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Arquivo : Jaques Wagner

Michel Temer continuará vice-presidente da República, diz Jaques Wagner
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Fernando Rodrigues

“A oposição abandonou Michel Temer em 24 horas”

“A população percebe. Quem trai uma vez, trai 10”

Neste momento, “o impeachment está hibernando”

“O Aécio tenta trafegar na impopularidade do governo”

Nelson Barbosa é “um homem de confiança” de Dilma

Dilma “tem conversado muito” com Alexandre Tombini

Bradesco não mostrou decepção pela saída de Levy

Brasília - Entrevista coletiva do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (Valter/Campanato/Agência Brasil)

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner

No cargo mais importante da Esplanada desde o início de outubro, Jaques Wagner, 64 anos, faz uma avaliação sobre o ano de 2015, a política e a nova equipe econômica.

“Não é hora de soltar foguetes. Mas apenas de celebrar um momento melhor do que aquele em que estávamos há algum tempo”, diz Wagner –como é conhecido na Bahia, Estado no qual fez carreira política. Em Brasília, é chamado de Jaques.

Quando fala da oposição, do impeachment e do vice-presidente, Michel Temer, o ministro da Casa Civil é perfurocortante.

Qual o futuro de Michel Temer? “Continuará sendo vice-presidente da República. Acho que é tudo”, responde Wagner, sem elaborar muito.

Para o ministro, “a oposição abandonou Michel Temer em 24 horas” depois que o impeachment ficou “hibernando”. Só que “a população percebe”, porque “quem trai uma vez, trai 10”. Sobre Aécio Neves: “Tenta trafegar na impopularidade do governo”, mas não apresenta propostas que poderiam “emparedar” a presidente.

Quando fala da economia, Wagner é comedido. Prefere não opinar em público a respeito de uma área que não é a sua. Mas dá pistas de como o governo andará daqui para a frente.

O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, é “um homem de confiança” de Dilma Rousseff. Há incompatibilidade com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central? Wagner diz não enxergar tal diferença. “A presidente tem conversado muito com ele [Tombini]”.

A seguir, trechos a conversa com o ministro da Casa Civil:

Como termina 2015?
“Por tudo o que tivemos neste ano, com muitas dificuldades na economia e escaramuças na política, acho que terminamos bem”.

Nelson Barbosa e nova equipe econômica
“É um homem de confiança da presidente, equilibrado, e uma pessoa da casa. Hoje temos uma equipe mais harmônica e integrada. Nada ainda está resolvido. Mas deu-se um caminho melhor do que o que havia. Na fase anterior, o problema era mais de fórmula do que de conteúdo. Havia uma característica de estressar tudo. Agora, as pessoas estão mais leves”.

Alexandre Tombini fica no Banco Central?
“Não vejo nenhum sinal de mudança. A presidente tem conversado muito com ele nos últimos tempos”.

O juro (taxa Selic) deve subir em janeiro?
“Muitos acham que numa economia como a brasileira, com o nível de poupança que temos, elevar juros não resolve o problema da demanda. As pessoas não deixam de comprar quando o juro sobe. E some a isso o fato de termos uma economia com muitos preços ainda controlados”.

Bradesco
“A presidente recebeu hoje [ontem; 21.dez.2015] para uma conversa [Lázaro Brandão e Luiz Trabuco]. Foi uma conversa sobre conjuntura. Não senti que estivessem chateados [pela saída de Joaquim Levy]”.

Viagem “secreta” a São Paulo no dia 14.dez.2015
“Fui lá bater um papo com o Delfim Netto”.

Futuro da economia
“Como eu disse outro dia, quem comanda a economia é a presidente Dilma. Mas sabemos que será necessário haver incentivo ao desenvolvimento, ao investimento de longo prazo”.
“É claro que ninguém tem a ilusão de que há uma varinha de condão que nos levará para o caminho da bonança da noite para o dia”.

Posse de Barbosa: Bolsa caiu, dólar subiu
“Eu fico me perguntando o quanto disso foi uma missa encomendada. Quanta gente ganhou dinheiro com isso… Não podemos condenar [Nelson Barbosa] antes. É necessário esperar para saber o que ele [Barbosa] vai fazer”.

O ajuste fiscal ficou incompleto?
“Essa é a conversa de quem não entende como funciona o país, Brasília, o Congresso, a democracia. Dizer que nada foi feito neste ano é um erro. A Câmara e o Senado votaram muitas coisas. Outras serão apreciadas no ano que vem. É um erro achar que o ajuste fiscal só vale quando todas as medidas, sem exceção, forem votadas. Muita coisa foi feita. Muito mais será apresentado. Mas é preciso ao mesmo tempo adotar medidas que sejam de incentivo ao crescimento”.

Rumo e esperança
“Temos de trabalhar para que as pessoas comecem a acreditar que estamos num caminho que vai chegar a algum lugar. Existe rumo. E se existe rumo, há esperança. A esperança é uma força motriz importante da economia”.

Meta fiscal para 2016
“Todo mundo achava que era bom fixar uma meta acima de zero. Acabou se fixando em 0,5% [do PIB]. A meta é o objetivo. Vamos ter de trabalhar para chegar lá. Não vejo porque não acreditar. E acho que agora [com a nova equipe] está mais fácil do que antes”.

Impeachment
“Neste momento, o impeachment está hibernando na sociedade. A oposição está num caminho infrutífero, que está cansando o povo. O Aécio [Neves] está se desgastando”.

O futuro de Michel Temer
“Continuará sendo vice-presidente da República. Acho que é tudo. É o que está na Constituição”.

A oposição e Michel Temer
“Eles abandonaram o Michel Temer. Em 24 horas. Ele era a solução nacional. No outro dia ele se transformou em um estorvo. E a população percebe isso. Até porque, quem trai uma vez, trai 10. Afinal, eles [oposição] não estavam conversando com o Michel Temer? Ou eu sou maluco de imaginar isso? Estavam conversando com o Michel Temer, com o Eduardo Cunha”.
“Meu grande adversário na política foi Antonio Carlos Magalhães [1927-2007]. Ele tinha até uma certa nobreza. Por exemplo, foi até o final com Fernando Collor [no processo de impeachment, em 1992], quando muitos já não estavam mais acompanhando”.
“Há 1 ano o Aécio Neves tenta trafegar na impopularidade do governo. Tenta várias estratégias. Vai mudando. Ninguém bota fé nisso. Você acha que ninguém está olhando? Poderiam até tentar emparedar a presidente com alguma proposta. Mas não fazem isso”.

Decisão do STF sobre o impeachment
“Foi uma decisão por 8 a 3. Quem vai dizer que o Supremo é petista? Aquele que acusavam de ser petista, o ministro Dias Toffoli, votou contra. O ministro indicado mais recentemente, Luiz Fachin, votou contra”.
“O que eu tenho dito é que no caso do impeachment, a Câmara dos Deputados está para o Ministério Público assim como o Senado está para o Supremo”.

Fiesp pró-impeachment
“Vários segmentos do empresariado paulista não comungam da mesma opinião. Não estão engajados na campanha pelo impeachment proposta pelo presidente da Fiesp [Paulo Skaf]”.

