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Arquivo : Marina Silva

No Rio, Marina tem 17,8% e Dilma, 13,2%
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Fernando Rodrigues

Marlene Bergamo/Folhapress - 30/09/2010

Os cariocas hoje preferem Marina Silva a Dilma Rousseff. Se a disputa pelo Palácio do Planalto fosse hoje, a líder do partido Rede Sustentabilidade alcançaria 17,8% das intenções de voto, contra 13,2% da atual presidente, entre moradores da região metropolitana do Rio.

A pesquisa é estimulada, ou seja, o eleitor precisa escolher um dos nomes sugeridos na cartela. O 1º colocado foi o ex-presidente Lula, com 29,2%. Entre os tucanos, Aécio Neves tem 6,2% e Serra, 4,7%. Na lanterna, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com 1,2%, e o pastor Everaldo Pereira, do PSC, com 0,5%.

O levantamento foi realizado nos dias 3 e 4.ago.2013 pelo Instituto GPP, sob encomenda do deputado federal Arolde de Oliveira (PSD-RJ), com 800 entrevistas presenciais na capital fluminense e demais cidades da região metropolitana. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O GPP também mostra que as 3 esferas de governo –federal, estadual e municipal– andam em baixa no Rio. A administração Dilma é considerada ruim ou péssima para 40,1%, regular para 37,2% e ótima para 21,5%.

O governo Sérgio Cabral (PMDB) é visto como ruim ou péssimo por 55,2% dos entrevistados. É regular para 32,2% e ótimo para 11,2%. Já a administração municipal de Eduardo Paes (PMDB) é considerada ruim ou péssima para 44%, regular para 33,5% e ótima ou boa para 19,1%.

Na disputa para o governo do Rio em 2014, o senador petista Lindbergh Farias está na frente, segundo o GPP. Ele tem 16,2% das intenções de voto na pesquisa estimulada.

Em segundo lugar está o deputado federal Anthony Garotinho (PR), com 15,2%, e em terceiro, Fernando Gabeira (PV), com 14,4%. Na sequência vêm o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), com 8,4%, e o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), favorito de Cabral, com 3,4%. Em último lugar, o deputado federal Miro Teixeira (PDT), com 2,9%.

Mas os eleitores do Rio mostram grande desalento com todos os nomes: 25% dizem que votariam em branco ou nulo.

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Em 3 dias, Rede, de Marina Silva, quer validar 302 mil assinaturas
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Fernando Rodrigues

Sérgio Lima/Folhapress

O Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, espera ter todas as assinaturas necessárias para solicitar o registro do partido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até esta 5ª feira (15.ago.2013), já validadas.

A Rede diz ter coletado 844 mil assinaturas e encaminhado 533 mil delas aos cartórios. Mas, até esta 2ª feira (12.ago.2013), apenas 189 mil haviam sido confirmadas pela Justiça Eleitoral, 302 mil a menos que as 491 mil necessárias para criar um novo partido.

A meta de concluir a validação até esta 5ª feira foi estabelecida pelo próprio partido no seu cronograma. O problema é que cumprir esse objetivo não depende somente do esforço dos militantes da Rede. São os cartórios eleitorais que validam as assinaturas, e muitos estão desrespeitando o prazo legal de 15 dias corridos para essa tarefa, segundo a Rede.

Para disputar as eleições de 2014, a Rede precisa de seu registro definitivo até 4 de outubro. Marina quer encaminhar toda a papelada até esta semana para ter um espaço de manobra caso o TSE questione a documentação.

O número de assinaturas enviadas pela Rede à Justiça Eleitoral é menor do que o total coletado porque os próprios militantes fazem uma triagem prévia dos dados. Eles seguem colhendo apoios e pretendem submeter mais nomes aos cartórios.

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Pesquisa revela fragilidade tucana para 2014
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Fernando Rodrigues

Aécio recua e Serra não consegue se viabilizar como alternativa

Que a pesquisa Datafolha sobre 2014 foi boa para Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (Rede) é fácil de ver. Mas o que chama a atenção também a imensa debilidade dos nomes do PSDB colocados no tabuleiro. Os tucanos Aécio Neves e José Serra têm um desempenho ruim para quem representa o maior partido anti-petista.

Ao mesmo tempo deve ser registrada a resiliência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que se mantém na faixa de 6% a 8% –e  não computou perda de intenção de voto de junho para cá.

Ao oscilar negativamente de 17% para 13% no cenário mais provável hoje para 2014, Aécio Neves exprime toda a fragilidade de sua candidatura. O tucano assistiu a uma espetacular queda de Dilma, que tinha 58% das intenções de voto em março e caiu para 30% em junho.

Em vez de engrenar, Aécio ficou no mesmo lugar. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O senador mineiro pelo PSDB tinha 10% em março e foi a 14% no início de junho. Oscilou para 17% no final do mês dos protestos. E agora escorregou para 13%. Ou seja, voltou para onde sempre esteve antes de o Brasil ter assistido aos protestos de rua.

