Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : junho 2013

Deputados e senadores se mobilizam para protestos
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Fernando Rodrigues

O presidente interino da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), convocou para 15h de hoje (20.jun.2013) uma reunião com todos os líderes partidários para discutir o que fazer a respeito dos protestos de rua que estão sendo realizados em todo o país.

André Vargas está preocupado, sobretudo, com a manifestação programada para hoje em Brasília. Na última vez, os manifestantes quase invadiram o Congresso.

No Senado, um grupo de senadores se mobiliza para ficar dentro das dependências da Casa no momento da manifestação. Estão nesse grupo, entre outros, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT), Pedro Simin (PMDB-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF).

A direção do Senado orientou a todos os funcionários que retirem seus carros da imediação antes do final da tarde e do início dos protestos.

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Dilma ‘massacra’ Eduardo Campos ao lado de Pernambuco
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Fernando Rodrigues

Presidente tem 75% das intenções de voto em Alagoas, contra 3% do governador do PSB

Uma pesquisa de opinião eleitoral em Alagoas demonstra como será duro em 2014 o projeto eleitoral do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). No Estado de Alagoas, vizinho ao seu, ele registra meros 3% de intenção de voto para presidente. Dilma Rousseff (PT) tem 75%. Marina Silva (Rede) pontua 5%. Aécio Neves (PSDB), só 2%.

O levantamento foi realizado pelo instituto Ibrape nos dias 16 a 19 de maio com 2 mil pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Um dos possíveis trunfos de Eduardo Campos como candidato a presidente é ser do Nordeste. Ocorre que até agora ele parece ainda ter um prestígio apenas circunscrito ao seu próprio Estado, Pernambuco.

Nessa pesquisa também é avaliado o quadro da sucessão estadual em Alagoas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), aparece como favorito em todas as simulações, pontuando de 44% a 55%, dependendo de quem são seus adversários. Mas Renan tem dúvidas se deseja se candidatar e se esse seria o passo correto para sua carreira política –ele teve um grande revés em 2007, quando precisou renunciar à presidência do Senado, sob acusações de aceitar recursos de uma empreiteira. O caso até hoje está parado na Justiça, mas o peemedebista foi absolvido pelos colegas no Congresso.

Uma possibilidade é Renan escalar um filho seu para ser o candidato a governador de Alagoas em 2014. No momento, esse Estado é governado por Teotônio Vilella (PSDB), que está no segundo mandato e não pode disputar a reeleição. Os outros nomes que podem estar na disputa são Renan Filho (PMDB), com 31% na pesquisa; Benedito de Lira (PP), com 19% a 22%, e Thomaz Nonô (DEM), com 5% a 12%.

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Alckmin e Haddad cedem sem garantia de contrapartida
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Fernando Rodrigues

É certo que os movimentos de rua não têm líderes definidos (nem parecem interessados em procurar ter), mas os governos que cedem à pressão podem muito bem tentar arrancar alguma contrapartida. Não foi, aparentemente, o que fizeram o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito paulistano, Fernando Haddad (PT).

O tucano e o petista anunciaram a redução da tarifa de ônibus de R$ 3,20 para R$ 3,00 sem saber exatamente se vão conseguir reduzir o ímpeto dos protestos de rua.

Tanto Alckmin como Haddad podem argumentar que não têm como conseguir uma contrapartida porque os movimentos de rua não respondem a um órgão dirigente. São manifestações horizontais. Isso é verdade. Mas já houve vários integrantes do Movimento Passe Livre aparecendo em reuniões nos últimos dias.

Ao oferecer a redução de tarifa, o governador e o prefeito poderiam muito bem ter escolhido alguns desses interlocutores para empoderá-los dentro dos movimentos de rua. Essas pessoas ficariam com parte do mérito pela negociação e teriam então mais condições de dialogar com os ativistas –e até montar uma lista de reivindicações mais amplas. Seria bom para os dois lados.

