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Arquivo : eleições 2016

PSDB lidera mapa de pesquisas e pode ter hegemonia municipal inédita
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Fernando Rodrigues

Pesquisas levam em conta 44 cidades que terão 2º turno

Tucanos lideram isolados a disputa em 10 dessas cidades

Sigla pode chegar a 27 prefeitos no grupo das maiores cidades

Aécio Neves pode ser ponto fora da curva no êxito tucano

João Doria, prefeito eleito de São Paulo, e Aécio Neves, presidente do PSDB

João Doria, prefeito eleito de São Paulo, e Aécio Neves, presidente do PSDB

O PSDB deve sair do 2º turno como o grande vencedor das eleições municipais de 2016 nos grandes centros urbanos. Os tucanos têm 10 candidatos isolados no 1º lugar das pesquisas de intenção de voto entre as 56 cidades onde haverá 2º turno.

Em 2 de outubro, a sigla já elegeu 14 prefeitos no G93 (grupo das 26 capitais e 67 cidades com mais de 200 mil eleitores). Se as projeções para o 2º turno se confirmarem, o PSDB terá o controle de até 27 cidades do G93. O recorde atual de vitórias nesse universo é do PT: em 2008, o partido ganhou 25 prefeituras.

O levantamento do Blog leva em consideração as pesquisas mais recentes. Das 56 cidades que realizarão o 2º turno, 44 têm pesquisas publicadas.

As informações são dos repórteres do UOL Gabriel Hirabahasi e Victor Gomes.

Eis uma síntese do desempenho dos partidos desde 1996:

25out2016-pesquisas-2oturno-sintese

O resultado de domingo tende a ser favorável ao PSDB. Mas o presidente do partido, o senador Aécio Neves (MG), corre o risco de sofrer um revés em Belo Horizonte. O candidato tucano à prefeitura de BH, João Leite, começou a derrapar e pode ser derrotado por Alexandre Kalil (PHS).

Leite estava à frente nas pesquisas em Belo Horizonte. Agora, aparece empatado dentro da margem de erro com Kalil. De acordo com a última pesquisa Ibope, o candidato do PHS está com 41%. João Leite, 38%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

PSDB e PMDB são adversários em 3 capitais no 2º turno das eleições. Os tucanos aparecem na frente em duas delas –Maceió (AL) e Porto Alegre (RS). O partido de Michel Temer lidera em Cuiabá (MT). Eis uma tabela sobre a disputa nas 44 cidades com pesquisas divulgadas:

25out2016-pesquisas-2oturno-geral

PT: DERROCADA
O partido não lidera, dentro da margem de erro, em nenhum dos 44 municípios para os quais há pesquisas disponíveis. Até agora, a única cidade do G93 garantida por 1 petista é Rio Branco (AC). Lá, a disputa foi definida no 1º turno. Em cidades relevantes como Recife (PE), Santo André (SP) e Vitória da Conquista (BA), os petistas estão mal posicionados nas pesquisas.

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Dos 7 ex-ministros de Dilma que disputaram a eleição, apenas 2 se elegeram
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Fernando Rodrigues

Edinho Silva (PT) e Edinho Araújo (PMDB) ganharam em municípios de SP

Marcelo Crivella (PRB), ex-ministro da Pesca, disputará o 2º turno no Rio 

Brizola Neto, Fernando Haddad, Pepe Vargas e Marta Suplicy fracassaram

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Edinho Araújo (PMDB) e Edinho Silva (PT) venceram em São José do Rio Preto (SP) e Araraquara (SP)

Sete ex-ministros de Dilma Rousseff tentaram a sorte nas urnas em 2016. Apenas 2 foram eleitos no 1º turno: Edinho Silva (PT), em Araraquara (SP), e Edinho Araújo (PMDB), em São José do Rio Preto (SP). Marcelo Crivella (PRB), ex-ministro da Pesca da petista, disputará o 2º turno no Rio. Os outros 4 fracassaram.

A apuração é dos repórteres do UOL Douglas Pereira e Luiz Felipe Barbiéri.

Edinho Silva (PT) foi ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência de março de 2015 até maio de 2016, quando Dilma foi afastada do cargo por causa do processo de impeachment. O petista comandará pela 3ª vez a cidade de Araraquara (SP), governada por ele de 2001 a 2008.

Edinho venceu a eleição com 41,71% do total de votos válidos. Na 2ª colocação ficou sua ex-mulher, Edna Martins (PSDB), com 28,93%. Como o município de Araraquara possui menos de 200 mil eleitores, não haverá 2º turno.

