Candidatos atuais a prefeito em SP repetem trajetórias dos nomes de 2008

Análise completa está na Folha de hoje. Um fato a destacar é que a disputa pela Prefeitura de São Paulo guarda similaridades com o que se passou em 2008. Eis 2 dados:

1) Nesta época, há 4 anos, Gilberto Kassab (então no DEM) estava com 14%. A mesma pontuação que tem hoje Fernando Haddad (PT).

2) E José Serra (PSDB) está com 22%, só 2 pontos a menos que os 24% registrados neste mesmo período em 2008 pelo tucano Geraldo Alckmin.

O que tudo isso quer dizer? Por enquanto, é só uma coincidência. Saberemos mais adiante.

Este Blog tem todas as pesquisas eleitorais do Brasil desde o ano 2000. Eis um quadro mostrando como estava a disputa paulistana nesta mesma época em 2008, 2004 e 2000:

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Ministra da Casa Civil viaja hoje (29.ago.2012) e volta no domingo…

…leva consigo mais 7 integrantes graúdos do governo Dilma.

Prestes a anunciar privatizações de portos e aeroportos, a presidente Dilma Rousseff despachou nesta quarta-feira (29.ago.2012) 8 integrantes do alto escalão de seu governo para a Europa. O tema é tão prioritário para a presidente que ela incluiu no grupo sua principal ministra, Gleisi Hoffmann (Casa Civil), e também presidentes de estatais.

O trabalho da comitiva durante a viagem será conhecer parcerias entre Estado e setor privado na Alemanha, na Bélgica, na França e na Holanda. Estão programadas reuniões com representantes dos governos e das empresas que operam os portos e aeroportos a serem visitados. A volta está programada para domingo (2.set.2012).

Além de Gleisi, estão na comitiva os ministros Leônidas Cristino (Portos) e Wagner Bittencourt (Aviação Civil) e os presidentes Luciano Coutinho (BNDES), Gustavo Vale (Infraero) e Bernardo Figueiredo (EPL).

Completam o grupo Maurício Muniz, do Ministério do Planejamento (ele é secretário do Programa de Aceleração do Crescimento) e Rubens Gama, diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores.

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BRASÍLIA – O julgamento do mensalão pode ajudar a sepultar a velha máxima maniqueísta sobre como funciona o poder: “Só existem dois tipos de políticos. Os que precisam da política para fazer dinheiro. E os que precisam de dinheiro para fazer política”. Leia mais (para assinantes do UOL e da Folha).

MP convidou governo para ingressar em ação de improbidade

Ideia era recuperar dinheiro público, mas Toffoli não teve interesse

A AGU (Advocacia Geral da União) sob o comando de Antônio Dias Tofolli –hoje ministro do Supremo Tribunal Federal– ignorou um pedido do Ministério Público Federal para entrar como co-autor em ação de improbidade administrativa contra José Dirceu e outros 20 réus do mensalão. A apuração é deste Blog e do repórter da Folha Matheus Leitão.

Toffoli votou ontem no julgamento do mensalão e não se deu por impedido. Em um de seus votos, absolveu o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e dois peculatos (uso de cargo público para desviar recursos).

O Ministério Público perguntou em 2007 se a AGU, “na pessoa do seu advogado público com poderes legais de representação”, teria interesse de participar como “pólo ativo” de uma ação para recuperar dinheiro público supostamente desviado no escândalo do governo Lula.

Embora tenha sido questionada várias vezes nos anos de 2007, 2008 e 2009, durante a gestão de Toffoli, a AGU não respondeu se deveria ou não entrar na ação –ainda em andamento na 6ª Vara Federal de Brasília.

A AGU se limitou a dizer, em duas ocasiões, que estudava internamente se participaria ou não do assunto. Nas duas vezes, pediu mais prazo para responder.

Toffoli, hoje como ministro do Supremo Tribunal Federal, participa normalmente do julgamento de outra ação, a penal, que está há quase um mês em análise na mais alta Corte do país.