Ao simplesmente ceder sem certeza de nada, Alckmin e Haddad demonstram um baixo grau de habilidade política. Correm um risco enorme ao fazer isso. Por onde passa boi, passa boiada.

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O rumo dos indignados
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Fernando Rodrigues

BRASÍLIA – Recebi muitos comentários (alguns impublicáveis) por meio de redes sociais por ter afirmado ontem que os manifestantes de rua tendem a ficar “órfãos por algum tempo de um representante político”. Até porque rejeitam todo o establishment partidário atual. Leia mais (para assinantes do UOL e da Folha).


Ipea sugere aumentar de 60 para 65 anos idade inicial de idoso
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Fernando Rodrigues

Objetivo seria acompanhar a elevação da expectativa de vida da população
Estatuto do Idoso completa 10 anos em outubro

Quem completa 60 anos de idade é idoso? A lei brasileira diz que sim, mas para o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) está na hora de elevar esse marco em 5 anos. O objetivo é acompanhar as melhores condições de saúde e o aumento da expectativa de vida da população.

Ana Amélia Camarano, demógrafa do Ipea, quer aproveitar o aniversário do Estatuto do Idoso, que completa 10 anos em outubro, para redefinir a partir de qual idade os cidadãos ganham proteção especial do Estado e benefícios como meia-entrada em atividades culturais e gratuidade no transporte público.

No estudo “Estatuto do Idoso: avanços com contradições”, ela registra que a expectativa de vida do brasileiro aumentou 5,3 anos no período de 1994 a 2010: passou de 68,1 para 73,4 anos. Entre os homens de 60 a 64 anos, 57,2% participavam das atividades econômicas em 2011.

A reforma do Estatuto do Idoso teria impacto no preço dos planos de saúde, diz a pesquisadora do Ipea. Por lei, a mensalidade não pode ser elevada depois que o cliente completa 60 anos, e o valor da última faixa etária não pode ser superior a seis vezes o valor da primeira (veja gráfico abaixo). Na prática, segundo ela, o custo do atendimento aos idosos é diluído em todas as faixas etárias e a elevação da idade mínima traria maior equilíbrio ao sistema.

Camarano também propõe que benefícios como a meia-entrada e a gratuidade do transporte sejam concedidos com base na necessidade da pessoa, e não em sua idade. Ela diz que os avanços no sistema de seguridade social dissociaram o envelhecimento da pobreza. “Não se pode mais dizer que a população idosa é mais pobre do que a dos demais grupos etários”, afirma.

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Renúncia de Fonteles expõe fraturas na Comissão da Verdade
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Fernando Rodrigues

Atual coordenadora, Rosa Cardoso reconheceu que clima é de tensão

A saída do ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles da Comissão Nacional da Verdade (CNV), anunciada na 2ª (17.jun.2013) pelo próprio, em caráter “irreversível”, expõe o estado catatônico de um órgão que mobilizou expectativas nacionais e conta com apreço pessoal da presidente Dilma Rousseff.

Na prática, a comissão passará a funcionar com 4 dos 7 membros originais. Além da saída de Fonteles, Gilson Dipp, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já havia renunciado no início do ano por motivos de saúde. O advogado José Paulo Cavalcanti Filho, segundo relatam integrantes do próprio colegiado, participa pouco dos trabalhos – o que ele nega.

Alan Marques-30.jul.12/Folhapress

A saída de Fonteles (foto acima) foi provocada pela forma como é divulgado o trabalho da CNV. Ele e a atual coordenadora, Rosa Cardoso, defendem a apresentação de resultados parciais e que as audiências com vítimas e militares sejam públicas.

Essa abordagem encontra resistência do acadêmico Paulo Sérgio Pinheiro, que prefere uma atitude reservada do colegiado, guardando a divulgação das descobertas para o relatório final, em novembro de 2014.

