Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : junho 2014

Não é hora de protesto contra a Copa, diz Luciana Genro, candidata do PSOL
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Fernando Rodrigues

Depois de incentivar manifestações por vários meses e flertar com o slogan “não vai ter Copa”, o PSOL agora acha que passou da hora de protestar contra o evento. “Não é mais o momento do protesto. Durante os jogos as pessoas querem assistir aos jogos. Isso é natural”, diz a candidata a presidente da República pela legenda, Luciana Genro.

Em entrevista ao programa Poder e Política, do UOL e da “Folha”, ela declara que o PSOL ainda “apoiará qualquer movimento que surja de categorias organizadas”, mas que o partido não vai “inventar processos que não sejam reais, que não venham de fato de uma necessidade objetiva de um setor”. Em resumo, o PSOL está mais moderado a respeito de como age para criticar a Copa do Mundo.

Surpreendeu ao PSOL o fato de a Copa estar sendo realizada sem grandes problemas? “Acho que a expectativa era tão ruim que ao ter saído relativamente [bem] as pessoas se surpreenderam”.

Luciana Krebs Genro tem 43 anos e é filha do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). Advogada e ex-deputada federal (2003-2006), foi escolhida pelo PSOL para concorrer ao Planalto no último domingo (22.jun.2014). Ela faz parte de um grupo de políticos expulsos do PT há uma década por se oporem à política econômica do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A opção inicial do PSOL na corrida presidencial era o senador Randolfe Rodrigues, do Amapá. Ele desistiu, entre outras razões, por discordar da forma como a legenda criticou a Copa do Mundo nos últimos meses.

A candidata Luciana diz ter “orgulho” por ter sido expulsa do PT “pelo José Dirceu, que hoje está preso” –referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, hoje recolhido a uma penitenciária de Brasília depois de ter sido condenado no julgamento do mensalão.

Com uma campanha modesta, sem grandes recursos, Luciana se recusa a antecipar quem o partido apoiará num eventual segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Mas ela admite que “haveria retrocesso com certeza” se o PSDB vier a vencer o PT, pois ocorreriam “mais privatizações”.

Essa avaliação de Luciana significa que é impossível o PSOL algum dia apoiar um candidato do PSDB a presidente. Mas não sinaliza uma adesão automática ao PT no segundo turno da disputa pelo Planalto, até porque o partido faz críticas tanto a Dilma como a Aécio.

A meta do PSOL neste ano é se manter vivo no Congresso, ampliando para até seis os deputados federais eleitos. Luciana fala na possibilidade de chegar a nove cadeiras. Seria um recorde para a legenda –que no momento tem apenas três vagas na Câmara e um senador.

A campanha do PSOL terá forte apelo liberal quando se trata de costumes –a favor da descriminalização do aborto e da maconha. Na economia, prevalece uma agenda da esquerda ultraortodoxa, propondo interromper os pagamentos da dívida pública, sobretudo aos bancos, mas “preservando os interesses dos trabalhadores que têm seu dinheiro nos fundos de pensão”. A Caderneta de Poupança “é intocável”.

Quando sintetiza quem o seu partido teria a combater, Luciana declara: “O grande alvo do PSOL, no governo do Brasil, seria atacar os interesses dos bancos”.

O PSOL também defende revisar certas privatizações. Por exemplo, empresas de energia podem ser reestatizadas se o país vier a ser administrado pelo partido.

Luciana faz críticas a modelos incensados pela esquerda no exterior. “Não vejo Cuba como um país democrático. Tem avanços sociais, mas um país que não tem liberdade de organização partidária eu não chamaria de um país democrático”, declara.

Durante a campanha, o PSOL diz não ter interesse em negociar a participação da legenda em debates de TV com candidatos a presidente. Algumas emissoras pretendem oferecer entrevistas e presença em seus telejornais aos microcandidatos em troca de eles abrirem mão de estar nesses encontros.

“Não vamos abrir mão do nosso direito de estar nos debates. Queremos fazer esse confronto direto com Dilma, Aécio e Eduardo Campos. Botar o dedo na ferida, dizer as coisas que eles não vão dizer. E dizer aquilo que as pessoas querem dizer para eles e não têm a oportunidade”.