Quem, em tese, poderia dar uma incendiada no cenário tucano seria José Serra. Mas essa suspeita era apenas uma miragem. Quando Serra aparece na cartela (imagem acima) disputando junto com Aécio, fica com apenas 14%. Serra não é uma solução para o PSDB a esta altura, mas apenas um outro problema.

É evidente que esse cenário com Serra e Aécio disputando o Planalto só seria possível se o paulista fosse para uma outra legenda –cada partido só pode ter um candidato a presidente. Mas que ânimo terá Serra para encarar esse desafio agora? Fora do PSDB, teria de passar metade da campanha explicando a razão de ter deixado a agremiação que ajudou a fundar. Correria o risco de terminar a disputa menor do que entrou.

Tudo somado, a pesquisa Datafolha revela o seguinte a respeito dos nomes hoje mais prováveis na disputa:

1) Dilma Rousseff: segue sendo uma candidata forte pela força inercial que herda por estar no governo. Se vai voltar aos patamares anteriores, vai depender de uma série de fatores ainda indefinidos –nível de emprego, inflação e capacidade de melhorar sua interlocução política;

2) Marina Silva: é hoje depositária de grande esperança dos eleitores que desejam uma mudança no poder central. Seu sucesso está relacionado à consolidação do seu partido (Rede Sustentabilidade), ampliação do leque de alianças e capacidade de emitir ao establishment alguma certeza sobre como seria o seu eventual governo;

3) Aécio Neves e José Serra: comandam um partido rachado e sem músculos para reagir diante da desidratação da administração federal do PT. Dilma perdeu 28 pontos de intenção de voto e Aécio conseguiu herdar apenas 7 desses pontos. Mas já devolveu 4 pontos agora. Ou seja, o ganho líquido do tucano mineiro foi de meros 3 pontos –próximo do limite da margem de erro do levantamento e uma marca quase humilhante.

Para complicar a vida do PSDB, Serra teve desempenho muito próximo a Aécio. E no plano regional paulista os tucanos (Serra incluso) ainda enfrentam o escândalo dos trens e do metrô.

4) Eduardo Campos: é um microcandidato dentro do campo governista. No quadro apresentado neste post, o pernambucano descreve uma gradual melhora: devagar, vai sempre avançando. Cresce na adversidade. Mas se vai consolidar sua candidatura é outra história. Campos, mais do que os outros, depende de um grande esfacelamento de Dilma para ter chances de herdar parte do eleitorado que votou no PT nas últimas disputas. Não parece, no momento, um cenário dos mais prováveis.

O internauta deve notar que está escrito acima que esta análise se refere aos “nomes hoje mais prováveis na disputa”. Não são consideradas especulações menos realistas, como Lula e Joaquim Barbosa. Mas é útil registrar que esses nomes, se entrarem mesmo no páreo, mudam o jogo. Por ora, a corrida presidencial de 2014 continua bem aberta.

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Eleitor vê Lula como o mais preparado para administrar a economia e lidar com protestos
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Fernando Rodrigues

No Sudeste, Joaquim Barbosa é o segundo colocado

Além de ainda estar à frente nas simulações pela disputa presidencial de 2014, Luiz Inácio Lula da Silva é visto pelos eleitores como “o mais preparado para administrar a economia” e “o mais preparado para lidar com os protestos que têm ocorrido no país”.

Para 39% dos entrevistados pelo Datafolha na semana passada, o ex-presidente Lula é o político mais preparado para cuidar da economia. E 35% acham que ele é quem sabe como lidar com os protestos de rua.

Depois de Lula, estão empatados em segundo lugar Dilma Rousseff (PT), Joaquim Barbosa (presidente do STF), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede), como mostram as tabelas no final deste post.

Chama a atenção, entretanto, que no Sudeste as coisas sejam um pouco diferentes. Na região mais rica e com mais eleitores do Brasil, a liderança de Lula é 33% (contra 39% na média nacional) sobre quem é o mais preparado para cuidar da economia.

Em segundo lugar estão empatados Aécio Neves (15%) e Joaquim Barbosa (14%). Dilma e Marina Silva aparecem com apenas 9% nessa resposta sobre quem está mais preparado para cuidar da economia.

Joaquim Barbosa é o segundo colocado isolado no Sudeste quando é a pergunta é “qual o mais preparado para lidar com os protestos que têm ocorrido no país?”. Lula lidera, com 31%. Barbosa tem 16%, contra 12% de Marina e 10% de Dilma. Aécio surge com 8% – uma indicação de que os eleitores do Sudeste não enxergam ainda grande liderança no pré-candidato tucano.

