Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : julho 2014

No Ceará, Eunício (PMDB) tem 44% e Camilo (PT), 14%, diz Ibope
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Fernando Rodrigues

Tasso Jereissati (PSDB) lidera corrida ao Senado com 58% das intenções de voto

Pesquisa realizada em 18 a 20.jul; margem de erro de 3 pontos percentuais

O senador Eunício Oliveira (PMDB) lidera a disputa pelo governo do Ceará com 44% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada na 3ª feira (22.jul.2014).

Camilo Santana (PT) está em segundo lugar, com 14%. Eliane Novais (PSB) tem 6% e Ailton Lopes (PSOL), 3%. Votos em branco e nulo são 15% e indecisos, 18%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Senado

Na disputa pela única vaga disponível no Senado, o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) lidera com 58% das intenções de voto. Mauro Filho (Pros) tem 14%, Raquel Dias (PSTU), 5%, e Geovana Cartaxo (PSB), 2%. Votos em branco e nulo são 11% e indecisos, 10%.

A pesquisa Ibope foi custeada pela TV Verdes Mares e entrevistou 1.204 pessoas nos dias 18 a 20 de julho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo CE-00010/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para o Ceará nas eleições para governador no 1º turno e para senador.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Mujica nega asilo a ativistas pois Brasil não “persegue por razão política”
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Fernando Rodrigues

José Mujica costuma dizer que seu país tem tradição de receber exilados, mas desta vez não viu motivo para conceder asilo. Foto: Sérgio Lima/Folhapress – 17.jul.2014

O Uruguai não pretende conceder asilo aos ativistas brasileiros que estão sendo acusados de associação criminosa por terem participado de manifestações de rua no Rio de Janeiro desde o início do ano.

O presidente do Uruguai, José Mujica, costuma dizer que seu país tem tradição de receber exilados de vários lugares, mas desta vez o Ministério das Relações Exteriores uruguaio não viu motivo para conceder asilo.

A posição oficial da chancelaria do Uruguai, enviada ao Blog, é a seguinte: “O [Brasil] é um Estado de Direito, não persegue ninguém por razões políticas, e o Uruguai não interfere em decisões judiciais”.

Houve também um erro por parte da ativista Eloísa Samy, que foi na 2ª feira (21.jul.2014) ao consulado do Uruguai solicitar asilo político no país vizinho para si e a David Paixão e Camila Nascimento. A sede consular não é considerada território uruguaio. O certo, se fosse o caso, seria ter ido à embaixada do país –que fica em Brasília, e não no Rio.

José Mujica tem boas relações com a presidente Dilma Rousseff e prevaleceu na decisão uruguaia respaldar a institucionalidade do Brasil.

Assista abaixo a vídeo no qual Eloísa Samy expõe seus argumentos:

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Poder e Política na semana – 21 a 28.jul.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, Dilma discute melhorias no futebol brasileiro com o Bom Senso F.C. e Marin anuncia o novo técnico da seleção. Aécio e Campos viajam pelo país.

Na 2ª feira, a presidente Dilma Rousseff reúne-se com os jogadores do Bom Senso F.C., no Palácio do Planalto, para discutir melhorias no futebol brasileiro. Na 3ª feira, José Maria Marin, presidente da CBF, deve anunciar Dunga como o novo técnico da seleção brasileira de futebol.

Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha no Santuário da Serra da Piedade, em Caeté (MG). O tucano deve continuar a responder sobre o caso do aeroporto que mandou construir numa propriedade que foi de sua família no interior de Minas Gerais.

Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, e Marina Silva, candidata a vice, inauguram nesta 2ª feira seu comitê central da campanha, em SP. Na 3ª feira, Campos também inaugura comitês de campanha em Marília, Araçatuba e Limeira, no interior paulista. Na 5ª feira, Campos e Marina fazem campanha em Rio Branco. Na 6ª feira, estará em Porto Velho e, no sábado, no Rio de Janeiro.

O ex-presidente Lula participa na 3ª feira do Congresso da Federação dos Químicos de SP, na Praia Grande. No domingo, vai à posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

Na 5ª feira, começa o 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em SP.

