Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : Henrique Meirelles

Meirelles recusa convite de Skaf e não será candidato ao Senado
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Fernando Rodrigues

Ex-presidente do BC desiste de disputar cargos na eleição deste ano

Sebastião Moreira/Efe - 13.abr.2009

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles comunicou no domingo (29.jun.2014) ao candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, que prefere não disputar uma vaga ao Senado neste ano.

A conversa entre Meirelles e Skaf se deu por volta das 22h de domingo [leia P.S. abaixo]. O ex-BC disse ter pensado no assunto ao longo do fim de semana. Skaf havia pedido que ele reavaliasse a decisão de não disputar o Senado.

Meirelles disse ter resolvido manter a decisão: não será candidato. Afirmou, entretanto, que apoiava a decisão do PSD de apoiar Skaf na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, conforme antecipou o Blog na última sexta-feira (27.jun.2014). O ex-BC deve participar da convenção do PSD nesta segunda-feira (30.jun.2014), quando será homologada a aliança da legenda com o PMDB em São Paulo.

A chapa que o PSD vai apoiar para o governo de São Paulo é composta por Paulo Skaf (PMDB, candidato a governador) e José Roberto Batochio (PDT, candidato a vice-governador).

O nome para disputar o Senado nessa coligação ficou indefinido com a desistência de Meirelles.

post scpitum: 1) a conversa de ontem (29.jun.2014), às 22h, foi de Meirelles com um interlocutor de Paulo Skaf; hoje cedo (30.jun.2014), Skaf ainda tinha esperança de ter Meirelles como candidato; 2) o nome que o PSD pode oferecer para a vaga de candidato ao Senado será definido ao longo do dia. Estão no páreo, não necessariamente nesta ordem, Gilberto Kassab, Ricardo Patah e Alda Marco Antonio.

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Skaf convida Meirelles para ser candidato ao Senado
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Fernando Rodrigues

O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, convidou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para ser o seu candidato ao Senado.

Meirelles é filiado ao PSD, partido que acaba de dar apoio formal à candidatura de Skaf –como antecipou hoje (27.jun.2014) o Blog.

O ex-presidente do BC tem sido cobiçado por vários partidos para compor alguma chapa neste atual ciclo eleitoral. Já foi cogitado para ser candidato a governador de São Paulo pelo PSD e a vice-presidente na chapa encabeçada pelo PSDB de Aécio Neves.

Cauteloso, Meirelles tem sempre negado interesse nesses projetos. Já recusou, inclusive, a possibilidade de ser candidato ao Senado pelo próprio PSD. Mas isso foi quando o partido ainda não havia definido seu rumo na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes.

Agora, com a aliança entre PMDB e PSD, a conjuntura mudou. É com isso que Skaf conta para tentar convencer Meirelles a aceitar o convite e disputar uma vaga pelo Senado.

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Meirelles, ex-BC, é a opção do PSD para governador de São Paulo
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Fernando Rodrigues

Deputados da legenda querem um nome próprio para expor o número do PSD na propaganda eleitoral

Zanone Fraissat/Folhapress - 3.mai.2012

Surgiu uma novidade na disputa eleitoral paulista. O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles está cogitando concorrer a governador do Estado de São Paulo.

Meirelles teve várias conversas nos últimos dias com dirigentes do PSD, seu partido. Ele havia sido citado antes como candidato ao Senado. Não se interessou. “Se fosse um cargo no Executivo…”, sugeriu várias vezes em conversas reservadas. Seu nome também apareceu como possível candidato a vice-presidente da República na chapa de Aécio Neves (PSDB), mas essa especulação nunca prosperou.

Agora, como o PSD ficou sem opções de alianças atraentes em São Paulo, abriu-se uma janela de oportunidade para Meirelles. Ele entraria na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes como candidato próprio da legenda. Poderá se apresenta como uma possível terceira via, entre PT e PSDB –pois as pesquisas mostram haver um esgotamento por parte do eleitorado quando se trata de votar nessas duas legendas.

Meirelles tem um trunfo: tem excelente relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi o presidente do Banco Central por 8 anos.