Antes de ser advogado-geral da União e ministro do STF, Toffoli trabalhou na subchefia para Assuntos Jurídicos do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) de 2003 a 2005. Foi também assessor parlamentar da Liderança do Partido dos Trabalhadores (PT) e advogado eleitoral do Presidente Lula nas campanhas de 1998, 2002 e 2006.

Procurada, a assessoria de imprensa da AGU confirmou que não houve resposta na gestão de Toffoli.

Luís Inácio Adams, sucessor de Toffoli, respondeu o pedido do Ministério Público após assumir o cargo em 2009. A resposta foi negativa, indicando que a AGU não tinha interesse em entrar na ação de improbidade contra Dirceu.

A reportagem quis ter acesso a essa resposta de Adams, mas soube que o documento foi extraviado no âmbito da AGU.

Por meio da Lei de Acesso à Informação e na assessoria de imprensa, a Folha tenta –há mais de uma semana– ter acesso aos pareceres internos produzidos para o processo. Os pedidos não foram atendidos até agora.

Procurado para comentar esse episódio, o ministro Toffoli não respondeu.

LEI
A AGU não está obrigada a entrar em ações de improbidade como essa que o Ministério Público sugeriu contra José Dirceu em 2007. À época de Toffoli no comando do órgão, não havia tampouco um parâmetro definido sobre esses casos.

A rigor, a entrada da AGU apenas conferiria peso político à ação: o governo, lesado pelo suposto desvio de dinheiro público, estaria perseguindo na Justiça a devolução dos recursos.

Como o mensalão é um caso com forte conotação política, a decisão do governo de abrir uma ação de improbidade contra os réus teria o efeito de eventualmente acelerar o processo de ressarcimento do dinheiro aos cofres públicos.

Agora, sob Luís Inácio Adams adotou-se uma regra. A AGU só entra como co-autora em ações de improbidade contra agentes do Estado quando algum órgão de controle interno já tenha identificado algum desvio. No caso de Dirceu, por exemplo, seria necessário algum tipo de comprovação por parte da Controladoria Geral da União ou do Tribunal de Contas da União.

Para o governo, entretanto, não tem peso o fato de José Dirceu ter tido seu mandato de deputado federal cassado por causa do mensalão.

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Candidatos à reeleição lideram em São Bernardo, Santo André e Diadema…

…em Rio Grande da Serra, candidato do prefeito está na frente.

Candidatos governistas são líderes isolados das pesquisas eleitorais em 4 das 7 cidades do Grande ABC, região industrial de São Paulo. O dado foi obtido por levantamento do Blog com os estudos mais recentes divulgados neste domingo (26.ago.2012) pelo “Diário do Grande ABC”.

Segundo as pesquisas, os prefeitos Luiz Marinho (PT) e Mário Reali (PT) seriam reeleitos no 1º turno se as eleições fossem hoje. Eles concorrem, respectivamente, em São Bernardo do Campo e em Diadema.

Em Santo André, o prefeito Aidan Ravin (PTB) enfrentaria um 2º turno, mas também lidera a pesquisa com vantagem (tem 30% contra 21,9% do 2º colocado).

Em Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), candidato do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB), está na frente. Ele venceria no 1º turno porque a cidade tem menos de 200 mil eleitores. Para um município ter 2º turno é preciso ter 200 mil eleitores ou mais.

Abaixo, quadro com os resultados de pesquisas no Grande ABC. Clique na imagem para ampliá-la.

São Caetano do Sul não tem favorito. A cidade também termina a eleição obrigatoriamente no 1º turno e 2 candidatos estão tecnicamente empatados: Paulo Pinheiro (PMDB) e Regina Maura (PTB), apoiada pelo prefeito José Auricchio Júnior (PTB).

Nas outras 2 cidades do Grande ABC, Mauá e Ribeirão Pires, oposicionistas são favoritos.

Em Mauá a líder isolada da pesquisa é Vanessa Damo (PMDB). Donisete Braga (PT) está em 2º. Ele tem tido apoio público do prefeito Oswaldo Dias, que poderia se reeleger.