O governo está comemorando?
“Não é hora de soltar foguetes. Mas apenas de celebrar um momento melhor do que aquele em que estávamos há algum tempo. Sempre ressalvando que há muito o que fazer na política e na economia”.

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“Caiu a máscara. Agora, é ele e ela”, diz Jaques Wagner
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Fernando Rodrigues

“Vai ser uma briga à luz do dia”, diz ministro da Casa Civil

Para ele, “a bala que estava guardada foi disparada”

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, fala na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado sobre a situação atual e perspectivas futuras do ministério (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner: “Briga à luz do dia”

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo não estava mais em condições de suportar a “chantagem” a que estava sendo submetido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ao Blog, Wagner declarou: “Vai ser uma briga à luz do dia. Nós ganhamos hoje a batalha principal, que era a tribuna da oposição: aprovamos a meta fiscal revisada de 2015. Queriam fazer disso um argumento para impeachment”.

E sobre Eduardo Cunha ter acolhido o pedido de impeachment? “Agora, pelo menos caiu a máscara. A bala que estava guardada foi disparada. Vai ser tudo às claras. Agora, é ele e ela”, responde o ministro.

Wagner acha que Eduardo Cunha passa, a partir deste momento, a ter menos poder do que estava acumulando enquanto não se decidia a respeito dos pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff. “O patrimônio dele acabou”, diz o ministro da Casa Civil.

Nesta 4ª feira (02.dez.2015), Wagner esteve na sala com Dilma Rousseff quando a presidente escreveu o seu pronunciamento do início da noite. Estavam presentes também Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Giles Azevedo, assessor especial da presidente, participou em alguns momentos.

“Houve preocupação em fazer tudo com um tom institucional”, relata o ministro da Casa Civil.

A partir de agora, o governo vai “brigar em todas as esferas, na política e na jurídica”, para impedir que prospere o impeachment de Dilma Rousseff. Segundo Wagner, já nesta 5ª feira (3.dez.2015), começa a batalha na Justiça. Algumas ações serão apresentadas pelo governo. Outras, por congressistas ou partidos governistas.

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Cunha sinaliza para semana que vem despacho de impeachment feito por Bicudo
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Fernando Rodrigues

Com essa decisão, siglas de oposição deflagrarão processo

Presidente da Câmara vai estudar caso no fim de semana

EduardoCunha-Foto-GustavoLima-Agencia-Camara-07out2015

Eduardo Cunha em sessão de ontem (7.out.2015), na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estudará todos os pedidos de impeachment de Dilma Rousseff que ainda estão pendentes ao logo do fim de semana e do feriado de segunda-feira. É possível, embora não seja certo, que ele despache tudo na semana que vem, segundo afirmou o próprio Cunha ao Blog na manhã desta 5ª feira (8.out.2015).

Indagado especificamente sobre o pedido de impeachment formulado pelo advogado Hélio Bicudo, o presidente da Câmara responde que está “seguindo o ritmo normal” de trabalho. Deixa aberta a possibilidade de despachar ou não o requerimento que mais interessa à oposição já na semana que vem.

O pedido formulado por Hélio Bicudo, advogado paulista de 93 anos e historicamente ligado ao PT, é visto pelos partidos anti-Planalto como a melhor plataforma para avançar com o impedimento de Dilma Rousseff. Bicudo é considerado um postulante respeitado e com credibilidade para questionar a legitimidade do atual governo.

A base da argumentação de Hélio Bicudo são as chamadas “pedaladas fiscais”, que foram ontem (7.out.2015) condenadas pelo Tribunal de Contas da União por unanimidade.

Cunha sabe que se rejeitar o pedido de Bicudo –possibilidade mais provável– a oposição vai imediatamente recorrer ao plenário da Câmara para derrubar a decisão. Essa estratégia foi minuciosamente detalhada pelo Blog em 21.ago.2015.

Em teoria, o questionamento da oposição pode ser colocado imediatamente em votação, assim que for apresentado. Mas a decisão de submeter o assunto ao plenário é algo que cabe apenas ao presidente da Câmara.

Para derrubar o arquivamento de um pedido de impeachment, basta maioria simples entre os 513 deputados Câmara. Ou seja, com 257 congressistas presentes (quórum mínimo para iniciar a sessão), 129 deputados são suficientes.

O governo enfrenta um motim de sua base de apoio no momento, o que torna incerto o resultado de uma votação dessas –ontem (7.out.2015), uma sessão do Congresso foi cancelada por falta de quórum, inclusive porque até líderes governistas se recusaram a marcar presença em plenário.

O Planalto acredita que pode recompor a sua bancada no Congresso ao longo das próximas semanas, na medida em que forem sendo distribuídos cargos de 2º e de 3º escalões, relacionados à recente reforma ministerial. Ocorre que o efeito da fisiologia (entrega de cargos e de verbas do Orçamento) demora algumas semanas para surtir efeito na política.

Se Eduardo Cunha de fato despachar para o arquivo na semana que vem o pedido de impeachment feito por Hélio Bicudo, a chances de vitória do governo ficam muito incertas.

O Planalto sabe que a luta política maior é para impedir o início da tramitação de um pedido de impeachment. Como já alertaram vários aliados governistas, uma vez iniciado, o processo se torna quase irreversível. O ex-presidente Fernando Collor de Mello, ele próprio impedido em 1992, fez uma longa análise corroborando essa interpretação nesta entrevista no final de setembro.

A esperança de Dilma Rousseff é contar com a compreensão de Eduardo Cunha. O Planalto sabe que o presidente da Câmara não pode faltar com a palavra já empenhada e simplesmente não fazer nada –deixando de despachar os pedidos pendentes de impeachment. Mas o governo ficaria aliviado se a decisão de Cunha demorasse um pouco mais para ser tomada.

O principal interlocutor de Dilma no momento para fazer esse tipo de ponderação é o ministro da Casa Civil, o recém-empossado Jaques Wagner –que ficou no lugar de Aloizio Mercadante, que tinha problemas de relacionamento político com Eduardo Cunha.

O presidente da Câmara já tem falado com Jaques Wagner e mantém, segundo o Blog apurou, um bom diálogo com o ministro da Casa Civil.

Nada indica que a decisão de Cunha sobre o pedido de impeachment formulado por Hélio Bicudo seja anunciada previamente. Ele vai manter o suspense até o início da semana que vem. Pretende sair de Brasília nesta 5ª feira (8.out.2015) para visitar o Hospital do Câncer, em Barretos (no interior de São Paulo). Será acompanhado por cerca de 20 deputados. Voltar à capital da República só no final do feriado de 2ª feira (12.out.2015) ou na 3ª feira pela manhã.

Vai pesar muito na decisão de Cunha a sua própria situação política. Ele tem sido acusado pelo Ministério Público de ter contas secretas na Suíça. O peemedebista nega, mas os procuradores são categóricos em afirmar que as contas existem. Se comprovantes materiais (extratos ou fichas da abertura de tais contas) aparecerem, o comportamento do presidente da Câmara pode ficar ainda mais imprevisível.

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Dilma cede a Lula, tira Mercadante e coloca Jaques Wagner na Casa Civil
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Fernando Rodrigues

Atual titular da Casa Civil vai para a Educação

Aldo Rebelo ocupará o Ministério da Defesa

Mercadante-Wagner

Mercadante, que sai da Casa Civil, e Wagner, que entra em seu lugar

A presidente Dilma Rousseff cedeu ao seu antecessor e decidiu retirar o ministro Alozio Mercadante da Casa Civil. Para esse posto vai Jaques Wagner, atualmente ministro da Defesa.