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Sarney desiste de tentar reeleição e deve encerrar carreira política
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Fernando Rodrigues

O senador José Sarney (PMDB-AP) anunciou a aliados nesta 2ª feira (23.jun.2014) que não irá concorrer a mais um mandato nas eleições deste ano.

Aos 84 anos, Sarney já foi também presidente da República, governador do Maranhão e deputado federal.

“Entendo que é chegada a hora de parar um pouco com esse ritmo de vida pública que consumiu quase 60 anos de minha vida e afastou-me muito do convívio familiar”, declarou Sarney, segundo nota divulgada por sua assessoria.

Pesaram na decisão do pemedebista a possibilidade de vir a ser derrotado nestas eleições e o estado de saúde de sua mulher, Dona Marly.

“Sarney tem acompanhado de perto as idas e vindas da esposa, Dona Marly, aos hospitais em repetidas cirurgias e lentos processos de recuperação, em casa, como ocorre atualmente. Ele confirma presença na Convenção do PMDB na próxima sexta-feira, dia 27. E diz também que irá participar das eleições deste ano, não como candidato, mas ajudando de todas as formas, ao inúmeros amigos e aliados que estarão na disputa”, informa a nota.

Em entrevista ao programa Poder e Política em dezembro de 2012, Sarney já havia avisado que não concorreria a um novo mandato. “Na minha idade, não posso mais pensar em ser candidato novamente”, disse à época (vídeo abaixo).

Nesta 2ª feira, Sarney acompanhou a presidente Dilma Rousseff em cerimônia de entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Macapá. Ao ter seu nome anunciado, Sarney foi vaiado pelo público.

O pemedebista aproveitou o encontro para anunciar a Dilma que desistiu de concorrer à reeleição ao Senado.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Sarney no Amapá:

“Nota à Imprensa

O senador José Sarney (PMDB-AP) manifestou-se, agora há pouco, a respeito do episódio ocorrido nesta segunda-feira (23) em Macapá, por ocasião do evento do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, em que foi hostilizado por militantes partidários de declarada oposição a ele.
Era esperado que isso pudesse ocorrer, diz, primeiro pelo acirramento do pleito eleitoral que se avizinha, segundo, pela própria mobilização feita com esse propósito, fato este do conhecimento de todos. Sarney diz ter sido convidado pessoalmente pela amiga e aliada Dilma Rousseff, presidente do Brasil e entusiasta do programa de habitação popular iniciado ainda na gestão de Luís Inácio Lula da Silva, outro companheiro de sua estima. Sarney foi, mais uma vez, diplomático, seguiu o protocolo que o evento exigia, para prestigiar a amiga Dilma e os amapaenses beneficiados pelo programa.
Diz também ter recebido no evento – como ocorre por onde quer que vá no país e fora dele – o carinho e a consideração de brasileiros que reconhecem a importância de seu papel na condução do país à redemocratização. “Lá mesmo, na festa da presidente Dilma, muitas pessoas aplaudiram, espontaneamente, a minha presença e a ajuda que tenho dado ao Brasil e ao Estado”, acrescenta o ex-presidente.
O senador, de 84 anos, também confirmou aquilo que seus amigos mais próximos e os aliados em Macapá foram comunicados na semana passada, de que não vai disputar a reeleição para o Senado em outubro próximo. “Essa decisão já estava tomada, comuniquei isso ao meu partido na semana passada. Entendo que é chegada a hora de parar um pouco com esse ritmo de vida pública que consumiu quase 60 anos de minha vida e afastou-me muito do convívio familiar”, declarou.
Sarney tem acompanhado de perto as idas e vindas da esposa, Dona Marly, aos hospitais em repedidas cirurgias e lentos processos de recuperação, em casa, como ocorre atualmente.
Ele confirma presença na Convenção do PMDB na próxima sexta-feira, dia 27. E diz também que irá participar das eleições deste ano, não como candidato, mas ajudando de todas as formas, ao inúmeros amigos e aliados que estarão na disputa. Também será a ocasião para se dirigir aos correligionários e simpatizantes, bem como aos cidadãos e cidadãs de bem do Amapá, a quem nutre profunda gratidão.