Na semana passada, em uma atividade da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, na capital paulista, Rosa avisou que via nuvens negras no horizonte. Disse que havia recebido e-mails ríspidos de Pinheiro e que o clima estava tenso. Segundo ela, uma reunião entre os integrantes nesta 2ª poderia ter desfecho importante – que acabou sendo a saída de Fonteles.

No evento em São Paulo, Rosa também se apresentou como “militante dos direitos humanos”, e não como coordenadora da CNV, dando a medida da falta de sintonia interna no órgão.

Fonteles atuava em dois grupos de trabalho relevantes da comissão: levantamento de graves violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado na ditadura e esclarecimento da Guerrilha do Araguaia. Suas atribuições deverão ser absorvidas pelos integrantes que sobraram: além de Rosa, Pinheiro e Cavalcanti Filho, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias e a psicanalista Maria Rita Kehl.

Para piorar, os substitutos de Dipp e Fonteles deverão ser escolhidos pelo próprio colegiado. Rachado dessa forma, será difícil construir consenso em torno do nome dos novos integrantes.

(Bruno Lupion)

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Randolfe apresenta projeto para mudar a Lei da Anistia
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Fernando Rodrigues

Se aprovada, proposta permitirá a punição de agentes do Estado que cometeram crimes na ditadura

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresenta hoje (18.jun.2013) no Senado projeto para rever a Lei da Anistia e permitir a punição de agentes da ditadura.

O texto também estabelece que crimes cometidos contra quem se opôs ao regime militar são imprescritíveis, ou seja, podem ser punidos mesmo que tenham ocorrido há muitos anos.

Randolfe (foto abaixo) afirma ao Blog ter apoio da OAB e de senadores do PT. Diz que o Brasil está no momento “ideal” para rever a lei. Cita o trabalho da Comissão da Verdade e ações promovidas pelo Ministério Público Federal pedindo a punição de torturadores.

Sergio Lima/Folhapress - 28.ago.2012

Ele define seu projeto de lei como “o remédio que o STF aconselhou”. O Supremo Tribunal Federal validou, em 2010, o perdão pelos crimes cometidos na ditadura. “Se a Lei da Anistia é constitucional, vamos mudar a lei”, afirma.

Projeto semelhante, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), tramita na Câmara. Para Randolfe, o ambiente no Senado é “mais favorável” para debater a revisão da lei.

A OAB também aguarda o julgamento de seu recurso contra a decisão de 2010 do STF. Cezar Britto, ex-presidente da entidade, afirma que a nova composição do tribunal pode resultar em um novo entendimento sobre a Lei da Anistia.

Leia trechos da entrevista de Randolfe ao Blog:

Senador, qual o objetivo do seu projeto?

Superar o dispositivo da Lei da Anistia que, na prática, foi feito para inocentar os algozes. Estou pedindo a revisão da lei por dois motivos. Primeiro: não existiu essa máxima de que o país vivia uma guerra. Não era uma guerra. Foram cometidos crimes contra a humidade. Segundo: Os que lutavam contra a ditadura, os “terroristas”, entre aspas, que ele acusam, estão mortos, foram vítimas de uma ação arbitrária do Estado. O Brasil já diagnosticou que houve uma política de Estado deliberada de perseguição e autoritarismo.

O sr. já conversou com seus colegas do Senado a respeito?

Vou protocolizar o projeto nesta 3ª (18.jun.2013) e a partir daí iniciar a mobilização. Lideranças do PT já mostraram simpatia ao projeto. Eu não vejo onde encontrar resistência, principalmente em um momento como esse, quando temos a Comissão Nacional da Verdade, que apura crimes cometidos durante a ditadura. Temos depoimentos como o do general [Carlos Alberto] Brilhante Ustra, que fez confissão pública do que ocorreu no período ditatorial.

Com quais líderes do PT o sr. falou?

Com o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), que disse que era uma boa iniciativa. Falei também com o Lindbergh [Farias] (PT-RJ), ele disse que era uma iniciativa boa, para tocar adiante.

