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PT prepara palanque para Dilma com até 4 aliados no Rio, diz Rui Falcão
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Fernando Rodrigues

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirma que a presidente Dilma Rousseff evitará no ano que vem subir em palanques de diferentes aliados em um mesmo Estado. Como solução, a petista fará em 2014 seus próprios comícios estaduais e vai convidar todos os candidatos a governador de siglas aliadas.

Em entrevista ao programa Poder e Política, do UOL e da “Folha”, Rui Falcão explicou que essa saída está sendo desenhada com base no cenário do Rio de Janeiro. Nesse Estado, o PT apoia hoje o governador Sérgio Cabral (PMDB), que pretende lançar como sucessor o seu vice, Luiz Fernando Pezão, também peemedebista.

Ocorre que o PT já decidiu ter candidato próprio ao governo fluminense, o senador Lindbergh Farias, segundo Rui Falcão. Outros dois aliados dilmistas podem também entrar no páreo: Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB).

Para evitar melindres, Dilma não deve subir no palanque de nenhum de seus quatro aliados que desejam concorrer ao governo fluminense. Mas Lindbergh, Pezão, Garotinho e Crivella serão convidados para eventos da petista no Rio durante a campanha de 2014.

Essa solução já foi testada no passado em alguns Estados, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi candidato a presidente. Por exemplo, em Pernambuco, em 2006, Lula ficou no mesmo palanque ao lado dos candidatos a governador pelo PSB, Eduardo Campos, e pelo PT, Humberto Costa.

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MPF cobra explicações sobre uso de helicóptero do Samu por Ideli Salvatti
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Fernando Rodrigues

Ideli (de costas) utiliza aeronave em Laguna (SC). Foto: Reprodução/CB

O MPF (Ministério Público Federal) em Santa Catarina deu 15 dias de prazo para que o superintendente da PRF (Polícia Rodoviária Federal) explique o empréstimo de um helicóptero destinado à remoção de vítimas de acidentes para o transporte da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em seus périplos pelo Estado.

Segundo informa reportagem de hoje (11.out.2013) do jornal Correio Braziliense, o MPF enviou uma lista de 11 perguntas a serem respondidas pelo superintendente da PRF em Santa Catarina, Silvinei Vasquez. Entre os questionamentos, quem autorizou a viagem, o custo dos deslocamentos e se o sistema de serviço de socorro a vítimas foi desativado para que a aeronave transportasse a ministra.

Os procuradores instauraram inquérito civil público e também querem saber se houve registro de acidentes durante o empréstimo da aeronave para Ideli que demandavam o uso do helicóptero para resgate. A ministra é pré-candidata do PT de Santa Catarina ao Senado.

A aeronave conveniada ao Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), única do Estado preparada para o resgate de vítimas, é equipada com maca, tubo de oxigênio e materiais de primeiros socorros. Segundo o Correio Braziliense, quando está à disposição de Ideli, os equipamentos são retirados e a escala de atendimento é suspensa.

A Secretaria das Relações Institucionais afirma que o helicóptero usado pela ministra é “multifunção” e “utilizado para transporte de autoridades, policiamento e missões de resgate”. Segundo a nota oficial, Ideli fez uso da aeronave “sempre em agendas oficiais”, com respaldo de decreto presidencial.

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Parte do PMDB também não quer aliança com o PT, diz Eduardo Cunha
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Fernando Rodrigues

O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), reagiu hoje (11.set.2013) a declarações do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que questionaram a aliança dos 2 partidos para 2014.

Em entrevista à Folha e ao UOL publicada hoje, Genro afirmou que o acordo PT-PMDB foi “altamente positivo” para os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, mas é chegada a hora de sua legenda “partir para uma nova etapa” e buscar alianças com afinidade programática. Segundo ele, “ainda é cedo” para dizer que PT e PMDB estarão juntos em 2014.

Cunha, que em episódios recentes como a votação da MP dos Portos comandou rebeliões da bancada governista contra Dilma, disse que seu partido também ainda discute a conveniência de se aliar ao PT em 2014. “Se a discussão sobre a aliança está em aberto para o PT, também está para o PMDB”, afirmou. “A relação pode ser discutida pelos 2 lados, há gente no PMDB que pensa igualzinho como o Tarso Genro e também não quer aliança em 2014”, disse.

