Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : Palácio do Planalto

Eliseu Padilha, aliado de Temer, recomenda: “Quem não ouviu, ouça”
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Fernando Rodrigues

Ex-ministro acha que conteúdo do áudio é positivo

“Quem agora não está falando sobre esse assunto?”

Para Padilha, Temer reafirma compromisso sobre união

Brasília- DF- Brasil- 06/01/2014- O novo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, em entrevista coletiva após receber o cargo de seu antecessor, Moreira Franco. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha

O ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha, um dos principais conselheiros de Michel Temer, acha que será positivo divulgar de maneira generalizada um arquivo de áudio no qual o vice-presidente da República fala como se o impeachment já tivesse sido aprovado pela Câmara.

“A minha recomendação é muito clara. Quem ainda não ouviu, ouça. É um discurso muito equilibrado que fala em união”, disse Padilha ao Blog.

Na avaliação do ex-ministro, quem ouvir o discurso que Michel Temer enviou para alguns deputados perceberá que o vice apenas repete aquilo que vem dizendo sobre a necessidade de fazer um governo de união nacional no país.

Padilha acha que seria pior desejar minimizar o que está dito e divulgado. “É importante que as pessoas tomem conhecimento do inteiro teor, pois o que o vice-presidente fala é bom para o país”, afirma.

Indagado se a gravação não escancara uma preocupação de Michel Temer em assumir o Planalto, algo que o vice sempre nega em público, Padilha disse que essa interpretação não é algo que produza efeitos negativos.

“Quem, a esta altura no Brasil, não está pesando no que pode acontecer no caso de o impeachment ser aprovado? É natural que as pessoas reflitam a respeito. Mas o que o vice-presidente disse é algo ponderado e que enseja um país melhor”.

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Sem opção, Dilma escolhe petista para liderar governo no Senado
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Fernando Rodrigues

Humberto Costa (PE) assume cargo após saída de Delcídio

Aliados do Planalto pediram nome fora da bancada do PT

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Humberto Costa (PT-PE), novo líder do governo no Senado

O Palácio do Planalto confirmará hoje a indicação do senador Humberto Costa (PT-PE) como líder da bancada governista no Senado Federal.

A informação é do repórter do UOL André Shalders.

O cargo de líder do governo no Senado está vago desde a prisão de Delcídio do Amaral (PT-MS), em 25.nov.2015. Nos últimos meses, José Pimentel (PT-CE) vinha exercendo a função de forma interina.

No início do ano, o governo sondou nomes do PMDB para assumir a função. O escolhido deveria ter bom trânsito com as demais bancadas da Casa, inclusive da oposição.

A indicação de Costa, considerado um petista “de raiz”, pode provocar ciúmes nos demais partidos da base aliada. Reclamações sobre o apetite do PT e sobre um suposto favorecimento ao partido, por parte do Planalto, são frequentes entre deputados e senadores.

O cargo de líder do governo é um dos mais importantes na estrutura do Senado. Cabe a ele apresentar e defender a posição oficial do Planalto durante as votações e articular em favor das propostas apresentadas pela presidente Dilma Rousseff.

Humberto Costa tem 58 anos e é médico. Filiou-se ao PT ainda em 1980, pouco depois da fundação do partido. Nunca deixou a legenda. O primeiro cargo eletivo foi como vereador em Recife, de 2001 a 2005. Assumiu como senador por Pernambuco em 2011.

Durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, Humberto Costa foi ministro da Saúde (de 2003 a julho de 2005).

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7 centrais sindicais no Fórum da Previdência se recusam a discutir reforma
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Fernando Rodrigues

Sindicalistas querem analisar todo o sistema antes de fazer propostas

Reunião nesta 4ª feira retoma o debate entre governo e entidades

Planalto pretende enviar mudanças ao Congresso até abril

Idade mínima e indexação de benefício são pontos de divergência

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro Miguel Rossetto (Trabalho) na última reunião do Fórum


O posicionamento antagônico entre sindicalistas, aposentados e empresários dificulta o caminho do governo na construção de um consenso sobre a reforma da Previdência Social.

Representantes de várias entidades estarão juntos hoje durante o  Fórum Debates: Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social. A reunião será nesta 4ª feira (17.fev.2016), às 14h30, no Palácio do Planalto.

Das 7 confederações participantes, 5 posicionaram-se a favor de mudanças no sistema (CNTur, CNI, CNF, CNC, CNS) e duas não se pronunciaram (CNA e CNT). As 7 centrais sindicais convidadas não aceitam discutir a reforma no momento (CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CSB e Contag). Há divergências dentro do próprio governo.

O ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) mediará as discussões. Jaques Wagner (Casa Civil), Nelson Barbosa (Fazenda), Valdir Simão (Planejamento) e Miguel Rossetto (Trabalho) também estarão presentes.

A reforma da Previdência é um dos principais projetos da presidente Dilma Rousseff. A petista acha que esse pode ser o principal legado de sua passagem pelo Planalto.

As informações são do repórter do UOL, Luiz Felipe Barbiéri

O discurso adotado pelo Planalto é o de que as alterações no sistema previdenciário serão fruto de diálogo com os representantes das entidades. O governo informou que um projeto será enviado ao Congresso em abril, com ou sem consenso.