Qual é a relevância desses dados? Se Lula está na frente pela disputa presidencial de 2014, seria natural que ele também liderasse, na visão dos eleitores pesquisados, como o mais preparado para cuidar da economia e lidar com os protestos. Até aí, tudo certo.

O ponto a ser notado, entretanto, é outro. Dilma Rousseff também lidera a corrida presidencial de 2014 quando ela, e não Lula, é colocada como candidata do PT. A liderança de Dilma sobre os demais ainda é grande quando se pergunta “em quem pretende votar para presidente em 2014”. Mas essa vantagem dilmista se esvai quando o entrevistado é indagado sobre quem é o melhor para cuidar da economia e lidar com protestos.

Essas questões mais reflexivas são indicadores de como o eleitor vai se comportar quando chegar o momento de definir, de fato, em quem votar em 2014. Hoje, Dilma Rousseff parece ter uma fragilidade incômoda para uma presidente em busca da reeleição.

Eis os quadros da pesquisa do Datafolha sobre quem é mais preparado para administrar a economia e lidar com protestos:

(clique na imagem para ampliar)

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Eleitores do Nordeste, mais velhos, menos instruídos, pobres e do interior sustentam Dilma Rousseff
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Fernando Rodrigues

Marina Silva já está à frente no Sudeste e entre jovens

Quando se faz um recorte na taxa de intenção de voto de Dilma Rousseff para presidente (29% a 30%, segundo o Datafolha), nota-se que a presidente se sustenta com base em eleitores do Nordeste, mais velhos, menos instruídos e os que vivem no interior.

O cenário ainda mais provável para a sucessão de 2014 inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Eles pontuam 30%, 23%, 17% e 7%, respectivamente.

Mas veja o que acontece com os 30% Dilma Rousseff quando se estratifica o resultado:

 

– Região: a presidente tem 45% no Nordeste contra apenas 22% no Sudeste, 27% no Sul e 28% no Norte/Centro-Oeste;

– Natureza do município: Dilma tem 24% em capitais e regiões metropolitanas e 34% em cidades do interior;

– Idade: a petista tem 33% entre os eleitores de 60 anos ou mais e 27% na faixa de 16 a 24 anos;

– Escolaridade: Dilma tem 38% dos votos dos eleitores com ensino fundamental, mas só 19% daqueles que têm curso superior;

– Renda familiar mensal: a presidente recebe o apoio de 36% da faixa até 2 salários mínimos e 19% no grupo que ganha mais de 10 salários mínimos.

 

O que tudo isso significa? Que o voto de Dilma Rousseff é bem menos homogêneo do que foi em levantamentos passados. E que os apoios estão no estrato do eleitorado que até hoje mais se beneficiou das políticas sociais petistas.

Nesse cenário (a petista contra Marina, Aécio e Campos), Dilma Rousseff já perde numericamente para Marina Silva no Sudeste (24% a 22%) e no Norte/Centro-Oeste (30% a 28%). A diferença percentual nesses casos está dentro da margem de erro, mas ainda assim é um sinal inédito para a presidente no atual ciclo eleitoral.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, Marina Silva tem 31% contra 27% de Dilma.

No caso dos eleitores com nível superior, a diferença é grande: Marina vaia 33% contra apenas 19% de Dilma.

Eis as tabelas do Datafolha com todos esses dados (clique nas imagens para ampliar) apurados no levantamento de 27 e 28 de junho, com 4.717 pessoas em 196 cidades país (e margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos):

(clique na imagem para ampliar)

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Marina consegue mais de 500 mil assinaturas
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Fernando Rodrigues

O partido Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, acaba de anunciar que ultrapassou a marca de 500 mil assinaturas para registrar oficialmente a agremiação na Justiça Eleitoral.

“Com primeira meta alcançada, trabalho não para e #rede concentrará esforços para coletar mais 300 mil assinaturas até 7 de julho e assim garantir uma boa margem de segurança para criação do partido”, diz o comunicado oficial.

Segundo o anúncio, hoje (13.jun.2013), a Rede chegou a 523.345 assinaturas. “Trata-se de um feito inédito na política brasileira, alcançado em apenas três meses de trabalho”, diz a nota.

Haverá um ato para comemorar a conquista neste sábado (15.jun.2013), em São Paulo, na Sala Crisantempo, na Vila Madalena, a partir das 10 horas da manhã.

A Rede informa que o evento será aberto ao público e também poderá ser acompanhado pelo seguinte link: http://www.ustream.tv/channel/rede1

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Poder e política na semana – 10 a 16.jun.2013
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Fernando Rodrigues

Semana cheia no poder e na política.