Outro que conseguiu vencer no último domingo foi Edinho Araújo (PMDB), ministro da Secretaria de Portos no período de janeiro a outubro de 2015. O peemedebista obteve 52,26% na disputa para a prefeitura de São José do Rio Preto (SP).

Marcelo Crivella (PRB), ministro da Pesca do governo Dilma de março de 2012 a março de 2014, ficou em 1º lugar no Rio de Janeiro, com 27,78%. Disputará o 2º turno contra Marcelo Freixo (Psol), que teve a preferência de 18,26% dos eleitores.

QUEM PERDEU
Outros 4 ex-ministros de Dilma Rousseff tentaram se eleger, mas não conseguiram. São eles:

– Brizola Neto (PDT), ministro do Trabalho e Emprego de maio de 2012 a março de 2013, tentou a prefeitura de São Gonçalo (RJ).

– Fernando Haddad, ministro da Educação de julho de 2005 a janeiro de 2012, disputou a reeleição em São Paulo (SP).

– Marta Suplicy, ministra da Cultura de setembro de 2012 a novembro de 2014, também tentou a prefeitura de São Paulo (SP).

– Pepe Vargas, ministro do Desenvolvimento Agrário de março de 2012 a março de 2014, participou da corrida eleitoral em Caxias do Sul (RS).

Eis o desempenho de todos os ex-ministros de Dilma Rousseff que disputaram a eleição municipal:

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Conheça a evolução e queda do PT em grandes centros urbanos em duas décadas
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Fernando Rodrigues

Partido de Lula chegou a 25 prefeituras relevantes em 2008

Agora em 2016, pode cair para menos de 5 após o 2º turno

Partido mais regular nas principais cidades tem sido o PSDB

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Lula e Fernando Haddad em evento da campanha do petista, em setembro

O Brasil tem mais de 5.000 cidades, mas as que contam para valer nas projeções políticas para 2018 são as 26 capitais e as que têm mais de 200 mil eleitores. Esses municípios formam o G93, um universo que abriga 38% de todos os eleitores do país.

Nesse tabuleiro de grandes centros urbanos, o PT sofreu sua pior derrota em 20 anos. A sigla de Luiz Inácio Lula da Silva tem hoje 13 prefeitos nessas cidades do G93. No 1º turno, manteve apenas uma: Rio Branco, capital do Acre. Disputa em outras 7 no 2º turno, com chances reais de eleger mais 3 ou 4 prefeitos.

Em 2008, no auge do lulismo, o PT chegou a ter 25 prefeituras grandes. Os centros urbanos sempre foram o forte do partido quando começou a caminhada de Lula para o Palácio do Planalto, ainda em 2000, ano em que Marta Suplicy (então filiada à legenda) conquistou a cidade de São Paulo.

Para entender o que se passa com o petismo no G93, a tabela a seguir mostra de maneira didática a trajetória de legenda nessas cidades. O PT, que já esteve na primeira colocação, hoje fica apenas no 8º lugar quando se consideram os resultados de ontem (2.out.2016), no 1º turno das eleições municipais.

Eis a síntese de cada partido no G93 (clique na imagem para ampliar ou aqui para ler em PDF):

G93-10turnoComo se observa, entre as siglas de grande porte, o PSDB é o partido que apresentou até hoje mais estabilidade nos últimos 20 anos no G93. Os tucanos passaram por um período de vacas magras durante mais de uma década de lulopetismo, mas nunca deixaram de figurar entre os “top 3” da tabela.

Também merece menção neste ano de 2016 o desempenho do PSB, que elegeu prefeitos em duas grandes cidades e vai ao 2º turno em outras 9. Ou seja, no limite pode chegar a 11.

O PSB é uma legenda que tem um papel importante reservado para daqui a 2 anos. Essa tem sigla sido a aliada prioritária do PSDB paulista nos últimos anos. É cada vez mais plausível uma aliança entre o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, com o PSB na corrida presidencial de 2018.

Outros partidos médios com desempenho acima de suas médias históricas no G93 são o PSD (de Gilberto Kassab), o PPS (que apoia o governo Michel Temer e ocupa o Ministério da Defesa, com Raul Jungmann) e o PDT (sigla que se mantém na oposição ao Planalto). Essas 3 legendas, no limite (com resultados positivos no 2º turno), podem chegar cada uma a 9 prefeituras cada uma no G93.

A seguir, as tabelas com os resultados finais nas 26 capitais e nas 67 cidades com mais de 200 mil eleitores, com as indicações de quais terão 2º turno em 30 de outubro (clique nas imagens para ampliar e aqui/capitais e aqui/67 cidades para ler em PDF):

26capitais-1oTurno-2out201667cidades-1oTurno-2out2016O Blog está no Facebook, Twitter e Google+.