Macapá-AP, 23 de junho de 2014″

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Poder e Política na semana – 23 a 30.jun.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, os partidos entram na reta final das convenções e o Supremo deve decidir sobre regime de prisão de José Genoino e José Dirceu.

Na 2ª feira, a presidente Dilma Rousseff vai a Macapá entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida. Na 3ª feira, a presidente participa de reunião do Conselho Nacional de Política Energética e deve ir à convenção do Pros para receber o apoio formal da legenda, em Brasília. Na 4ª feira, é a vez do PSD formalizar o apoio à reeleição da petista, também com sua presença, em Brasília. Na mesma data, a presidente sanciona o Plano Nacional de Educação. Na 6ª feira, Dilma deve participar da convenção nacional do PC do B, na capital federal.

A seleção brasileira de futebol enfrenta o time de Camarões pela Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, na 2ª feira. Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, assiste ao jogo na Força Sindical, em SP. Eduardo Campos, pré-candidato do PSB, acompanha a partida com familiares em Gravatá (PE).

Na 6ª feira, Aécio vai a Teresina receber o apoio do diretório do PMDB do Piauí. No domingo, em SP, participa da convenção que formaliza a candidatura do governador Geraldo Alckmin à reeleição.

No domingo, o PSB formaliza a candidatura de Eduardo Campos ao Planalto, em convenção nacional em Brasília, com a presença de sua candidata a vice, Marina Silva.

Na 4ª feira, o Supremo deve decidir sobre pedido de prisão domiciliar para José Genoino e autorização de trabalho externo para José Dirceu. Ao longo da semana, o ministro Joaquim Barbosa pode se aposentar do Tribunal.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (23.jun.2014)
Dilma no Amapá – presidente Dilma Rousseff entrega 2.158 unidades do Minha Casa, Minha Vida em Macapá.

Brasil versus Camarões – seleção brasileira enfrenta o time de Camarões pela Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Às 17h.

Aécio em SP – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, assiste ao jogo da seleção brasileira na sede da Força Sindical, na capital paulista.

Campos em Pernambuco – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, assiste ao jogo da seleção com familiares em Gravatá (PE).

Horário do funcionalismo – Supremo Tribunal Federal, Câmara e Senado não terão expediente.

Príncipe Harry em Brasília – monarca inglês chega ao Brasil e assiste ao jogo Brasil versus Camarões, no estádio Mané Garrincha. Ele também deve visitar hospital especializado em reabilitação.

Greve no Ceará – operários da construção civil em Fortaleza paralisam atividades por tempo indeterminado por melhores condições de trabalho.

 

3ª feira (24.jun.2014)
Dilma e a energia – presidente Dilma Rousseff participa de reunião do Conselho Nacional de Política Energética, em Brasília

Pros com Dilma – partido formaliza apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em convenção nacional em Brasília. Os irmãos Cid e Ciro Gomes (foto) e Dilma devem comparecer.

Daniel Marenco/Folhapress - 26.out.2010

Lula e a Europa – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresenta palestra para a Eurocâmaras (associação das Câmaras de Comércio dos países europeus), em SP.

PMDB do Tocantins – diretório pemedebista em Tocantins, atualmente sob intervenção do diretório nacional, realiza convenção que deve lançar Marcelo Miranda ao governo e Kátia Abreu ao Senado.

Supremo julga políticos – está na pauta da 1ª turma do STF a análise de inquéritos penais contra os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Jader Barbalho (PMDB-PA) e os deputados Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR), Anthony Garotinho (PR-RJ), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), Marco Tebaldi (PSDB-SC) e Oziel Oliveira (PDT-BA). Na 2ª turma, estão pautados inquéritos contra os deputados Décio Lima (PT-SC) e Izalci (PSDB-DF).

Protesto em SP –  MTST realiza manifestação em frente à Câmara Municipal pela regularização da ocupação Copa do Povo, ao lado do Itaquerão.