Luiz Inácio Lula da Silva defendia de forma ostensiva a saída de Mercadante do Palácio do Planalto como forma de “distensionar” as relações do Poder Executivo com o Legislativo. Na Casa Civil, Mercadante acumulou muito poder e era visto como um interlocutor arestoso por vários deputados e senadores aliados ao governo.

Nessa troca, a Defesa ficará com Aldo Rebelo (PC do B), que sai da pasta da Ciência e Tecnologia. Já Aloizio Mercadante, que ficou sob forte bombardeio durante vários meses, será realocado para o Ministério da Educação, local que já ocupou durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff.

Será necessário um esforço final do Planalto para convencer Mercadante aceitar o deslocamento para a Educação, pois o ministro pode se sentir diminuído, “andando para trás”, como ouviu o Blog de um petista que participou das conversas.

Embora Aldo Rebelo seja filiado a um partido de esquerda e que lutou contra a ditadura militar, ele é visto como político afável e com trânsito fácil nas Forças Armadas. O desejo de Dilma é que essa troca não produza ruídos nem crie problemas onde hoje não existem dificuldades operacionais para o governo.

Essas trocas foram confirmadas ao Blog por 2 ministros envolvidos nas negociações.

O Palácio do Planalto passará a ter uma trinca de ministros fortemente ligados ao ex-presidente Lula. Além de Wagner na Casa Civil, a articulação política ficará com o petista Ricardo Berzoini (que vai sair da pasta das Comunicações). E na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República já está e vai permanecer Edinho Silva, do PT de São Paulo.

Nunca, desde a 1ª vitória de Dilma em 2010, o Palácio do Planalto teve tantos lulistas em postos de comando.

No início deste ano de 2015, quando começou a se aprofundar a crise política, Dilma tinha como principais ministros no Planalto o deputado Pepe Vargas (do PT do Rio Grande do Sul) na função de articulador político, Miguel Rossetto (também petista gaúcho) na Secretaria Geral da Presidência, Thomas Traumann (jornalista de formação) chefiando a Secom –além de Aloizio Mercadante na Casa Civil.

Agora, a presidente terá apenas um dilmista roxo na sua equipe mais próxima: Giles Azevedo, atual assessor especial no Planalto e amigo dela desde o período em que ambos eram militantes do PDT no Rio Grande do Sul.

Giles atua ao lado de Ricardo Berzoini na articulação política. É uma espécie de “avatar de Dilma” durante negociações, oferecendo aos interlocutores, com sua presença, a garantia de que os pactos firmados estão de acordo com o que pensa a presidente da República.

SALDO POLÍTICO
Relatos de dentro do Palácio do Planalto dão conta de que Aloizio Mercadante não recebeu bem a decisão de Dilma de removê-lo da Casa Civil. O petista acha que a presidente está cometendo um erro, pois embora seu desempenho seja alvo de críticas, ele também argumenta desempenhar o papel de “anteparo” entre o meio político e a chefe do governo.

Jaques Wagner, na interpretação de Mercadante, não terá ânimo para funcionar como escudo da presidente –cuja administração ficará cada vez mais tutelada pelo lulismo e pelo PMDB, partido que está ampliando sua presença no governo.

Outro ministro que sai enfraquecido nesta reforma é o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também vinha sendo bombardeado por Lula nos bastidores nos últimos meses.

Cardozo tem dito a vários interlocutores que gostaria de sair do cargo para estudar no exterior (já sabe até para qual universidade iria, na Espanha). Permanece na função por fidelidade à presidente da República. Ele passa a ser um dos poucos ministros que têm proximidade com Dilma e que ocupa um cargo de relevância no governo.

Dos 29 ministros que vão ficar na administração federal (se for cumprida a meta de cortar 10 das 39 pastas atuais), poucos têm intimidade com Dilma.

Outro traço da nova composição da Esplanada é a presença preponderante do PMDB. O partido está hoje com 6 pastas e deve ficar com 7. A sétima cadeira deve ser a da Ciência e Tecnologia, a ser desocupada por Aldo Rebelo, que vai para a Defesa.

1ª CRISE A SER DEBELADA
Embora o anúncio oficial do ministério reformado esteja marcado para amanhã, 5ª feira (1º.out.2015), os novos indicados da área política já têm um desafio hoje: tentar conduzir o Congresso a realizar a sessão marcada para apreciar vetos presidenciais.

Entre os vetos há o que proíbe o aumento para servidores do Poder Judiciário. Esse aumento é uma medida considerada nociva ao ajuste fiscal em curso. É vital para o governo manter a decisão de não conceder o reajuste.

Ocorre que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não se entendem sobre o que deve ser colocado em pauta.

Renan quer apenas que a sessão desta 4ª feira (30.set.2015) retome a apreciação de vetos já iniciada na semana passada. Aí está incluído o veto ao aumento para os funcionários do Judiciário. O governo considera vital liquidar o assunto o quanto antes para sinalizar ao mercado a robustez do ajuste fiscal em curso.

Ocorre que Eduardo Cunha só concorda em fazer nesta 4ª feira a sessão do Congresso se Renan Calheiros incluir também na pauta de votação o veto presidencial –dado ontem– ao financiamento de empresas para campanhas políticas.

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Reunião de 4 horas teve divergências e pouca certeza sobre sucesso do plano
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Fernando Rodrigues

Levy-Barbosa-Foto-ValterCampanato-AgenciaBrasil-4set2015

Levy (Fazenda) e Barbosa (Planejamento), que divergem sobre o ajuste fiscal

Embora o Palácio do Planalto tenha vendido a ideia de que há convergência sobre o ajuste fiscal, o Blog ouviu várias histórias sobre divergências de opinião entre os 14 ministros e 3 líderes governistas presentes à reunião desta 2ª feira (14.set.2015).

O ministro Joaquim Levy (Fazenda) queria anunciar mudanças na Previdência já hoje. Foi contestado por Ricardo Berzoini (Comunicações) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), entre outros.

Uma das propostas de Levy era aplicar um redutor a todas as pensões concedidas em caso de morte. Isso daria um aumento de R$ 1 bilhão na arrecadação anual para o governo.

Berzoini e Rossetto acharam que a proposta seria bombardeada por movimentos sociais. Disseram que o governo já criou um fórum para debater a reforma da Previdência e seria um erro desprezar o grupo que tem se reunido com regularidade.

Outra divergência importante foi a respeito da forma como o anúncio de hoje seria feito. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, defendeu que o governo deveria primeiro se concentrar nos cortes de despesas para provar que está de fato comprometido com o ajuste fiscal. Só num segundo momento seriam anunciados os novos impostos.

Wagner perdeu a disputa e tudo foi empacotado para ser anunciado de uma vez, como desejava o ministro da Fazenda.

Uma outra vitória de Levy foi a respeito do chamado “abono de permanência” que funcionários públicos aposentados recebem quando continuam na ativa. O ministro da Fazenda disse que o corte desse benefício dará R$ 1,5 bilhão extra ao governo por ano.