O melhor é o PSDB escolher candidato a presidente em prévias, diz Doria
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Fernando Rodrigues

Prefeito eleito de São Paulo defende Geraldo Alckmin na disputa

Tucano diz ser um “um conciliador” e poupa José Serra de críticas

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João Doria, durante a campanha deste ano. Tucano quer prévias para 2018

O prefeito eleito da cidade de São Paulo, João Doria, disse hoje (3.out) que a melhor forma de escolher o candidato a presidente pela legenda, em 2018, é a realização de eleições prévias internas.

“O processo que nós defendemos é o das prévias”, disse Doria em entrevista à rádio Jovem Pan, da qual o Blog também participou.

Doria foi indagado então se enxergava dificuldades para alguns caciques do PSDB em 2018, sobretudo os que que foram contrários à sua candidatura na disputa paulistana deste ano. Por exemplo, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, que nunca declarou apoio a Doria.

“Não acredito [que Serra tenha dificuldades]”, disse o prefeito paulistano eleito. Segundo ele, as prévias estarão abertas “a todos aqueles que quiserem disputar”.

Ontem, depois de conhecer o resultado da eleição em São Paulo, Doria defendeu o nome do governador Geraldo Alckmin para ser o tucano candidato a presidente em 2018.

O PSDB tem 3 nomes mais evidentes para corrida presidencial de 2018: Alckmin, Serra e o senador Aécio Neves (de Minas Gerais).

No momento, Alckmin é o mais fortalecido pelos resultados das eleições municipais.

Com estilo conciliador, Doria negou na entrevista de hoje cedo que vá pressionar pela expulsão de tucanos que se posicionaram contra sua candidatura. “A responsabilidade [por processos disciplinares] é do partido. [Mas] sou um conciliador, um agregador. O que puder fazer para somar, vou fazer”.

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Só 10 candidatos a prefeito nas capitais receberam doações pela internet
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Fernando Rodrigues

Contribuição on-line era vista como solução para esta campanha

Marcelo Freixo é quem mais arrecadou pela internet: R$405,8 mil

Dos 10 candidatos, 2 tiveram doações mínimas, abaixo de R$ 200

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Marcelo Freixo é o candidato que mais recebeu dinheiro para a campanha via internet

Entre todos os candidatos a prefeito nas 26 capitais, apenas 10 receberam alguma doação via internet neste ano. O valor ficou longe das cifras milionárias doadas por grandes empresas em anos anteriores. Segundo dados do DivulgaCand, do TSE, apenas 1 candidato teve mais da metade do valor arrecadado proveniente de plataformas on-line.

As informações são do repórter do UOL Pablo Marques

O candidato à prefeitura do Rio pelo Psol, Marcelo Freixo, recebeu R$ 405,8 mil por meio da internet. O valor corresponde a 53% do total de doações registradas por Freixo.

O 2º colocado nesse ranking é o candidato a reeleição na cidade de São Paulo, Fernando Haddad (PT). De acordo com a página do TSE, até 27 de setembro, ele havia arrecadado R$81,5 mil, valor 5 vezes menor do que o levantado por Freixo. Essa quantia corresponde a 1,6% das doações ao petista, de R$ 5,2 milhões.

Raul Pont (PT), candidato a prefeito de Porto Alegre, ocupa a 3ª posição. Seus eleitores contribuíram pela internet com R$ 23,5 mil reais. Esse valor equivale a 3,38% do dinheiro levantado por sua campanha.

Depois de Marcelo Freixo, o candidato com maior participação relativa de dinheiro recebido via internet é Alessandro Molon (Rede), também postulante à prefeitura do Rio. Ele obteve R$ 7mil em contribuições on-line, o correspondente a 5,3% de suas doações.

Os outros 6 candidatos a prefeituras das capitais com doações online registradas não alcançaram valores expressivos. Os 2 últimos da lista obtiveram montantes irrisórios. João Paulo (PT), candidato em Recife, e Carlos Eduardo Alves (PDT), concorrendo em Natal, receberam respectivamente R$150 e R$ 50 via doação pela internet.