Príncipe Harry em Minas – monarca inglês assiste ao jogo da Inglaterra versus Costa Rica pela Copa do Mundo, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.

PPS na TV – legenda tem 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Pros na TV – legenda apresenta programa em rede nacional de rádio e televisão. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

 

4ª feira (25.jun.2014)
Dilma e a educação – presidente Dilma Rousseff sanciona Plano Nacional de Educação, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Campos em Brasília – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, participa de reuniões de seu partido em Brasília, onde permanece até a convenção nacional, no domingo (29.jun.2014).

Convenção do PSD – partido deve formalizar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em convenção nacional na Câmara dos Deputados, em Brasília. Dilma deve comparecer às 11h.

Convenção do PP – convenção nacional do partido decide quem apoiará nas eleições presidenciais. O comando nacional da legenda quer integrar a coligação de Dilma Rousseff, mas alguns diretórios estaduais são contra. No Senado, em Brasília.

Prisão de Genoino e Dirceu – Supremo deve analisar recursos apresentados pela defesa de mensaleiros presos, como pedido de prisão domiciliar para José Genoino e autorização de trabalho externo para José Dirceu. A relatoria dos processos agora cabe ao ministro Luís Roberto Barroso, e não mais a Joaquim Barbosa.

Bancadas dos Estados – também está na pauta do Supremo a modulação no tempo e a extensão dos efeitos de decisão que derrubou resolução do Tribunal Superior Eleitoral que redistribuía as cadeiras de deputados federais entre os Estados.

Petrobras – CPI mista sobre a Petrobras colhe depoimento de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal. A CPI exclusiva do Senado sobre a Petrobras ouve Magda Chambriard, diretora da Agência Nacional de Petróleo.

Arruda no tribunal – TJ-DF deve jugar ação de improbidade administrativa contra o ex-governador José Roberto Arruda, hoje líder em intenções de voto na disputa pelo governo do Distrito Federal. Se for condenado, Arruda deve ficar inelegível por 8 anos.

Processo contra André Vargas – Conselho de Ética da Câmara realiza audiência com testemunhas convidadas a depor no processo contra o deputado André Vargas (sem partido-SP) por quebra de decoro parlamentar. Na lista estão Rui Falcão, presidente do PT, deputado Vicentinho (PT-SP), líder do partido na Câmara, e o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), mas eles não são obrigados a comparecer.

Emendas parlamentares – prazo para o governo federal apresentar projeto de execução das emendas parlamentares ao Orçamento deste ano.

Príncipe Harry em SP – monarca inglês visita projetos nas áreas de defesa ambiental, auxílio a crianças desfavorecidas e redução do uso de drogas, na capital paulista. Ele também participa de festa de aniversário da rainha organizada pelo embaixador britânico no Brasil, na Great Britain House, em SP.

Construção civil – FGV divulga resultado do INCC e a Sondagem da Construção.

Emprego – Dieese divulga pesquisa sobre emprego e desemprego.

 

5ª feira (26.jun.2014)
Meta de inflação– Conselho Monetário Nacional reúne-se em Brasília. O colegiado deve fixar a meta de inflação para 2016 em 4,5%, percentual que vigora desde 2005.

Expediente do funcionalismo – devido ao jogo entre Portugal e Gana pela Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, não haverá expediente no Supremo Tribunal Federal, na Câmara e no Senado.

Emprego – IBGE divulga sua Pesquisa Mensal de Emprego.

Consumo – FGV apresenta resultado da Sondagem do Consumidor.

PPS na TV – partido apresenta programa em rede nacional de rádio e televisão. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40. Legenda também terá 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

6ª feira (27.jun.2014)
PC do B com Dilma – partido formaliza apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em convenção nacional. Na Câmara dos Deputados, em Brasília. Dilma deve comparecer.

Aécio no Piauí – Aécio Neves, candidato tucano a presidente da República, vai a Teresina e recebe apoio do diretório do PMDB do Piauí. O pemedebista Zé Filho, governador do Estado, será candidato à reeleição tendo como vice Silvio Mendes, do PSDB.

Campos na TV – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, concede entrevista ao programa “Globo News Eleições”.