Segundo o peemedebista, o respaldo interno que a posição de Tarso Genro terá no PT determinará o destino da aliança. “Vamos ver se ele é maioria ou minoria. Se for minoria, faz parte do processo democrático. Se for maioria, certamente o PT também não vai querer se coligar”, disse.

(Bruno Lupion)

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Josué Gomes da Silva deve se filiar a partido político até o final de setembro
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Fernando Rodrigues

Filho de José Alencar é disputado por PT e PMDB

Jefferson Coppola/Folhapress - 11/10/2005

O empresário Josué Gomes da Silva, da Coteminas, pretende se filiar a um partido político até o final de setembro. A decisão não está totalmente tomada, mas se ocorrer permitirá a ele disputar algum cargo na eleição do ano que vem.

Josué vai se decidir em meados de setembro, quando retornar ao Brasil depois de participar do congresso na Áustria da ITMF (International Textile Manufacturers Federation, a Federação Internacional dos Fabricantes Têxteis).

Qual será o partido escolhido por Josué? “Tem de ser um que esteja dentro do projeto que foi iniciado pelo presidente Lula e pelo meu pai”. Josué é filho de José Alencar (1931-2011), que foi vice-presidente da República durante os 8 anos do governo Lula (2003-2010).

O PT e o PMDB andam esperançosos. Ambos desejam a filiação de Josué.

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“Dilma está muito atenta a isso”, disse João Santana em novembro de 2012
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Fernando Rodrigues

Vale a pena ler a análise do marqueteiro a presidente há poucos meses

“Há um desejo de continuidade forte, e nenhum sinal de fadiga de material”

Em entrevista à Folha, na edição de 26 de novembro de 2012, o marqueteiro João Santana foi indagado sobre se estaria em gestação na sociedade brasileira algum novo tipo de demanda que poderia desafiar a permanência do PT no poder.

Santana disse que “mudanças sóciodemográficas alteram algumas demandas”, mas que a presidente “Dilma está muito atenta a isso”.

Para ele, havia no final de 2012, “um desejo de continuidade forte, e nenhum sinal de fadiga de material, o PT sai vencedor nesse debate”. Sobre Dilma: “Ela está [em novembro de 2012] com uma imagem boa e num patamar raro. E qualitativamente vai melhorar ainda mais”.

E o prognóstico para 2014: “De todos os [candidatos] que apareceram, só tenho certeza mesmo sobre o nome de Dilma Rousseff. Ela será candidata e vai ganhar a eleição. Provavelmente no primeiro turno”.

Uma ressalva: João Santana não foi o único a ter dificuldade para antever o que se passa agora. Há cerca de um mês, todos os analistas políticos ainda não enxergavam as mudanças que estavam para ocorrer no país. O máximo que se dizia era que o discurso de “o Brasil melhorou, mas dá para fazer mais” seria insuficiente para alavancar algum candidato de oposição tradicional. Essa avaliação se mantém, pois os nomes dos partidos do establishment anti-PT não estão se saindo melhor do que Dilma na nova conjuntura.

Eis aqui o trecho que merece ser lido da entrevista de João Santana:

Folha – Com a ascensão de muitos brasileiros para a classe média não mudam os patamares? As demandas?
João Santana –
As mudanças sóciodemográficas alteram algumas demandas, mas as questões centrais permanecem: melhorar a vida, mais oportunidade, mais serviços públicos de qualidade, emprego e segurança. Dilma está muito atenta a isso.

Folha – Mas em 2014 o eleitor pode dizer: o PT está no poder há 12 anos e muita coisa ainda está ruim…
João Santana –
Se for assim, o PT também poderá dizer que está no poder há 12 anos e tudo o que está bom é por causa de sua administração. E vai dizer, ainda, o que pode melhorar. E como há um desejo de continuidade forte, e nenhum sinal de fadiga de material, o PT sai vencedor nesse debate.

Folha – Por quê?
João Santana –
Primeiro, a imagem de Dilma. Ela está com uma imagem boa e num patamar raro. E qualitativamente vai melhorar ainda mais. Segundo, o grau de afinidade dela com o Lula. Terceiro, depois que passou a haver reeleição para presidente, o brasileiro tende a pensar num ciclo de oito anos para presidente. E, por último, a oposição não tem candidatos fortes nem vai ter tempo nem circunstância para construir um projeto competitivo.