Em Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB) está na frente, também isolado. O vice-prefeito Dedé (PPS), apoiado pelo prefeito Clóvis Volpi (PV), está em 2º lugar.

Este Blog é a página de política em atividade mais antiga do Brasil. Disponibiliza um acervo de pesquisas eleitorais coletadas desde a eleição do ano 2000. O Blog também disponibiliza pesquisas sobre a popularidade dos presidentes da República desde José Sarney (1985-1990).

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Valor real é maior porque lei brasileira favorece a omissão de doações.

Acesse ranking dos candidatos a prefeito que mais arrecadaram.

A 1ª prestação de contas parcial da campanha de 2012 mostra que já houve R$ 395.178.876,10 em doações nominais aos candidatos a prefeito.

A quantia corresponde ao declarado pelos próprios políticos à Justiça Eleitoral. O valor deve ser maior, pois os partidos e os comitês de campanha também arrecadam para os políticos –mas tomam cuidado de não associar o nome de seus candidatos ao valor arrecadado.

A lei brasileira é frouxa e permite que candidatos usem esse procedimento (legal, porém esdrúxulo) para ocultar do eleitor quem são seus doadores. Basta, justamente, não receber doações em seu próprio nome, mas sim em nome dos partidos e comitês.

No quadro abaixo, com dados compilados pelo repórter do UOL Fábio Brandt, uma coluna mostra o valor repassado por doadores para as contas das legendas. Outra coluna apresenta o montante doado para os comitês de campanha dos partidos. Por fim, mostra-se quanto foi doado diretamente para os candidatos (a prefeito e a vereador).

O valor declarado pelos políticos e seus partidos é menor que o real. Mas não seria correto dizer que o total recebido pelo partido corresponde à soma do que entrou em suas contas, nas contas de seus comitês e nas contas de seus candidatos. Há risco de contabilizar o mesmo valor mais de uma vez –e aí o erro seria superestimar a arrecadação das siglas.

Por quê isso acontece? Outra anomalia da lei permite que o partido faça doações a si mesmo usando suas diversas contas.

Assim, uma doação pode seguir o seguinte caminho, por exemplo: 1) entra pela conta do partido; 2) o partido faz, ele mesmo, uma “redoação” do valor para um de seus comitês; 3) o comitê doa a mesma quantia, mais uma vez, o candidato.

Trata-se do mesmo dinheiro. Mas ele foi incluído 3 vezes como doação recebida: pelo partido, pelo comitê e pelo candidato. Portanto, seria um erro dizer que a soma das três colunas do quadro representa o total recebido por cada partido.

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Candidato do PMDB à reeleição no Rio declara R$ 2,8 milhões de receitas…

…os 20 que mais arrecadaram respondem por 13,7% de tudo o que foi repassado para prefeitáveis.

Candidatos a prefeito em 2012 declararam à Justiça Eleitoral terem recebido R$ 171,9 milhões em doações nominais. O dado está na primeira parcial da prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O valor corresponde a 43,5% de tudo o que foi doado nominalmente a candidatos –o restante foi repassado para quem disputa vaga de vereador.

Quem disse ter recebido o maior valor em doações nessa parcial foi o prefeito do Rio de Janeiro, candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB). Ele afirmou já ter arrecadado R$ 2,8 milhões.

Luciano Ducci (PSB), que tenta a reeleição em Curitiba, aparece em 2º lugar, com R$ 2,4 milhões. Edson Giroto (PMDB), que concorre à Prefeitura de Campo Grande, diz ter recebido R$ 1,8 milhão e está em 3º.

Os valores declarados não são necessariamente o total recebido pelos candidatos. O Blog explicou em outro post que a lei brasileira ajuda quem quer ocultar (de maneira legal) doações e doadores. Os candidatos também recebem doações por meio de contas dos partidos e dos comitês de campanhas. Por essa razão, aquilo que dizem ter recebido no próprio nome é estimado como sendo apenas uma parte dos recursos que têm para fazer campanha.