Eis os principais eventos: 1) hoje, 2ª feira, na ausência da presidente da República, Dilma Rousseff, do vice, Michel Temer, e do presidente do Senado, Renan Calheiros, todos em viagem ao exterior, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, assume a Presidência da República por um dia; 2) na ausência do governador de SP Geraldo Alckmin, também em viagem, o  ministro da Micro e Pequena Empresa e vice-governador Guilherme Afif Domingos assume o Palácio dos Bandeirantes de hoje até 4ª; 3) na 3ª, Renan e Alves definem a pauta de votação dos vetos presidenciais, 4) também na 3ª, a Câmara vota a medida provisória da desoneração da cesta básica e da redução da conta de luz; 5) na 4ª, Dilma anuncia linha de financiamento da Caixa destinada a beneficiários do Minha Casa, Minha Vida para compra de móveis e eletrodomésticos; 6) também na 4ª, o STF retoma julgamento do projeto de lei que restringe novos partidos.

Além disso, 7) na 5ª, a Câmara pode votar a nova regra de partilha dos recursos do Fundo de Participação dos Estados; 8) na 6ª, protesto convocado pela bancada ruralista sobre demarcação de terras promete interditar rodovias federais; 9) no sábado, a Rede, de Marina Silva, faz ato para comemorar as 500 mil assinaturas necessárias para o registro do partido.

Nesta semana, o Senado também deve votar a regulamentação da PEC das Domésticas.

Na 3ª feira, a CNT (Confederação Nacional dos Transportes) divulga pesquisa sobre a popularidade de Dilma e a expectativa dos brasileiros para os próximos 6 meses. Na mesa data, a Câmara também pode votar a minirreforma da legislação eleitoral.

Na 5ª feira, o ex-presidente Lula vai a ato em Curitiba (PR) sobre os 10 anos do PT no governo. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, virtual candidata ao governo do Paraná, também participa, além de seu marido, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo. O PT espera ainda a presença de Dilma no evento.

Na 6ª, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, participa de seminário em Minas Gerais, ao lado do governador mineiro, Antonio Anastasia.

No sábado, Brasília deve ficar cheia de políticos. É que começa a Copa das Confederações, no estádio Mané Garrincha, com o jogo entre a seleção de futebol do Brasil contra a do Japão.

Eis o drive político da semana:

 

Segunda (10.jun.2013)
Dilma em Lisboa – a presidente se reúne com o presidente português, Aníbal Cavaco Silva, e com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em Lisboa. Dilma estará acompanhada do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ela deve retornar ao Brasil na 2ª à noite.

Temer em Paris – o vice-presidente Michel Temer (PMDB) tem audiência com o presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu, em Paris, em defesa da candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020, acompanhado do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB). À noite, eles participam de recepção oferecida pelo município de São Paulo em defesa da candidatura no Palais de Chaillot, na Place du Trocadéro.

Henrique Alves presidente – devido às viagens de Dilma, Temer e Renan, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), terceiro na linha de sucessão, assume a Presidência da República interinamente nesta 2ª. Ele planeja receber líderes partidários da Câmara no Palácio do Planalto.

Afif no Bandeirantes – o ministro da Micro e Pequena Empresa e vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), assume o comando do Palácio dos Bandeirantes devido à viagem de Alckmin para a França. Afif pediu exoneração temporária do cargo de ministro e governará o Estado até 4ª feira (12.jun.2013).

Novos TRFs – o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) lança estudo sobre o custo e a eficiência da criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais. A emenda constitucional que cria as novas cortes foi promulgada na semana passada pelo Congresso.

Impostos nas notas fiscais – a partir desta 2ª o gasto com impostos deverá constar na nota fiscal de qualquer produto e serviço, em todo o país.

Corrupção pelo mundo – o grupo de trabalho da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) contra suborno e corrupção se reúne em Paris. O encontro vai até a 6ª (14.jun.2013).

Custo de vida – Dieese divulga pesquisa do custo de vida na cidade de São Paulo.

Emprego – FGV divulga o Indicador Coincidente de Desemprego e o Indicador Antecedente de Emprego.

Inflação – FGV apresenta dados do IGP-M.

 

Terça (11.jun.2013)
Vetos presidenciais
– os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) se reúnem para discutir uma pauta de votações dos mais de 3 mil vetos presidenciais que aguardam apreciação do Congresso Nacional.

Cesta básica e conta de luz – a Câmara deve votar a medida provisória 609/13, que desonera itens da cesta básica e, depois da derrota do governo no Congresso, incorporou também os subsídios para redução da conta de luz.

Minirreforma eleitoral – os deputados federais podem votar projeto de lei que altera dispositivos da legislação eleitoral. A proposta permite o livre uso das redes sociais em período de pré-campanha e altera a regra de contagem do prazo de ilegibilidade de políticos condenados por crimes eleitorais.

Popularidade de Dilma – a CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulga os resultados de pesquisa sobre a popularidade do governo e pessoal da presidente Dilma, além da expectativa do brasileiro em relação a emprego, renda mensal, saúde, educação e segurança pública para os próximos 6 meses.