Folha – E a economia?
João Santana –
Terá um papel importante, porém, não o único. Na hipótese que me parece completamente improvável de a economia ter sérios abalos, a população verá Dilma com muito mais capacidade de controlar o timão num momento de crise do que alguém da oposição.

Folha – Como FHC em 1998?
João Santana –
O que eu quero dizer é que com a economia em bom estado, Dilma está fortalecida. Com uma crise, que não virá, ela também estaria. Porque com o cardápio de candidatos que está sendo oferecido, as pessoas vão confiar muito mais nela. Isso não falo da minha cabeça, mas de simulações que a gente faz. E mais, a percepção da crise internacional é forte em todas as camadas socioeconômicas do Brasil. O pobre está vendo todos os dias na TV como estão os Estados Unidos, a Europa.

Folha – Dos nomes citados para 2014, quem deve mesmo concorrer?
João Santana –
De todos os que apareceram, só tenho certeza mesmo sobre o nome de Dilma Rousseff. Ela será candidata e vai ganhar a eleição. Provavelmente no primeiro turno.

Folha – No primeiro turno?
João Santana –
Tem todas as condições. Não será surpresa [risos].

Folha – Aécio Neves é competitivo?
João Santana – Mais para o futuro. Não me parece que vai chegar com força suficiente em 2014.

Folha – Eduardo Campos?
João Santana – Acho que ele é muito inteligente para querer ser candidato. Ele sabe que o melhor momento dele será depois.

Folha – Joaquim Barbosa?
João Santana – Acho também que é uma pessoa inteligente e saberá tomar a decisão certa. Caso se candidatasse poderia ter um final de carreira melancólico. Não se elegeria, faria uma campanha ruim e teria uma votação pouco expressiva. Não tem apelo para ser candidato presidencial.

Folha – Joaquim Barbosa não tem apelo?
João Santana –
Certeza absoluta. Mesmo com os pontos positivos que tenha, não tem perfil de presidente. Não tem preparo político para enfrentar o embate de uma campanha. Não tem base partidária que lhe forneça uma estrutura sólida. O povo separa bem as coisas: sabe que uma coisa é ser juiz outra é ser presidente.

Folha – Marina Silva?
João Santana – É uma boa candidata, mas acho que neste interstício de dois anos ela perdeu muito espaço. E não conseguiu recompor uma base partidária. Ela saiu bem da campanha de 2010, mas perdeu o vigor nesses dois anos, durante os quais poderia ter feito um trabalho mais consistente.

Folha – Ciro Gomes? Acabou o ciclo dele?
João Santana – Não sei nem se ele tem condições de se impor como candidato em seu partido.

Folha – E Lula em 2014?
João Santana – Não quer ser candidato a presidente da República, em 2014. Defende, de toda alma, a reeleição de Dilma.

Folha – A presidente está fazendo uma aliança partidária muito ampla para 2014. Deixa poucas opções para o PSDB. Essa é a ideia?
João Santana – Isso é muito bom se se confirmar em 2014. Porque Dilma vai ter condições de mostrar muita coisa que ela tem realizado e isso será possível na campanha eleitoral.

Folha – Para esse cenário se consolidar é importante que o PSB e Eduardo Campos se mantenham na aliança dilmista?
João Santana – O ideal não só para a presidenta Dilma como para Eduardo Campos é que o PSB fique no campo governista. Ele poderia se transformar num forte candidato para 2018.

Folha – Mas o PT jamais apoiaria para presidente um nome do PSB…
João Santana –
Não sei. Isso aí é o PT que pode responder. Mas que Eduardo Campos seria um candidato a presidente melhor em 2018 do que seria em 2014, sem dúvida alguma.

Folha – O que Eduardo Campos ganharia esperando até 2018? Não é melhor concorrer em 2014 para acumular capital político?
João Santana –
Depende. Visto de um lado, sim. Visto de outro, não. Se você examinar, historicamente, entre os candidatos que seguiram essa linha de acúmulo gradativo de forças só houve um que se saiu bem nesta estratégia, que foi Lula. Adhemar de Barros [1901-1969] foi um caso patético. Leonel Brizola [1922-2004] fracassou. Ciro Gomes não teve resultados. Então, é uma faca de dois gumes. Um candidato jovem que vem pela linha da renovação torna-se muito mais forte se trabalhar no momento preciso, com impacto, do que tentar no varejo, aos pouquinhos. Foi o que aconteceu, positivamente, com Haddad em São Paulo: chegou no momento correto e causou uma grande surpresa. Por sinal, Fernando Haddad tem tudo para ser presidente da República, em 2022 ou 2026. É jovem, vai fazer um bom governo em São Paulo…

Folha – Não é muita futurologia?
João Santana – É… Mas se a política não permite futurologia, as entrevistas permitem. Fernando Haddad tem hoje 49 anos. Tem tudo para fazer uma grande administração em S. Paulo. Vai ficar oito anos em São Paulo, porque ele vai se reeleger. Em 2022, 2026, vai ter um pouco menos ou um pouco mais de 60 anos.