O quadro abaixo, com dados compilados pelo repórter do UOL Fábio Brandt, mostra um ranking dos candidatos que mais declararam ter recebido doações (acima de R$ 700 mil). As últimas linhas mostram os 3 últimos colocados do ranking (abaixo de R$ 10).

Principais doadores
O Blog também produziu quadros com os principais doadores de cada um dos 20 candidatos que mais disseram ter arrecadado. Alguns candidatos preferem não revelar quem financia sua campanha e recebem dinheiro das direções de seus partidos –que, por sua vez, obtiveram os recursos em algum lugar.

Outros candidatos mostram uma lista de apoiadores que lhes repassaram recursos para a campanha. Mas, mesmo para esses, é comum haver também uma parcela da arrecadação sem origem definida, escondida sob as contas do partido.

A prestação parcial de contas permite ainda identificar mais doadores para 3 dos candidatos abaixo. São doadores que repassaram recursos para as contas dos comitês das campanhas para prefeito e não para as contas dos candidatos. Como o valor caiu na conta do comitê para prefeito, pode-se saber qual candidato se beneficiou da doação, diferente do que acontece quando a doação vai para o comitê da campanha para vereador ou para o comitê único do partido.

O comitê de José Serra (PSDB-São Paulo) recebeu R$ 500 mil da JHS F Incorporações, R$ 1,2 milhão do PSDB estadual e R$ 250 mil de Adibe Zarzur Zogbi. O comitê de Márcio Lacerda (PSB-Belo Horizonte) recebeu R$ 300 mil do Banco BMG e R$ 1 milhão do PSB Nacional. O comitê de Roberto CLáudio (PSB-Fortaleza) recebeu R$ 50 mil do próprio partido.

A seguir, lista dos doadores que repassaram recursos para os candidatos:

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Candidatos a prefeito na capital paulista já gastaram R$ 11 milhões, mas receita foi só de R$ 3,8 milhões.

Os candidatos a prefeito de São Paulo vivem uma situação surrealista. Juntos, os 12 postulantes já dizem ter realizado despesas de R$ 11,003 milhões. Mas a receita somada de todos eles é de apenas R$ 3,776 milhões. Ou seja, produziram um déficit de R$ 7,227 milhões.

São caloteiros? Fazem despesas e não pagam? Não necessariamente. É que a lei eleitoral brasileira permite prestações de contas parciais. É o que ocorreu na semana passada.

Os políticos preferem ir dizendo quais são suas despesas, mas optam por revelar os nomes dos doadores e quanto recebem apenas mais adiante –de preferência só depois da eleição, o que é (incrível) perfeitamente permitido pela lei.

Assim, os eleitores brasileiros votam sem saber exatamente quem financia os políticos.

Outro detalhe importante: os gastos e despesas associados aos candidatos no quadro acima dizem respeito apenas aos valores atribuídos nominalmente a eles. Ou seja: aos gastos de campanha declarados em seus nomes e a doações efetuadas diretamente a eles.

Não estão contabilizados no quadro acima os gastos da campanha pagos por meio de contas dos partidos e dos comitês de campanha. Também estão de fora as doações recebidas pelo partidos e pelos comitês.

Em uma campanha os candidatos têm auxílio de seus partidos e podem realizar gastos sem associar seu nome a eles. Outro post do Blog comenta essa anomalia da lei brasileira que permite aos políticos esconderem os nomes de seus doadores.

O quadro mostra, por exemplo, que José Serra (PSDB) não desembolsou nada em sua campanha até agora. Mesmo que ele quisesse, isso não seria possível: já apareceu na TV, produziu material de campanha e gastou com outras coisas. Tudo, na verdade, é pago por meio de seu partido, o PSDB.

O Blog listou nos quadros abaixo as informações disponíveis: nomes de quem doou diretamente em nome dos candidatos a prefeito de São Paulo.