Jaques Wagner em Santa Catarina – o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), vai à capital catarinense, Florianópolis, assinar protocolo de intenções com um estaleiro local que prometeu investir R$ 36 milhões em uma nova fábrica de iates em Camaçari, na região metropolitana de Salvador.

Fraudes no Minha Casa – a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado realiza audiência para discutir suspeitas de irregularidades no programa Minha Casa, Minha Vida. Foram convidados representantes de duas empreiteiras e uma assessoria imobiliária.

Rússia e Brasil – o ministro das Relações Exteriores da Federação da Rússia, Serguei Lavrov, chega ao Brasil para reunião com o seu homólogo brasileiro, Antonio Patriota. Em pauta, relações bilaterais e os conflitos na Síria e no Oriente Médio.

Brasil e Argentina – o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola participa de mesa redonda no hotel Emiliano, em São Paulo, sobre o reflexo das mudanças na economia argentina na relação entre os dois países.

Prefeitos reunidos – cerca de 100 prefeitos do Brasil e do mundo estarão em Canoas (RS), para o III FALP (Fórum Mundial de Autoridades Locais). O encontro discute ˜Direitos e Democracia para Metrópoles Solidárias e Sustentáveis” e termina na 5ª (13.jun.2013).

CUT e terceirização – a central sindical convoca seus filiados para protesto na Câmara dos Deputados, a partir das 14h30, contra o projeto de lei que flexibiliza a contratação de trabalhadores terceirizados.

Rodada do pré-sal – a ANP (Agência Nacional do Petróleo) realiza audiência pública sobre as regras para a nova rodada de licitação de áreas do pré-sal.

PSTU na TV – partido terá 5 minutos em rede nacional em rádio (20h) e televisão (20h30).

Inserções do PR – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Quarta (12.jun.2013)
Móveis no Minha Casa
– Dilma anuncia, em cerimônia no Palácio do Planalto, nova linha de financiamento da Caixa para compra de móveis e eletrodomésticos destinado a beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida.

Novos partidos – o STF retoma julgamento, interrompido na última 4ª (6.jun.2013) sobre projeto de lei que restringe o acesso a fundo partidário e tempo de rádio e TV para os novos partidos.

Temer em Paris – o vice-presidente participa da apresentação oficial da candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020, em Paris, na sede da OCDE, acompanhado de Alckmin e Haddad. À noite, vai a jantar oferecido aos membros do Bureau Internacional des Expositions, responsável pela escolha da cidade-sede.

Pacto federativo – a Câmara deve votar a nova regra de partilha dos recursos do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Os deputados precisam analisar a proposta até o fim deste mês, prazo fixado pelo STF para que o repasse de R$ 62 bilhões aos Estados não seja suspenso.

 

Tarifa do transporte público – comissão mista do Congresso vota medida provisória que reduz a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros.

Lei das Religiões – a Comissão de Assuntos Sociais do Senado vota o projeto da Lei Geral das Religiões. A proposta foi apresentada depois que o governo brasileiro assinou, em 2008, um acordo com o Vaticano, e estabelece regras e direitos para as demais religiões praticadas no país.

Padilha na Câmara – o ministro da Saúde é o convidado de audiência pública na Câmara sobre as medidas tomadas pelo governo federal para trazer médicos estrangeiros ao Brasil.

Cardozo e os índios – o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recebe em seu gabinete integrantes da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia para discutir a demarcação de terras indígenas.

Jubileu de prata da Constituição – a OAB federal faz seminário sobre os 25 anos da promulgação da Constituição brasileira, em Brasília. Participam os ministros do STF Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso (que toma posse no dia 26.jun.2013), os ex-ministros do STF Carlos Ayres Britto e Carlos Velloso, o vice-presidente da Assembleia Legislativa paulista Fernando Capez e os juristas Paulo Bonavides, Celso Antonio Bandeira de Melo e José Afonso da Silva.

Voto aberto – a Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto realiza ato público, às 15 horas, pelo fim do sigilo em votações no Congresso. No Salão Verde do Congresso.

Reforma da Previdência – o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais prepara ato em frente ao STF para entregar abaixo-assinado pela anulação da reforma da Previdência de 2003. Segundo a entidade, a reforma teria sido “comprada com o dinheiro do mensalão”.

Emprego – IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário.

 

Quinta (13.jun.2013)
Dilma e Cabral – Dilma se reúne com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), no Palácio Guanabara, para celebrar a extensão do programa Brasil Sem Miséria para todas as cidades do Estado.

Lula em Canoas – o ex-presidente dá palestra no III FALP (Fórum Mundial de Autoridades Locais), em Canoas, no Rio Grande do Sul.

Lula em Curitiba – em seguida, ele vai à capital do Paraná para seminário sobre os 10 anos de PT no governo, na Expotrade. Também participam os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), virtual candidata ao governo do Paraná em 2014, seu marido, Paulo Bernardo (Comunicações), e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência). O PT conta ainda com a presença da presidente Dilma no evento.