O sr. tem apoio de alguma organização civil?

O vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil [Claudio Pacheco Prates Lamachia] já manifestou interesse para que a matéria seja aprovada. Vou levar à OAB, à CNBB [Confederação Nacional dos Bispos do Brasil] e à ABI [Associação Brasileira de Imprensa], as três entidades responsáveis pela abertura democrática. Também vou procurar a Avaaz [organização de abaixo-assinados online].

O projeto prevê retirar da proteção Lei da Anistia os agentes públicos que cometeram crimes contra quem se opunha ao regime militar. Agentes privados que possivelmente tenham financiado centros de repressão continuariam anistiados?

O projeto propõe superar a Lei da Anistia. Obviamente, se existiram agentes privados que contribuíram para os crimes da ditadura, eles também devem ser responsabilizados.

Desde que o Supremo validou a Lei da Anistia, em 2010, 4 dos 11 ministros se aposentaram e foram substituídos por outros nomes. O sr. acha que há chances de o tribunal rever sua decisão?

Eu acho que nós estamos tentando utilizar o remédio que o Supremo nos aconselhou [em 2010]. Se a Lei da Anistia é constitucional, vamos mudar a lei. Este projeto de lei é consequência dessa decisão do Supremo.

O Ministério Público Federal tem promovido ações que tentam driblar a Lei da Anistia, com o argumento de que os desaparecidos políticos são vítimas de um crime continuado: como os corpos ainda não apareceram, o crime ainda não terminou e os agentes da ditadura não poderiam ser beneficiados pela anistia. O sr. concorda com essa tese?

A revisão da Lei da Anistia lei é decorrência de um clamor existente, da ação [pela revisão da lei] proposta pela OAB [que acabou derrubada no Supremo], dessa compreensão do Ministério Público Federal. Ao contrário dos nossos vizinhos sul-americanos, nós temos um empecilho aqui para responsabilizar os culpados pela ditadura. Qual é sesse empecilho? A Lei da Anistia.

Como o sr. avalia o trabalho da Comissão Nacional da Verdade até o momento?

Precisa de mais transparência, é importante dar mais passos adiantes, tinha que tornar seus depoimentos mais públicos. A sociedade brasileira tem que ouvir e está preparada para ouvir as atrocidades que foram cometidas [no regime militar]. O depoimento do general Ustra é um exemplo, tem que ter transparência. O trabalho da Comissão Nacional da Verdade precisa ser divulgado, para mobilizar a opinião publica.

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) já propôs um projeto de lei semelhante na Câmara. O sr. pretende unir as duas iniciativas?

O projeto de lei dela está na Câmara. Eu acho que nós vamos ter no Senado um ambiente mais favorável para aprovarmos logo e depois, quando o projeto estiver na Câmara, apensar o projeto da Erundina.

(Bruno Lupion)

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Michel Temer leva pastor Everaldo ao Oriente Médio
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Fernando Rodrigues

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) decidiu levar o pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à Presidência da República em 2014, na sua missão oficial para Israel e Palestina. A viagem começa nesta 2ª (17.jun2013) e vai até 6ª (21.jun.2013).

O objetivo declarado da viagem é aumentar a interlocução do Brasil com Israel e Palestina. Temer tem ascendência árabe. Para representar os judeus, o vice convidou Cláudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein.

O pastor Everaldo, da Assembleia de Deus, participa da comitiva de Temer como dirigente do PSC. Israel e Palestina não são países com forte presença de igrejas pentecostais. O convite sinaliza uma mão estendida de olho em 2014.

Everaldo já anunciou que se candidatará à Presidência. O governo tenta dissuadi-lo da empreitada ou garantir, pelo menos, seu apoio a Dilma em um eventual 2º turno.

Ao programa ‘Poder e Política’ da semana passada, o publicitário Duda Mendonça estimou que o líder do PSC alcance 5% dos votos na disputa presidencial.