Brasília segue vazia, com Câmara, Senado e Supremo em recesso.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (21.jul.2014)
Dilma e o futebol – presidente Dilma Rousseff reúne-se com os jogadores do Bom Senso F.C., grupo que defende melhorias no futebol brasileiro. Às 15h, no Palácio do Planalto.

Fernando Bizerra/EFE - 26.mai.2014

Aécio em Minas – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha no Santuário da Serra da Piedade, em Caeté (MG) –mesmo local onde seu avô, Tancredo Neves, iniciou a campanha em 1984 que o levou à Presidência.

Eduardo e Marina em SP – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, e Marina Silva, candidata a vice, inauguram o seu comitê central da campanha. Na Vila Clementino, zona sul de SP, às 11h. Campos deve aproveitar o evento para anunciar plano de aumentar investimentos na saúde pública.

Padilha em São Bernardo – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em São Bernardo do Campo.

Ditadura – Comissão Nacional da Verdade inicia a coleta de depoimentos de 16 ex-agentes que atuaram na repressão durante a ditadura militar.

 

3ª feira (22.jul.2014)
Eduardo no interior paulista – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, inaugura comitês de campanha em Marília, Araçatuba e Limeira. Todos são compartilhados com a campanha de governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição no Estado.

Lula na Praia Grande – ex-presidente Lula participa do Congresso da Federação dos Químicos de SP, na Praia Grande. A entidade é filiada à Força Sindical, que apoia Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República.

Serra no Rio – José Serra, candidato ao Senado pelo PSDB de SP, lança livro de sua autoria sobre o golpe de 1964. Em shopping do Leblon, no Rio.

Padilha em Guarulhos – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Guarulhos.

Técnico da seleção – José Maria Marin, presidente da CBF, divulga o nome do novo técnico da seleção brasileira de futebol. Dunga deve ser o escolhido. Às 11h, na sede da entidade, no Rio.

Inflação – IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15.

 

4ª feira (23.jul.2014)
Padilha em Osasco – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Osasco.

Petrobras – CPI Mista da Petrobras colhe depoimento de Osvaldo Vicente Cardoso Perrout, secretário de Controle Externo da Administração Indireta do Tribunal de Contas da União.

Justiça do Trabalho – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado analisa a indicação, pela Presidência da República, de Maria Helena Mallman para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

Países lusófonos – abertura da Cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em Díli, no Timor-Leste. Reunião deve ratificar a entrada da Guiné Equatorial no grupo, governado desde 1979 pelo ditador Teodoro Obiang.

 

5ª feira (24.jul.2014)
Campos e Marina no Acre – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, e Marina Silva, candidata a vice, fazem campanha em Rio Branco, capital do Acre, Estado natal da ex-ministra.

Padilha em Franco da Rocha – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Franco da Rocha.

Vargas e Argôlo – Conselho de Ética da Câmara ouve testemunhas indicadas pela defesa nos processos contra os deputados André Vargas (Sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA) sobre o envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.

Jornalismo investigativo – abertura do 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Às 16h, a tradicional homenagem anual que a Abraji realiza será dedicada ao jornalista Elio Gaspari, por toda sua contribuição ao jornalismo brasileiro. No campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi  – r. Casa do Ator, 275 – São Paulo. Até sábado (26.jul.2014).

Dívida – Tesouro apresenta o relatório da dívida pública federal de junho.

Emprego – IBGE divulga sua Pesquisa Mensal de Emprego.

Inflação – FGV divulga o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores.

 

6ª feira (25.jul.2014)
Campos em Rondônia – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, faz campanha em Porto Velho.

Skaf em Franca – Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de SP, faz campanha em cidades da região de Franca, no interior paulista. Até sábado (26.jul.2014).

Padilha no interior paulista – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, participa de encontro sobre agricultura familiar e movimentos sociais em Itupeva, pela manhã. À tarde, faz caminhada de campanha em Hortolândia.

Consumo – FGV divulga a Sondagem do Consumidor relativa ao mês de julho.

 

Sábado (26.jul2014)
Campos no Rio – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, participa de eventos de campanha do Rio de Janeiro.

Ditadura e sindicalismo – Comissão Nacional da Verdade realiza ato em Sorocaba sobre a resistência do movimento sindical da cidade à repressão durante a ditadura.