Suassuna no STF – tribunal coloca em pauta julgamento de mandado de segurança do ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB) contra investigação do Ministério Publico. Ele é suspeito de intermediar contrato firmado entre a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro e a Empresa Brasileira de Assessoria e Consultoria, no ano de 2000.

Comércio – o IBGE divulga sua Pesquisa Mensal de Comércio.

PCO na TV – partido terá 5 minutos em rede nacional em rádio (20h) e televisão (20h30).

Inserções do PTB – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Sexta (14.jun.2013)
Campos em Minas
– o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), participa do seminário Conexão Empresarial, em Araxá (MG), onde deve anunciar metas de desenvolvimento para seu Estado até 2035. Também estará no evento o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB).

Rosiska na ABL – a escritora Rosiska Darcy de Oliveira toma posse como imortal da Associação Brasileira de Letras, no Rio. Participam da cerimônia as ministras Marta Suplicy (Cultura), Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente).

Protesto ruralista – a Frente Parlamentar da Agropecuária, também conhecida como bancada ruralista, convoca atos em todo o país pela revisão dos critérios de demarcação das terras indígenas e quilombolas. Podem ocorrer paralisações de rodovias federais.

Inflação – FGV divulga o IGP.

Eleições no Irã – país vai às urnas para eleger seu novo presidente.

 

Sábado (15.jun.2013)
500 mil da Rede
– a legenda de Marina Silva realiza série de atos para comemorar o alcance da meta de 500 mil assinaturas necessárias para sua oficialização como partido.

Justiça restaurativa – a Comissão da Anistia do Ministério da Justiça promove ato público de reparação coletiva em Ibiúna, no local onde ocorreu o 30º Congresso da UNE, em 1968, em homenagem aos participantes daquela reunião “pela luta e resistência contra o regime militar”.

Copa das Confederações – Brasília sedia, no estádio Mané Garrincha, a partida de abertura do torneio preparatório da Copa do Mundo, com Brasil versus Japão. Antes do jogo, o carnavalesco Paulo Barros comanda apresentação sobre a cultura brasileira e dos outros sete países participantes.

Inserções do PPS – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

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Mesmo com queda, Dilma ainda supera Lula e FHC com folga
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Fernando Rodrigues

Quando sai uma pesquisa de opinião sobre a popularidade presidencial é sempre bom analisar os números em relação ao que se passou no Brasil em anos recentes.

No caso da presidente Dilma Rousseff, que enfrentou uma queda de 8 pontos percentuais na sua taxa de “ótimo e bom”, de 65% para 57%, um dos fatos a ser destacado é que ela ainda está bem melhor do que estavam seus dois antecessores imediatos nesta mesma época –com dois anos e meio no primeiro mandato.

Dilma tem hoje, segundo o Datafolha, 57% de “ótimo e bom” como respostas para a avaliação de seu governo. Outros 33% consideram que a petista faz uma administração regular. E 9% acham o dilmismo no Planalto “ruim ou péssimo”.

Luís Inácio Lula da Silva governou ou Brasil de 2003 a 2010. Em junho de 2005 (2 anos e meio do seu primeiro mandato) tinha 22 pontos percentuais a menos de “bom e ótimo” do que Dilma na atualidade.

Fernando Henrique Cardoso governou de 1995 a 2002. Em junho de 1997, marcava 18 pontos a menos de “bom e ótimo” do que Dilma hoje.

Eis os dados, todos coletados da página de pesquisas deste Blog:

Lula com 2 anos e meio (1º mandato): 35% (bom e ótimo) e 45% (regular) e 18% (ruim e péssimo)

FHC com 2 anos e meio (1º mandato): 39% (bom e ótimo) e 42% (regular) e 16% (ruim e péssimo)

Essa superação de Dilma Rousseff sobre Lula e FHC significa que a presidente deve relaxar e achar que está tudo bem? Não. Mas é um indicador que mostra não haver se instalado uma situação caótica para a atual ocupante do Palácio do Planalto.

O que determinará a competitividade eleitoral de Dilma Rousseff em 2014 não é a queda de sua popularidade agora. Mas sim como será a trajetória daqui para a frente.

Como mostra o Datafolha, a deterioração da imagem de Dilma é um reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do país. A população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.

Para 51% dos entrevistados, a inflação vai subir. Em março, essa taxa era de 45%. Há também pessimismo sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.

Se tudo realmente piorar, as coisas ficarão de fato ruins para Dilma. Mas hoje a queda de popularidade de seu governo não tiram da petista a condição de favorita em 2014 na corrida presidencial.

Segundo o Datafolha, no cenário mais provável da disputa, em que teria como adversários a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma teria 51% das intenções de voto.

Os 51% de Dilma representam uma queda de 7 pontos percentuais em relação a março. Mas é um desempenho ainda suficiente para liquidar a eleição já no 1º turno.