Hoje, a terceira via em São Paulo é representada por um partido tradicional, o PMDB, que lançou Paulo Skaf ao cargo. Skaf é presidente licenciado da Fiesp. Tem 21% das intenções de voto. O líder das pesquisas é Geraldo Alckmin (PSDB), com 44%, tudo de acordo com o Datafolha.

Se entrar agora na disputa, a chance de Meirelles ter sucesso é incerta, para dizer o mínimo. Mas ele estaria finalmente fazendo sua entrada na política eleitoral em São Paulo, preparando-se para voos mais altos. O PSD tem individualmente o terceiro maior tempo de TV e rádio na propaganda eleitoral (atrás de PT e PMDB). O ex-presidente do BC ficaria, no mínimo, conhecido dos paulistas.

Daqui a dois anos, em 2016, há eleição para prefeito. Se fizer uma campanha difundindo seu nome entre os paulistanos, Meirelles estará se cacifando para ser um nome competitivo do PSD na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Ao mesmo tempo, o PSD garantirá em São Paulo a exposição do nome e do número da legenda durante o processo eleitoral deste ano –o que é vital para eleger deputados federais e estaduais.

Essa nova conjuntura se formou porque não deram certo até agora as tratativas políticas paulistas de Gilberto Kassab, o presidente nacional do PSD. O ex-prefeito paulistano desejava fazer uma aliança com os tucanos, apresentando-se como candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Alckmin. Mas o PSDB preferiu ficar com o PSB.

As outras opções de Kassab seriam apoiar a candidatura de Paulo Skaf, do PMDB. Seria um acordo desigual: os peemedebistas ganhariam o tempo de TV, mas dariam pouco em troca.

Outra possibilidade para Kassab seria ser, ele próprio, candidato a governador. As pesquisas indicam que suas chances são pequenas (tem 5% no Datafolha). Além disso, o ganho de imagem –tornar-se mais conhecido– não existiria, pois seu nome já é familiar entre os paulistas.

O PSD também não deseja apoiar o candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha (3% no Datafolha), pois acha que esse é um projeto fadado ao fracasso.

Restou, portanto, a candidatura própria do PSD representada por Henrique Meirelles. A decisão será tomada na segunda-feira (30.jun.2014). Se vingar essa saída, a chapa terá como candidata a vice-governadora Alda Marco Antônio, militante do antigo MDB e hoje filiada ao PSD.

O candidato do PSD ao Senado seria o próprio Gilberto Kassab. O primeiro suplente deve ser o sindicalista Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores.

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Kassab se antecipa ao PT e lança seu próprio ônibus de caravana
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Fernando Rodrigues

Gilberto Kassab, pré-candidato do PSD ao governo do Estado de SP, estreou neste sábado (8.fev.2014), em Bauru, o ônibus que usará durante suas caravanas pelo interior paulista durante a campanha.

O movimento surpreendeu os petistas, que haviam mobilizado a mídia com o lançamento do ônibus do seu pré-candidato ao governo de SP, Alexandre Padilha. O veículo petista custou R$ 600 mil, tem mesa de reuniões e acesso à internet e já deveria ter sido utilizado na visita de Padilha a Ribeirão Preto, na 6ª feira (7.fev.2014), mas não começou a rodar por problemas de documentação.

O ônibus de Kassab é mais modesto. Em vez de ter a pintura inteira personalizada, como o de Padilha, tem apenas alguns adesivos do PSD. E não conta com mesa de reuniões. Segundo a assessoria do ex-prefeito, o contrato para usar o ônibus durante toda a campanha ainda está sendo negociado, mas será fechado.

O PSD espera que o ônibus torne as visitas de Kassab ao interior mais populares –com mais poltronas do que uma minivan, é possível acomodar correligionários e apoiadores nos deslocamentos.

Kassab foi a Bauru acompanhado do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para disputar o Senado pela legenda. É o terceiro evento de Meirelles ao lado de Kassab neste ano. Os dois também estiveram juntos em São José do Rio Preto, em 24.jan.2014, e em Jundiaí, no sábado passado (1.fev.2014), para a festa da uva. Na próxima 6ª feira (14.fev.2014), Kassab e seu time irão a Franca.