A reunião e hoje cedo durou 4 horas porque a presidente Dilma Rousseff interrompia várias vezes a apresentação da equipe econômica para alterar frases e detalhes dos slides que seriam apresentados na parte da tarde.

Em algum momento mencionou-se que o vice-presidente da República, Michel Temer, estava em viagem internacional e que seria necessário comunicá-lo sobre o que estava sendo decidido. Dilma Rousseff ficou com a incumbência de falar com Temer e também com os presidentes das duas Casas do Congresso, o deputado Eduardo Cunha e o senador Renan Calheiros.

Ao final do encontro, era mais fácil achar ministros reclamando em conversas reservadas do que o usual em situações desse tipo.

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Aumenta pressão para Dilma mudar equipe política do governo
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Fernando Rodrigues

Wagner-Aloizio

Jaques Wagner (Defesa) que pode substituir Aloizio Mercadante (Casa Civil)

Lula quer Jaques Wagner (Defesa) no lugar de Mercadante (Casa Civil)

Presidente já marcou ampla reunião política para segunda-feira

Rompimento de Eduardo Cunha acende luz vermelha no Planalto

Estão cada vez mais fortes as pressões para que a presidente Dilma Rousseff faça uma mudança na sua equipe política. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já sugeriu a troca de Aloizio Mercadante (Casa Civil) por Jaques Wagner (Defesa).

Dilma resiste a fazer mudanças. Mas o Blog ouviu hoje de vários aliados do Planalto que nos últimos dias “caiu a ficha” da presidente. Ela percebeu a magnitude da crise política depois do rompimento público anunciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Não há no horizonte próximo nenhuma melhora na economia que possa aliviar a situação. Em 2005, foi essa a saída que salvou Lula quando o então presidente estava enredado no escândalo do mensalão. A prosperidade do país em 2006 deu mais um mandato ao petista, que bateu seguidos recordes de popularidade –apesar das acusações de corrupção e dos mensaleiros.

Dilma não à tem disposição tal caminho. Precisa, como se diz, resolver tudo “na política”. Por essa razão a presidente deu sinais a vários aliados que assim que começasse o recesso no Congresso (agora), iria operar mudanças em sua administração.

A tradicional reunião de 9h da manhã de segunda-feira será ampliada na semana que vem (20.jul2015). Além dos ministros palacianos, outros já estão sendo convocados. E também os líderes governistas no Congresso –que estariam fora de Brasília por causa do recesso, mas terão de retornar à cidade.

É incerto se a presidente cederá imediatamente à pressão para trocar o núcleo político no Palácio do Planalto. Dilma reage mal à pressão. Mesmo que entenda ser a saída correta, não gosta de ser “empurrada” para tomar uma decisão. Seu comportamento remete a uma frase antiga e sempre atribuída a Tancredo Neves (1910-1985), que uma vez estava disposto a fazer um acordo político, mas sentia-se emparedado pelos interlocutores. Aí, o mineiro disse: “Empurrado eu não vou”.

Ocorre que Dilma não dispõe de muito tempo para fazer conjecturas tancredianas.

Agosto, setembro e outubro serão meses desastrosos para a economia. Dezenas de indicadores mostram esse cenário de maneira bem clara. A Operação Lava Jato continuará a trazer disrupção à política. O Congresso ficará ainda mais descontrolado. Em 16 de agosto deve ocorrer uma série de atos de protesto no país inteiro contra Dilma e a favor de sua saída do Palácio do Planalto.

Há um consenso no entorno da presidente –entre os poucos que ainda acham possível reabilitar o governo– a respeito da inoperância da equipe palaciana que cuida da política. Exceto pela presença do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que tem feito a articulação com o Congresso, todo o restante do grupo palaciano é tido como ruim de serviço.

No topo da lista de descontentamento está Aloizio Mercadante, um petista cujo relacionamento com deputados e senadores foi sempre arestoso. Pela forma como se apresenta, Mercadante é conhecido em Brasília como “o José Serra do PT”, numa alusão ao tucano paulista, um político também notório por ter pouco ou nenhum prazer pelas minudências da vida congressual.

O mais provável na segunda-feira (20.jul.2015) é que a presidente anuncie algumas mudanças na atitude do governo a partir de agora. Haverá mais gente vocalizando posições na defesa do Palácio do Planalto, de maneira mais rápida e coordenada –como no caso das notas de Dilma e do PMDB em resposta ao anúncio de rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

A presidente e seus ministros também deverão reservar mais tempo em suas agendas para fazer política, em viagens pelo país.

E o principal: a fisiologia correrá mais solta, com mais distribuição de cargos e liberação de emendas ao Orçamento para deputados e senadores. Michel Temer tem ocupado essa função de “distribuidor geral de benefícios a políticos”, mas suas promessas muitas vezes são obstaculizadas pela Casa Civil, sob comando de Aloizio Mercadante.

Daí a razão pela qual existe tanta pressão pela saída de Mercadante e pela entrada de Jaques Wagner –que já trabalhou no Planalto como articulador do governo Lula e foi governador a Bahia, acumulando ampla experiência nessa área.

Os defensores dessa alteração já tem até uma fórmula. Haveria um “roque” (como no xadrez), de troca de posições. Jaques Wagner deixaria o Ministério da Defesa e iria para a Casa Civil. E Mercadante sairia da Casa Civil para ocupar a Defesa.

Michel Temer, nessa formação, continuaria comandando a articulação política. Mas Eliseu Padilha, ministro da Aviação Civil, assumiria de uma vez a cadeira ministro na Secretaria de Relações Institucionais do Palácio do Planalto –o balcão operacional do governo para atender a deputados e senadores.

Padilha já ocupa informalmente essa cadeira. Despacha quase diariamente da sede da SRI, no Planalto. Mas ficaria ainda mais empoderado se vier a assumir o posto oficialmente –e o governo ainda ganharia uma vaga extra de ministro (Aviação Civil) para oferecer (e agradar) a algum grupo aliado no Congresso.

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Poder e Política na semana – 22 a 28.dez.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff deve confirmar novos ministros de seu segundo mandato. O Congresso tenta aprovar o Orçamento de 2015 e entra em recesso.

Na 2ª feira, Dilma recebe jornalistas para o tradicional café da manhã presidencial de final de ano no Palácio do Planalto. Em seguida, reúne-se com o governador da Bahia, Jaques Wagner. Na mesma data, Dilma deve sancionar lei que prioriza a guarda compartilhada dos filhos de pais separados. Na 3ª feira, a presidente promove coquetel de fim de ano com seus atuais ministros. Ao longo da semana, Dilma deve confirmar mais nomes que comporão a equipe de seu segundo mandato.

Na 3ª feira, último dia antes do recesso, o Congresso tenta aprovar a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2015. É pouco provável que isso ocorra, pois o texto ainda precisa ser apreciado pela Comissão Mista do Orçamento e pelo plenário do Congresso.

Aeroviários e aeronautas promovem na 2ª feira, a 3 dias do Natal, manifestações em aeroportos reivindicando reajuste salarial de 11%.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (22.dez.2014)
Dilma e a mídia – presidente Dilma Rousseff recebe jornalistas para café da manhã no Palácio do Planalto. Às 9h.

Dilma e Wagner – em seguida, Dilma reúne-se com o governador da Bahia, Jaques Wagner (foto), e deve definir sua participação no próximo mandato.