Em segundo lugar, com 16% (igual a março) aparece Marina. Aécio, que teve ampla exposição na TV nos dias anteriores da pesquisa, foi o único a crescer em relação a março: tem 14% (antes, tinha 10%).

Eduardo Campos se manteve com 6% das intenções de voto –o que é, em certa medida, notável, pois ele é um político regional e com pouca exposição no Sul e no Sudeste.

A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Eis o gráfico evolutivo:

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Rede, de Marina, coleta assinaturas em passeata anti-gay
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Fernando Rodrigues

Militante do futuro partido marinista busca apoiadores em ato de Silas Malafaia

O partido de Marina Silva, Rede Sustentabilidade, aproveitou a multidão reunida em ato evangélico organizado hoje (5.jun.20130) pelo pastor Silas Malafaia, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para coletar assinaturas.

Em meio a faixas contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia e em defesa da “família tradicional”, o militante Ivan, de camiseta da Rede, se aproximava das pessoas para pedir apoio ao partido. Às 18 horas, ele já tinha coletado 50 assinaturas.

“É uma pena que não veio mais gente, dava para ter conseguido umas mil [assinaturas] aqui”, afirmou o marinista Ivan (foto abaixo).

Malafaia esperava reunir 100 mil apoiadores no ato, que tinha cantores evangélicos como chamariz. Segundo a Polícia Militar, o público foi de 40 mil pessoas.

No palco, além de Malafaia, estavam o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) e o pré-candidato do PSC à Presidência da República, pastor Everaldo. Na plateia, Jair Bolsonaro (PP-RJ) caminhava e cumprimentava os fiéis.

O estudante Hélio Felipe, 17 anos, do Gama (uma das regiões administrativas do Distrito Federal), foi à Esplanada com amigos da igreja e mostrava discurso afinado contra o projeto que criminaliza a homofobia. “A gente segue o que a Bíblia diz. E a Bíblia diz que [a união homoafetiva] é errado. Então a gente pode defender isso. É nosso direito de expressão”, afirmou.

Na Câmara, o deputado Jean Wyllys (PSOL-SP) afirmou que “já esperava” coleta de assinaturas para a Rede no ato de Malafaia. “Em 2014 teremos dois candidatos em busca do eleitorado evangélico: Marina Silva e pastor Everaldo”, disse.

A Rede, por meio de sua assessoria, informou que não organizou a coleta de assinaturas na Esplanada dos Ministérios e que defende, no seu manifesto, a luta contra “qualquer tipo de preconceito”. Ainda assim, a Rede não desautorizou seus militantes que fizeram a coleta de apoios para o partido durante o evento anti-gay.

(Bruno Lupion)

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Poder e política na semana – 27.mai a 2.jun.2013
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Fernando Rodrigues

Esta será uma semana mais curta para o poder e a política. Na 5ª é feriado.

Nesta 2ª feira, o ex-presidente Lula e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), se encontram na sede da prefeitura paulistana. Na mesma data, a líder do Rede Sustentabilidade, Marina Silva, tem reunião marcada com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).

Também na 2ª, sessão extraordinária na Câmara dos Deputados tenta votar duas MPs que vencem no dia 3 de junho e ainda precisam ser submetidas aos senadores. Será o 1º teste para a regra estabelecida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de não votar MPs que cheguem à Casa a menos de 7 dias do prazo limite.

No mesmo dia, os presidentes das centrais sindicais se reúnem com o governo federal para discutir a regulamentação da PEC das Domésticas.

Na 3ª, sessão do Congresso Nacional analisará 3.172 vetos presidenciais acumulados há mais de uma década que esperam uma apreciação de deputados e de senadores. Na mesma data, o Copom se reúne para definir a nova taxa básica de juros.

Na 4ª, a Fifa realiza seu 62º Congresso, nas Ilhas Maurício. Serão discutidas alterações estatutárias para ampliar a transparência e melhorar a governança da entidade.

Na 5ª, feriado de Corpus Christi, o PSDB veicula 10 minutos de propaganda partidária no rádio e na TV, em rede nacional. No programa, Aécio Neves, presidente nacional do partido, apresentará políticas públicas implementadas quando ele era governador de Minas Gerais.

 

Segunda (27.mai.2013)

Lula e Haddad – o ex-presidente e o prefeito de São Paulo se encontram na capital paulista em evento de comemoração ao Dia Mundial da África. O secretário municipal da Promoção da Igualdade Racial, Netinho de Paula, também participa. Às 17h, na sede da Prefeitura de SP.

África na Câmara – o Dia Mundial da África também terá uma sessão solene na Câmara dos Deputados. A partir das 10h.

Marina no Rio Grande do Sul – Marina Silva tem audiência com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), às 15h30, no Palácio Piratini. À noite, Marina e Fernando Gabeira participam do seminário internacional Fronteiras do Pensamento, na UFRGS.