PS: Pastor Everaldo afirmou ao Blog que viaja como representante do PSC, e não da Assembleia de Deus, e que custeará suas despesas, exceto as passagens de avião. O site da Vice-Presidência da República informa que ele integra a comitiva oficial como representante da Assembleia de Deus.

(Bruno Lupion)

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Poder e política na semana – 17 a 23.jun.2013
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Fernando Rodrigues

Eis os principais eventos no poder e na política na semana:

1) Na 2ª, o MPL (Movimento Passe Livre), realiza novo protesto na capital paulista contra o aumento da tarifa do transporte público, a partir das 17h. Antes, às 10h, o  secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e o comandante geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, convidaram os líderes do MPL para uma reunião. No final do dia, às 17h, Grella tem presença prevista em Brasília para audiência pública no Senado sobre redução da maioridade penal. Amanhã, 3ª, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também pretende se reunir com representantes do MPL.

Devem pipocar protestos semelhantes nesta semana em todo o país. As cidades nas quais foram anunciadas manifestações nesta semana são, entre outras, as seguintes: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cascavel, Florianópolis, Goiânia, Niterói, Recife, Rio de Janeiro, Sorocaba e Vitória;

2) Na 3ª, a presidente Dilma Rousseff lança o novo Marco da Mineração, em cerimônia no Palácio do Planalto;

3) Ainda na 3ª, o grupo de trabalho sobre a PEC 37, que retira poder de investigação do Ministério Público, inicia sua última rodada de negociações;

4) na 4ª, o STF retoma o julgamento sobre projeto de lei que restringe a criação de novos partidos;

5) na 5ª, os ministros do Supremo julgam recurso do deputado federal Natan Donadon, condenado em 2010 a 13 anos de prisão em regime fechado por desvio de recursos – ele continua em liberdade desde então;

6) no sábado, o presidente do PSDB, Aécio Neves, e Eduardo Campos se reúnem em Recife para discutir a possibilidade de aliança em um eventual 2° turno contra Dilma Rousseff.

Além dos 6 itens acima, há também: 7) na 2ª, o vice-presidente Michel Temer inicia viagem oficial para Israel e Palestina. Na sua comitiva, o pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à Presidência; 8) na 3ª, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, vai ao Senado esclarece investigação sobre Rosemary Noronha no período em que ela chefiava o escritório da Presidência em SP; 9) também na 3ª, a Câmara vota o projeto de lei que destina os royalties do petróleo do pré-sal para a educação e o Senado vota nova proposta para o Fundo de Participação dos Estados.

Por fim, a Câmara dos Deputados estará esvaziada nesta semana. O presidente Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), fará uma visita oficial à Rússia. Devem ir junto com ele os líderes do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), do DEM, Ronaldo Caiado (GO), do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e do MD, Roberto Freire (SP).

 

Segunda-feira (17.jun.2013)

Dilma com diplomatas – a presidente Dilma Rousseff participa, no Itamaraty, da cerimônia de formatura da nova turma de diplomatas brasileiros. Às 11h.

Temer no Oriente Médio – Vice-presidente inicia viagem oficial para Israel e Palestina. Na comitiva oficial, o pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à Presidência, representando a Assembleia de Deus, e Cláudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein.

Protestos em SP – o MPL (Movimento Passe Livre) realiza seu 5° ato contra o aumento da tarifa do transporte público, com concentração no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista, às 17h.

Grella no Senado – o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, participa de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado sobre redução da maioridade penal. Às 15h.

Renan em São Paulo – o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, participa de almoço promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em São Paulo, no hotel Grand Hyatt. Renan falará sobre “O novo papel do Congresso Nacional na modernidade e desenvolvimento do País”.

Aécio em Minas – o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, se reúne com tucanos mineiros da bancada estadual e federal do partido. Em pauta, a articulação tucana para 2014.

Concessão de Confins – a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realiza audiência pública sobre a concessão dos Aeroportos Internacionais Tancredo Neves (Confins) à iniciativa privada. Em Belo Horizonte.