Eduardo Anizelli/Folhapress - 14.out.2014

Guarda de crianças – presidente também deve sancionar lei que prioriza a guarda compartilhada dos filhos de pais separados.

Orçamento de 2015 – Comissão Mista do Orçamento analisa, às 14h, relatórios setoriais e o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2015. Caso eles sejam aprovados, o texto pode ser votado em sessão plenária do Congresso Nacional.  Os congressistas não reeleitos pressionam para que o Orçamento seja aprovado para garantir a destinação de verbas para suas emendas. Caso o texto não seja aprovado nesta 2ª feira, deputados e senadores podem propor uma autoconvocação até janeiro para votar a LOA, mas é pouco provável que isso ocorra. O governo federal não tem tanta urgência –como a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2015 já foi aprovada, ele pode iniciar o próximo ano realizando despesas a partir dos duodécimos (um doze avos do Orçamento do ano anterior) até a aprovação da LOA.

Protestos em aeroportosFederação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil promove manifestações em aeroportos em todo o País. Aeroviários e aeronautas reivindicam 11% de reajuste.

Construção – FGV divulga a Sondagem da Construção e o Índice Nacional de Custo da Construção.

Inflação – FGV apresenta resultados do Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores.

 

3ª feira (23.dez.2014)
Dilma e ministros – presidente Dilma Rousseff promove coquetel de fim de ano com ministros do seu governo.

Congresso em recesso – Câmara dos Deputados e Senado Federal entram em recesso. O Poder Judiciário já está em recesso desde a semana anterior (19.dez.2014).

Dívida – Tesouro divulga o relatório da dívida pública federal referente ao mês de novembro.

Consumo – FGV divulga a Sondagem do Consumidor e do Comércio.

 

4ª feira (24.dez.2014)
Natal – Véspera de Natal. Repartições públicas adotam ponto facultativo às 14 horas.

 

5ª feira (25.dez.2014)
Natal – Feriado de Natal. Brasília vazia.

 

6ª feira (26.dez.2014)
Justificativa eleitoral – último dia para o eleitor que deixou de votar no segundo turno apresentar justificativa ao Juízo Eleitoral.

 

Sábado (27.dez.2014)
Água em SP – Sabesp reajusta tarifa de água e esgoto em 6,5%.

 

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Jaques Wagner indica para o TCM deputado que frequentou doleiro Youssef
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Fernando Rodrigues

Deputado Mário Negromonte, do PP, forneceu seus dados ao entrar no edifício onde o doleiro trabalhava

Governador da Bahia, do PT, fez a indicação pensando na aliança eleitoral de outubro

Registro de Mário Negromonte na entrada do prédio onde funcionava o escritório do doleito Alberto Youssef – foto reprodução da revista “Veja”

Registro de Mário Negromonte na entrada do prédio onde funcionava o escritório do doleiro Alberto Youssef – foto reprodução da revista “Veja”

De olho nas alianças eleitorais, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), quer presentear o ex-ministro e deputado federal Mario Negromonte (PP-BA) com uma vaga vitalícia de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado, responsável por fiscalizar as finanças das 417 cidades baianas.

A Assembleia Legislativa do Estado deve decidir sobre a nomeação de Negromonte nesta 4ª feira (28.mai.2014), 5 dias após a revista “Veja” divulgar que o deputado era um dos frequentadores do escritório do doleiro Alberto Youssef, pivô da Operação Lava Jato.

A revista publicou a imagem de Negromonte identificando-se na portaria do prédio do doleiro, localizado na zona oeste capital paulista. No registro, ele omitiu seu sobrenome mais famoso –Mario Silvo Mendes Negromonte tornou-se Mario Silvio Mendes.

Ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff de janeiro de 2011 a fevereiro de 2012, Negromonte foi indicado para o Tribunal para que abrisse mão da vaga de vice do candidato do PT ao governo baiano, Rui Costa.

Além de Negromonte, outros 4 deputados federais do PP foram flagrados visitando o quartel-general de Youssef: João Pizzolatti (SC), Nelson Meurer (PR), Arthur Lira (AL) e Aline Corrêa (SP). Aline é filha do ex-deputado do PP Pedro Corrêa, condenado a 7 anos de prisão no processo do mensalão, que também frequentava o escritório do doleiro. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que segundo a Polícia Federal estaria envolvido com Youssef, fora indicado pela estatal pelo mesmo PP.

Preocupado com a votação de 4ª feira, o governador Jaques Wagne reuniu-se na 2ª feira (26.mai.2014) com líderes de sua bancada expressando a necessidade da escolha de Negromonte.

A assessoria do deputado afirmou ao Blog que ele não se pronunciará sobre a reportagem da revista “Veja”. O Blog também indagou o governador Jaques Wagner sobre o episódio, mas não obteve resposta.

Indicações polêmicas
Guardadas as devidas proporções, a indicação de Negromonte para o Tribunal de Contas baiano tem similitudes com a recente tentativa do governo Dilma Rousseff de emplacar o senador Gim Argello (PTB-DF) no Tribunal de Contas da União.

A nomeação servia a interesses de composição política do Planalto com o PTB e foi questionada por servidores do TCU, para quem o senador não teria a necessária “reputação ilibada” para o cargo. A indicação de Gim caiu. Em seu lugar, foi nomeado Bruno Dantas, consultor legislativo licenciado do Senado.

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Poder e Política na semana – 12 a 18.mai.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff visita 5 cidades do Nordeste e o ministro Dias Toffoli assume a Presidência da Justiça Eleitoral.

Nesta 2ª feira, Dilma vai a Ipatinga (MG) anunciar início de obras na BR-381. Na 3ª feira, inaugura o primeiro trecho da transposição do rio São Francisco com cerimônias em 3 cidades: Cabrobó (PE), São José de Piranhas (PB) e Jati (CE). Na 5ª feira, Dilma aparece ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em propaganda do PT em rádio e televisão. Na 6ª feira, a presidente vai a João Pessoa (PB) e Teresina (PI) para cerimônias de formatura de alunos do Pronatec.

Também nesta 2ª feira, a Bahia receberá visitas de Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente da República, Eduardo Campos, nome do PSB para o cargo, e Lula. Aécio recebe o título de cidadão soteropolitano na Câmara Municipal de Salvador. Campos participa de encontro com a juventude de seu partido em Vitória da Conquista. Lula inaugura uma universidade, ao lado do governador Jaques Wagner, e protagoniza ato de apoio a Rui Costa, pré-candidato do PT ao governo daquele Estado.

Na 3ª feira, Campos vai a evento de lojistas em São Paulo. Na 4ª feira, Aécio e Campos devem participar de encontro de prefeitos em Brasília. Na 6ª feira, Aécio comanda evento de seu partido em Cotia (SP). No sábado, Aécio e Geraldo Alckmin, governador de SP, encontram-se em Ribeirão Preto.

Marina Silva, pré-candidata do PSB a vice-presidente, abre na 2ª feira conferência sobre mudanças climáticas em Fortaleza e, no sábado, o I Congresso Nacional da Rede Sustentabilidade, em Brasília.

O ministro Dias Toffoli assume na 3ª feira a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, para um mandato de 2 anos. Campos deve comparecer à cerimônia de posse.