PTB de Pernambuco – legenda confirma candidatura de Armando Monteiro ao governo de Pernambuco, com apoio do PT. Na última semana, o PTB abandonou a chapa dilmista e declarou apoio a Aécio Neves.

Lula e Rui Costa em Salvador – PT da Bahia confirma candidatura de Rui Costa ao governo, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De manhã, em Salvador.

Lula e Delcídio em Campo Grande – PT do Mato Grosso do Sul confirma candidatura de Delcídio Amaral ao governo, com a presença do ex-presidente Lula. À tarde, em Campo Grande.

Henrique, candidato – PMDB do Rio Grande do Norte realiza convenção estadual e formaliza candidatura do atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ao governo do Estado.

Ana Amélia, candidata – PP do Rio Grande do Sul formaliza candidatura da senadora Ana Amélia ao governo gaúcho.

Inflação – FGV apresenta resultado do IGP-M.

Comércio – FGV divulga sua Sondagem do Comércio.

PR na TV – legenda apresenta programa em rede nacional de rádio e televisão. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

 

Sábado (28.jun.2014)
Convenção do PPS – partido formaliza apoio a Eduardo Campos (PSB) para presidente da República. Em Brasília.

PR na TV – legenda tem 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Oitavas da Copa – caso a seleção brasileira se classifique em 1o lugar de seu grupo na primeira fase, enfrenta o 2° colocado do grupo B no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.

 

Domingo (29.jun.2014)
Eduardo Campos, candidato – convenção nacional do PSB confirma candidatura de Campos à Presidência da República. Marina Silva, ex-senadora e líder da Rede, participa. Em Brasília.

Alckmin, candidato – PSDB formaliza a candidatura de Geraldo Alckmin, governador de SP, à reeleição. Evento também definirá o vice e o candidato a senador na chapa. Aécio Neves, candidato tucano a presidente da República, comparece. Na Assembleia Legislativa do Estado.

 

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Em Goiás, Marconi Perillo tem 37% e Iris Rezende, 30%, diz Fortiori
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Fernando Rodrigues

Dilma Rousseff e Aécio Neves empatam com 30% cada um entre eleitores goianos

Ronaldo Caiado lidera a corrida ao Senado

Pesquisa foi realizada nos dias 15 a 19 de junho; margem de erro é de 3,5 pontos percentuais

Sérgio Lima/Folhapress - 3.dez.2012

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), lidera a disputa por um novo mandato com 37% das intenções de voto, segundo pesquisa do instituto Fortiori divulgada neste domingo (22.jun.2014).

O ex-governador Iris Rezende (PMDB) está em segundo lugar, com 30%. Como a margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, no limite Perillo e Rezende estão em empate técnico.

Em terceiro lugar está Vanderlan Cardoso (PSB), com 9%, seguido por Antônio Gomide (PT), com 7%. Os votos em branco, nulo e indecisos somam 17%.

Na simulação para o segundo turno, Marconi Perillo tem 43% das intenções de voto contra 38% de Iris Rezende, o que também caracteriza empate técnico.

Contra Vanderlan Cardoso, Marconi Perillo venceria por 51% a 26%. Se a disputa fosse com Antônio Gomide, o atual governador teria 52%, contra 23% do petista.

Marconi Perillo também é líder no índice de rejeição: 29% dos eleitores entrevistados não votariam no tucano de forma alguma. A rejeição a Iris Rezende é de 27%. Antônio Gomide tem 22% de rejeição e Vanderlan Cardoso, 19%.

Senado

O deputado Ronaldo Caiado (DEM) é o líder na corrida pelo Senado, com 36% das intenções de voto. A petista Marina Sant’Anna está em segundo lugar, com 18%. Vilmar Rocha (PSD) tem 10% e Aguimar Jesuíno (PSB), 2%. Nas eleições deste ano, cada Estado elegerá apenas 1 senador.

Presidencial

A pesquisa também mediu em quem o eleitor de Goiás pretende votar para presidente da República. Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) estão empatados, com 30% das intenções de voto cada um. Eduardo Campos (PSB) tem 14%. Votos em branco, nulo e indecisos somam 26%.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para Goiás para governador no 1º turno e no 2º turno e senador.