 

Domingo (27.jul.2014)
Lula em São Bernardo – ex-presidente Lula participa da posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

 

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Apesar de viés imperialista, Brasil precisa dos vizinhos, diz José Mujica
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Fernando Rodrigues

Para presidente do Uruguai, burguesia paulista erra ao tentar fagocitar empresas de fora

O presidente do Uruguai, José Mujica, 79 anos, afirma que persiste na América Latina uma sensação sobre o Brasil ser um país imperialista. “A atitude imperial do Brasil pode ter sido consequência de sua história”, afirma.

Em entrevista ao programa Poder e Política, do UOL e da “Folha”, ele explica que “o mais inteligente do Brasil é que percebe que, embora seja grande, precisa de um todo para acompanhá-lo na tentativa de fazer algo na negociação mundial”. O problema é que falta de integração brasileira interna prejudicaria a posição do país em foros internacionais. E ajudaria a manter a imagem de imperialista.

“Quando há a colheita do arroz no Uruguai, os caminhões começam a passar [em direção ao Brasil]. Há uma parte do Rio Grande do Sul que não gosta. Eles [os brasileiros] estão certos”, diz Mujica, que falou na quinta-feira (17), na embaixada do Uruguai, em Brasília.

Mais conhecido por suas posições liberais na área de costumes –como o projeto que legalizou o plantio, venda e consumo de maconha–, Mujica é também a favor de mais integração comercial na América Latina.

Só que o Mercosul está “estagnado”. Seus “organismos de arbitragem não funcionam”, e tudo tem de ser feito via “chancelarias presidenciais”. Para o uruguaio, “os interesses empresariais nacionais são muito fortes e não priorizam a busca da integração. O que existe de mais forte economicamente é a burguesia paulista”.

Para ele, “o papel da burguesia paulista deveria ser unir aliados, tentar construir um sistema de empresas transnacionais latino-americanas. Pelo seu tamanho, tem a responsabilidade de conduzir. Mas comete um erro se quiser fagocitar porque, em vez de ganhar aliados, ganha inimigos que se opõem à integração”.

“Fagocitar” é um termo emprestado da biologia. Trata-se do processo no qual ocorre a “ingestão e destruição de partículas”, na definição do dicionário Houaiss –uma das funções da fagocitose seria a proteção do organismo contra infecções.

Há também a relação entre o Brasil e Argentina. “A Argentina se fecha demais. O Brasil tem paciência estratégica. Mas tudo tem o seu limite”, diz Mujica. Para ele, o vizinho passa por uma situação “muito explosiva” por causa da crise com credores externos. “Somos obrigados a defender a Argentina. Se a Argentina entra em crise, todos vamos sentir (…) É uma questão estratégica”.

A dificuldade da atualidade, diz Mujica, é que o mundo atravessa uma crise na política. “Não é um problema do Brasil. É um problema global. A política não governa. O processo de globalização anda solto, sem governança. E aqui as forças da economia e da política estão um pouco divorciadas”. Ele diz entender os empresários, que precisam “se preocupar com todo fim de mês”, mas “há necessidade de ir construindo coisas complementares”.

Conhecido como Pepe Mujica, o uruguaio termina seu mandato no início de 2015, quando assumirá o presidente a ser eleito em novembro. Mujica cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como responsável pela maior presença do Brasil no plano externo. Diz ter sugerido uma vez ao brasileiro que comandasse a Unasul (União de Nações Sul-Americanas), mas ouviu um não como resposta.

“O Lula, que é muito astuto e inteligente, dizia-me: ‘Olhe, Pepe, se eu for, eles vão dizer… o imperialismo brasileiro’ ”, relata Mujica. Há diferenças entre Lula e Dilma Rousseff? “Dilma é uma mulher muito trabalhadora, tenaz. Provavelmente, uma boa administradora. Não tem a personalidade política do Lula. E por algum motivo foi eleita pelo Lula, por algo foi eleita”.

Se Dilma não for reeleita neste ano, Mujica não acredita “em qualquer cataclismo da política externa” ou que “signifique jogar fora todo o processo de integração”.

Neste mês, ele anunciou que a implantação completa da lei que permite plantar, vender e consumir maconha será apenas em 2015, já durante o mandato de seu sucessor no comando do Uruguai. Ele não crê em recuo, mesmo se um opositor vencer.