Lula tenta fortalecer laços com parte da mídia. Na 3ª feira, abre o congresso dos diários do interior, em Brasília, e na 6ª feira participa de encontro de blogueiros, em São Paulo.

Os pré-candidatos ao governo de SP também se movimentam. Na 3ª feira, Gilberto Kassab (PSD) será sabatinado pelo UOL, a “Folha”, o SBT e a rádio Jovem Pan. Na 6ª feira, Alexandre Padilha (PT) realiza ato em Sorocaba com a presença de Lula. Paulo Skaf (PMDB) visita Andradina, Araçatuba e Birigui. No domingo, Kassab deve reunir-se com o vice-presidente Michel Temer, do PMDB –o ex-prefeito cogita abandonar sua pré-candidatura e entrar na chapa de Skaf como vice.

Além disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, participam de audiências públicas na Câmara, na 4ª e na 5ª feiras, respectivamente, sobre a compra da refinaria de Pasadena. Os partidos também têm até 4ª feira para indicar os integrantes da CPI mista da Petrobras.

Na 5ª feira, a capital paulista deve ser palco de protestos de moradia e contra a Copa do Mundo e uma paralisação dos funcionários que operam os trens urbanos.

Ainda nesta semana, o deputado federal Luiz Argôlo apresenta sua defesa em processo na Corregedoria da Câmara que apura laços com o doleiro preso Alberto Youssef.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com.

 

2ª feira (12.mai.2014)
Dilma em Minas – presidente Dilma Rousseff anuncia início das obras na BR-381, em Ipatinga (MG).

Aécio na Bahia – Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente da República, recebe título de cidadão soteropolitano, na Câmara Municipal de Salvador, e reúne-se com líderes políticos em Feira de Santana.

Campos na Bahia – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, participa de encontro com juventude de seu partido e reúne-se com líderes políticos em Vitória da Conquista (BA).

Lula na Bahia – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura, ao lado de Jaques Wagner, governador do Estado, campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, em São Francisco do Conde, região metropolitana de Salvador. Depois, participa de ato político em apoio a Rui Costa, pré-candidato do PT ao governo do Estado, em Salvador.

Marina no Ceará – Marina Silva, pré-candidata a vice-presidente pelo PSB e líder da Rede, abre conferência internacional sobre mudanças climáticas, em Fortaleza.

Skaf e Lobão em SP – Paulo Skaf, pré-candidato do PMDB ao governo de SP, preside reunião da diretoria da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP) sobre abastecimento de energia no país, com a participação de Edison Lobão, ministro das Minas e Energia. Às 17h.

Padilha e farmacêuticos – Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de SP, participa de plenária do Conselho Regional de Farmácia, em SP.

Ministros no Rio – Instituto Nacional de Altos Estudos promove seminário sobre reformas necessárias para o desenvolvimento econômico. Na programação, estão os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Mauro Borges, (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Marcelo Neri (Assuntos Estratégicos). Também devem participar Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e François Dossa, presidente da Nissan do Brasil. Até 4ª feira (14.mai.2014) Na Caixa Cultural, no Rio.

Gestão do setor elétrico – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica realiza assembleia para escolher 3 novos conselheiros. As vagas estão abertas desde 23.abr.2014, quando 3 conselheiros antigos renunciaram ao cargo por discordarem da contratação de um empréstimo bilionário para ajudar as distribuidoras de energia.

Galeão na Copa – Aeroporto do Galeão, no Rio, promove operação para simular a chegada de delegações estrangeiras e chefes de Estado para a Copa do Mundo. Participam policiais federais, agentes da Receita e funcionários do aeroporto.

Duplicação da Tamoios – Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) recebe propostas de empreiteiras interessadas em realizar a duplicação e operação da rodovia dos Tamoios, por meio de Parceria Público-Privada.

Mulheres e negócios4º Fórum Momento Mulher debate a participação das mulheres no mundo corporativo. No Hotel Unique, em SP.

Obama e Mujica – Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, reúne-se com o presidente do Uruguai, José Mujica, em Washington.

 

3ª feira (13.mai.2014)
Dilma no Nordeste – presidente Dilma Rousseff inaugura o primeiro trecho da transposição do rio São Francisco com cerimônias em 3 cidades: Cabrobó (PE), São José de Piranhas (PB) e Jati (CE). Dilma estará acompanhada de políticos da base aliada com base eleitoral nesses Estados.

Campos e lojistas de SP – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, participa do 14° Congresso Brasileiro da Alshop, em SP. À noite, vai à cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.

Toffoli, presidente do TSE – ministro Dias Toffoli (foto) assume a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral para um mandato de 2 anos. Seu vice será o ministro Gilmar Mendes.

Sérgio Lima/Folhapress

Lula em Brasília – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre o 2º Congresso dos Diários do Interior do Brasil, que reúne editores de cerca de 380 jornais. No Hotel Royal Tulip, em Brasília, às 19h.

Sabatina com Kassab – Gilberto Kassab, pré-candidato do PSD ao governo de SP, participa de sabatina promovida pelo UOL, “Folha de S.Paulo”, SBT e rádio Jovem Pan. Com transmissão ao vivo pela internet.

Janot no Senado – Rodrigo Janot, procurador-geral da República, participa de audiência sobre o projeto de reforma do Código Penal. No Senado às 9h.

Direito de resposta – está na pauta do plenário da Câmara a votação do projeto de lei que regulamenta o direito de resposta de pessoas que se sentirem ofendidas por informações divulgadas pelos meios de comunicação.

Regime de licitações – plenário do Senado deve analisar medida provisória que estende o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), instituído para as obras da Copa, para todas as licitações públicas.

Defensores públicos – plenário do Senado também pode analisar proposta que torna obrigatória a presença de pelo menos um defensor público em cada comarca do país, no prazo de 8 anos.

Liberdade de expressãoInstituto Palavra Aberta promove a 9ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão. Na Câmara dos Deputados.

Emprego e salário – IBGE apresenta resultados de pesquisa sobre emprego e salário na indústria brasileira.

PT na TV – legenda tem 3 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

4ª feira (14.mai.2014)
Prefeitos em Brasília – Confederação Nacional de Municípios promove XVII Marcha a Brasília. Até 5ª feira (15.maio.2014).

Campos e prefeitos – Eduardo Campos, pré-candidato do PSB a presidente da República, participa da XVII Marcha dos prefeitos a Brasília a reúne-se com integrantes do PPS.

Aécio e prefeitos – Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente da República, deve participar da XVII Marcha dos prefeitos a Brasília.

Mantega na Câmara – Guido Mantega, ministro da Fazenda, deve participar de audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara sobre a compra da refinaria de Pasadena. Às 9h30.

Belchior na Câmara – Miriam Belchior, ministra do Planejamento, participa de audiência na Comissão de Educação da Câmara sobre a situação do IBGE. Às 10h.

CPI da Petrobras – último dia para que líderes dos partidos indiquem integrantes para a CPI mista da Petrobras.

Plano Nacional de Educação – plenário da Câmara pode votar as emendas do Senado ao Plano Nacional de Educação. A mais importante determina que o governo invista 10% do PIB no setor no prazo de 10 anos.