ARESTAS
São 3 os principais pontos de divergência: 1) a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria; 2) a indexação dos benefícios à política de reajuste do salário mínimo e 3) a paridade na idade de aposentadoria de homens e mulheres.

Há também outros temas polêmicos, como acabar com aposentadorias em condições especiais (para trabalhadores rurais, por exemplo) e a unificação dos sistemas previdenciários da iniciativa privada com o do setor público.

“Defendemos a idade mínima, paridade na aposentadoria entre homens e mulheres e desvinculação dos benefícios sociais e previdenciários da política de reajuste do salário mínimo”, afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. Ele será o representante da entidade no Fórum.

Os sindicalistas nem sequer aceitam debater essas questões antes de analisarem todo o sistema. Segundo Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical, é preciso abrir “caixa-preta” da Previdência.

“Queremos primeiro fazer um raio-x completo. Queremos saber quem são os inadimplentes, porque são inadimplentes. Só depois iremos propor alguma coisa. Somos contra a idade mínima, porque não resolve a questão. O fim da indexação ao salário mínimo também não”, diz Torres.

Vagner Freitas, presidente da CUT, segue a mesma linha. “Primeiro queremos conhecimento sobre os dados da Previdência. Hoje as informações vêm de pessoas que querem fazer a reforma para tirar direitos. Queremos discutir a Previdência dentro no contexto da Seguridade Social”, afirma.

As discordâncias somam-se ainda a alternativas que precisarão ser estudadas. Luigi Nese, presidente da Confederação Nacional de Serviços, propõe mudar a base de arrecadação do INSS.

“Queremos substituir a arrecadação sobre da folha de pagamento, que hoje é de 20%, por uma contribuição sobre movimentação financeira”, afirma. “Segundo nossos estudos, isso diminui a pressão sobre os preços em 0,91%, aumenta o PIB em 0,85% e aumenta o emprego em 0,68%”.

Por meio de nota, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) explicitou sua posição pela separação entre as contas da Previdência urbana, de caráter contributivo, e as da Previdência rural, de caráter assistencial.

“A Previdência urbana tem de ser sustentada pelas contribuições de empregados e empregadores, enquanto a Previdência rural terá de ser custeada por verbas orçamentárias, integradas às despesas relativas à assistência social da União”.

Em meio à dissonância, o Planalto corre contra o tempo. De acordo com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), a palavra de ordem é rapidez no diálogo. “Temos que fazer tudo até maio”.

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“Tenho treino em interrogatório”, diz Dilma ao evitar questões sobre 2015
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Fernando Rodrigues

Planalto organizou café da manhã com 52 repórteres e 22 fotógrafos e cinegrafistas

Presidente ironizou falta de “assunto” da imprensa nesta época do ano

Sérgio Lima/Folhapress - 22.dez.2014

Dilma Rousseff recebe jornalistas para entrevista durante café da manhã no Planalto

A presidente Dilma Rousseff chegou 54 minutos atrasada e aparentando estar bem-humorada ao café da manhã de final de ano com jornalistas de Brasília, realizado nesta 2ª feira (22.dez.2014) no Palácio do Planalto.

No primeiro andar do palácio, em local conhecido como Salão Leste, esperavam por Dilma 52 repórteres –a maioria do sexo feminino– e 22 fotógrafos e cinegrafistas. Enquanto a presidente não aparecia, 8 garçons serviam água, suco de laranja e café. Sobre a mesa, pães, frios, iogurte, geleia, abacaxi, uvas, melão e mamão.

Dilma entrou na sala às 9h54. Abriu a conversa brincando com a escassez de pautas da imprensa típica desta época do ano. No período de Natal e Réveillon, com o Congresso e o Poder Judiciário em recesso, é comum os jornalistas terem que recorrer a reportagens “frias”, como levantamentos e retrospectivas, para preencher os espaços vazios.

Em tom irônico, Dilma disse que fatiaria o anúncio dos novos ministros em duas levas para ajudar a imprensa a ter sobre o que falar. “Eu entendo esse drama horroroso que começa no dia 24 [de dezembro] e se prolonga até o dia 1º de janeiro, eu entendo. Eu me disponho, inclusive, a ajudá-los. Vocês vão ter assunto”, disse.

Vestida com um terninho azul de mangas rendadas, a presidente tomou somente água e não comeu nada. Está seguindo um regime que veta farinha branca, doces e outros carboidratos. “Não posso comer nada disso”, disse. Ela também recusou o suco de laranja. “Gosto do de melancia”.

Dilma posicionou-se à mesa tendo ao seu lado esquerdo ministro Thomas Traumann, da Secom (Secretaria de Comunicação Social). Do lado direito, o secretário-executivo da pasta, Roberto Messias. No fundo do salão, o general José Elito, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança da presidente, acompanhou trechos do evento.

Dilma se recusou várias vezes a responder a perguntas sobre medidas econômicas do seu segundo mandato, como cortes de gastos ou aumento de impostos. Pressionada, reagiu dizendo estar acostumada a manter o equilíbrio durante interrogatórios. “Tenho um treino em técnica de interrogatório que vocês não imaginam”, disse, sorrindo.

