleições presidenciais.

Lula no Amazonas – ex-presidente Lula faz campanha para candidatos do PT em Manaus.

Ata do Copom – Banco Central divulga a ata da reunião do Comitê de Política Monetária da semana passada, que decidiu manter a taxa Selic em 11%.

Padilha na fábrica – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz campanha em porta de fábrica em São Bernardo do Campo.

Banda larga – Conselho Administrativo de Defesa Econômica realiza o painel “Estimativa da demanda por serviços de banda larga”, sobre políticas públicas para desenvolver o acesso à internet. Em Brasília.

Comércio – IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Comércio.

Investimentos – FGV divulga a Sondagem de Investimentos.

Indústria – FGV apresenta resultados da Sondagem da Indústria.

 

6ª feira (12.set.2014)
Aécio em SP – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha na capital paulista.

Luciana na PUC-SP – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente da República, participa do debate “Só a luta muda a vida”, na PUC-SP, e concede entrevistas à TV Folha e ao Jornal da Record.

Afif e advogados – Guilherme Afif, ministro da Micro e Pequena Empresa, apresenta palestra sobre “Supersimples e os benefícios para a Advocacia”, no Jockey Clube de SP.

Padilha no interior paulista – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz campanha em Marília, Assis e Ourinhos.

 

Sábado (13.set.2014)
Dilma em Minas – presidente Dilma Rousseff, candidate à reeleição pelo PT, deve fazer campanha em cidades mineiras.

Luciana no Pará – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente da República, faz campana em Santarém.

 

Domingo (14.set.2014)
Luciana no Pará – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente da República, faz campana em Belém.

Suécia vota – país europeu realiza eleições parlamentares.

 

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Andrea Neves vai se concentrar em Minas Gerais
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Fernando Rodrigues

Irmã de Aécio Neves quer garantir, pelo menos, que o PSDB mantenha o governo mineiro

Andrea Neves, irmã do candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, vai se concentrar a partir de agora na campanha tucana pelo governo de Minas Gerais.

Ficou claro com a divulgação da pesquisa Datafolha em 20.ago.2014 que as chances de Aécio se sair vitorioso são cada vez menores. Por essa razão, os Neves decidiram que precisam garantir, pelo menos, o comando do Estado de Minas Gerais.

O candidato de Aécio em Minas Gerais é Pimenta da Veiga, que patina nas pesquisas de opinião. No momento, quem lidera as pesquisas para governador em solo mineiro é Fernando Pimentel (PT).

Andrea Neves é tida como a mais operacional de toda a família Neves. Com o irmão naufragando no plano nacional, quer garantir que o ramo mineiro do PSDB não entre em colapso em outubro.

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