Além dos doadores listados, é possível conhecer outros apoiadores das campanhas de José Serra (PSDB) e de Miguel (PPL). São doadores que repassaram recursos para as contas dos comitês das campanhas para prefeito e não para as contas dos candidatos. Como o valor caiu na conta do comitê para prefeito, pode-se saber que os prefeitáveis se beneficiaram da doação, diferente do que acontece quando a doação vai para o comitê da campanha para vereador ou para o comitê único do partido (nessas situações, não é possível saber quem usufrui do recurso).

O comitê de José Serra recebeu R$ 500 mil da JHS F Incorporações, R$ 1,2 milhão do PSDB estadual e R$ 250 mil de Adibe Zarzur Zogbi. O comitê de Miguel recebeu R$ 3.750 de Vilson Ferreira Dornelles.

A seguir, lista dos doadores que repassaram recursos em nome dos candidatos a prefeito de São Paulo:

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A presidente Dilma Rousseff começa a semana, mais uma vez, reunindo-se com os ministros Wagner BIttencout (Aviacão Civil) e Gleisi Hoffmann. Espera-se anúncio de mais privatizações de aeroportos para os próximos dias. Nesta semana a presidente também deverá sancionar a criação da estatal dos seguros, apelidada de “Segurobrás”.

Na 3ª feira (28.ago.2012), Dilma deverá ir ao Rio para a premiação da 7ª Olimpíada Nacional de Matemática. Na 5ª feira (30.ago.2012), ela voltará a reunir o Conselhão, no Palácio do Planalto. Na 6ª feira (31.ago.2012), irá à posse dos ministros Felix Fischer e Gilson Dipp como presidente e vice do Superior Tribunal de Justiça. Poderá ainda dar um pulo em Belo Horizonte e aparecer ao lado de Lula em evento da campanha de Patrus Ananias.

Mas a presidente continua tendo que lidar com os funcionários públicos federais em greve. Nos próximos dias, o governo deverá negociar com sindicatos da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios.

Os reajustes salariais terão de ser decididos até 6ª feira (31.ago.2012), prazo para o governo enviar a proposta de Orçamento para 2013 ao Congresso.

O ex-presidente Lula por sua vez, agora liberado para campanhas, almoçará com Marta Suplicy nesta 2ª feira (27.ago.2012). Negociarão entrada da senadora na campanha de Fernando Haddad.

E o mensalão continua como prioridade para o STF. Na 2ª feira o Tribunal poderá concluir a primeira das 7 partes do julgamento. Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski terão 20 minutos cada no início da sessão para contestarem um ao outro. Depois, os outros ministros votarão. Há possibilidade de Cezar Peluso, que se despede da Corte nesta semana, antecipar seu voto.

Para saber mais sobre o caso, acesse página do UOL com perfil dos réus do mensalão. E também a página da “Folha” sobre o caso.

Na 3ª feira (28.ago.2012), o STF faz uma pausa do mensalão e julga outros casos. E no Congresso, a CPI do Cachoeira receberá Luiz Pagot, ex-diretor do Dnit. Diferentemente da maioria dos convocados, ele diz ter vontade de falar.

Na 4ª feira (29.ago.2012) será vez de Fernando Cavendish e Paulo Preto irem à CPI –são, respectivamente, dono da Delta e ex-diretor da Dersa.

Na 5ª feira (30.ago.2012), Cezar Peluso participará pela última vez de uma sessão do STF como integrante da Corte.

Na 6ª feira (31.ago.2012), o IBGE divulgará novos dados sobre a economia brasileira. Será mais uma referência sobre o crescimento do PIB.

No domingo (2.set.2012), terminará o prazo para políticos verificarem as fotos e os dados que aparecerão nas urnas. E também será o último dia para que os partidos entreguem a segunda parcial da prestação de contas da campanha de 2012.

A seguir, o drive político da semana:

Segunda (27.ago.2012)
Dilma e os aeroportos – como na semana passada, presidente começará a semana reunindo-se com os ministros Wagner BIttencout (Aviacão Civil), às 10h, e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), às 15h. Ela prepara novo anuncio de privatização de aeroportos.

Dilma e a Segurobras – presidente deve sancionar nesta semana a criação da empresa estatal de seguros. A proposta foi feita por Medida Provisória e já foi aprovada pelo Congresso. O objetivo principal da estatal será viabilizar apólices e garantias de obras de infraestrutura.