Medidas provisórias na Câmara – em sessão extraordinária, deputados votam 2 MPs que vencem no dia 3 de junho e ainda precisam ser submetidas aos senadores. Será o 1º teste para a regra estabelecida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de não votar MPs que cheguem à Casa a menos de 7 dias do prazo limite. Serão votadas a MP 601/12, que estende a desoneração da folha de pagamento, e a MP 605/13, sobre redução na conta de luz.

Marta com empresários – a ministra da Cultura, Marta Suplicy, vai a almoço-debate do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) sobre projetos da sua pasta, como a reforma da Lei Rouanet e o Procultura (Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura). Em São Paulo.

Articulação petista – senadores do PT se encontram em Brasília com o presidente nacional da legenda, Rui Falcão. Em pauta, as candidaturas petistas aos governos estaduais.

Transparência nos municípios – esta 2ª feira é o último dia do prazo para os municípios com menos de 50 mil habitantes se enquadrarem na Lei da Transparência, que determina a divulgação na internet de informações sobre execução orçamentária e financeira.

Poder de investigação do MP – representantes das polícias estaduais e federal e do Ministério Público voltam se reunir com congressistas no Ministério da Justiça para discutir texto alternativo à PEC 37, que restringe o poder de investigação criminal dos promotores e procuradores.

PEC das Domésticas – presidentes das centrais sindicais se reúnem com o governo federal às 17h, em Brasília, para discutir a regulamentação da PEC das Domésticas.

Azevêdo na Fiesp – o novo diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), embaixador Roberto Azevêdo, almoça com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, e diretores da entidade. Em pauta, exportações da indústria brasileira.

PSD e a violência – o Espaço Democrático (fundação do PSD para estudos e formação política) promove debate sobre projetos para a segurança pública. A estrela do evento é o secretário de segurança pública do Rio, José Mariano Beltrame. Às 19h, com transmissão pela internet.

Gilmar Mendes e o semiaberto – o ministro do STF Gilmar Mendes conduz audiência pública sobre a falta de vagas para o cumprimento de penas em regime semiaberto no sistema penitenciário brasileiro.

Inflação – FGV divulga o INCC , que mede a evolução dos custos de construções habitacionais.

 

Terça (28.mai.2013)

Marina na Argentina – Marina Silva participa, em Buenos Aires, de conferência internacional sobre responsabilidade social empresarial. A líder do Rede Solidariedade volta ao Brasil na 5ª (30.mai.2013).

Vetos presidenciais – sessão do Congresso Nacional analisa os 3.172 vetos presidenciais acumulados há mais de uma década que esperam uma apreciação de deputados e de senadores. A sessão desta 3ª deve declarar “prejudicados” 1.478 vetos. Ainda assim sobrarão 1.694 vetos para serem analisados.

Grella em Brasília – o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, participa de audiência na Câmara sobre o combate ao crime no Estado. Às 10h.

Ditadura – Comissão da Verdade do Rio inicia seus trabalhos. Serão ouvidas a cineasta Lúcia Murat e a historiadora Dulce Chaves Pandolfi, ambas torturadas durante o regime militar.

PSDB na TV – partido veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Juros – Copom se reúne definir a nova taxa Selic, atualmente em 7,5%. O veredicto sai na 4ª (29.mai.2013)

Xuxa, 50 anos – a apresentadora comemora seus 50 anos no hotel Unique, em São Paulo. A festa beneficente terá rifa de automóveis e obras de arte.

 

Quarta (29.mai.2013)

Desempenho da economia – dia repleto de divulgação de indicadores. A FGV apresenta os números da inflação medida pelo IGP-M, o IBGE divulga a medição do PIB trimestral e o Dieese publica sua Pesquisa de Emprego e Desemprego.

Telefônicas na mira – o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, e o presidente da Oi/Brasil Telecom, José Mauro Carneiro da Cunha, são convidados para audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a qualidade dos serviços de telecomunicações no país, inicialmente prevista para o dia 22.mai.2013.

 

Quinta (30.mai.2013)

PSDB na TV – legenda tem 10 minutos de propaganda partidária no rádio e na TV, em rede nacional. No programa, Aécio Neves, presidente nacional do partido, apresentará políticas públicas implementadas quando ele era governador de Minas Gerais.

DEM na TV – Democratas veiculam 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Congresso da Fifa – o órgão máxima do futebol realiza seu 62º Congresso, nas Ilhas Maurício, e discute alterações estatutárias para ampliar a transparência e melhorar a governança da entidade. O evento vai até 6ª (31.mai.2013).

 

Sexta (31.mai.2013)

Butão – o país encravado nos Himalaias realiza suas eleições parlamentares.

 

Sábado (1.jun.2013)

PSDB na TV – partido veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

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