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Pesquisas mostram PT perto de ser expelido de grandes centros urbanos
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Fernando Rodrigues

Sigla de Lula já teve 25 cidades importantes e deve cair para até 5

Em São Paulo, petistas são favoritos só em 2 centros relevantes

PSDB e PMDB devem ser os maiores vitoriosos no “grupo das 93”

G93 abriga as 26 capitais e municípios com mais de 200 mil eleitores

Leia aqui neste post o resumo de todas as pesquisas mais recentes

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Pesquisas recentes, divulgadas até ontem (30.set), antevéspera da eleição, indicam que o Partido dos Trabalhadores está prestes a sofrer sua maior derrota eleitoral nas cidades grandes em 20 anos.

A sigla de Lula já teve 25 dos maiores centros urbanos sob seu controle, em 2008, no auge do governo do petista. Agora, tem apenas 5 candidatos competitivos no G93, o grupo que reúne as 26 capitais e as 67 cidades com mais de 200 mil eleitores (e nas quais é possível haver 2º turno).

Candidatos competitivos são aqueles que estão na 1ª colocação das pesquisas de intenção de voto, seja de maneira isolada ou dentro da margem de erro dos levantamentos.

O PT só aparece com 1 candidato franco favorito em uma cidade do G93: a capital, Rio Branco (AC), onde o prefeito Marcus Alexandre pode se reeleger já no 1º turno. No Estado de São Paulo, berço da sigla, há 2 candidatos competitivos, em Guarulhos e em São Bernardo do Campo.

PSDB e PMDB devem ficar com o maior número de prefeitos eleitos em 2 de outubro nas principais cidades do país, segundo as pesquisas mais recentes. Os 2 partidos têm os maiores números de candidatos competitivos no G93. O PSDB tem 23 candidatos nessa condição. O PMDB, 18.

As informações são dos repórteres do UOL Douglas Pereira, Gabriel Hirabahasi, Gabriela Caesar, Guilherme Moraes, Luiz Felipe Barbiéri, Pablo Marques, Victor Fernandes, Victor Gomes e Rodrigo Zuquim.

Blog analisou e compilou pesquisas de 86 das 93 cidades mais importantes do país. Em 7 municípios ainda não há levantamentos de intenção de voto recentes, dos últimos 30 dias.

G93 abriga 54,5 milhões de eleitores. Isso equivale a 37,8% dos 144,4 milhões de brasileiros aptos a votar para prefeito no próximo domingo (2.out.2016).

Quando se consideram apenas as 86 cidades para as quais há pesquisas recentes disponíveis, trata-se de um universo de 52,7 milhões de eleitores –ou seja, 36,3% do país.

O quadro a seguir mostra o desempenho dos partidos políticos nas eleições municipais das últimas duas décadas:

pesquisas-sintese (1) atualizada

As 7 cidades para as quais não há levantamentos publicados nas últimas semanas são os seguintes: Belford Roxo (RJ), Carapicuíba (SP), Franca (SP), Itaquaquecetuba (SP), Maringá (PR), Montes Claros (MG) e Santa Maria (RS).

MAIOR DERROTA EM 20 ANOS
A eleição de amanhã (2.out) pode  pode ser o pior resultado do PT desde 1996, quando elegeu 9 prefeitos dessas 93 cidades mais relevantes do país. A sigla sempre teve desempenho crescente até 2008. Em 2012, caiu para 17 prefeitos eleitos nesse universo.

O envolvimento com casos de corrupção e o desgaste produzido pelas crises política e econômica durante o governo de Dilma Rousseff (que teve o mandato de presidente cassado em 31.ago.2016) são alguns dos fatores que podem explicar o baixo desempenho do partido em 2016. Os grandes centros urbanos foram vitais para o PT nas sua fase mais vitoriosa. Mas as cidades mais populosas são também os locais nos quais o humor do eleitorado tende a se degradar mais rapidamente em momentos de recessão econômica como o atual.

Depois de eleger 17 prefeitos em 2012, o Partido dos Trabalhadores já perdeu 4 deles ao longo do mandato. Hoje, há apenas 13 petistas comandando cidades no grupo das 93 mais importantes.

Um dos casos mais emblemáticos deste eventual desempenho ruim do PT pode ser o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, candidato à reeleição. Ele tem crescido nas pesquisas, mas ainda está numericamente em 4º lugar, com 13% de intenções de voto, segundo pesquisa Ibope. Está tecnicamente empatado com Marta Suplicy (PMDB), que tem 16%. João Doria (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) lideram com 28% e 22%, respectivamente.

Mesmo com alguma oscilação positiva na sua de intenção de voto nos últimos levantamentos, Haddad continua em situação difícil: ele tem uma das maiores taxas de rejeição entre prefeitos que tentam a reeleição em cidades grandes.

