Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : Geraldo Alckmin

Dilma e Alckmin reúnem-se na 6ª feira para tratar de falta de água em SP
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Fernando Rodrigues

Transposição de águas para o Sistema Cantareira terá recursos federais

Dilma e Alckmin durante encontro no Palácio do Planalto, em 4.dez.2014

Dilma e Alckmin durante encontro no Palácio do Planalto em 4.dez.2014

A presidente Dilma Rousseff receberá o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em audiência no Palácio do Planalto às 14h30 de 6ª feira (30.jan.2015).

Dilma e Alckmin discutirão investimentos federais em obras para ampliar a captação de água no Estado. A principal é a transposição de águas da bacia do Rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, para o Sistema Cantareira, que abastece a capital paulista.

Na semana passada, o governo federal incluiu a obra, orçada em R$ 830 milhões, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A transposição deve ficar pronta em 2016.

A aparição conjunta de Dilma e Alckmin anunciando esforços para enfrentar a falta de água em SP é politicamente boa para ambos. A presidente petista mostra que não estaria lavando as mãos para a crise dos paulistas e, o governador tucano, que age para minimizar a tragédia no Cantareira.

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Justiça Eleitoral de SP desaprova contas da campanha de Alckmin
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Fernando Rodrigues

Edson Silva/Folhapress - 25.jun.2014

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo) rejeitou, nesta quarta-feira (10.dez.2014), a prestação de contas da campanha à reeleição do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB).

Por 5 votos a 1, os magistrados concluíram que Alckmin omitiu indevidamente das prestações parciais de contas o registro de doações recebidas e gastos efetivados.

Os candidatos nestas eleições foram obrigados a apresentar duas prestações de contas parciais, em 2 de agosto e 2 de setembro, com a movimentação financeira de suas campanhas.

A equipe de Alckmin, segundo o TRE-SP, errou ao omitir a entrada de dinheiro e a contratação de serviços que já haviam sido efetivadas antes do prazo das prestações parciais de conta.

As movimentações foram registradas na prestação de contas final do tucano, mas essa manobra seria um “vício insanável”, ou seja, impossível de ser corrigido, no entendimento da Justiça. O objetivo das prestações parciais é aumentar a transparência da disputa eleitoral ainda na fase das campanhas.

A equipe de Alckmin deve recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.

(Bruno Lupion)

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Poder e Política na semana – 10 a 16.nov.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff participa de encontro do G-20, na Austrália, e a cúpula tucana realiza ato em homenagem ao senador Aécio Neves em São Paulo.

Dilma reúne-se nesta 2ª feira com Ernesto Samper, secretário-geral da Unasul. Depois, entrega credenciais para 32 embaixadores de outros países que atuarão no Brasil. Ainda na 2ª, a presidente também se reúne com o tucano Geraldo Alckmin, governador de SP, para discutir soluções para a crise hídrica no Estado. Em seguida, Dilma viaja para o Catar, onde se reúne, na 4ª feira, com o emir Tamim bin Hamad Al Thais. Na noite de 4ª feira, Dilma segue para a Austrália, onde participará da Cúpula do G-20, no sábado, acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O vice-presidente Michel Temer participa na 2ª feira de encontro da Frente Nacional dos Prefeitos, em Campinas (SP). Também na 2ª feira, o Conselho Nacional de Justiça promove encontro nacional com presidentes dos 91 tribunais brasileiros e estabelece as metas do Judiciário para 2015.

O plenário da Câmara deve votar na 3ª feira o projeto de lei sobre a biodiversidade, que simplifica regras para pesquisa e exploração do patrimônio genético de plantas e animais nativos.

Na 5ª feira, a Câmara realiza audiência pública sobre a crise hídrica em SP. Foram convidados Rodrigo Janot, procurador-geral da República, Vicente Guillo, diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Márcio Elias Rosa, procurador-geral de Justiça de SP, Mauro Arce, secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos de SP, e Dilma Pena, diretora-presidente da Sabesp.

Na 6ª feira, Aécio Neves vai a São Paulo agradecer o empenho de correligionários em sua campanha presidencial. O ato em sua homenagem deve ter a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do governador Geraldo Alckmin, do senador Aloysio Nunes Ferreira e do senador eleito José Serra.

Na 5ª feira, os ministros Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) têm reunião com a bancada petista para discutir o nome do governo para a sucessão na Presidência da Câmara. Ao longo da semana, as bancadas de PR, PSC, PTB e SDD decidem se apoiarão o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O PSDB, o PSB e o Pros articulam uma possível candidatura de terceira via para o cargo.

Nesta semana, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, pode decidir sobre pedido da CPI da Petrobras ter acesso aos documentos da operação Lava Jato e se concede prisão domiciliar para o ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no processo do mensalão. Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, apresenta palestra no Rio promovida pelo Banco Itaú.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (10.nov.2014)
Dilma e Unasul – presidente Dilma Rousseff recebe em audiência Ernesto Samper, secretário-geral da Unasul. No Palácio do Planalto.

Dilma e embaixadores – em seguida, Dilma entrega credenciais para 32 embaixadores de outros países que atuarão no Brasil. Protocolo não era realizado desde outubro do ano passado, atrasando a atuação dos diplomatas. No Palácio do Planalto.

Dilma e Alckmin – presidente também se reúne com Geraldo Alckmin, governador de SP, para discutir soluções para a crise hídrica no Estado. No final da tarde, Dilma viaja para o Catar.

Temer e prefeitos – vice-presidente Michel Temer participa de reunião geral da Frente Nacional dos Prefeitos. Em Campinas (SP).

Juízes reunidos – Conselho Nacional de Justiça promove o VIII Encontro Nacional do Poder Judiciário. Evento reúne presidentes dos 91 tribunais brasileiros e estabelece as metas do Judiciário para 2015. Também será apresentado relatório sobre julgamento de casos de corrupção em todo país. Até 3ª feira (11.nov.2014), em Florianópolis.

Consumo – SPC divulga indicadores de inadimplência do consumidor referentes ao mês de outubro.

Balanço do PSOL – reunião da Executiva Nacional do PSOL aprova balanço sobre as eleições. Na sede do partido, em Brasília.

Transparência – FGV do Rio promove seminário sobre a aplicação da Lei de Acesso à Informação no país. Até 3a feira (11.nov.2014), no Rio.

Desenvolvimento sustentável – Abong e Observatório da Sociedade Civil promovem seminário sobre “Novos modelos de desenvolvimento e caminhos para a convivência socioambiental”. Em Recife.

Inflação – FGV divulga o IGP-M do primeiro decêndio.

 

3ª feira (11.nov.2014)
Biodiversidade – plenário da Câmara discute e vota o projeto de lei sobre a biodiversidade. Texto simplifica as regras para pesquisa e exploração do patrimônio genético de plantas e animais nativos.