Folha – Esse seu raciocínio é todo construído a favor do projeto da reeleição de Dilma. Se Eduardo Campos se lançar candidato a presidente em 2014, ele não força a realização de um segundo turno?
João Santana – Se a eleição fosse hoje, novembro de 2012, Dilma ganharia no primeiro turno. Se fossem candidatos de oposição, a Aécio Neves e Eduardo Campos não teriam, somados, 10% dos votos. Não significa, obviamente, que não possam melhorar. Mas uma mudança grande só poderia ocorrer caso haja fortes mudanças no quadro politico, econômico e social. Isso parece muito pouco provável.

Folha – O sr. citou Fernando Haddad como presidenciável. Mas em 2014 tem eleição para o governo paulista. Haddad pode ser o nome do PT nessa disputa?
João Santana – Ele não quer e sabe que seria um erro mortal repetir a mal sucedida experiência de Serra. O PT não precisará de Haddad para vencer as eleições. Tem outras nomes para isso.

Folha – Qual deve ser o candidato do PT a governador de São Paulo em 2014?
João Santana – Não sei, é uma decisão do partido. Mas vou fazer uma provocação. É uma pena o nosso candidato imbatível, Lula, não aceitar nem pensar nesta ideia de concorrer a governador de São Paulo. Você já imaginou uma chapa com Lula para governador de São Paulo tendo Gabriel Chalita, do PMDB, como candidato a vice? E mais do que isso. Já imaginou o que seria, para o Brasil, Dilma reeleita presidente, Lula governador de São Paulo e Fernando Haddad prefeito da capital? Daria uma aceleração incrível no modelo de desenvolvimento econômico e avanço social que o Brasil vem vivendo.

Folha – Lula vai ser candidato?
João Santana – Ele não aceita. Se isso sair publicado ele vai xingar até a minha quinta geração.

Folha – Já conversou com ele a respeito?
João Santana – Não, mas sei que ele não aceita.

Folha – Como sabe que ele não aceita se não conversou com ele?
João Santana – Sei por conversas com interpostas pessoas.

Folha – E qual será o nome do PT para concorrer ao Bandeirantes?
João Santana – Há vários nomes. Marta Suplicy, Aloizio Mercadante, Alexandre Padilha, José Eduardo Cardozo, Luiz Marinho. Todos muito fortes.

Folha – Quem Lula prefere?
João Santana – A coisa mais difícil do mundo é saber quem Lula deseja antes que ele queira que as outras pessoas saibam. Há uma necessidade forte de renovação, uma onda que já passou pela capital. Todos são nomes muito bons e dentro de um campo de renovação. Agora, me parece que o sempre novo e cada vez mais novo é Lula. Sua candidatura, em São Paulo, inclusive não iria contrariar esse sentimento de renovação. Ao contrário. Seria reforçado pela capacidade que ele tem de se renovar.

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Só 150 deputados são fiéis, diz líder do governo na Câmara
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Fernando Rodrigues

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirma que dos cerca de 400 deputados filiados a partidos governistas, apenas cerca de 150 podem ser contados como realmente fiéis ao Palácio do Planalto.

Nesse cálculo, estão apenas os congressistas de quatro partidos que têm uma “identidade ideológica, política, com o governo”, declarou Chinaglia em entrevista ao “Poder e Política”, programa do UOL e da Folha.

Chinaglia disse também que o projeto de lei recém-aprovado pela Câmara sobre criação de novas cidades terá de ser alterado. “Eu espero que sejam corrigidas no Senado as questões de terra pública”, afirma.

Sobre as diferenças de atuação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual ocupante do Planalto, Chinaglia faz a seguinte observação: “Talvez ele [Lula] dedicasse maior tempo nesse contato com lideranças dos movimentos sociais, com lideranças políticas. E ela [Dilma] talvez dedique menor tempo a esse tipo de ação. É isso”.