PMDB
Embora o PMDB tenha 18 candidatos competitivos, o partido de Temer corre o risco de não ir ao 2º turno nas maiores cidades: São Paulo e Rio. Nesta última, a sigla pode perder a hegemonia conquistada com a chegada de Sérgio Cabral ao governo do Estado e de Eduardo Paes à prefeitura.

Pedro Paulo, candidato de Paes, está empatado tecnicamente em 2º lugar com Marcelo Freixo (Psol), Índio da Costa (PSD), Jandira Feghali (PC do B) e Flávio Bolsonaro (PSC). Marcelo Crivella (PRB) lidera, com 30%.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, é outro cacique peemedebista que deve sair enfraquecido no domingo. As intenções de voto de seu aliado em Maceió (AL), Cícero Almeida, caem pesquisa após pesquisa. Ele corre risco de ficar de fora do 2º turno.

Já o atual prefeito, Rui Palmeira (PSDB), chega às urnas como favorito. Se vencer, Palmeira se cacifa para enfrentar o governador Renan Filho (PMDB) em 2018.

Outros 2 dirigentes peemedebistas, o senador Romero Jucá e o ministro Eliseu Padilha, apoiam candidatos competitivos em seus Estados. Jucá é aliado da prefeita de Boa Vista (RR) Teresa Surita, que tem 73% das intenções de voto, de acordo com levantamento do Ibope. Padilha apoia a candidatura do vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, que está na frente nas pesquisas, com 26%.

GERALDO ALCKMIN
Um dos maiores vencedores destas eleições deverá ser o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Seu partido tem candidatos competitivos em 12 das 25 maiores cidades do Estado com pesquisas divulgadas nos últimos 30 dias. Na capital, João Doria lidera isolado. Doria é uma escolha pessoal do governador, que bancou sua candidatura contra outros caciques do partido, como o ministro José Serra.

O resultado das eleições municipais no Estado de São Paulo é fundamental para Geraldo Alckmin pavimentar o caminho de sua candidatura nas eleições presidenciais daqui a 2 anos. O PSDB tem outros 2 pré-presidenciáveis: Aécio Neves e José Serra.

A seguir, o quadro com as pesquisas compiladas pelo Blog nas capitais (clique na imagem para ampliar).

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Abaixo, os levantamentos mais recentes das 60 cidades com mais de 200 mil eleitores (clique na imagem para ampliar).

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Fernando Haddad é esperança do PT para evitar fracasso nas eleições
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Fernando Rodrigues

Prefeito pode se tornar o 1º candidato à reeleição que não chega ao 2º turno

Em 4º lugar, mas crescendo, petista acredita que ainda ultrapassa Marta

Estratégia do PT na reta final é centrar fogo no 2º colocado, Russomanno

Gabriel Chalita, Fernando Haddad e Lula na convenção do PT em São Paulo

Gabriel Chalita, Fernando Haddad e Lula na convenção do PT em São Paulo

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vai ao debate de hoje (5ª) à noite, na TV Globo, com duas responsabilidades: 1) ele é a última esperança do PT de um mínimo de sucesso nestas eleições; e 2) pode ser o 1º caso na história das disputas paulistanas de um prefeito candidato à reeleição que não chegou ao 2º turno.

O petista deve centrar críticas em Celso Russomanno. O candidato do PRB está numericamente na 2ª posição, segundo a última pesquisa Ibope. Mas perdeu 11 pontos percentuais em relação ao início da campanha.

João Doria (PSDB) lidera o levantamento com 28% das intenções de voto. Russomanno (PRB) tem 22%. Marta (PMDB), 16%, e Fernando Haddad (PT), 13%.

Aliados do prefeito Haddad entendem que a candidata peemedebista, Marta Suplicy, atingiu o seu piso nas pesquisas. Ou seja, dificilmente deve ter resultado abaixo dos registrados nos últimos levantamentos.

O petista deve tentar avançar sobre o eleitorado de Russomanno, pois acha que o candidato pode se liquefazer e deixar seus votos disponíveis para a candidatura do PT.

Haddad acredita também que a boca de urna da militância petista pode lhe garantir um crescimento mínimo de 3 pontos percentuais nas eleições em relação às pesquisas.

As informações são dos repórteres do UOL Tales Faria e Victor Fernandes.

O Ibope divulgou ontem (4ª) pesquisa sobre a disputa paulistana. O Blog comparou o desempenho dos candidatos neste ano e em 2012, a 4 dias das eleições:

29.set-pesquisa-SP

Assim como em 2012, não é possível saber quem irá ao 2º turno. Por enquanto, a tendência é que Russomanno, Marta e Haddad tenham intenções de voto muito parecidas na véspera da disputa. João Doria está em situação mais confortável.