Terras na Amazônia – TCU apresenta relatório sobre a execução do Programa Terra Legal Amazônia, que busca regularizar a posse de terra na região. Na sede do TCU, em Brasília.

Petrobras – CPI Mista da Petrobras colhe depoimento de Edmar Diniz Figueiredo, gerente de contratos da estatal, sobre suposto pagamento de propina a funcionários para facilitar negócios com a SBM Offshore, empresa holandesa que fornece navios-plataformas.

Guerra fiscal – plenário do Senado vota projeto de lei que tenta solucionar a guerra fiscal. Texto legaliza incentivos fiscais criados pelos Estados e o Distrito Federal.

Polícia Federal – está na pauta do Senado a votação da Medida Provisória 657/14, que torna o cargo de diretor-geral da Polícia Federal privativo de delegado da classe especial. O texto, já aprovado na Câmara, também estabelece que o cargo de delegado da PF só poderá ser exercido por bacharel em Direito que tenha pelo menos três anos de atividade jurídica ou policial.

Justiça do Trabalho – plenário do Senado vota indicação do nome da desembargadora Maria Helena Mallmann para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

Orçamento – Miriam Belchior, ministra do Planejamento, fala em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento sobre a proposta orçamentária de 2015.

Aviação regional – comissão mista do Senado vota relatório final sobre a Medida Provisória 652/2014, que estabelece programa de estímulos à aviação regional. O texto original foi alterado para retirar o limite do número de assentos a serem subsidiados pelo governo.

Agricultura – IBGE divulga o levantamento sistemático da produção agrícola e o prognóstico para a safra 2015.

Judicialização da política – José Renato Nalini, presidente do TJ-SP, Marcio Elias Rosa, procurador-geral de Justiça de SP, e Gabriel Chalita, deputado federal pelo PMDB, dão palestra sobre judicialização das políticas públicas, em evento promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo. Na capital paulista.

Cenários para 2015 – Fipe promove seminário sobre cenários políticos e econômicos no Brasil em 2015. Com os professores Humberto Dantas, Carlos Melo e Heron do Carmo. Em SP.

 

4ª feira (12.nov.2014)
Dilma no Catar – presidente Dilma Rousseff reúne-se com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thais. Em seguida, Dilma viaja para a Austrália.

Rossetto na Câmara – Miguel Rossetto, ministro do Desenvolvimento Agrário, é convidado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara para falar sobre acordo firmado entre o MST e o governo venezuelano.

PDT reunido – Executiva Nacional do PDT e bancada da legenda discutem a participação no governo Dilma.

Gerdau e empreendedorismo – Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração da Gerdau, apresenta palestra sobre “Histórias e lições do empreendedorismo”. No evento Like the Future, em SP, promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

Portos – Agência Nacional de Transportes Aquaviários realiza audiência pública sobre regras de exploração de áreas e instalações nos portos organizados. Na sede do órgão, em Brasília.

Emprego – IBGE divulga pesquisa mensal sobre emprego e salário.

 

5ª feira (13.nov.2014)
Presidência da Câmara – ministros Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) (foto) reúnem-se com a bancada petista para tratar da sucessão na Presidência da Câmara e discutir alternativas à candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (foto) para o cargo.

Pedro Ladeira/Folhapress - 3.fev.2014

Crise hídrica em SP – Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara realiza audiência pública para debater o problema do fornecimento de água nos municípios paulistas abastecidos pela bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Foram convidados Rodrigo Janot, procurador-geral da República, Vicente Guillo, diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Márcio Elias Rosa, procurador-geral de Justiça de SP, Mauro Arce, secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos de SP, e Dilma Pena, diretora-presidente da Sabesp, entre outros.

Crise hídrica em SP 2 – movimento “Lute pela água” promove ato na Estação Tatuapé do Metrô com críticas à crise hídrica em São Paulo.

Comunicação pública – Câmara dos Deputados promove o Fórum Brasil de Comunicação Pública. O objetivo é articular as emissoras públicas de rádio e TV e capacitar organizações para atuar na regulação do setor e na formulação de políticas públicas. 6ª feira (14.nov.2014), em Brasília.

Contas de campanha – ministros do Tribunal Superior Eleitoral devem votar resolução que obriga os partidos a terem uma conta específica para receber dinheiro destinado à campanha eleitoral.

Economia – Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central de 1983 a 1985, lança o livro “Inflação e Crises – O Papel da Moeda”.

Desempenho latino – FGV divulga sondagem sobre a América Latina.

 

6ª feira (14.nov.2014)
Aécio, Alckmin e FHC em SP – Aécio Neves inicia por São Paulo ciclo de viagens para agradecer o empenho de correligionários em sua campanha presidencial. Devem participar do ato tucano o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador Geraldo Alckmin, o senador Aloysio Nunes Ferreira e o senador eleito José Serra.

Petrobras – Conselho da Petrobras avalia o balanço do terceiro trimestre da estatal. A divulgação do documento estava prevista para o último dia útil de outubro, mas foi adiada.

Comércio – IBGE divulga pesquisa mensal sobre o comércio.

 

Sábado (15.nov.2014)
Cúpula do G-20 – presidentes e ministros de finanças dos países do G-20 reúnem-se na Austrália. A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, participam. Na pauta, o uso que empresas multinacionais e corporações em geral fazem de paraísos fiscais para pagar menos impostos.

Atos contra Dilma – devem ocorrer protestos localizados pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em SP, manifestação será na frente do Masp. Comandam o ato o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e o empresário Marcello Reis.

República – Feriado do Dia da Proclamação da República.

 

Domingo (16.nov.2014)
Romênia vota – país europeu elege seu novo presidente.

 

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Alckmin ataca ONU por crítica sobre falta de água em São Paulo
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Bruno Lupion

Tucano questionou conhecimento e liderança da organização para tratar de mudanças climáticas

Em ofício, governador cobra de Ban Ki-moon que corrija declarações da relatora especial para água e saneamento

Governador paulista reclamou de críticas feitas no meio do processo eleitoral

Racionamento de água em SP pauta última semana da campanha presidencial

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, enviou um duro ofício ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, cobrando que a entidade corrija suas conclusões sobre a crise da água no Estado.

O estopim foi a visita da portuguesa Catarina de Albuquerque, relatora especial para água e saneamento, a São Paulo, em agosto último. Ela afirmou que a crise era responsabilidade do governo estadual e apontou falta de investimentos.

O ofício de Alckmin obtido pelo Blog foi enviado a Ban Ki-moon em 9.set.2014 e ainda não havia sido divulgado. O tucano usa a proximidade da Cúpula do Clima, promovida pela ONU em Nova York em 23.set.2014, para fustigar as conclusões de Catarina. Alckmin diz que a relatora incorreu em “erros factuais” e fez uso político do tema ao conceder entrevistas às vésperas da eleição estadual, violando o código de conduta da ONU.