Financiamento de campanha – o STF realiza audiência pública sobre financiamento de campanhas eleitorais. O evento prepara o terreno para o julgamento de ação proposta pela OAB contra doações de pessoas jurídicas a campanhas.

Inflação – a Fundação Getúlio Vargas divulga o IPC-S.

Poder do café – o Instituto Rio Branco promove seminário sobre os 50 anos da Organização Internacional do Café.

 

Terça-feira (18.jun.2013)

Haddad e MPL – o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), recebe representantes do MPL (Movimento Passe Livre), um dos organizadores dos protestos na capital, em reunião do Conselho da Cidade. O petista deve abrir a planilha de composição de custos da tarifa de ônibus.

Repressão de protestos  – Em Brasília, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana discute proposta para regulamentar o uso policial de armas não letais, como balas de borracha, spray de pimenta, bombas de efeito moral e pistolas de choque em manifestações.

Dilma e a mineração – a presidente Dilma Rousseff lança, com solenidade no Palácio do Planalto, o novo Marco da Mineração. Às 11h.

Temer e Shimon Peres – o vice-presidente Michel Temer participa, em Israel, da celebração do 90º aniversário do presidente de Israel, Shimon Peres. Também estarão no evento os ex-presidentes Bill Clinton (EUA), Mikail Gorbachev (Rússia) e o ex-premiê britânico Tony Blair.

Gilberto fala sobre Rose – no Senado, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, esclarece investigação do governo sobre denúncias de tráfico de influência por parte de Rosemary Noronha no período em que ela chefiava o escritório da Presidência em São Paulo.

25 anos de PSDB – o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente nacional tucano, Aécio Neves, e o deputado Sérgio Guerra (PE) abrem exposição na Câmara sobre os 25 anos de fundação do partido e os 19 anos de Plano Real. Na mesma data, FHC comemora 82 anos.

Investigação criminal – grupo de trabalho com representantes do Ministério Público e das polícias criado para buscar alternativas à PEC 37, que retira o poder de investigação de promotores e outro órgãos, se reúne no Ministério da Justiça. Eles farão nova reunião na 4ª (19.jun.2013), na Câmara dos Deputados. O projeto deve ser votado pelo Plenário da Câmara na 4ª da semana que vem (26.jun.2013).

Royalties do pré-sal – a Câmara vota projeto de lei do Executivo que destina os royalties do petróleo do pré-sal para a educação.

Pacto federativo – o Senado vota novo projeto de lei complementar sobre o FPE (Fundo de Participação dos Estados). O texto precisa ser aprovada até dia 3 de julho, prazo limite estipulado pelo STF para que os repasses não sejam suspensos.

Manoel Dias em Genebra – o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), faz discurso na 102ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho da OIT (Organização Internacional do Trabalho), em Genebra, na Suíça.

Adams e os índios – o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, se reúne com deputados da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia para discutir a demarcação de terras indígenas.

PEC dos Cartórios – os deputados também podem votar Proposta de Emenda Constitucional que torna titulares os responsáveis por cartórios de notas ou registros, sem necessidade de concurso.

Jovens infratores – a Câmara dos Deputados promove videochat para discutir propostas que aumentam o período de internação de adolescentes infratores. Participa o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), presidente da comissão especial que analisa 19 propostas sobre o tema.

Tombini no Senado – o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sobre a política monetária do governo. Às 14h.

Pezão e Ghosn – o vice-governador do Rio, Luiz Fernando de Souza Pezão (PMDB), assina com o CEO da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, memorando para instalar uma fábrica de carros elétricos no Estado. Às 8h, no Palácio Guanabara.

Concessão do Galeão – a Agência Nacional de Aviação Civil realiza audiência pública sobre a concessão do aeroporto do Galeão à iniciativa privada. No Rio.

Orçamento 2014 – a Comissão Mista do Orçamento discute relatório preliminar do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o próximo ano.