Fernando Haddad tenta convencer eleitores e diz que, há 4 anos, as pesquisas também não indicavam que iria ao 2º turno. O petista conseguiu uma virada e venceu a disputa. A situação neste ano, porém, é mais complicada.

Em 2012, Haddad estava tecnicamente empatado com o 2º colocado, José Serra (PSDB). Hoje, por causa da margem de erro, ocupa a 3ª posição ao lado de Marta. Mas a 4 dias das eleições, tem 5 pontos percentuais a menos do que nas últimas eleições.

Nas últimas duas semanas, o petista melhorou nas pesquisas. Até 24 de setembro, não tinha ultrapassado os 9% de intenção de votos. A partir de então, cresceu 4 pontos percentuais.

A disputa da prefeitura de São Paulo virou prioridade para o partido no país. A sigla pode ter o pior desempenho desde 1996 em grandes centros urbanos. O Blog analisou e compilou pesquisas de 81 das 93 cidades brasileiras mais importantes

Apenas 2 candidatos do partido lideram pesquisas eleitorais nas capitais. Marcus Alexandre, candidato à reeleição em Rio Branco (AC) e Roberto Sobrinho, que está empatado tecnicamente com outros 3 candidatos, em Porto Velho (RR).

O envolvimento com casos de corrupção e o desgaste produzido pela crise política e econômica durante o governo de Dilma Rousseff (que teve o mandato de presidente cassado em 31.ago.2016) são alguns dos fatores que explicam a queda do partido em 2016.

Depois de eleger 17 prefeitos em 2012, o Partido dos Trabalhadores já perdeu 4 deles ao longo do mandato. Hoje, há apenas 13 petistas comandando cidades no grupo das 93 mais importantes.

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PSDB lidera em metade das principais cidades paulistas
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Fernando Rodrigues

Partido do governador tem 11 candidatos no topo das pesquisas

Resultado tem peso nas pretensões de Alckmin em 2018

PMDB de Michel Temer tem 2  favoritos

PT só tem 1 nome na liderança

Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo

Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo

O partido do governador Geraldo Alckmin será o maior vencedor das eleições municipais no Estado, caso se confirmem as expectativas das pesquisas eleitorais.

28 municípios paulistas estão incluídos no levantamento realizado pelo blog no chamado G93 (grupo das 26 capitais do país  e 67 cidades com mais de 200 mil eleitores). 

PSDB lidera em metade das 22 maiores cidades de São Paulo com pesquisas divulgas nos últimos 30 dias.

Dos 11 candidatos tucanos considerados  competitivos –ou seja, que ocupam a 1ª posição isolada ou empatada dentro da margem de erro–, 8 lideram os levantamentos de forma isolada.

Além disso, 4 tucanos estão aptos a vencer as eleições no 1º turno, porque têm mais de 50% das expectativas de votos, considerando inclusive a margem de erro para o segundo colocado.

Aliado do governador Alckmin, o PSB ocupa a segunda posição, com 3 candidatos na lidança.

Já o PMDB do presidente Michel Temer tem 2 nomes entre os mais competitivos. O mesmo resultado de PSD, PV, PPS e PDT.

O PT tem só 1 candidato competitivo entre as maiores cidades de São Paulo pesquisadas.

Em 2012, os 2 partidos elegeram 8 prefeitos cada nas 28 principais cidades paulistas.

As informações são do repórter do UOL Victor Fernandes.

O quadro a seguir mostra o desempenho dos partidos políticos em São Paulo nas últimas eleições municipais e o desempenho das legendas nas pesquisas eleitorais deste ano (clique na imagem para ampliar):

28.set-prefeito-SP-sintese

Candidatos competitivos em 2016: são os que estão na 1ª colocação das pesquisas de intenção de voto, seja de maneira isolada ou dentro da margem de erro dos levantamentos. Só há pesquisas disponíveis em 22 dos 28 principais municípios paulistas do país. Até o fechamento da edição deste post, não foram divulgadas pesquisas nas últimas semanas nestas 6 cidades: Carapicuíba, Franca, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Suzano e Taboão da Serra.

A seguir, o quadro com as pesquisas em São Paulo compiladas pelo Blog (clique na imagem para ampliar).

28.set-prefeitos-SP-eleicoes-2016CAPITAL
O candidato do PSDB na capital paulista, João Doria, lidera as pesquisas eleitorais. O tucano é uma escolha pessoal do governador Geraldo Alckmin. Outros líderes do partido eram contra o nome de Doria. José Serra e Fernando Henrique Cardoso apoiavam Andrea Matarazzo, derrotado nas prévias.