Ao concluir o texto, o governador adota um tom acima do usual em comunicações diplomáticas. Ele afirma que se a ONU não retificar as informações prestadas por Catarina de Albuquerque, ele ficaria em dúvida sobre a habilidade da organização para realizar a Cúpula do Clima e demonstrar “propriedade, criatividade e liderança” sobre o tema. Dá a entender que não participaria do evento que estava prestes a ser realizado.

Abaixo, reprodução de trecho do ofício, em inglês (clique na imagem para ler a íntegra).

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Uma semana antes, o secretário da Casa Civil de Alckmin, Saulo de Castro, também enviara uma carta ao Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, reclamando das conclusões da relatora.

Catarina de Albuquerque é professora visitante das universidades de Braga e Coimbra, em Portugal. Os relatores especiais da ONU estão vinculados ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, mas têm atuação independente. São nomeados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para mandatos de 3 anos, renováveis por igual período.

Quatro pontos da visita de Catarina incomodaram o Palácio dos Bandeirantes: 1) o momento político de disputa eleitoral; 2) a visita ter sido feita em caráter não oficial; 3) o fato de Catarina não ter procurado a Sabesp (a última vez que ela havia feito isso fora em dezembro de 2013); e 4) as acusações de falta de investimento em obras de captação de água.

Alckmin também questionou afirmação feita por Catarina em entrevista de que as perdas de água estavam “quase em 40%” quando, no Estado de São Paulo, a perda é de 31,2%. Ocorre que o jornal já havia publicado uma correção no dia seguinte, informando que, por erro de edição, a entrevista deu a entender que a taxa se referia à média paulista, quando na realidade se referia à média do país.

O governo paulista, por meio de nota, informou que Alckmin de fato não compareceu à Cúpula do Clima, em Nova York, mas sua ausência não teve relação com o entrevero sobre a crise hídrica. Na data da cúpula, Alckmin comandou solenidade no Palácio dos Bandeirantes para assinar um financiamento de R$ 2,3 bilhões para obras em rodovias estaduais. O governo também informa que ainda não recebeu uma resposta oficial de Ban Ki-moon ao ofício.

Eleição presidencial
A crise no fornecimento de água em São Paulo chegou ao epicentro da campanha presidencial na última semana de campanha. A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, dedicou metade dos 10 minutos de sua propaganda eleitoral de domingo (19.out.2014) ao tema. Em resposta, Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, disse na 2ª feira (20.out.2014) que o governo federal não contribuiu para solucionar a questão.

Dilma e sua equipe tentam tirar proveito político da crise. Após o primeiro turno das eleições, as emissoras de TV começaram a cobrir o assunto com mais intensidade e moradores de todos os Estados agora acompanham a falta de água em São Paulo.

No programa de domingo, Dilma não cita Alckmin diretamente, mas diz se solidarizar com os paulistas e critica o “modelo de gestão tucana” que o “adversário [Aécio] defende e representa”.

COMPLEMENTO

1) Governo de SP manda mensagem: o Blog recebeu na tarde de 21.out.2014 um comunicado do governo do Estado de São Paulo, que está reproduzido a seguir, na íntegra:

“O governador Geraldo Alckmin nunca ‘atacou’ a ONU, como afirma incorreta e irresponsavelmente a reportagem do UOL. O ofício mencionado, na verdade, é uma resposta do governador a um convite feito pelo secretário-geral Ban Ki-moon para participar da Cúpula do Clima, que aconteceria em setembro”.

“O governador apenas aproveitou a oportunidade para indagar se a funcionária da organização, ao comentar a crise hídrica, falava em nome próprio ou em nome das Nações Unidas. O questionamento, ainda não foi respondido, decorre do fato de que vários veículos de comunicação, em especial o UOL, descreveram as declarações da funcionária como sendo posição da ONU. Tivesse o UOL a mesma curiosidade de outros órgãos de imprensa, teria notado que a viagem, em plena campanha eleitoral, foi organizada por um militante do PT, Silvio Marques, ex-presidente do diretório municipal de Campinas”.

“O Governo do Estado de São Paulo tem como princípio apoiar as missões oficiais de relatores e comissões da ONU, atendendo a todos os pedidos de reuniões e de esclarecimentos. Registre-se que, em sua visita a São Paulo, a relatora não solicitou ao Governo do Estado nenhum encontro ou pedido de informação. E que, ainda que em missões não oficiais de seus representantes e funcionários, a ONU prevê, em seu código de conduta, a obediência aos princípios da imparcialidade, verdade e equilíbrio, entre outros”.

 “Assessoria de Imprensa do Governo de São Paulo”.

2) O Blog responde:

Todas as informações do post acima estão mantidas. Não há erro factual apontado pela assessoria do governador de São Paulo, que foi avisado com antecedência sobre a publicação e preferiu apenas dar uma resposta inicial lacônica;

Sobre a discordância a respeito de ter atacado a ONU em seu ofício, o Blog recomenda ao governador a leitura do último parágrafo do documento do qual ele é signatário. Ali está contido um ataque sobre a capacidade da ONU de organizar a Cúpula do Clima e uma ameaça de não participar do evento (o que, de fato, ocorreu). É curioso o governador negar o que ele próprio escreveu e, por meio de sua assessoria de imprensa, responder atacando o maior portal de notícias do Brasil, o UOL, a quem classifica de irresponsável. Ao fazer tal acusação, o governador de São Paulo atinge também a milhões de brasileiros que se informam diariamente pelo UOL e dão ao portal notória credibilidade;

Por fim, sobre a visita da comissária da ONU ao Brasil ter sido, como diz a nota da assessoria de imprensa, “organizada por um militante do PT, Silvio Marques, ex-presidente do diretório municipal de Campinas”, o Blog estranha que o governador não tenha mencionado esse tema na sua carta endereçada à ONU.

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Poder e Política na semana – 15 a 21.set.2014
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Fernando Rodrigues

Faltam 20 dias para a eleição de 5 de outubro. E nesta semana Dilma Rousseff e Marina Silva fazem reuniões para receber apoio de artistas e a CPI da Petrobras pretende ouvir Paulo Roberto Costa.

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, visita nesta 2ª feira a Central Única de Favelas, no Rio. À noite, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comanda ato com intelectuais e artistas no Teatro Casa Grande.

Marina Silva, candidata do PSB a presidente, também lidera nesta 2ª feira ato com artistas na Casa das Caldeiras, em São Paulo. Na 3ª feira, reúne-se com jovens empreendedores, também em SP. Na 4ª feira, faz campanha no Rio e, na 5ª feira, em Salvador e Goiás. Na 6ª feira, Marina participa de atividades políticas na baixada santista.

Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, faz campanha em Linhares (ES) nesta 2ª feira. À noite, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, participa de jantar em apoio a Geraldo Alckmin, governador de SP e candidato à reeleição pelo PSDB, organizado pelo empresário João Doria, em SP. Na 4ª feira, Aécio faz campanha na capital paulista e, na 5ª feira, em Itabuna (BA).

Na 3ª feira, Dilma, Marina, Aécio e os demais candidatos à Presidência participam de debate promovido pela CNBB em Aparecida do Norte (SP).

O Ibope terá nova pesquisa sobre a disputa presidencial para ser divulgada a partir de 3ª feira. O levantamento do Datafolha poderá ser publicado a partir de 5ª feira. Cabe aos institutos definir a data e o horário da publicação.

A Petrobras continuará mobilizando o noticiário político. Na 2ª feira, Lula participa de ato organizado por centrais sindicais em defesa da estatal e contra os “ataques contra o pré-sal”, no Rio. O objetivo é mudar o foco das acusações de corrupção na empresa. Na 4ª feira, a CPI da Petrobras pretende ouvir Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal que delatou diversos políticos supostamente envolvidos em desvio de recursos.

Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, volta à arena pública após se aposentar da Corte com 2 palestras nesta semana. Ele fala em congresso em São Paulo na 2ª feira e em Tubarão (SC) na 6ª feira.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (15.set.2014)
Dilma e Lula no Rio – presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, visita a Central Única de Favelas e acompanha lançamento do livro “Um país chamado favela”. Às 15h, no Rio. À noite, Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam de ato com intelectuais e artistas no Teatro Casa Grande.

Lula e Petrobras – de manhã, Lula participa de ato organizado por centrais sindicais em defesa da estatal e contra os “ataques contra o pré-sal”. Às 10h, na Cinelândia, no Rio. O objetivo é mudar o foco das acusações de corrupção na empresa.

Lula Marques/Folhapress - 29.dez.2010

Marina em SP – Marina Silva, candidata do PSB a presidente da República, participa de ato político com artistas e intelectuais na Casa das Caldeiras, em SP.

Aécio no Espírito Santo – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha em Linhares.

Empresários com Aécio e Alckmin – João Doria, do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) organiza jantar em apoio a Geraldo Alckmin, governador de SP e candidato à reeleição pelo PSDB. Aécio Neves, candidato tucano à Presidência, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso devem participar. São esperados mais de 100 empresários. Em SP.

Mantega em SP – Guido Mantega, ministro da Fazenda, vai a seminário promovido pela FGV de manhã. Também participam os economistas Luiz Carlos Bresser-Pereira, Pedro Luiz Passos, Delfim Netto, Nelson Barbosa e Carlos Ivan Simonsen Leal. À tarde, reúne-se com empresários na Confederação Nacional da Indústria, com a presença do presidente da entidade, Robson de Andrade, e o presidente em exercício da Fiesp, Benjamin Steinbruch. Em SP.

Barbosa e Giuliani em SP – Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, apresenta palestra sobre “Estabilidade institucional e desenvolvimento econômico” na abertura do 13º Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas. Rudolph Giuliani , ex-prefeito de Nova York, fecha o evento com apresentação sobre sua política de “tolerância zero”. No Transamérica Expocenter, em São Paulo.

Substituição de candidatos – último dia para os partidos indicarem novos nomes para as eleições majoritárias. Após essa data, os candidatos só poderão ser trocados em caso de morte.

Tarso de licença – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, tira licença do cargo para se dedicar exclusivamente à sua campanha. Ele está em segundo lugar nas pesquisas, atrás de Ana Amélia (PP).

Ditadura – Comissão Nacional da Verdade realiza diligência de reconhecimento da antiga Casa Azul, em Marabá (PA), que servia como centro de tortura de envolvidos na Guerrilha do Araguaia. A Comissão também realiza audiência pública com militares perseguidos pela ditadura no Rio Grande do Sul. No Palácio Piratini, com transmissão ao vivo pela internet.

Privatizações – Editora Geração relança o livro “O Brasil Privatizado”, escrito pelo jornalista Aloysio Biondi (1936-2000). Haverá um debate com o jornalista da “Folha” Jânio de Freitas e o economista Luiz Gonzaga Beluzzo. Em SP.

Economia dos EUA – Fed (Banco Central dos EUA) divulga dados sobre a produção industrial norte-americana.

 

3ª feira (16.set.2014)
Debate presidencial – candidatos a presidente de República participam de debate promovido pela CNBB. Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves confirmaram presença. Em Aparecida (SP), às 21h30, com transmissão pela TV Aparecida e outras emissoras.

Marina em SP – Marina Silva, candidata do PSB a presidente da República, reúne-se com jovens empreendedores na capital paulista.

Pesquisas eleitorais – Ibope conclui coleta de dados para pesquisa presidencial. Resultado deve ser divulgado na noite de terça ou na manhã de 4ª feira (17.set.2014), na TV Globo e no jornal “O Estado de S.Paulo”. O instituto também pesquisou intenção de voto para as eleições estaduais em Minas Gerais, Pernambuco, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Rondônia.

Sabatina com Lindbergh – jornal “O Globo” promove sabatina com Lindbergh Farias, candidato do PT ao governo do Rio.

Análises eleitorais – Wilson Center, think tank dos EUA com escritório no Brasil, promove seminário sobre a eleição presidencial brasileira. Em Brasília, às 11h, com transmissão ao vivo pela internet.

Supremo julga políticos – está na pauta na 1ª Turma do Supremo uma ação penal contra o deputado Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG) e um inquérito contra o senador Cunha Lima (PSDB-PB). Na pauta da 2ª Turma, há um inquérito contra o deputado Paulo César Justo Quartiero (DEM-RR).

Serviços – IBGE divulga resultado da Pesquisa Mensal de Serviços.

Inflação – FGV divulga o IPC-S.

 

4ª feira (17.set.2014)
Marina no Rio – Marina Silva, candidata do PSB a presidente, faz campanha no Rio de Janeiro.

Aécio em SP – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente, faz campanha na capital paulista.

Luciana na USP – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente, participa de sabatina no DCE da USP.

Paulo Roberto Costa no Congresso – CPI mista da Petrobras pretende colher depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal que delatou detalhes de um suposto esquema de corrupção na Petrobras. O ministro Teori Zavascki, do STF, reconheceu a prerrogativa da CPI de convocar Costa.

Alckmin e o PSB – governador de SP Geraldo Alckmin, candidato à reeleição pelo PSDB, reúne-se com candidatos a deputado do PSB, em Campinas. Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente pelo PSB, participa.

Sabatina com Garotinho – jornal “O Globo” promove sabatina com Anthony Garotinho, candidato do PR ao governo do Rio.

Greve na USP – Justiça do Trabalho realiza audiência de conciliação entre representantes dos funcionários e da reitoria da universidade.