A gravação foi realizada em 6 de junho no estúdio do Grupo Folha em Brasília.

 

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PSDB na TV tem apenas 8.615 tuítes em 1 hora
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Fernando Rodrigues

PT comanda reação; citações em grande parte (5.816) são negativas

Das 20h12 até 21h12, o programa do PSDB de hoje (30.mai.2013) foi citado em 8.615 mensagens no microblog Twitter. É um número modesto quando se considera que essa rede social tem milhões de seguidores.

Nesse período de uma hora, 3 termos relacionados ao programa tucano entraram no “Trending Topics Brasil”. A expressão mais citada, entretanto, era de caráter negativo, a “hashtag” (#) “psdbnuncamais”.

Eis as 3 citações e o número de menções de cada uma delas:

1) #psdbnuncamais – 5.816 citações
2) PSDB – 1.913 citações
3) Aécio Neves – 886 citações
fonte: www.bites.com.br

A hashtag #psdbnuncamais foi articulada de maneira bem organizada por militantes ou simpatizantes petistas, incluindo o próprio perfil do PT (de simpatizantes) que estimulou a militância a entrar no jogo.

Em uma hora foram 33 tuítes publicados pelo @ptnacional (de simpatizantes petistas). Já o perfil do PSDB na internet, o @Rede45 postou apenas 2 tuítes no mesmo período.

O que esses números demonstram? Primeiro, que a estratégia petista surtiu efeito nas redes sociais. Segundo, que o número de menções positivas ou negativas, convenhamos, é muito baixo (o que demonstra que foi um erro os tucanos terem escolhido um feriado nacional para transmitir sua propaganda mais importante do semestre). Por fim, também fica claro que o PSDB e Aécio Neves têm de se preparar mais para entrar no ringue das redes sociais contra os petistas, um grupo muito mais coeso e preparado para esse tipo de embate.

p.s.1: a hashtag #psdbnuncamais  está nos TTs Brasil desde às 20h49. Neste momento, às 23h15, já alcança um volume de 16,366 tweets. Ou seja, está confirmado: o PSDB escolheu o pior dia para o programa e foi ingênuo se imaginou que o PT não reagiria.  O perfil do PT está com força total. Até 23h15, já havia postado nada menos do que  117 tweets e conseguiu 661 RTs.

p.s.2: o Blog esclarece que o perfil @ptnacional não é o oficial do PT. É do PT, como está escrito, no sentido de ser alimentado por simpatizantes da legenda. O perfil oficial da sigla é o @ptbrasil.

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PSDB boicota evento com ministro da Justiça em SP
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Fernando Rodrigues

O PSDB faltou em peso a um evento com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em São Paulo.

Cardozo assinou hoje (24.mai.2013) o Termo de Adesão ao Programa “Crack, é Possível Vencer” com cidades paulistas e fez a entrega das bases móveis de videomonitoramento.

A cerimônia foi na parte da manhã, na Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não compareceu. Nenhum secretário relevante o representou. Prefeitos paulistas tucanos também fizeram “forfait”.

Irritado, o ministro José Eduardo Cardozo soltou algumas farpas ao discursar. “O Estado é mais forte do que o crime organizado. Só não é quando os poderes, as instituições não se unem”, disse.

Cardozo, do PT, é um dos pré-candidatos a governador de São Paulo em 2014. Contra Alckmin e usando a bandeira da segurança pública.

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Assembleia Legislativa de SP convida Chalita para depor
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Fernando Rodrigues

A Assembleia Legislativa de São Paulo, por meio de sua Comissão de Educação e Cultura, aprovou hoje (22.mai.2013) requerimento que convida o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) a explicar as acusações de enriquecimento ilícito e fraudes quando ele era secretário de Educação do Estado.

Também foi convidado a prestar esclarecimentos Roberto Grobman, ex-assessor de Chalita que fez as denúncias ao Ministério Público.

O autor do requerimento foi o deputado Carlos Gianazzi (PSOL), mas quem comandou o processo de aprovação foi o deputado petista João Paulo Rillo, presidente da Comissão de Educação e Cultura.

O PT teme Chalita como adversário de seu projeto de lançar candidato próprio ao governo de São Paulo em 2014.