Lula e Marta – ex-presidente almoçará em seu instituto com a senadora. Deverão negociar a entrada dela na campanha de Fernando Haddad.

Greve do funcionalismo – nesta semana o governo deverá negociar com os sindicatos da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios.

Mensalão no STF – há chances de o Tribunal concluir a primeira das 7 partes do julgamento. Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski já se manifestaram sobre alguns réus, incluindo João Paulo Cunha. Nesta 2ª feira, terão 20 minutos cada para réplica e tréplica. Em seguida, os outros ministros deverão votar. Quando a votação acabar, poderão passar ao segundo item.

Voto de Peluso – a primeira a votar depois da discussãoo agendada entre Lewandowski e Barbosa deve ser Rosa Weber. Mas Cezar Peluso talvez peça para se adiantar e votar primeiro. Esta é a última semana dele na Corte.

Quem é quem no mensalão – para saber mais sobre o caso, acesse página do UOL com perfil dos réus do mensalão. E também a página da “Folha” sobre o caso.

STF e Cavendish – Peluso tem outra tarefa em sua semana de despedida do STF: decidir sobre habeas corpus impetrado pela defesa do dono da Delta para que seu cliente não vá ao depoimento marcado para 29.ago.2012 na CPI do Cachoeira.

MST e Cachoeira – movimento ocupa, desde a última 4ª feira (22.ago.2012) a fazenda Gama, no Distrito Federal. Parte da propriedade pertence ao grupo de Cachoeira.

Sabatina: Patrus Ananias – UOL e Folha sabatinam candidato do PT a prefeito de Belo Horizonte. Ele está em 2º nas pesquisas. Às 11h no Museu Inimá de Paula.

Russomanno e o direito – candidato do PRB a prefeito de São Paulo irá, às 10h, à Unip do Paraíso. Dará palestra na Semana Jurídica da instituição.

Chalita e a saúde – às 11h, candidato do PMDB a prefeito de São Paulo divulgará seu plano de governo para a área. Será no Hotel Braston (rua Martins Fontes, 330). Às 15h, dará entrevista para veículos do Grupo Estado.

PT na estrada – jovens petistas de São Paulo visitarão cidades do Estado até 30.set.2012.

Paulo Bernardo e empresários – ministro das Comunicações falará sobre “telefonia, internet, 4g e infraestrutura das telecomunicações” para empresários do Lide, grupo de João Dória.

Patriota na França – ministro das Relações Exteriores visitará país europeu até 28.ago.2012. Terá encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius.

Plano Nacional da Educação – o deputado André Figueiredo (PDT-CE) colhe assinaturas para que o projeto siga direto para o Senado, sem precisar ser aprovado pelo plenário da Câmara.

Kátia Abreu e a filosofia – senadora do PSD-TO receberá o título de Doutor Honoris Causa da Academia Brasileira de Filosofia. A entrega será no evento Libertas XXI, que acontece em Palmas até 28.ago.2012.

Salão do Humor – tradicional evento de Piracicaba acontecerá até 14.out.2012.

Eleição nos EUA – começará a convenção do Partido Republicano. Evento vai indicar oficialmente os candidatos a presidente e vice. Será em Tampa, na Flórida.

Indústria – FGV divulga sondagem sobre o setor.

Inflação – Fipe divulga IPC referente ao período de 24.jul a 23.ago.2012.

Terça (28.ago.2012)
Dilma no Rio – partido da presidente apoia a reeleição de Eduardo Paes, mas ela deverá apenas ir à premiação da 7ª Olimpíada Nacional de Matemática.

Pagot na CPI – ex-diretor do Dnit deverá ir à comissão. Diferentemente da maioria dos convocados, ele diz ter vontade de falar.

Câmara x governo – a Câmara dos Deputados está animada com os depoimentos de Pagot e de Cavendish. Seu site afirma que são os “mais esperados, desde a instalação” da CPI. Mas a base do governo ignorou a relevância dos depoimentos e trabalhou para evitá-los.