Matarazzo migrou para o PSD, partido de Gilberto Kassab. É candidato a vice-prefeito na chapa com Marta Suplicy (PMDB).

OLHO EM 2018
O resultado das eleições municipais em Estado de São Paulo são fundamentais para Geraldo Alckmin pavimentar sua candidatura nas eleições presidenciais daqui a 2 anos. O PSDB tem outros 2 pré-presidenciáveis: Aécio Neves e José Serra.

Aécio, candidato do partido em 2014, também busca um bom resultado em Minas Gerais. Os tucanos querem fortalecer suas bases locais para conseguir apoio. (Clique aqui para ler post sobre o desempenho do PSDB em MG).

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PSDB e PMDB lideram mapa de pesquisas nas 93 maiores cidades do país
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Fernando Rodrigues

Os 2 partidos são os que têm mais candidatos no topo das pesquisas

Tucanos têm 22 nomes competitivos na disputa; o PMDB chega a 18

PT pode ter pior desempenho desde 1996 em grandes centros urbanos

Só 5 petistas lideram nas principais cidades; apenas 1 está isolado à frente

O cálculo leva em conta a margem de erro das pesquisas divulgadas

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João Doria e João Leite, candidatos do PSDB em São Paulo e Belo Horizonte, respectivamente

PSDB e PMDB devem ficar com a maior parte de prefeitos eleitos em outubro de 2016 nas principais cidades do país, segundo as pesquisas mais recentes. Os 2 partidos têm os maiores números de candidatos competitivos no G93, o grupo que reúne as 26 capitais e as 67 cidades com mais de 200  mil eleitores (e nas quais é possível haver 2º turno).

Candidatos competitivos são aqueles que estão na 1ª colocação das pesquisas de intenção de voto, seja de maneira isolada ou dentro da margem de erro dos levantamentos. O PSDB tem 22 candidatos nessa condição. O PMDB, 18.

O Blog analisou e compilou pesquisas de 81 das 93 cidades mais importantes do país. Em 12 municípios ainda não há levantamentos de intenção de voto recentes, dos últimos 30 dias.

O G93 abriga 54,5 milhões de eleitores. Isso equivale a 37,8% dos 144,4 milhões de brasileiros aptos a votar para prefeito no próximo domingo (2.out.2016).

Quando se consideram apenas as 81 cidades para as quais há pesquisas recentes disponíveis, trata-se de um universo de 50,9 milhões de eleitores –ou seja, 35,2% do país.

O quadro a seguir mostra o desempenho dos partidos políticos nas eleições municipais das últimas duas décadas (clique na imagem para ampliar):

v3-tabela-sintese

Só há pesquisas disponíveis em 81 dos 93 principais municípios do país. Eis as 12 cidades para as quais não há levantamentos publicados nas últimas semanas: Belford Roxo (RJ), Carapicuíba (SP), Caxias do Sul (RS), Franca (SP), Guarulhos (SP), Itaquaquecetuba (SP), Maringá (PR), Montes Claros (MG), Petrópolis (RJ), Santa Maria (RS), Suzano (SP) e Taboão da Serra (SP)

As informações são dos repórteres do UOL Douglas Pereira, Gabriel Hirabahasi, Gabriela Caesar, Luiz Felipe Barbiéri, Pablo Marques, Victor Fernandes, Victor Gomes e Rodrigo Zuquim.

PT: PIOR DESEMPENHO EM 20 ANOS
Como se observa no quadro acima, o PT chega a esta fase da campanha com apenas 5 candidatos competitivos nas principais cidades do país. Apenas 1 está isolado na 1ª posição –e pode, em tese, vencer já no 1º turno. Trata-se do prefeito de Rio Branco (AC), Marcus Alexandre, que tenta a reeleição.

Esse pode ser o pior resultado do partido desde 1996, quando elegeu 9 prefeitos dessas 93 cidades mais relevantes do país. De lá para cá, esse número cresceu. O pico foi em 2008, no auge do governo Lula, com 25 prefeitos e a hegemonia nacional.

O envolvimento com casos de corrupção e o desgaste produzido pela crise política e econômica durante o governo de Dilma Rousseff (que teve o mandato de presidente cassado em 31.ago.2016) são alguns dos fatores que explicam a queda do partido em 2016.

Depois de eleger 17 prefeitos em 2012, o Partido dos Trabalhadores já perdeu 4 deles ao longo do mandato. Hoje, há apenas 13 petistas comandando cidades no grupo das 93 mais importantes.