Publicidade para a Copa – governo federal veicula novas propagandas sobre a Copa do Mundo. A jogadora de futebol Marta é uma das protagonistas das peças.

Vandalismo em manifestações – Comissão de Constituição e Justiça do Senado vota projeto que endurece as penas para atos de vandalismo e violência durante manifestações públicas. Também está na pauta projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo.

Greve de ônibus em SP – motoristas de ônibus da capital paulista decidem em assembleia se farão greve para pressionar por 13% de aumento nos salários.

Reforma política 1 – rádio CBN e site Contas Abertas promovem debate sobre eleições com Marco Aurélio Mello, ministro do STF, Eugênio Aragão, vice-procurador-geral eleitoral, e Márlon Reis, fundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. No Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília.

Reforma política 2 – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral promove seminário sobre “O novo direito eleitoral no contexto da reforma política”. Até 6ª feira (16.mai.2014), em Brasília.

Economia latina – FGV divulga sua sondagem da América Latina referente ao mês de abril.

 

5ª feira (15.mai.2014)
Dilma e Lula na TV – PT veicula propaganda de 10 minutos de duração em rede nacional de rádio e televisão. Na tela, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem fazer discurso em formato de jogral. O programa tentará capitalizar obras e projetos do governo federal como o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec e o Mais Médicos. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40. Além disso, o PT terá 3 minutos de propaganda em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

Temer no Oiapoque – vice-presidente Michel Temer acompanha Operação Ágata, de vigilância nas fronteiras, em Oiapoque (AP).

Gabrielli na Câmara – José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, participa de audiência pública conjunta na Câmara sobre a compra da refinaria de Pasadena. Às 9h30.

Skaf em Andradina – Paulo Skaf, pré-candidato do PMDB ao governo de SP, inaugura escola do Sesi em Andradina, no interior paulista.

Protestos em SP – capital paulista deve registrar protestos de movimentos de moradia e contra a Copa do Mundo. Funcionários da CPTM, que administra os trens urbanos, também prometem paralisar atividades por reajuste salarial.

Crise hídrica em SP – Sabesp começa a utilizar o “volume morto” das represas do sistema Cantareira.

Servidores do IBGE – funcionários do instituto realizam assembleia em Friburgo, no Rio, para discutir possível paralisação de atividades. Os servidores querem eleições diretas para os cargos de presidente e membros do Conselho Diretor para blindar o órgão contra pressões políticas.

Concessão de ferrovias – governo federal deve anunciar regulamentação sobre o seguro garantia no programa de concessões ferroviárias e normas de funcionamento dos operadores ferroviários independentes com o objetivo de fazer deslanchar os investimentos no setor.

STF julga políticos – estão na pauta do Supremo o julgamento de ação penal contra o deputado federal Giacobo (PR-PR) e a análise de inquéritos contra senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e os deputado Wellington Fagundes (PR-MT) e Bernardo de Vasconcellos (PR-MG).

Neutralidade nos EUA – FCC, órgão regulador das comunicações nos Estados Unidos, vota novas regras para o tráfego da internet no país. O texto impede que provedores de banda larga bloqueiem ou reduzam a velocidade de acesso de sites acessados pelos usuários, mas permite que eles cobrem mais de empresas de conteúdo para liberar suas rotas mais rápidas, desde que a oferta esteja aberta a todas as empresas interessadas.

Ometto, premiado – Câmara de Comércio Brasil-EUA concede prêmio de “Personalidade do Ano” a Rubes Ometto, presidente da Cosan. Em Nova York.

Desempenho do comércio – IBGE divulga resultados da sua Pesquisa Mensal de Comércio.

Inflação – FGV divulga resultado do IGP-10 referente ao mês de abril.

 

6ª feira (16.mai.2014)
Dilma no Nordeste – presidente Dilma Rousseff vai a João Pessoa, na Paraíba, e Teresina, no Piauí, para cerimônias de formatura de alunos do Pronatec. Dilma também viaja a Parnaíba (PI) para entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida.

Lula com blogueiros e Padilha – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre o 4° Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, em SP.  Em seguida, Lula participa de evento com Alexandre Padilha, pré-candidato do PT em SP, em Sorocaba.

Aécio em Cotia – Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente da República, comanda evento do seu partido em Cotia, em SP.

Skaf no interior paulista – Paulo Skaf, pré-candidato do PMDB ao governo de SP, vai a Araçatuba e Birigui para assinaturas de convênios do Sesi-Senai.

 

Sábado (17.mai.2014)
Marina em Brasília – Marina Silva, pré-candidata a vice-presidente pelo PSB e líder da Rede, participa do I Congresso Nacional da Rede Sustentabilidade, em Brasília.

Aécio e Alckmin em Ribeirão – Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente da República, e Geraldo Alckmin, governador de SP, participam de aniversário do deputado federal Duarte Nogueira, presidente estadual do PSDB, em Ribeirão Preto.

Chapa Rollemberg-Reguffe no DF – PSB e PDT lançam chapa conjunta ao governo do Distrito Federal, com o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) candidato ao governo e o deputado Reguffe (PDT) candidato a Senado ou na vice.

PT e Braga – senador Eduardo Braga (PMDB-AM) deve receber apoio diretório do PT do Amazonas à sua candidatura ao governo do Estado.

Itaquerão – Corinthians enfrenta o Figueirense no Itaquerão, no segundo teste do estádio que sediará a abertura da Copa.

Virada Cultural – Prefeitura de SP realiza a Virada Cultural, com shows e eventos de rua até domingo (18.mai.2014).

Portugal e FMI – governo de Portugal encerra programa de resgate financeiro oferecido em 2011 pelo FMI e a União Europeia no valor de € 78 bilhões, quando o país corria o risco de dar calote.

DEM na TV – legenda tem 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Domingo (18.mai.2014)
Temer e Kassab – vice-presidente Michel Temer participa de jantar no apartamento de Gilberto Kassab, pré-candidato do PSD ao governo de SP, na capital paulista. Kassab cogita abandonar sua pré-candidatura e entrar na chapa de Skaf como vice.

Felício na CSI – João Felício, ex-presidente da CUT, deve ser eleito presidenta da Federação Internacional de Sindicatos (International Trade Union Confederation – CSI), que representa 180 milhões de trabalhadores, durante Congresso em Berlim, na Alemanha.

 

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Poder e Política na semana – 28.out a 3.nov.2013
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Fernando Rodrigues

PSB e a Rede preparam carta programática comum

Câmara deve votar lei do Marco Civil da Internet

Nesta semana, dois fatos de magnitude maior: 1) o PSB e a Rede definem sua carta programática comum; 2) a Câmara coloca em votação o Marco Civil da Internet.

A presidente Dilma Rousseff vai hoje a São Paulo para entrega de prêmio a empresas promovido pela revista “Carta Capital”. Lá, deve encontrar o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, e os governadores da Bahia, Jaques Wagner, e do Ceará, Cid Gomes.

Amanhã, Dilma e o presidente do Paraguai, Horácio Cartes, inauguram linhão de energia elétrica entre a usina de Itaipu e Assunção. Na 4ª feira, Dilma estará ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evento de comemoração dos 10 anos do programa Bolsa Família, em Brasília.