A pesquisa do instituto Fortiori foi custeada pelo Jornal Opção e entrevistou 800 pessoas nos dias 15 a 19 de junho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo GO-00039/2014.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador.

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No Acre, Tião Viana (PT) tem 41,8% e Márcio Bittar (PSDB), 22,5%, diz Delta
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Fernando Rodrigues

Pesquisa foi realizada nos dias 1° a 9 junho; margem de erro é de 2 pontos percentuais

Eduardo Knapp/Folhapress - 10.out.2010

O governador Tião Viana (PT) (foto) lidera a disputa pelo governo do Acre com 41,8% das intenções de voto, segundo pesquisa Delta divulgada no sábado (21.jun.2014).

O deputado federal Márcio Bittar (PSDB) está em segundo lugar, com 22,5% das intenções de voto. Tião Bocalom (DEM) aparece na terceira posição, com 14,7%. Votos em branco, nulo e indecisos somam 20,7%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

No segundo turno, Tião Viana venceria Márcio Bittar por 46,1% a 33%. Contra Tião Bocalom, o governador petista sairia vitorioso por 49,7% a 28,4%. Em um cenário de segundo turno entre os 2 candidatos da oposição, Márcio Bittar teria 39,9% e Tião Bocalom, 24,8%.

A pesquisa Delta foi custeada por A.D. Firmino Da Costa e entrevistou 2.500 pessoas nos dias 1° a 9 junho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo AC-00021/2014.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador.

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PT esconde Temer de cartazes e vídeos em ato que lança Dilma à reeleição
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Fernando Rodrigues

A convenção do PT que formalizou a candidatura de Dilma Rousseff a presidente da República, realizada neste sábado (21.jun.2014) em Brasília, não exibe em nenhum cartaz, panfleto ou painel eletrônico a imagem de uma figura-chave no governo da petista: o vice-presidente Michel Temer, fiador da aliança com o PMDB (vídeo abaixo).

A tradicional imagem do candidato com seu vice, comum em eleições anteriores, foi substituída pela imagem de Dilma com seu mentor político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O mesmo ocorreu, de maneira inversa, na convenção nacional do PMDB, realizada em 10 de junho, onde Dilma era o “sujeito oculto” do evento. O ato pemedebista serviu para celebrar o apoio à reeleição da presidente, mas também não exibia sua imagem em cartazes ou panfletos. A figura de Dilma apareceu somente em pessoa, quando ela compareceu para agradecer o apoio, quando os votos já tinham sido apurados.

Na convenção do PT, realizada em um hotel na região central de Brasília, Temer também teve destaque somente ao vivo, quando fez um discurso em que exaltou a aliança entre os dois partidos e o aumento da classe média brasileira promovida nos governos petistas.

Em tempos de convenções partidárias ilustradas com muita tecnologia e vídeos cinematográficos, um discurso soa pouco. E fica evidente que o interesse entre PT e PMDB é apenas negocial e zero ideológico: os peemedebistas dão tempo de TV e recebem cargos depois no governo petista em caso de vitória.

Sobrenome. A convenção também serviu para que Dilma descobrisse a pronúncia do nome completo de seu vice-presidente, Michel Temer Lulia. O pemedebista foi anunciado dessa forma pela mestre de cerimônias, ao que a petista prontamente o indagou: “Lulia?”. O vice confirmou que, sim, aquele era seu nome.

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Desalento na política
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Fernando Rodrigues

BRASÍLIA – Dois dados nesta semana registram o desalento dos brasileiros com a política. De acordo com o Ibope, 26% dos eleitores não têm interesse na eleição de outubro. Outros 29% têm pouco interesse. Ou seja, mais da metade dos cidadãos vive em quase alienação completa a respeito do processo eleitoral. Leia mais (para assinantes do UOL e da Folha).