Economia – FGV divulga o Iace (Indicador Antecedente Composto da Economia), que busca medir o cenário dos próximos meses para a atividade do país, e o ICCE (Indicador Coincidente Composto da Economia), que capta as condições atuais da economia.

Inflação – FGV divulga o IGP-10.

Estímulos nos EUA – reunião do Fed (Banco Central dos EUA) discute extensão do programa de estímulos à economia norte-americana.

 

5ª feira (18.set.2014)
Marina em Goiás e na Bahia – Marina Silva, candidata do PSB a presidente, faz campanha em Goiânia e Salvador.

Aécio na Bahia – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente, faz campanha em Itabuna.

Luciana no Rio – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente, participa de plenária na Unirio.

Pesquisa presidencial – Datafolha encerra coleta de dados de pesquisa nacional sobre a disputa presidencial e aos governos do Paraná e Rio Grande do Sul. Os resultados podem ser divulgados a partir desta 5ª feira, mas cabe ao instituto definir a data exata de publicação.

Tarso e Lula no Sul – governador Tarso Genro, candidato à reeleição no Rio Grande do Sul, e o ex-presidente Lula comandam ato político em Caxias do Sul.

Everaldo em SP – Pastor Everaldo, candidato do PSC a presidente da República, concede entrevistas à Band News e à TV Folha, em SP.

Sabatina com Crivella – jornal “O Globo” promove sabatina com Marcelo Crivella, candidato do PRB ao governo do Rio.

Agricultura em debate – Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, participa de evento organizado pelo jornal “O Estado de S.Paulo” e o Insper, em SP.

Futuro da Escócia – escoceses vão às urnas para referendo que decidirá se o país continua a ser parte do Reino Unido ou ficará independente.

 

6ª feira (19.set.2014)
Marina no litoral paulista – Marina Silva, candidata do PSB a presidente, faz campanha na baixada santista.

Luciana no Rio – Luciana Genro, candidata do PSOL a presidente, faz comício na Cinelândia, no Rio.

Barbosa em Santa Catarina – Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, apresenta palestra em Tubarão (SC) sobre “O Poder e a Ética no Brasil atual”. Na Unisul.

Everaldo em Brasília – Pastor Everaldo, candidato do PSC a presidente da República, faz campanha em Brasília.

Sabatina com Pezão – jornal “O Globo” promove sabatina com o governador Luiz Fernando Pezão, candidato do PMDB ao governo do Rio.

Reforma política – Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) promove o seminário “Desigualdades no Parlamento: sub-representação e reforma do sistema político”. Em Brasília, a partir das 9h.

Agronegócio – IBGE divulga pesquisa do abate de animais, do leite, do couro e da produção de ovos de galinha referente ao segundo trimestre de 2014.

Inflação – IBGE apresenta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15.

 

Sábado (20.set.2014)
Prisão de candidatos – a partir desta data, nenhum candidato às eleições de outubro poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito.

Nova Zelândia vota – país da Oceania realiza eleições para o Poder Legislativo.

 

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Justiça multa Facebook em R$ 100 mil/dia se não informar dado de Alckmin
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Fernando Rodrigues

Juiz determinou que rede social revele quem contratou serviço de publicidade para o tucano

Ordem atende a pedido da campanha de Paulo Skaf, que aponta suposta propaganda eleitoral antecipada

A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou na tarde desta 6ª feira (1º.ago.2014) que o Facebook pague multa diária de R$ 100 mil caso não informe detalhes sobre o uso de links patrocinados na página na rede social do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.

A ação é movida pela campanha de Paulo Skaf (PMDB). Os advogados do pemedebista acusam Alckmin de propaganda eleitoral antecipada por ter contratado, antes do início da campanha, o serviço de “links patrocinados” (imagem abaixo, “sponsored” em inglês).

alckmin
Esse serviço permite que um usuário pague ao Facebook para que sua página e seus posts apareçam com mais destaque para os outros usuários. A publicidade faz aumentar o número de seguidores e curtidas nos posts de determinada página e, consequentemente, a sua visibilidade na rede social.

A Justiça determinou ao Facebook que informe quem, quando e como pagou o serviço de links patrocinados na página do tucano. O objetivo é apurar a eventual prática de campanha antecipada e caixa 2.

“O Alckmin pagou para aumentar o volume do seu megafone antes da campanha. Quando a campanha começa, se beneficia disso. Quem considerava essa conduta ilegal não pagou e ficou com um volume mais baixo”, diz Fernando Neisser, advogado da campanha pemedebista. “Se a Justiça autorizar isso, significa dizer que todos podem vir a usar caixa 2 para fazer propaganda eleitoral antecipada”, afirma.

Disputa jurídica
A primeira ordem judicial contra o Facebook foi emitida na 5ª feira da semana passada (24.jul.2014), para ser cumprida em 48 horas. No sábado (26.jul.2014), o Facebook não entregou os dados e solicitou mais 5 dias, concedidos pelo juiz de forma “improrrogável” e sob pena de multa de R$ 10 mil por dia. Nesta 5ª feira (31.jul.2014), findo o prazo, a rede social não enviou as informações e pediu mais tempo –o juiz negou e aumentou a multa para R$ 100 mil diários a partir das 16h de sábado (2.ago.2014).

Na prática, a cobrança de multas pela Justiça Eleitoral costuma ser questionada e demora a ser paga. O destino dos recursos é o fundo partidário.

O Facebook afirma, por meio de seus advogados, que as providências solicitadas pela Justiça são “extremamente complexas” e difíceis de serem atendidas, também “por conta do ineditismo da ordem”. A rede social argumenta que cumprir a decisão envolve “pessoas físicas e jurídicas diversas, lotadas em outros continentes e adeptas de outros fusos horários”. A assessoria da campanha de Alckmin não comenta o assunto.

(Bruno Lupion)

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Alckmin omite Aécio em seu jingle de campanha em São Paulo
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Fernando Rodrigues

No Rio, Lindberg, Crivella e Pezão também não citam Dilma; presidente só aparece na música de Garotinho

Campanha de 2014 está cheia de pequenas traições e omissões que ficam explícitas para quem ouve os jingles

Apu Gomes/Folhapress - 26.jul.2014

O jingle da campanha à reeleição do governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, não menciona o nome do candidato de seu partido à Presidência da República, Aécio Neves.

A música tem 2 minutos e 20 segundos e define o paulista Alckmin como um “cara decente” que “sabe fazer”, sem nenhuma referência ao tucano mineiro que tenta chegar ao Planalto. Ouça abaixo:

A ausência de Aécio na música de Alckmin não é despropositada. O governador paulista dividiu seu palanque com Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, e já disse que terá “muita alegria” em fazer eventos de campanha ao lado do pessebista.