A referência tem 2 origens. Dilma é conhecida por submeter os projetos apresentados a ela a um “espancamento”, questionando com dureza os ministros sobre números e detalhes da proposta. Outra possível referência é ao seu passado de militante política presa durante a ditadura, que submetia seus opositores a torturas para arrancar informações.

Depois dos 80 minutos da sessão de perguntas e respostas, a presidente se levantou e foi cercada pela maioria dos jornalistas presentes –os que desejaram posar para fotos ao lado da petista. Esse momento fotográfico durou alguns minutos e a presidente, que não costuma dar entrevistas coletivas, saiu do recinto.

Eis uma das fotos de Dilma com parte dos jornalistas da entrevista de 22.dez.2014:

Foto-Dilma-Jornalistas-22dez2014

Parte dos jornalistas posa para foto ao lado de Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto (22.dez.2014)

Leia a transcrição da entrevista.

(Bruno Lupion)

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Planalto vai proibir acesso à edição da Wikipédia a partir de sua rede
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Fernando Rodrigues

Uma das providências do Palácio do Planalto após a rede de acesso à internet do governo ter sido usada para alterar perfis na Wikipédia é impedir que esse tipo de acesso se faça a partir da Presidência da República.

Nos últimos dias, tornou-se público que computadores conectados à rede da Presidência da República acessaram a Wikipédia para alterar perfis. Reportagem da Folha de 28.jul.2014 mostrou que um acesso do Planalto pôs elogios a Alexandre Padilha em uma página da Wikipédia. Padilha é candidato do PT ao governo de São Paulo agora em 2014.

O jornal “O Globo” de hoje (8.ago.2014) revelou que foram alterados, por meio de um acesso do Palácio do Planalto, os perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, com inclusão de observações críticas aos dois.

Por meio de nota oficial, o governo disse que não tem como saber quem exatamente fez as alterações, pois o histórico de navegação das máquinas da Presidência ficava arquivado (até julho de 2014) por apenas 6 meses. O vandalismo se deu no ano de 2013.

Na tentativa de evitar que esse tipo de ação se repita, uma das providências tomadas será bloquear o acesso da página de edição da Wikipédia a partir da rede de internet da Presidência da República.

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Monumentos em verde e amarelo pela seleção em Brasília
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Fernando Rodrigues

Iluminação com as cores nacionais está nos principais prédios públicos da capital

Brasília está como seus principais edifícios e monumentos com iluminação em verde e amarelo por causa da Copa do Mundo. Todos esses locais já são iluminados à noite. Os holofotes foram apenas cobertos com um material nas cores nacionais.

O titular deste Blog fotografou neste sábado (7.jun.2014) à noite alguns locais e compartilha o resultado aqui:

Cúpula da Câmara em verde; a do Senado, em amarelo - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Cúpula da Câmara em verde; a do Senado, em amarelo – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Cúpula da Câmara em verde; a do Senado, em amarelo

Cúpula da Câmara em verde; a do Senado, em amarelo – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

 

Supremo Tribunal Federal - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Supremo Tribunal Federal – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Supremo Tribunal Federal - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Supremo Tribunal Federal – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

 

Palácio do Planalto - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Palácio do Planalto – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Palácio do Planalto - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Palácio do Planalto – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Catedral de Brasília - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Catedral de Brasília – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Catedral de Brasília - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Catedral de Brasília – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Memorial JK - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Memorial JK – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Memorial JK - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Memorial JK – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Esplanada dos Ministérios - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Esplanada dos Ministérios – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Esplanada dos Ministérios - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Esplanada dos Ministérios – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

 

Ponte JK - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Ponte JK – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

Ponte JK - 7.jun.2014 - foto: Fernando Rodrigues

Ponte JK – 7.jun.2014 – foto: Fernando Rodrigues

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No Facebook, Dilma volta a falar nos “5 pactos”
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Fernando Rodrigues

Presidente lança página oficial do Planalto na rede social

Reprodução

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (20.nov.2013) a página oficial do Palácio do Planalto no Facebook. Num vídeo pré-gravado de 47 segundos, volta a falar nos 5 pactos que lançou em um pronunciamento na metade do ano, quando deu uma resposta para as manifestações de rua em todo o país.

Os pactos tratam de 1) responsabilidade fiscal; 2) reforma política, 3) saúde de qualidade, 4) educação e 5) transporte público de qualidade.

“Curta a nossa página. Opine. Participe. E compartilhe conosco a transformação do Brasil em um país com igualdade de oportunidades para todos”, diz a presidente.

Eis o vídeo ao qual o Blog teve acesso:

 

O lançamento do perfil do Planalto no Facebook é mais uma iniciativa de Dilma de estar presente nas redes sociais como preparação para a campanha presidencial de 2014.

A petista tem um perfil no Twitter desde 2010, mas deixou-o inativo por mais de dois anos. Agora, tem tomado gosto por se manifestar pelo microblog e já acumula mais de 2 milhões de seguidores.

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