Chalita deu entrevista ao programa “Poder e Política” em 10.mai.2013, no qual negou todas as acusações.

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Poder e política na semana – 20 a 26.mai.2013
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Fernando Rodrigues

Eis os fatos mais relevantes do poder e da política nesta semana: 1) Dilma Rousseff e Eduardo Campos se encontram duas vezes nesta 2ª feira, em Pernambuco. De manhã, num evento no Porto de Suape. À tarde, na cerimônia de inauguração da Arena Pernambuco, em Recife; 2) na 3ª feira, Dilma e seu vice, Michel Temer, participam de jantar no Palácio do Jaburu com os governadores e vice-governadores do PMDB; 3) também na 3ª, a Comissão Nacional da Verdade divulga relatório de um ano de seus trabalhos; 4) o PSDB veicula suas propagandas partidárias na TV e no rádio para massificar a imagem do senador Aécio Neves (MG), virtual candidato a presidente da legenda em 2014 (na 3ª e no sábado). Na 5ª feira, Aécio também participa do “Programa do Ratinho”, do SBT.

Na 4ª feira, o ex-presidente Lula fará palestra em seminário sobre o potencial de desenvolvimento econômico da África, ao lado de empresários brasileiros, do ministro dos Transportes de Moçambique e do embaixador da Argélia.

Na 5ª feira, o IBGE divulga os dados da Pesquisa Mensal de Emprego.

Na mesma data, o emergente PSC (Partido Social Cristão) estará na TV e no rádio. A sigla já conta com 16 deputados federais na Câmara (inclusive o pastor Marco Feliciano) e 1 senador. Veiculará 10 minutos de propaganda partidária em rede nacional. Deve massificar a imagem de defensora da família e de valores tradicionais e conservadores. O PSC diz pretender lançar candidato próprio a presidente em 2014, o seu vice-presidente nacional, pastor Everaldo Dias Pereira, da Assembleia de Deus.

Brasília estará cheia de personalidades da política na 5ª e na 6ª feiras. Durante esses dois dias, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que tem entre seus sócios o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), promove um seminário sobre administração pública e recebe os governadores Geraldo Alckmim (SP), Eduardo Campos (PE), Tarso Genro (RS), Tião Viana (AC) e André Puccinelli (MS) e o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto.

O governo deve enviar nesta semana sua proposta para regulamentar a PEC das Domésticas. O relator da Comissão Mista de Consolidação das Leis e Regulamentação da Constituição, senador Romero Jucá (PMDB-RR), quer remeter o texto ao plenário até 6ª.

Também podem ser anunciados nesta semana os cortes aos Orçamento de 2013. A tesoura sobre as emendas parlamentares corre o risco de insuflar o movimento de deputados que querem aprovar o Orçamento Impositivo.

Abaixo, o drive político da semana:

 

Segunda (20.mai.2013)

Dilma e Eduardo – a presidente Dilma Rousseff e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, inauguram às 11h30 o navio petroleiro Zumbi dos Palmares, no estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE). A cerimônia ocorre no complexo industrial do Porto de Suape, ponto de atrito entre ambos durante a aprovação da MP dos Portos.

A presidente almoça no próprio estaleiro, ao lado de operários. Às 15h, Dilma e Eduardo voltam a se encontrar na inauguração da Arena Pernambuco, em Recife.

Think tank – o ex-presidente do BNDES Carlos Lessa, o escritor Fernando Morais e o líder do MST João Pedro Stédile, ao lado de outros políticos e intelectuais, lançam o Instituto de Estudos Políticos e Sociais, em evento no Rio.

Indústria brasileira – a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulga a Sondagem Industrial de abril, que revela a percepção dos empresários sobre a produção, o emprego e a utilização da capacidade instalada da indústria.

Inflação – FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulga os números do IGP-M.

 

Terça (21.mai.2013)

Dilma, Temer e governadores do PMDB – a presidente e seu vice participam de jantar no Palácio do Jaburu com os governadores e vice-governadores do PMDB. Será mais um passo para reafirmar a aliança PT-PMDB em 2014, que enfrenta ainda muitos problemas regionais.

Deputados estaduais reunidos – a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais realiza, em Recife (PE), a sua XVII Conferência Nacional, sob o tema “Os desafios para o futuro que queremos”. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o prefeito de Recife, Geraldo Julio, confirmaram presença. São aguardados políticos de todos Estados, além de delegações de outros 10 países. O evento vai até 6ª (24.mai.2013).