Há comitês compartilhados de Alckmin e Campos sendo inaugurados pelo Estado. O material de campanha defende o voto “Edualdo” –Eduardo presidente, Geraldo governador–, o que irrita o time de Aécio.

Já o petista Alexandre Padilha, também candidato em SP, hoje com apenas 4% das intenções de voto, afirma em seu jingle que “é de Lula e Dilma”. O ex-ministro da Saúde depende de seus padrinhos para conquistar pelo menos os eleitores fiéis ao PT no Estado. Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes, com quem Dilma gostaria muito de compartilhar o palanque, não menciona a presidente na música-tema de sua campanha.

Minas Gerais
O caso paulista não é único. A campanha eleitoral de 2014 está cheia de pequenas traições e omissões que ficam explícitas para quem ouve os jingles de campanha pelos Estados.

Em Minas Gerais, 2º maior colégio eleitoral do país, Fernando Pimentel, candidato petista ao governo, também ignora Dilma em seu jingle. É que Aécio tem ampla vantagem sobre a presidente em seu Estado natal. Colar a imagem de Pimentel à da petista é pouco estratégico em termos eleitorais.

Já Pimenta da Veiga, nome tucano na disputa mineira, não esconde que está na mesma chapa que Aécio. Seu jingle diz: “Com Aécio e [Antonio] Anastasia [candidato do PSDB ao Senado], Minas dá o seu recado”.

Rio de Janeiro
Dilma também foi “esquecida” na música do candidato de seu partido ao governo do Rio, Lindberg Farias. O senador petista não é o nome preferido da presidente no Estado –ela prioriza o apoio à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, que compõe sua base aliada. Só que Pezão tampouco se lembrou de incluir o nome de Dilma em sua música de campanha no Rio, que é o 3º maior colégio eleitoral do país.

O jingle de Lindberg tem 1 minuto e 30 segundos. Lembra que o senador foi “cara pintada” na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, “cresceu junto com a nação”, e hoje é um “homem de ideias” que “traz a solução”. Sem nenhuma referência a Dilma.

A presença de Romário, do PSB, como candidato ao Senado na chapa de Lindberg contribui para o estranhamento entre o petista e a presidente. Romário não tem poupado Dilma de suas críticas.

Outro candidato ao governo fluminense filiado a um partido que apoia Dilma é Marcelo Crivella, do PRB. Mas ele também prefere omitir a petista de sua música de campanha. No Rio, apenas Anthony Garotinho, candidato do PR, cita Dilma em sua música: “O meu voto é consciente, 22 governador [número do PR na urna], e Dilma para presidente”.

Bahia
Na Bahia, o petista Rui Costa, hoje com 8% das intenções de voto nas pesquisas, explora em seu jingle que está com “Dilma presidente”. Entre os principais candidatos no 4º maior colégio eleitoral do país, é o único que menciona o seu nome ao Planalto.

Paulo Souto (DEM), que integra a coligação de Aécio Neves, não cita o tucano. Lídice da Mata (PSB) também ignora Eduardo Campos em sua música.

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Vice paulista não garante vida fácil para Aécio em São Paulo
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Fernando Rodrigues

apoio de Geraldo Alckmin ainda terá de ser comprovado na prática

Aloysio Nunes Ferreira é tentativa de pacificar o PSDB paulista

Aécio Neves (PSDB-MG) escolheu como candidato a vice-presidente o seu colega de Senado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

A escolha faz sentido político-eleitoral, mas não garante a solução das dúvidas que ainda rondam Aécio Neves em São Paulo na disputa pelo Palácio do Planalto.

O processo de escolha do candidato a vice-presidente do PSDB foi norteado por duas prioridades do partido. Primeiro, havia e há a necessidade de reforçar a campanha de Aécio Neves no Nordeste, uma região na qual o PT é muito forte eleitoralmente.

Tudo indica que Aécio Neves não encontrou um nome forte para ajudá-lo no Nordeste. Ou talvez tenha concluído que esse tipo de composição não teria efeito prático nas urnas.

O segundo aspecto levado em conta na escolha do candidato a vice-presidente tucano foi a necessidade de unificar de maneira completa o PSDB em São Paulo. Embora na convenção que oficializou o nome de Aécio na disputa pelo Planalto todos os tucanos tenham feito juras de amor e de fidelidade, quem acompanha de perto o processo sabe que não é bem assim.

Até porque, como se sabe e não é segredo para ninguém, o governador Geraldo Alckmin tem um plano: reeleger-se para o Palácio dos Bandeirantes agora, em 2014, e lançar-se, ele próprio, para presidente da República em 2018.

Nesse caso, por que Alckmin e parte do PSDB paulista fariam campanha agora para eleger Aécio Neves? É lícito supor que se Aécio for vitorioso nesta disputa, certamente tentará a reeleição para presidente em 2018. Ou seja, vai interditar a estrada de Alckmin em direção Palácio do Planalto.

É muito mais conveniente para parte do PSDB –sobretudo a seção paulista da legenda– que Aécio Neves perca a eleição de outubro para Dilma Rousseff (PT). Com esse desfecho, o caminho estaria mais livre e pavimentado para Alckmin na corrida presidencial de 2018.

Aécio tem conhecimento completo dessa conjuntura. Por essa razão o tucano optou por um nome paulista como candidato a vice-presidente.

Mas a pergunta que fica é: o senador Aloysio Nunes Ferreira terá força política suficiente para empurrar Geraldo Alckmin e os “alckmistas” em geral para trabalhar com vigor a favor do projeto presidencial de Aécio Neves?

Para o próprio Aécio Neves, a resposta é sim. Pelo menos, ele precisa acreditar nisso. O tucano conta com o apoio do nome de maior prestígio no PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A resposta definitiva só será conhecida ao longo do processo eleitoral. Os partidos políticos se comportam mais ou menos como os torcedores brasileiros quando vão aos estádios de futebol: só ajudam e aplaudem o time depois que a equipe já marcou um gol e está na frente no placar.

Os mais céticos no PSDB acham que Aécio terá de se virar sozinho até o início de setembro, provando que será competitivo em todo o país –sobretudo em São Paulo. Aí as coisas se resolvem por decantação.

Mas esses mesmos tucanos pessimistas acreditam que nos meses de julho e de agosto Geraldo Alckmin não fará nenhum movimento vigoroso para ajudar o colega Aécio Neves na corrida presidencial.

Haveria uma outra possibilidade de pressionar os “alckmistas” de maneira eficaz em São Paulo: escolhendo José Serra como candidato a vice-presidente. Serra já concorreu duas vezes a presidente e ainda tem muito prestígio entre uma parcela dos eleitores paulistas. Teria também autoridade para empurrar Geraldo Alckmin a favor de Aécio.

Mas Aécio sopesou essa possibilidade e concluiu que não valeria a pena ter como companheiro de chapa um político –José Serra– que até outro dia desejava derrubá-lo para ser novamente o nome tucano ao Planalto.