E por que não colocar em vigor já? Por causa de uma questão agrícola: “É necessário plantá-la [a maconha] e produzi-la. As plantas têm o seu próprio ciclo. É necessário fazer estufas. Estamos fazendo as mudas. Fazendo a reprodução vegetativa. Poderão começar a florescer em janeiro, fevereiro”.

Sobre o jogador de futebol Luis Suárez, suspenso depois de ter mordido um atleta da Itália durante um jogo da Copa do Mundo, Mujica se mostra compadecido. “Esse menino tem algum problema aqui [apontando para a cabeça]. Vem de um lar muito pobre. Tem a inteligência nas canelas. É brilhante nas pernas. A raiva o enfurece e ele não se domina. Era o caso de levá-lo a um hospital para tratá-lo com psiquiatra. É um problema que não se soluciona com sanções”.

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No MS, Delcídio do Amaral tem 46,1% e Nelsinho Trad, 25,5%, diz Datamax
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Fernando Rodrigues

Pesquisa realizada em 2 a 8.jul; margem de erro de 2,5 pontos percentuais

O senador Delcídio do Amaral (PT) lidera a disputa pelo governo do Mato Grosso do Sul com 46,1% das intenções de voto, segundo pesquisa Datamax divulgada na 5ª feira (17.jun.2014).

Nelsinho Trad (PMDB), ex-prefeito de Campo Grande, está em segundo lugar, com 25,5% das intenções de voto, seguido pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), com 18,6%. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Professor Monge (PSTU) tem 1,5%, Sidney Melo (PSOL), 1%, e Evander Vendramini, 0,8%. Indecisos somam 4,3% e brancos e nulos, 2,1%.

Senado

Simone Tebet (PMDB) lidera a corrida ao Senado, com 44,2%. Alcides Bernal (PP) está em segundo com 31,8%. Ricardo Ayache (PT) tem 4,9% das intenções de voto, Antonio João (PSD), 3,6% e Gilmar da Cruz (PRB), 2,8%.

A pesquisa realizada pelo instituto Datamax foi contratada pela Cen Comercial e entrevistou 1.500 pessoas nos dias 2 a 8 de julho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo número MS-00020/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para o Mato Grosso do Sul nas eleições para governador no 1º turno e 2º turno.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador.

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Dilma tem rejeição recorde para esta fase da campanha
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Fernando Rodrigues

O principal problema para Dilma Rousseff não é a sua taxa de intenção de votos estar em 36%, mas o fato de ela não conseguir se livrar a alta taxa de rejeição ao seu governo, agora em 29%, segundo a pesquisa do Datafolha dos dias 15-16.jul.2014.

Mesmo Lula, enfrentando o rescaldo do mensalão, em 2006, tinha uma rejeição menor ao seu governo nesta época da campanha –de 21%, em 17 e 18 de julho daquele ano.

Quando se trata da rejeição pessoal, Dilma é descartada por 35% dos eleitores. É uma taxa, para este momento da campanha, mais alta do que a de todos os outros candidatos a presidente vencedores em todas as eleições desde 1994.

Datafolha-Rejeicao-11-16jul2014

Em 2010, Dilma era rejeitada nesta fase da campanha por 20% dos eleitores.

Em 2006, a taxa de rejeição a Lula (não ao seu governo) era de 31%. Em 2002, o petista era descartado por 32%.

O tucano Fernando Henrique Cardoso, no início de julho em 1994 e 1998, tinha taxas de rejeição de 16% e 21%, respectivamente.

É necessário registrar que a presidente Dilma tem feito um grande esforço de marketing nas últimas semanas. A pesquisa Datafolha foi realizada em meio a uma super exposição da petista, recebendo mais de uma dezena de chefes de Estado em Brasília –fazendo o papel de “rainha”, como costuma dizer seu marqueteiro, João Santana.

Nas semanas anteriores, o país viveu em regime de semiferiado, com a Copa do Mundo alegrando a todos.

Mas o mau humor contra Dilma não passa. Basta olhar para o gráfico embedado acima neste post para perceber que a presidente nunca se recuperou do baque das manifestações de junho de 2013.