(Bruno Lupion)

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Meirelles é opção de Kassab para governo de São Paulo
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Fernando Rodrigues

Candidatura do ex-presidente do Banco Central tende a enfraquecer reeleição de Geraldo Alckmin

O quadro sucessório para presidente e governadores de Estado tem sido alterado com grande velocidade nos últimos dias. Uma mudança que está sendo cogitada no PSD é lançar para o governo de São Paulo o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

A ideia tem sido gestada no PSD, partido de Meirelles. O comando do PSD é do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que gostaria ele próprio de disputar o Palácio dos Bandeirantes.

Ocorre que Kassab é adversário político do atual governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), que disputará a reeleição em 2014. Kassab também está no momento na canoa governista da presidente Dilma Rousseff –embora só vá mesmo fechar uma aliança formal sobre a disputa presidencial no ano que vem.

Interessa a Kassab e ao PSD derrotar os tucanos em São Paulo. Quanto mais candidatos competitivos ao Bandeirantes houver na eleição de 2014, mais provável fica a hipótese de a eleição ir para um segundo turno –e assim fica em risco a renovação do mandato de Geraldo Alckmin.

Hoje, o quadro sucessório paulista tem o próprio Alckmin e a pré-candidaturas de Alexandre Padilha (PT) e de Paulo Skaf (PMDB). Pode também entrar no páreo Walter Feldman, que tentava criar o Rede Sustentabilidade e acabou se filiando ao PSB, junto com Marina Silva.

A entrada de Henrique Meirelles na disputa embaralharia mais o jogo. Na avaliação de Gilberto Kassab, é quase certo que o PT consiga manter os seus cerca de 30% de votos em São Paulo e emplaque Padilha no segundo turno.

O grande desafio do PSD é tentar tirar Alckmin da disputa.

Não é fácil. Mas essa disposição de adversários do PSDB mostra como está cada vez mais difícil a vida dos tucanos, que governam São Paulo há 20 anos.

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PIB em queda aumenta pressão sobre Guido Mantega
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Fernando Rodrigues

Nome de Henrique Meirelles volta a circular com força

Sergio Lima/Folhapress - 19.jun.2013

O anúncio da prévia do PIB, com uma queda de 1,4% em maio sobre abril, aumenta a pressão política em Brasília para que a presidente Dilma Rousseff substitua o seu ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Dilma resiste e chegou até a emitir uma nota oficial na semana passada negando que tenha intenção de fazer qualquer tipo de mudança ministerial.

Mas com a economia dando sinal de um perigoso esfriamento, a situação do ministro da Fazenda fica também muito mais frágil. É generalizada a recomendação entre todos os partidos aliados ao governo: é necessário trocar alguns ministros e dar uma “nova partida” na administração federal.

Em geral, o que tem sido sugerido: 1) o fechamento de uns 10 dos 39 ministérios; 2) a nomeação de alguém com respeitabilidade entre os agentes econômicos para o Ministério da Fazenda.

Como se trata de uma emergência (daqui a 12 meses começa a campanha presidencial), não há tempo para experiências com chance de erro. Por exemplo, colocar o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no lugar de Mantega.

Ambos, Coutinho e Tombini, são experientes, mas não teriam força para dar o choque de credibilidade que parece faltar ao governo na área econômica. Por quê? Por uma simples razão: Tombini e Coutinho já fazem parte da atual equipe econômica que no momento está sendo considerada fracassada.

O nome mais mencionado até o momento em Brasília é o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O Blog já ouviu de mais de um político aliado ao Planalto: “Agora, só haverá recuperação da credibilidade com o Meirelles, pois não há tempo para improvisações”.

A chance de Dilma nomear Meirelles, registre-se, é pequena. Ela nunca se deu bem com ele.

Mas o problema da presidente agora é outro. Precisa dar um jeito de reativar a economia para manter suas chances (ainda boas) de conquistar a reeleição em 2014.

Outra ação simbólica seria fechar 10 (um número redondo) dos 39 ministérios. Mas Dilma também resiste. Isso pode ser notado claramente na fala de seu colaborador mais poderoso no momento, Aloizio Mercadante. Para ele, cortar ministérios “não tem nenhuma importância” (assista abaixo).

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