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Meirelles, ex-BC, é a opção do PSD para governador de São Paulo
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Fernando Rodrigues

Deputados da legenda querem um nome próprio para expor o número do PSD na propaganda eleitoral

Zanone Fraissat/Folhapress - 3.mai.2012

Surgiu uma novidade na disputa eleitoral paulista. O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles está cogitando concorrer a governador do Estado de São Paulo.

Meirelles teve várias conversas nos últimos dias com dirigentes do PSD, seu partido. Ele havia sido citado antes como candidato ao Senado. Não se interessou. “Se fosse um cargo no Executivo…”, sugeriu várias vezes em conversas reservadas. Seu nome também apareceu como possível candidato a vice-presidente da República na chapa de Aécio Neves (PSDB), mas essa especulação nunca prosperou.

Agora, como o PSD ficou sem opções de alianças atraentes em São Paulo, abriu-se uma janela de oportunidade para Meirelles. Ele entraria na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes como candidato próprio da legenda. Poderá se apresenta como uma possível terceira via, entre PT e PSDB –pois as pesquisas mostram haver um esgotamento por parte do eleitorado quando se trata de votar nessas duas legendas.

Meirelles tem um trunfo: tem excelente relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi o presidente do Banco Central por 8 anos.

Hoje, a terceira via em São Paulo é representada por um partido tradicional, o PMDB, que lançou Paulo Skaf ao cargo. Skaf é presidente licenciado da Fiesp. Tem 21% das intenções de voto. O líder das pesquisas é Geraldo Alckmin (PSDB), com 44%, tudo de acordo com o Datafolha.

Se entrar agora na disputa, a chance de Meirelles ter sucesso é incerta, para dizer o mínimo. Mas ele estaria finalmente fazendo sua entrada na política eleitoral em São Paulo, preparando-se para voos mais altos. O PSD tem individualmente o terceiro maior tempo de TV e rádio na propaganda eleitoral (atrás de PT e PMDB). O ex-presidente do BC ficaria, no mínimo, conhecido dos paulistas.

Daqui a dois anos, em 2016, há eleição para prefeito. Se fizer uma campanha difundindo seu nome entre os paulistanos, Meirelles estará se cacifando para ser um nome competitivo do PSD na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Ao mesmo tempo, o PSD garantirá em São Paulo a exposição do nome e do número da legenda durante o processo eleitoral deste ano –o que é vital para eleger deputados federais e estaduais.

Essa nova conjuntura se formou porque não deram certo até agora as tratativas políticas paulistas de Gilberto Kassab, o presidente nacional do PSD. O ex-prefeito paulistano desejava fazer uma aliança com os tucanos, apresentando-se como candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Alckmin. Mas o PSDB preferiu ficar com o PSB.

As outras opções de Kassab seriam apoiar a candidatura de Paulo Skaf, do PMDB. Seria um acordo desigual: os peemedebistas ganhariam o tempo de TV, mas dariam pouco em troca.

Outra possibilidade para Kassab seria ser, ele próprio, candidato a governador. As pesquisas indicam que suas chances são pequenas (tem 5% no Datafolha). Além disso, o ganho de imagem –tornar-se mais conhecido– não existiria, pois seu nome já é familiar entre os paulistas.

O PSD também não deseja apoiar o candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha (3% no Datafolha), pois acha que esse é um projeto fadado ao fracasso.

Restou, portanto, a candidatura própria do PSD representada por Henrique Meirelles. A decisão será tomada na segunda-feira (30.jun.2014). Se vingar essa saída, a chapa terá como candidata a vice-governadora Alda Marco Antônio, militante do antigo MDB e hoje filiada ao PSD.

O candidato do PSD ao Senado seria o próprio Gilberto Kassab. O primeiro suplente deve ser o sindicalista Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores.

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Poder e Política na semana – 23 a 30.jun.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, os partidos entram na reta final das convenções e o Supremo deve decidir sobre regime de prisão de José Genoino e José Dirceu.

Na 2ª feira, a presidente Dilma Rousseff vai a Macapá entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida. Na 3ª feira, a presidente participa de reunião do Conselho Nacional de Política Energética e deve ir à convenção do Pros para receber o apoio formal da legenda, em Brasília. Na 4ª feira, é a vez do PSD formalizar o apoio à reeleição da petista, também com sua presença, em Brasília. Na mesma data, a presidente sanciona o Plano Nacional de Educação. Na 6ª feira, Dilma deve participar da convenção nacional do PC do B, na capital federal.

A seleção brasileira de futebol enfrenta o time de Camarões pela Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, na 2ª feira. Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, assiste ao jogo na Força Sindical, em SP. Eduardo Campos, pré-candidato do PSB, acompanha a partida com familiares em Gravatá (PE).

Na 6ª feira, Aécio vai a Teresina receber o apoio do diretório do PMDB do Piauí. No domingo, em SP, participa da convenção que formaliza a candidatura do governador Geraldo Alckmin à reeleição.

No domingo, o PSB formaliza a candidatura de Eduardo Campos ao Planalto, em convenção nacional em Brasília, com a presença de sua candidata a vice, Marina Silva.

Na 4ª feira, o Supremo deve decidir sobre pedido de prisão domiciliar para José Genoino e autorização de trabalho externo para José Dirceu. Ao longo da semana, o ministro Joaquim Barbosa pode se aposentar do Tribunal.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (23.jun.2014)
Dilma no Amapá – presidente Dilma Rousseff entrega 2.158 unidades do Minha Casa, Minha Vida em Macapá.

Brasil versus Camarões – seleção brasileira enfrenta o time de Camarões pela Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Às 17h.

Aécio em SP – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, assiste ao jogo da seleção brasileira na sede da Força Sindical, na capital paulista.

Campos em Pernambuco – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, assiste ao jogo da seleção com familiares em Gravatá (PE).

Horário do funcionalismo – Supremo Tribunal Federal, Câmara e Senado não terão expediente.

Príncipe Harry em Brasília – monarca inglês chega ao Brasil e assiste ao jogo Brasil versus Camarões, no estádio Mané Garrincha. Ele também deve visitar hospital especializado em reabilitação.

Greve no Ceará – operários da construção civil em Fortaleza paralisam atividades por tempo indeterminado por melhores condições de trabalho.

 

3ª feira (24.jun.2014)
Dilma e a energia – presidente Dilma Rousseff participa de reunião do Conselho Nacional de Política Energética, em Brasília

Pros com Dilma – partido formaliza apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em convenção nacional em Brasília. Os irmãos Cid e Ciro Gomes (foto) e Dilma devem comparecer.

Daniel Marenco/Folhapress - 26.out.2010

Lula e a Europa – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresenta palestra para a Eurocâmaras (associação das Câmaras de Comércio dos países europeus), em SP.