Ditadura militar – a Comissão Nacional da Verdade divulga balanço de um ano de seus trabalhos. O documento indicará centros de tortura clandestinos utilizados na repressão e nomes de militares e agentes que atuavam nesses locais. Às 10h, em Brasília.

Código Florestal – a Câmara dos Deputados promove um balanço de um ano da entrada em vigor do novo código. O evento pretende discutir entraves, avanços e retrocessos identificados nesse período.

Mapa da indústria – CNI divulga o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, com a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, do senador Lindberg Farias (PT/RJ), do senador Armando Monteiro (PTB/PE) e do deputado federal Duarte Nogueira (PSDB/SP).

Belchior na Câmara – a Comissão de Viação e Transportes da Câmara convidou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para audiência pública sobre o RDC (Regime Diferenciado de Contratações Públicas). Às 14h.

Tombini na Câmara – o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa de audiência conjunta no Congresso sobre os objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial do país. Às 15h.

Novos municípios – o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), coloca em votação projeto de lei que cria novas regras para a criação, o desmembramento e a fusão de municípios. O texto também confirma a validade de 57 cidades criadas de 1996 até 2007.

PSDB na TV – partido veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto. O senador Aécio Neves (MG) deve ser o protagonista das inserções. Os comerciais foram produzidos pelo publicitátio Renato Pereira, que pode vir a ser o principal marqueteiro tucano em 2014. Pereira já fez campanhas para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) e para o candidato persidencial de oposição na Venezuela, Henrique Capriles.

Parcerias Público-Privadas – empresários e gestores públicos se reúnem em São Paulo para discutir essa modalidade de contratação no PPP Summit 2013. O evento vai até a 4ª (22.mai.2013).

 

Quarta (22.mai.2013)

Lula e a África – ex-presidente faz palestra no seminário “As relações do Brasil com a África, a nova fronteira do desenvolvimento global”, em Brasília, promovido pelo jornal Valor Econômico. Também estarão o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o embaixador da Argélia, Djamel Bennaoum, e o ministro dos Transportes de Moçambique, Paulo Zucula, além de empresários brasileiros.

Graça Foster na Câmara – presidente da Petrobrás é a convidada de audiência pública para esclarecer a aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA.

Transparência – o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, e o ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, participam de debate sobre os 4 anos de vigência da Lei da Transparência. No Conselho Federal da OAB, em Brasília. Às 10h30.

Inflação – IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

Eleições nas Ilhas Cayman – o paraíso fiscal caribenho realiza eleições legislativas.

 

Quinta (23.mai.2013)

Administração pública – o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) recebe os governadores Geraldo Alckmim (SP), Eduardo Campos (PE) e Tarso Genro (RS), e o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, para um seminário sobre direito administrativo e administração pública. O evento termina na 6ª (24.mai.2013).

Azevêdo no Senado – o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, eleito novo diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), estará na Comissão de Relações Exteriores do Senado. Às 10h.

Dívida pública – Tesouro Nacional divulga o relatório mensal da dívida pública federal referente ao mês de abril.

Moeda – Conselho Monetário Nacional se reúne em Brasília.

Emprego – IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Emprego.

PSC na TV – sigla do pastor Marco Feliciano veicula 10 minutos de propaganda partidária no rádio (20h) e na TV (20h30),  em rede nacional. É um teste para tentar lançar candidato próprio a presidente em 2014, o vice-presidente nacional da legenda, pastor Everaldo Dias Pereira, da Assembleia de Deus.

PTB na TV – partido veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Aécio no Ratinho – Aécio Neves participa do “Programa do Ratinho”, no SBT.

 

Sexta (24.mai.2013)

Administração pública – o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) recebe os governadores Tião Viana (AC) e André Puccinelli (MS) para um seminário sobre direito administrativo e administração pública.

Financiamento de campanha – STF realiza a última audiência pública sobre o financiamento de campanhas. O evento prepara o terreno para os ministros julgarem uma ação direta de inconstitucionalidade, proposta pela OAB federal, que quer proibir doações de empresas a políticos.

 

Sábado (25.mai.2013)

PSDB na TV – tucanos veiculam 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Domingo (26.mai.2013)

Guiné Equatorial – país africano realiza eleições parlamentares

 

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