Pausa do mensalão – STF terá sessão dedicada a outros casos.

Greve do funcionalismo – prazo dado pelo governo para grevistas assinarem acordos de reajustes. Às 9h, Condsef (Confederação dos trabalhadores no serviço público federal) farão plenária no Clube dos Previdenciários.

Sabatina: Marcio Lacerda – UOL e Folha sabatinam candidato do PSDB à reeleição em Belo Horizonte. Ele lidera as pesquisas. Às 11h no Museu Inimá de Paula.

“Esforço” dos congressistas – mais uma semana em que deputados e senadores darão uma passada por Brasília. Esperam assim justificar as outras em que não comparecerão. Estão mais ocupados com as campanhas políticas.

Código Florestal – confusão continua no Congresso: comissão mista que analisa a Medida Provisória fará nova reunião em busca de acordo sobre o texto que preenche lacunas deixadas pelo veto de Dilma ao projeto aprovado pelos congressistas.

Senado e ministérios – Mesa Diretora fará reunião a partir das 14h30. Deverá analisar pedidos de informações aos Ministérios de Minas e Energia (sobre a Petrobras) e do Planejamento (sobre compensações a Estados e municípios).

Serviços – FGV publica sondagem sobre o setor.

Quarta (29.ago.2012)
Cavendish na CPI – dono da Delta, empresa protagonista do escândalo Cachoeira, tenta obter do STF permissão para faltar ao depoimento. Se for, deverá ficar calado.

Paulo Preto na CPI – ex-diretor da Dersa também irá depor à CPI. Ele é suspeito de buscar recursos para campanha de 2010 de José Serra junto ao Dnit.

Cachoeira no tribunal – Carlinhos Cachoeira deverá depor ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A sessão seria em 1º.ago.2012 mas foi adiada para esta 4ª feira.

Sarney, Maia e as migrações – presidentes do Senado e da Câmara deverão comparecer a evento da Fundação Konrad Adenauer, do Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia e da UnB. Às 16h, no Auditório Nereu Ramos do Congresso.

Impostômetro – Associação Comercial de São Paulo estima que brasileiros terão pagado R$ 1 trilhão em impostos do início do ano até esta 4ª feira.

Emprego e desemprego – Dieese divulga pesquisa sobre o tema.

Quinta (30.ago.2012)
Dilma e o Conselhão – às 10h30, no Salão Leste do Palácio do Planalo. A presidente está retomando o grupo que havia deixado de lado, mas vai mudar o nome oficial. Agora será “Conselho de Desenvolvimento Sustentável”. Antes era “Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social”.

Peluso fora do STF – ministro completará 70 anos e é obrigado a se aposentar. Regra não leva em conta necessidade de terminar julgamentos em curso, como o mensalão.

Sabatina: Marcelo Freixo – UOL e Folha sabatinam candidato do PSOL a prefeito do Rio de Janeiro. Ele está em 2º nas pesquisas, mas longe do 1º colocado. Às 11, no Teatro dos Quatro.

Inflação – IBGE divulga índice de preços ao produtor em indústrias de transformação. FGV publica IGP-M.

Sexta (31.ago.2012)
Dilma e o STJ – às 16h, presidente irá à posse dos ministros Felix Fischer e Gilson Dipp como presidente e vice do Superior Tribunal de Justiça.

Lula e Dilma em BH – poderão aparecer juntos em evento da campanha de Patrus Ananias. E ex-presidente está confirmado, mas a presidente ainda não.

Dilma e os portos – prestes a anunciar concessões no setor, presidente despachou para a Europa alguns auxiliares para conhecerem os modelos adotados pro Bélgica, Alemanha e Holanda. Paulo Passos (Transportes), Leônidas Cristino (Portos) e Bernardo Figueiredo (Empresa de Planejamento e Logística) começarão o tour europeu nesta 6ª feira.

PIB brasileiro – IBGE divulga Contas Nacionais Trimestrais com novos dados sobre a economia.