Um dos casos mais emblemáticos deste eventual desempenho ruim do PT pode ser o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, candidato à reeleição. Ele tem apenas 11% das intenções de voto, segundo o Ibope. Está tecnicamente empatado com Marta Suplicy (PMDB), que tem 15%. João Doria (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) lideram com 30% e 22%, respectivamente.

Mesmo com alguma oscilação positiva na sua de intenção de voto nos últimos levantamentos, Haddad continua em situação difícil: ele tem uma das maiores taxas rejeição entre prefeitos que tentam a reeleição em cidades grandes.

A seguir, o quadro com as pesquisas compiladas pelo Blog nas capitais (clique na imagem para ampliar). Se preferir, clique aqui para baixar o arquivo em PDF.

vale-este-pesquisa-prefeitos-capitais-2016Abaixo, os levantamentos mais recentes das 55 cidades com mais de 200 mil eleitores (clique na imagem para ampliar). Se preferir, clique aqui para baixar o arquivo em PDF.

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Candidatos pioram nas pesquisas após receber apoio de Dilma Rousseff
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Fernando Rodrigues

Petista gravou programas eleitorais e participou de eventos de campanha

Jandira Feghali (Rio) e Raul Pont (Porto Alegre) pioraram nas pesquisas

Ex-presidente Dilma participa de evento no Rio de Janeiro

Ex-presidente Dilma participa de evento no Rio de Janeiro

A presença da ex-presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral pode ter piorado o desempenho dos candidatos apoiados por ela nas pesquisas que projetam o 1º turno das eleições municipais.

Após a aparição de Dilma em eventos e programas partidários no rádio e na TV, candidatos que tiveram o apoio da petista perderam pontos nas pesquisas de intenções de voto.

As informações são do repórter do UOL Victor Fernandes.

Depoimentos de Dilma foram exibidos nos programas eleitorais de Raul Pont (PT), em Porto Alegre, e Jandira Feghali (PC do B), no Rio, e Alice Portugal (PC do B), em Salvador.

O depoimento a Raul Pont, em Porto Alegre, foi exibido a partir de 16 de setembro. Pesquisa Ibope feita de 20 a 22 de setembro na capital gaúcha registrou redução de 2 pontos percentuais na intenção de voto do petista em relação a levantamento de 10 de setembro. A vantagem do candidato do PMDB, Sebastião Melo, aumentou de 3 para 12 pontos percentuais. Eis as principais pesquisas em Porto Alegre.

Em 20 de setembro, Dilma participou do 1º ato público após sua cassação. Foi ao Rio de Janeiro, onde acompanhou Jandira Feghali em eventos de campanha. Teve sua presença em um comício na Cinelândia amplamente divulgada. No evento, em 21 de setembro, chegou a dizer que “eleger Jandira no Rio é um ‘volta, Dilma'”.

Nos dias seguintes, imagens da ex-presidente nos locais passaram a ser exploradas nos programas eleitorais da candidata do PC do B.

O instituto Datafolha divulgou uma pesquisa nesta 3ª feira (27.set). O levantamento ouviu eleitores em 26 de setembro. Jandira Feghali ainda está tecnicamente empatada no 2º lugar, mas oscilou negativamente em 2 pontos percentuais em relação à pesquisa de 22 de setembro e viu a vantagem de Pedro Paulo (PMDB) ampliar de um empate para 4%. (Eis os levantamentos)

De acordo com a pesquisa, que tem margem de erro de 3 pontos percentuais, a comunista tem 7% da preferência do eleitorado. O mesmo resultado que tinha em 26 de agosto. No período, Jandira chegou a esboçar uma melhora e registrou até 9%.

A última pesquisa Ibope no Rio ouviu eleitores em 23, 24 e 25 de setembro. Jandira recebeu 6% das intenções de voto, 2 pontos percentuais a menos que no levantamento anterior, em 14 de setembro. A vantagem de Pedro Paulo, numericamente na 2ª posição, passou de 1% para 5%.

ALICE PORTUGAL
A candidata do PC do B em Salvador, Alice Portugal, também teve o apoio da ex-presidente Dilma Rousseff. Alice participou de evento com a presidente cassada em 22 de setembro. Desde então, passou a exibir imagens e depoimentos de Dilma nos programas partidários.

O Ibope e o Datafolha não divulgaram pesquisas depois dos eventos que tiveram a presença de Dilma.

A situação da comunista é muito complicada. O prefeito da cidade, ACM Neto (DEM), lidera os levantamentos com folga. Tem cerca de 70% da preferência dos eleitores nas pesquisas eleitorais. Alice oscila de 8% a 12%.

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