No PI, Wellington Dias (PT) tem 39% e Silvio Mendes (PSDB), 15%, diz BrVox
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Fernando Rodrigues

Pesquisa foi realizada nos dias 14 a 18 de junho; margem de erro é de 3 pontos percentuais

Pedro Ladeira/Folhapress - 8.ago.2013

O senador Wellington Dias (PT) (foto) lidera a disputa pelo governo do Piauí com 39,7% das intenções de voto, segundo pesquisa BrVox divulgada nesta 5ª feira (19.jun.2014).

Silvio Mendes (PSDB), ex-prefeito de Teresina, está em segundo lugar com 15,2% das intenções de voto. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O atual governador Zé Filho (PMDB) aprece na terceira posição, com 11,1% das intenções de voto. O ex-senador Mão Santa (PSC) tem 9,8% e Daniel Solon (PSTU) tem 1.1%. Quem Quem (SDD) e Madalena Nunes (PSOL) pontuaram menos que 1% cada um.

No segundo turno, Wellington Dias venceria Silvio Mendes por 53,4% a 22,2%. Contra Zé Filho, o senador petista sairia vitorioso por 49% a 19,9%.

A pesquisa BrVox foi custeada pelo site 180 Graus e entrevistou 1.068 pessoas nos dias 14 a 18 de junho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo PI-00052/2014. Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para o Piauí no 1º turno e no 2º turno.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador.

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Desafio de Dilma é reverter desaprovação a seu governo
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Fernando Rodrigues

Intenção de voto de quem já é governo é consequência direta de como o eleitor avalia a administração em curso. Por essa razão, o maior desafio de Dilma Rousseff nesta campanha é tentar reverter o mau humor que se instalou a seu respeito no país.

A pesquisa Ibope divulgada hoje (19.jun.2014) mostra que a presidente tem uma aprovação à sua administração menor (31%) do que sua taxa de intenção de votos (39%).

Isso ocorre porque entre os brasileiros que consideram o governo regular (34%) uma parcela diz pretender votar em Dilma. Mas é um risco depender do voto de quem apenas considere a administração federal regular –são pessoas que também podem ser convencidas pelos candidatos de oposição.

O que mais explica os 39% de intenção de voto em Dilma neste momento é talvez o percentual de 41% dos que dizem confiar na presidente. São percentuais quase idênticos. Mas é necessário registrar que em março eram 48% os que confiavam na petista –ou seja, ocorreu uma deterioração nesse indicador.

E há também os 43% que dizem hoje que não votariam em Dilma de jeito nenhum.

Para reverter a rejeição que parte do eleitorado expressa, Dilma tem aproveitado ao máximo a temporada de propagandas estatais. Quem chega hoje ao Brasil e liga a televisão não tem como escapar de propagandas do governo. A Petrobras inunda todas as redes de TV –ao assistir aos comerciais a impressão é que essa é a empresa petrolífera mais bem administrada do universo.

Essa facilidade acaba a partir de julho, quando a Lei Eleitoral proíbe o governo de fazer propagandas de autopromoção explícita.

A meta de Dilma é chegar em julho consolidada no patamar de 35% das intenções de voto e com sua popularidade estabilizada. É possível –mas ainda não é certo– que esse movimento esteja em curso. A equipe petista de pré-campanha identificou uma mudança de humor nos eleitores depois do início da Copa do Mundo. A aprovação ao Brasil hospedar o evento aumentou.

Mas há um deserto a ser atravessado, de julho até meados de agosto, quando começa a propaganda eleitoral em rádio e TV. São cerca de 45 dias. Esse é o maior enigma a ser decifrado pelos candidatos: proibidos de fazer propaganda nos meios eletrônicos nesse período, como farão para se apresentar aos eleitores.

Essa é também a janela de oportunidade para candidatos de oposição, como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), tentarem tirar um pouco da diferença que os separa de Dilma. Até porque a petista terá quase a metade do tempo de propaganda eleitoral e será difícil combatê-la depois que os comerciais começarem a ser transmitidos.