Eduardo Campos e Marina Silva comandam encontro decisivo da aliança PSB-Rede, que reunirá cerca de 120 pessoas em São Paulo para definir um carta programática comum. Na 5ª feira, Campos lança plano para transformar Fernando de Noronha em área de emissões de carbono totalmente neutralizadas.

Na 3ª feira o Congresso concede medalhas pelos 25 anos da Constituição aos ex-presidentes Lula, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney, ao ex-senador Bernardo Cabral, relator da Constituição, e à cantora Fafá de Belém, entre outros nomes. Na mesma data, Lula também recebe na Câmara a medalha “Suprema Distinção”.

Além disso, o projeto do Marco Civil da Internet tranca a pauta da Câmara e deve ser colocado em votação na 4ª feira.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com.

 

Segunda (28.out.2013)
Dilma em SP – presidente Dilma Rousseff participa da entrega do prêmio “As empresas mais admiradas no Brasil”, promovido pela revista “Carta Capital”. Também devem comparecer o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, e os governadores da Bahia, Jaques Wagner, e do Ceará, Cid Gomes, além de presidentes de grandes empresas. Em São Paulo, às 19h.

União Campos-Marina – PSB e Rede realizam encontro para discutir programa comum da aliança. Além de Eduardo Campos e Marina Silva, devem participar cerca de 60 participantes de cada grupo. Em São Paulo, às 17h.

Marco Civil da Internet – Projeto do Marco Civil da Internet entra em tramitação de urgência e passa a trancar a pauta de votações da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pretende submeter o texto ao plenário na 4ª feira (30.out.2013)

Servidor público – Dia do servidor público. Diversas repartições permanecem fechadas. Câmera e Senado não têm eventos previstos.

Calendário do futebol – o presidente da CBF, José Maria Marin, reúne-se com jogadores, comissões de clubes, associações de árbitros e a Rede Globo para discutir mudanças no calendário do futebol brasileiro.

Mudanças climáticasseminário no Rio com especialistas do Brasil e outros países discute aquecimento global. O físico e ex-presidente da Eletrobrás Luiz Pinguelli Rosa e o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) estão entre os debatedores.

Borges em SP – ministro dos transportes César Borges dá palestra sobre concessões e modernização da infraestrutura de transportes no Brasil em São Paulo, a convite do Lide (Grupo de Líderes Empresariais). Às 12h.

Inflação – FGV apresenta resultados do Índice Nacional da Construção Civil.

 

Terça (29.out.2013)
Dilma em Itaipu – presidente Dilma inaugura linhão de energia elétrica entre a usina de Itaipu e Assunção, no Paraguai. Também participa do evento o presidente paraguaio, Horácio Cartes.

Medalhas pela Constituição – Senado concede a medalha “Ulysses Guimarães” pelos 25 anos da Constituição aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney, ao ex-senador Bernardo Cabral, relator da Constituição, e à cantora Fafá de Belém, entre outros nomes. Às 11h.

Lula na Câmara – Câmara dos Deputados concede medalha “Suprema Distinção” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Às 15h.

Aulas no Rio – professores municipais do Rio voltam às aulas após mais de 2 meses em greve.

Polêmica dos beagles – Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara realiza audiência pública sobre as acusações de supostos maus-tratos a animais no Instituto Royal. Foram convidados o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, deputado Ricardo Izar (PSD-SP). Às 14h.

Decoro de Bolsonaro – Conselho de Ética da Câmara analisa parecer do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O PSOL acusa Bolsonaro de ter agredido fisicamente o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) durante visita das comissões da verdade do Senado e da Câmara à antiga sede do DOI-Codi no Rio. Bolsonaro nega.

Ditadura – peritos da Comissão Nacional da Verdade participam de audiência da Comissão Estadual da Verdade do Rio sobre o assassinato de militantes de resistência armada por agentes da ditadura em 29 de março de 1972, em ato conhecido por Chacina de Quintino.

Transparência – Câmara dos Deputados recebe programadores de computador para maratona hacker (Hackaton). Os participantes desenvolverão aplicativos que usem dados legislativos e parlamentares para aumentar a transparência na divulgação de informações públicas. No Salão Branco da Câmara, até 6ª feira (1º.nov.2013).

Guerra fiscal – Conselho Nacional de Política Fazendária realiza reunião extraordinária para discutir nova proposta do Ministério da Fazenda para a reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Se não houver acordo no colegiado, o Senado deve votar proposta de reforma do ICMS em novembro.

Serviços na Copa – Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça realiza em São Paulo diagnóstico de serviços relacionados à Copa. O ministro José Eduardo Cardozo deve comparecer.

Franklin e a África – o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins participa de debate sobre a África promovido pelo Instituto Lula, no Sindicato dos Bancários de SP. Será apresentado o 1º episódio de série de entrevistas com presidentes africanos conduzida pelo ex-ministro.

Gestão pública – governo do Uruguai e Centro Latinoamericano de Administração para o Desenvolvimento promovem congresso internacional sobre “Reforma do Estado e Administração Pública”. Em Montevidéu, até 6ª feira (1º.nov.2013).

 

Quarta (30.out.2013)
Dilma com Lula – Presidência da República promove evento para comemorar 10 anos do programa Bolsa Família, com a presença da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. Em Brasília.

Marco Civil – Plenário da Câmara vota projeto do Marco Civil da Internet.

Orçamento impositivo e voto aberto – plenário do Senado pode colocar em pauta a PEC 22, que institui o orçamento impositivo, e a PEC 43, que estabelece o voto aberto em todas as decisões do Legislativo.

Reitor da USP na FGV – João Grandino Rodas, reitor da Universidade de São Paulo, dá palestra sobre “Direito e Economia da Concorrência” na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Às 16h30.

SP em inglês – governo do Estado de São Paulo lança portal internacional destinado a leitores de outros países.

Inflação – FGV apresenta resultado do IGP-M e IBGE divulga o Índice de Preços ao Produtor na Indústria de Transformação.

Emprego – Dieese apresenta Pesquisa de Emprego e Desemprego.

 

Quinta (31.out.2013)
Lula em Foz do Iguaçu – ex-presidente Lula participa do 2º Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, em Foz do Iguaçu.

Ecologia em Noronha – Eduardo Campos lança plano para transformar Fernando de Noronha no primeiro território do Brasil com emissões de carbono totalmente neutralizadas.

Filmes em SP – prefeitura de SP e governo do Estado de SP lançam agência destinada ao fomento da produção audiovisual na capital paulista, batizada “SP Cine”.

Tesouro – Conselho Monetário Nacional reúne-se em Brasília.

PSC na TV – legenda veicula programa partidário em rede nacional. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV das 20h30 às 20h40.

 

Sexta (1º.nov.2013)
Reforma política – Cebrap realiza seminário sobre reforma política com os professores Fernando Limongi e Maria Hermínia Tavares de Almeida, da USP. Às 12h30, na sede da entidade, em São Paulo.

Indústria – IBGE apresenta resultados da Pesquisa Industrial Mensal sobre Produção Física.

 

Sábado (2.nov.2013)
PSC na TV – partido tem 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Domingo (3.nov.2013)
Condoleezza Rice em SP – maestro João Carlos Martins comanda espetáculo em São Paulo que terá ao piano Condoleezza Rice, ex-secretária de Estado dos EUA no governo George W. Bush. Na Sala São Paulo.

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