Romário na UnB – o deputado federal Romário (PSB-RJ) participa da sabatina da Folha e do UOL na Universidade de Brasília. Às 12 horas.

Inflação – a Fundação Getúlio Vargas divulga o resultado do IGP-M.

Imigração japonesa – Câmara realiza sessão solene em homenagem aos 105 anos da imigração japonesa no Brasil. Às 10h.

PMN na TV – o Partido da Mobilização Nacional veicula propaganda partidária em rede nacional. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

PPS – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Quarta-feira (19.jun.2013)

Novos partidos – o STF retoma julgamento, interrompido na última 5ª (13.jun.2013) sobre projeto de lei que restringe o acesso a fundo partidário e tempo de rádio e TV para os novos partidos. A maioria dos ministros já votou favoravelmente para que o Congresso retome a discussão do projeto de lei.

Campos e Gerdau – o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lança plano de desenvolvimento até 2035 para seu Estado. O empresário Jorge Gerdau, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo Dilma, deve participar do evento. No Teatro Guararapes, em Olinda.

Cardozo e os índios – o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participa de audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara sobre a demarcação das terras indígenas. Também foram convidados o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) e e o jurista Dalmo Dallari.

Investigação criminal – grupo de trabalho com representantes do Ministério Público e das polícias criado para buscar alternativas à PEC 37, que retira o poder de investigação de promotores e outro órgãos, se reúne na Câmara dos Deputados.

Augustin na Câmara – o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, vai à Câmara discutir a execução orçamentária da União.

CUT e a educação – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promove sua 1ª Conferência Nacional de Educação, em Guarulhos. O evento vai até 6ª (21.jun.2013).

Desempenho industrial – a Fundação Getúlio Vargas divulga a Prévia da Sondagem da Indústria.

Brasil X México – seleção brasileira enfrenta a mexicana no Estádio Castelão, em Fortaleza (CE). Às 16h.

 

Quinta-feira (20.jun.2013)

Donadon e o STF Supremo julga recurso do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), condenado em 2010 a 13 anos de prisão em regime fechado por liderar uma quadrilha que desviou, entre 1995 e 1998, R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Temer e Abbas – o vice-presidente da República, Michel Temer, se reúne com o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, na Palestina.

Lula em Goiânia – o ex-presidente Lula participa de seminário em Goiânia sobre os 10 anos do PT no governo federal. A legenda também espera a participação da presidente Dilma Rousseff.

Deputados e os índios – deputados da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia viajam, em missão oficial, para a região de Mato Castelhano (RS), para avaliar as demarcações de terras indígenas e a situação de moradores expulsos do local.

Justiça transparente – o Conselho da Justiça Federal promove o Seminário Transparência na Justiça Federal: Alcance e Limites, em Brasília.

Emprego – IBGE divulga o resultado da Pesquisa Mensal de Emprego.

PPS – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Sexta-feira (21.jun.2013)

PSDB na TV – diretório paulista do PSDB veicula propaganda regional da legenda, sobre segurança pública. Aécio Neves elogiará o combate ao tráfico e o programa para dependentes de crack promovidos pelo governador paulista, Geraldo Alckmin.

PTB na TV – partido de Roberto Jefferson veicula propaganda partidária em rede nacional. O tema será as mulheres trabalhistas. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

Inflação – o IBGE divulga resultado do INPC.

 

Sábado (22.jun.2013)

Aécio e Campos – o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, se reúne com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no Recife. Ambos são pré-candidatos à Presidência da República em 2014  e devem discutir a possibilidade de aliança em um eventual 2° turno contra Dilma Rousseff.

Marina em Foz do Iguaçu – a líder do Rede Sustentabilidade, Marina Silva, dá palestra no Fórum Mundial do Meio Ambiente, em Foz do Iguaçu.

DEM na TV – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Domingo (23.jun.2013)

Albânia – país dos Bálcãs realiza eleições parlamentares.

 

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