PMDB do Tocantins – diretório pemedebista em Tocantins, atualmente sob intervenção do diretório nacional, realiza convenção que deve lançar Marcelo Miranda ao governo e Kátia Abreu ao Senado.

Supremo julga políticos – está na pauta da 1ª turma do STF a análise de inquéritos penais contra os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Jader Barbalho (PMDB-PA) e os deputados Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR), Anthony Garotinho (PR-RJ), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), Marco Tebaldi (PSDB-SC) e Oziel Oliveira (PDT-BA). Na 2ª turma, estão pautados inquéritos contra os deputados Décio Lima (PT-SC) e Izalci (PSDB-DF).

Protesto em SP –  MTST realiza manifestação em frente à Câmara Municipal pela regularização da ocupação Copa do Povo, ao lado do Itaquerão.

Príncipe Harry em Minas – monarca inglês assiste ao jogo da Inglaterra versus Costa Rica pela Copa do Mundo, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.

PPS na TV – legenda tem 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Pros na TV – legenda apresenta programa em rede nacional de rádio e televisão. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

 

4ª feira (25.jun.2014)
Dilma e a educação – presidente Dilma Rousseff sanciona Plano Nacional de Educação, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Campos em Brasília – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, participa de reuniões de seu partido em Brasília, onde permanece até a convenção nacional, no domingo (29.jun.2014).

Convenção do PSD – partido deve formalizar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em convenção nacional na Câmara dos Deputados, em Brasília. Dilma deve comparecer às 11h.

Convenção do PP – convenção nacional do partido decide quem apoiará nas eleições presidenciais. O comando nacional da legenda quer integrar a coligação de Dilma Rousseff, mas alguns diretórios estaduais são contra. No Senado, em Brasília.

Prisão de Genoino e Dirceu – Supremo deve analisar recursos apresentados pela defesa de mensaleiros presos, como pedido de prisão domiciliar para José Genoino e autorização de trabalho externo para José Dirceu. A relatoria dos processos agora cabe ao ministro Luís Roberto Barroso, e não mais a Joaquim Barbosa.

Bancadas dos Estados – também está na pauta do Supremo a modulação no tempo e a extensão dos efeitos de decisão que derrubou resolução do Tribunal Superior Eleitoral que redistribuía as cadeiras de deputados federais entre os Estados.

Petrobras – CPI mista sobre a Petrobras colhe depoimento de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal. A CPI exclusiva do Senado sobre a Petrobras ouve Magda Chambriard, diretora da Agência Nacional de Petróleo.

Arruda no tribunal – TJ-DF deve jugar ação de improbidade administrativa contra o ex-governador José Roberto Arruda, hoje líder em intenções de voto na disputa pelo governo do Distrito Federal. Se for condenado, Arruda deve ficar inelegível por 8 anos.

Processo contra André Vargas – Conselho de Ética da Câmara realiza audiência com testemunhas convidadas a depor no processo contra o deputado André Vargas (sem partido-SP) por quebra de decoro parlamentar. Na lista estão Rui Falcão, presidente do PT, deputado Vicentinho (PT-SP), líder do partido na Câmara, e o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), mas eles não são obrigados a comparecer.

Emendas parlamentares – prazo para o governo federal apresentar projeto de execução das emendas parlamentares ao Orçamento deste ano.

Príncipe Harry em SP – monarca inglês visita projetos nas áreas de defesa ambiental, auxílio a crianças desfavorecidas e redução do uso de drogas, na capital paulista. Ele também participa de festa de aniversário da rainha organizada pelo embaixador britânico no Brasil, na Great Britain House, em SP.

Construção civil – FGV divulga resultado do INCC e a Sondagem da Construção.

Emprego – Dieese divulga pesquisa sobre emprego e desemprego.

 

5ª feira (26.jun.2014)
Meta de inflação– Conselho Monetário Nacional reúne-se em Brasília. O colegiado deve fixar a meta de inflação para 2016 em 4,5%, percentual que vigora desde 2005.

Expediente do funcionalismo – devido ao jogo entre Portugal e Gana pela Copa do Mundo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, não haverá expediente no Supremo Tribunal Federal, na Câmara e no Senado.

Emprego – IBGE divulga sua Pesquisa Mensal de Emprego.

Consumo – FGV apresenta resultado da Sondagem do Consumidor.

PPS na TV – partido apresenta programa em rede nacional de rádio e televisão. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40. Legenda também terá 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

6ª feira (27.jun.2014)
PC do B com Dilma – partido formaliza apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em convenção nacional. Na Câmara dos Deputados, em Brasília. Dilma deve comparecer.

Aécio no Piauí – Aécio Neves, candidato tucano a presidente da República, vai a Teresina e recebe apoio do diretório do PMDB do Piauí. O pemedebista Zé Filho, governador do Estado, será candidato à reeleição tendo como vice Silvio Mendes, do PSDB.

Campos na TV – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, concede entrevista ao programa “Globo News Eleições”.

PTB de Pernambuco – legenda confirma candidatura de Armando Monteiro ao governo de Pernambuco, com apoio do PT. Na última semana, o PTB abandonou a chapa dilmista e declarou apoio a Aécio Neves.

Lula e Rui Costa em Salvador – PT da Bahia confirma candidatura de Rui Costa ao governo, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De manhã, em Salvador.

Lula e Delcídio em Campo Grande – PT do Mato Grosso do Sul confirma candidatura de Delcídio Amaral ao governo, com a presença do ex-presidente Lula. À tarde, em Campo Grande.

Henrique, candidato – PMDB do Rio Grande do Norte realiza convenção estadual e formaliza candidatura do atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ao governo do Estado.

Ana Amélia, candidata – PP do Rio Grande do Sul formaliza candidatura da senadora Ana Amélia ao governo gaúcho.

Inflação – FGV apresenta resultado do IGP-M.

Comércio – FGV divulga sua Sondagem do Comércio.

PR na TV – legenda apresenta programa em rede nacional de rádio e televisão. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

 

Sábado (28.jun.2014)
Convenção do PPS – partido formaliza apoio a Eduardo Campos (PSB) para presidente da República. Em Brasília.

PR na TV – legenda tem 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Oitavas da Copa – caso a seleção brasileira se classifique em 1o lugar de seu grupo na primeira fase, enfrenta o 2° colocado do grupo B no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.

 

Domingo (29.jun.2014)
Eduardo Campos, candidato – convenção nacional do PSB confirma candidatura de Campos à Presidência da República. Marina Silva, ex-senadora e líder da Rede, participa. Em Brasília.

Alckmin, candidato – PSDB formaliza a candidatura de Geraldo Alckmin, governador de SP, à reeleição. Evento também definirá o vice e o candidato a senador na chapa. Aécio Neves, candidato tucano a presidente da República, comparece. Na Assembleia Legislativa do Estado.

 

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