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Dilma tem 39%, Aécio, 21%, e Campos, 10%, diz Ibope
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Fernando Rodrigues

Pesquisa foi realizada nos dias 13 a 15.jun; margem de erro é de 2 pontos percentuais

Petista teria de enfrentar um segundo turno se a disputa fosse hoje

Aprovação ao governo Dilma caiu 5 pontos percentuais em relação à última pesquisa

A presidente Dilma Rousseff (PT) lidera a corrida presidencial com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa CNI/Ibope realizada nos dias 13 a 15 de junho. Com essa pontuação, a petista teria de enfrentar um segundo turno se a disputa fosse hoje, pois a soma de todos os seus adversários é de 40%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

No Brasil, vence a eleição no primeiro turno quem tem, pelo menos, 50% mais 1 dos votos válidos (aqueles dados aos candidatos).

Em segundo lugar, de acordo com o Ibope, está Aécio Neves (PSDB), com 21%. Depois, vem Eduardo Campos (PSB), com 10%. E os outros: Pastor Everaldo (PSC) tem 3%, Magno Malta (PR), 2%, e José Maria (PSTU), 1%. Os demais candidatos nanicos somam 3% das intenções de voto.

Em relação ao levantamento feito em maio pelo Ibope, realizado nos dias 15 a 19 daquele mês, Dilma oscilou dentro da margem de erro 1 ponto percentual. Ela tinha 40%.

Todos os outros candidatos tiveram também variações dentro ou próximas à margem de erro.

Aécio Neves tinha 20% e agora está com 21%. Eduardo Campos registrava 11% e foi a 10%. Everaldo Pereira (PSC) tinha 3% e manteve o mesmo percentual.

SEGUNDO TURNO
Se Dilma enfrentasse Aécio no segundo turno, a petista venceria com 43% contra 30% do tucano, uma diferença de 13 pontos percentuais.

Em 15 a 19 de maio, no levantamento Ibope, Dilma tinha 43% contra 24% de Aécio, uma vantagem maior, de 19 pontos.

O estreitamento da liderança petista num eventual segundo turno também ocorreu em relação a Eduardo Campos. Antes, a petista venceria com 42% contra 22% do pessebista, vantagem de 20 pontos. Agora, de 43% a 27%, diferença de 16 pontos percentuais.

REJEIÇÃO
A taxa de rejeição de Dilma aferida pela pesquisa CNI/Ibope é de 43% –esse percentual dos eleitores afirma que não votará na petista “de jeito nenhum” para presidente da República. A taxa de rejeição de Aécio Neves é de 32% e a de Campos, 33%.

A pesquisa Ibope anterior fez uma pergunta formulada de maneira diferente da realizada pelo atual levantamento quando se apurou a rejeição aos candidatos. Eis a diferença:

Pergunta sobre rejeição no levantamento divulgado nesta 2ª feira (19.jun.2014): “Gostaria que o sr. me dissesse qual destas frases melhor descreve a opinião sobre ele”. Uma das respostas era: “Não votaria nele de jeito nenhum para presidente”.

Pergunta sobre rejeição no levantamento anterior (14 a 17 de março de 2014): “E em qual desses possíveis candidatos a Presidente da República o(a) sr(a) não votaria de jeito nenhum? Mais algum? Algum outro?”

Por causa da diferença metodológica, seria um erro comparar os indicadores de rejeição dos dois levantamentos. Para registro, eis o que a pesquisa anterior do Ibope apurou:

Dilma tinha 33% de rejeição, Aécio, 20%, e Campos, 13%.

APROVAÇÃO DE GOVERNO
A taxa de aprovação à administração da presidente Dilma Rousseff caiu 5 pontos percentuais e está em 31% (quem responde que o governo é “bom” ou “ótimo”). Na pesquisa Ibope anterior que fez essa medição, custeada pela CNI, em 14 a 17 de março, o percentual era de 36%.

Para 34%, o governo Dilma é regular. E outros 33% consideram a administração petista ruim ou péssima.

Quando o Ibope pergunta sobre a maneira de governar, 44% dizem aprovar e 50% desaprovar a forma como Dilma conduz o país. Essas taxas eram de 51% e 43%, respectivamente, na pesquisa anterior.

Sobre a confiança na presidente, a taxa agora é de 41% –antes era de 48%.

A pesquisa do Ibope foi custeada pela CNI e entrevistou 2.002 pessoas nos dias 13 a 15 de junho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-00171/2014.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador.

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