É bem verdade que os outros candidatos que são adversários diretos da petista também não apresentam um desempenho muito positivo, longe disso.

Mas quando se observa a taxa de rejeição aos demais a situação é prospectivamente mais confortável que a de Dilma. O tucano Aécio Neves é rejeitado por 17%. Eduardo Campos, do PSB, tem uma taxa de rejeição de 12%. Os dois opositores têm, em tese, mais espaço disponível para garimpar votos.

Em resumo, Dilma lidera, mas sua situação está longe de ser tão tranquila como desejaria o PT e o marketing da campanha a esta altura.

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Em SC, Raimundo Colombo (PSD) tem 40% e Paulo Bauer (PSDB), 10%, diz Ibope
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Fernando Rodrigues

Paulo Bornhausen (PSB) lidera corrida ao Senado com 20% das intenções de voto

Pesquisa realizada em 12 a 14.jul; margem de erro de 3 pontos percentuais

O governador Raimundo Colombo (PSD) lidera a disputa pelo governo de Santa Catarina com 40% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada pela rede RBS na 4ª feira (16.jul.2014).

O senador Paulo Bauer (PSDB) tem 10%, seguido por Cláudio Vignatti (PT), com 6%. Afrânio Boppré (PSOL) foi citado por 4% dos eleitores.

Elpídio Neves (PRP), Gilmar Salgado (PSTU) e Janaína Deitos (PPL) têm 2% das intenções de voto cada um e Marlene Soccas (PCB) soma 1%. Brancos e nulos são 15% e indecisos, 18%.

Rejeição
Raimundo Colombo tem a maior rejeição entre os entrevistados, de 13%. Paulo Bauer é rejeitado por 7% e Afrânio Boppré, 6%. Os candidatos Cláudio Vignatti, Elpídio Neves, Gilmar Salgado e Janaína Deitos são rejeitados por 4% cada um. Marlene Soccas tem 3%. Os entrevistados que rejeitam todos os candidatos somam 31%. Outros 36% não souberam responder ou não sabem.

Senado
Na corrida para o Senado, Paulo Bornhausen (PSB) lidera com 20% das intenções de voto. O pemedebista Dário Berger tem 12%, seguido pelo petista Milton Mendes, com 8%.

As candidatas Junara Ferraz (PRP) e Rosane de Souza (PSTU) tiveram 4% das intenções de voto cada uma. Alan Alves Moreira (PMN) e Amauri Soares (PSOL) pontuaram 2% cada um. Votos brancos e nulos somam 16% e indecisos, 32%.

A pesquisa foi realizada pelo Ibope e custada pela RBS. Foram entrevistadas 812 pessoas nos dias 12 a 14 de julho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SC-00311/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para Santa Catarina nas eleições para governador no 1º turno e senador.

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No MT, Pedro Taques (PDT) tem 33,1% e Lúdio Cabral (PT), 21,2%, diz Mark
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Fernando Rodrigues

Pesquisa realizada em 11 a 14.jul; margem de erro de 3 pontos percentuais

O senador Pedro Taques (PDT) lidera a disputa pelo governo do Mato Grosso com 33,1% das intenções de voto, segundo pesquisa do instituto Mark divulgada pelo site Rdnews na 3ª feira (15.jul.2014).

Em segundo lugar está o candidato petista Lúdio Cabral, com 21,2%. José Riva, do PSD, tem 14,3% das intenções de voto.

José Roberto (PSOL) e José Muvuca (PHS) alcançam 1,9 e 0,4%, respectivamente. Votos em branco e nulo são 2,1% e indecisos, 27%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre Pedro Taques e Lúdio Cabral, o candidato do PDT ganharia com 35,9% dos votos, contra 24,4% do petista. Brancos e nulos seriam 4% e indecisos, 35,8%.

Taques também ganharia se a disputa fosse contra José Riva, alcançando 39,3% contra 16,6%. Brancos e nulos seriam 4,2% e indecisos, 39,9%.

No cenário entre Lúdio Cabral e José Riva, o petista sairia vitorioso com 30,9%. Riva teria 19,5%. Brancos e nulos seriam 7,7% e indecisos 41,9%.