Orçamento de 2013 – prazo para o governo enviar proposta ao Congresso. Texto deverá conter o reajuste que será dado aos funcionários federais grevistas.

Sabatina: Eduardo Paes – UOL e Folha sabatinam candidato do PMDB à reeleição no Rio de Janeiro. Ele lidera as pesquisas e é favorito para vencer a disputa. Às 11, no Teatro dos Quatro.

Eleições em Angola – país africano, falante do português, fará eleições legislativas.

Sábado (1º.set.2012)
Empresários e o esporte – o Lide, grupo de João Dória, realiza o 2º Fórum Nacional do Esporte, em São Paulo. Políticos e esportistas também são esperados. Haverá debates sobre incentivos privados e políticas públicas para o setor.

Domingo (2.set.2012)
Urna eletrônica – último dia políticos verificarem as fotos e os dados que aparecerão nas urnas.

Contas de campanha – prazo para os partidos entregarem segunda parcial da prestação de contas.

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ex-presidente tem mais que o dobro de menções em posts sobre o escândalo…

…referências ao STF mostram polarização entre Barbosa e Lewandowski.

O ex-presidente Lula foi mencionado 27.390 vezes em tweets sobre o mensalão desde o início do julgamento do caso no Supremo Tribunal Federal (2.ago.2012) até a última 6ª feira (24.ago.2012). O levantamento foi feito pela consultoria Bites e indica que Lula, sem ser réu, é mais associado ao mensalão do que os principais acusados.

Os dados mostram que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado de ser o chefe da quadrilha do mensalão, foi mencionado em 11.181 tweets sobre o escândalo (2,5 vezes menos do que Lula).

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, apareceu em 2.125 referências. O publicitário Marcos Valério, em 2.567.

Os 2 primeiros dias do julgamento (2 e 3.ago.2012) foram os que mais registraram tweets sobre o mensalão, diz o estudo. “Em apenas 48 horas houve 66.301, média de 1.381 por hora ou 23 por minuto”. No dia 4, o volume de mensagens passou a 12.053 e caiu para 9.081 no dia 5. “Ele só voltou a subir na última quinta-feira [23.ago.2012], quando Lewandowski fez a leitura do seu voto. Foram 10.426 até às 23h59”.

Além disso, houve 1.545 referências provenientes de fora do Brasil ao mensalão. A Bites contou 44 países como origem desses posts.

Barbosa x Lewandowski
No período do levantamento, os ministros do STF, responsáveis por absolver ou condenar os acusados de participar do mensalão, foram citados nominalmente 34.478 vezes no Twitter.

Nesses posts, afirma a Bites, “a polarização ficou clara entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski” –respectivamente o relator e o revisor do processo.

Enquanto Barbosa apareceu em 10.783 referências, Lewandowski ficou com 10.263. A consultoria afirma que “partidários dos reús” usam teses de Lewandowski para espalhar mensagens contra o STF. Mas quem quer ver os acusados condenados, apoia-se em Joaquim Barbosa. “O Twitter se transformou numa espécie de Fla x Flu com cada ministro no time adversário”.

O 3º magistrado do Supremo mais citado foi Dias Toffoli, com 5.684 citações –a isenção dele para julgar o caso foi questionada por jornais e juristas, mas decidiu participar assim mesmo do julgamento.

O ministro Cezar Peluso teve 2.518 menções. Ayres Britto, presidente da Corte, 1.532. Gilmar Mendes, 1.438. Marco Aurélio, 1.433. Rosa Weber, 281. Luiz Fux, 229. Carmen Lúcia, 85. Celso de Mello, 232.

A Bites chama a atenção para fãs de Joaquim Barbosa que colocaram uma cópia de seu relatório sobre o caso na internet. “A página (http://pt.scribd.com/doc/76188782/stf-pagina-do-e-joaquim-barbosa-divulga-relatorio-do-Mensalao-do-PT). A iniciativa partiu do jornalista Enock Cavalcanti, de Cuiabá. O documento já registrou 3.400 visualizações”.

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