Rejeição

Entre os candidatos ao governo do Mato Grosso, José Riva (PSD) tem a maior taxa de rejeição: 23,1% dos eleitores afirmam que não votariam de jeito nenhum nele. Pedro Taques (PDT) e José Muvuca (PHS) têm 5,6% de rejeição cada um.

O petista Lúdio Cabral tem 3,7% de rejeição e José Roberto, candidato do PSOL, 3,1%. Votos em branco e nulo somam 3,5 e indecisos, 55,4%.

A pesquisa foi uma realizada pelo Instituto Mark e custada por recursos próprios em parceria com o portal “Rdnews”. Foram entrevistadas 1.210 pessoas nos dias 11 a 14 de julho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo MT-00024/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para o Mato Grosso nas eleições para governador no 1º turno e 2º turno.

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Pimenta da Veiga de 2014 “copia” jingle de Anastasia de 2010
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Fernando Rodrigues

“Minas eu sou, Minas eu vou”, diz o refrão. Tom e melodia são quase iguais.

O candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, lançou nesta 3ª feira (15.jul.2014) o seu jingle de campanha. É praticamente idêntico ao usado por Antonio Anastasia, tucano que venceu a mesma disputa em 2010.

“Minas eu sou, Minas eu vou”, diz o refrão repetido. O tom e a melodia dos dois jingles são quase iguais. Só a letra muda em alguns trechos, pois é necessário incluir o nome do candidato atual –Pimenta da Veiga e não Anastasia.

Eis os vídeos com os jingles do PSDB de Minas Gerais nas campanhas de 2014 e de 2010:

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FHC X Lula, ato 2: Para tucano, petista foge da ética atacando adversários
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Fernando Rodrigues

Fernando Henrique rebate Lula sobre combate à corrupção

É a segunda altercação entre os ex-presidentes no período de 1 mês

Moacyr Lopes Junior/Folhapress - 1º.jan.2013

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) publicou nesta 3ª feira (15.jul.2014) artigo em que acusa o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de adotar conduta diversionista no campo da ética.

Segundo o tucano, Lula se esquiva de abominar “de forma rigorosa” a prática de corrupção, como no caso do mensalão, e distrai a opinião pública “jogando culpa nos outros”.

“Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica”, escreveu o tucano em texto publicado no Observador Político, site editado pelo seu ex-chefe de gabinete Xico Graziano.

A missiva de FHC rebate uma fala de Lula do dia 3 de julho, no Paraná, durante ato de campanha da senadora Gleisi Hoffmann ao governo daquele Estado. Em Curitiba, Lula afirmou que FHC “desmantelou instrumentos de combate à corrupção” quando chefiava o Planalto.

É a segunda troca de farpas entre os ex-presidentes sobre o tema da corrupção em um mês. No dia 16 de junho, FHC publicou outro texto dizendo que Lula havia “vestido a carapuça” ao rebater um discurso sobre fim da corrupção.

A troca de gentilezas entre Lula e FHC indica que eles não deixarão ataque sem resposta quando o assunto for desvios de conduta e de recursos públicos. E o padrão deverá se repetir ao longo da campanha.

Do lado petista, Lula costuma dizer que FHC nomeou Geraldo Brindeiro no cargo de procurador-geral da República para que ele engavetasse as denúncias de corrupção contrárias aos tucanos. No ato em Curitiba, Lula citou os escândalos da compra de votos para a reeleição, da Pasta Rosa (documentos que indicariam doações de recursos supostamente irregulares feitas pelo Banco Econômico) e da licitação para o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), sobre a qual pairaram acusações de tráfico de influência.

No front tucano, FHC provoca com o silêncio de Lula sobre o julgamento do mensalão. O artigo publicado nesta 3ª feira afirma que o petista nunca “explicou de forma detalhada” o escândalo e prefere dizer que tudo teria “ocorrido às suas costas”.

À exceção dos militantes dos partidos envolvidos, é pouco provável que a guerra de lama entre os 2 ex-presidentes conquiste eleitores para Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB).

É esse filão de insatisfeitos com a dicotomia PT-PSDB que tenta ser explorado por Eduardo Campos (PSB) e sua vice, Marina Silva, com o discurso de “terceira via” e “nova política”. Até o momento, a estratégia do pernambucano não decolou e ele patina no patamar de 10% das intenções de voto.

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