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Arquivo : Ronaldo Caiado

Fragilizado, Michel Temer se movimenta para recuperar tração política
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Fernando Rodrigues

Presidente tenta acalmar relação Judiciário-Legislativo

Na 4ª feira, recebeu João Roberto Marinho, da Globo

Em Brasília, já há especulação sobre troca de presidente

Jobim, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e FHC cotados

Cerimônia de posse do novo presidente do TCU, Raimundo Carreiro, presente o presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS). Brasilia, 14-12-2016. Foto: Sergio Lima/PODER 360.

Presidente Michel Temer: conversas e encontros

Cada vez com menos poder político, o presidente Michel Temer se mexeu nos últimos 2 dias. Procurou quem ele acredita que pode ajudá-lo a pacificar as relações entre os Três Poderes. Nos bastidores, operadores da política já projetam cenários de uma possível queda do peemedebista.

Está matéria foi publicada originalmente no Poder360. Assine a newsletter.

Na 4ª feira (14.dez), o presidente jantou com João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, no Palácio do Jaburu. A conversa foi franca. Michel Temer falou o que considerava fora do tom no noticiário da maior emissora de TV do país.

Na avaliação de parte do governo, a TV Globo está animada com a possibilidade de a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, ser eleita pelo Congresso para presidir o país.

O Planalto acha exagerado o tom do noticiário da emissora. “Eles noticiam caixa 2 como se fosse homícidio”, foi uma frase ouvida pelo Poder360 de um alto integrante do governo analisando o tom dos relatos sobre a Lava Janto nos telejornais da Globo.

No mesmo dia do encontro com Marinho, Temer passou antes, por alguns minutos, no jantar das bancadas do partido Democratas (DEM), num restaurante de Brasília. Fez uma “social” com os deputados e senadores da sigla. Depois, seguiu para seu compromisso no Jaburu.

Na 5ª feira (15.dez), foi a vez de receber no Planalto, para o almoço, o ministro do STF e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes.

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O encontro com o magistrado é importante não só do ponto de vista institucional. O TSE analisa neste momento 1 pedido de cassação da chapa presidencial vencedora de 2014, composta por Dilma Rousseff e Michel Temer.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) diz ter encontrado “fortes traços de fraude e desvio de recursos” ao analisar as informações colhidas a partir da quebra do sigilo bancário das gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, contratadas pela chapa Dilma-Temer.

Quando o processo estiver pronto para ser julgado, dependerá de Gilmar Mendes colocar ou não o assunto na pauta do plenário do TSE .

O afago que Michel Temer fez no DEM se explica pelo fato de alguns integrantes da sigla já estarem pedindo novas eleições (o senador Ronaldo Caiado, que ocupa cadeira pelo Estado de Goiás, por exemplo). O partido tem uma bancada modesta no Congresso, mas dá lastro ao Planalto junto à elite do país.

O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, esteve em todos os encontros citados.

Ontem (5ª), Michel Temer também se reuniu em ocasiões distintas com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros.

O presidente pretende demonstrar que tem condições de funcionar como um amálgama das instituições, todas em atrito entre si. Num momento em que o país passa por uma séria recessão econômica –os indicadores do Banco Central sinalizam para uma queda do PIB perto de 5%–, Michel Temer procura convencer seus interlocutores de que é o único político disponível para conduzir o governo até 2018.

O maior obstáculo para o Planalto recuperar tração política é a Operação Lava Jato. As delações premiadas oferecem cada vez mais indícios contra assessores do presidente.

No caso das 77 pessoas ligadas à Odebrecht que assinaram acordos de delação, duas já tiveram os conteúdos de seus depoimentos vazados. Claudio Melo Filho implicou Michel Temer e provocou a queda do assessor especial José Yunes. Em outra delação, Márcio Faria, que foi presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, falou que o peemedebista teria participado de uma reunião em 2010 para tratar de doações à campanha eleitoral do PMDB daquele ano em troca de facilitar a atuação da empreiteira em projetos da Petrobras.

CANDIDATOS EM CAMPANHA
Como a fragilidade política de Michel Temer só aumentou nas últimas semanas, em Brasília passou a ser comum nos bastidores a consideração de nomes para uma possível sucessão presidencial antes da eleição de 2018.

O ex-ministro Nelson Jobim é nome recorrente em todas as discussões sobre quem poderia ser eleito pelo Congresso para a Presidência, se Temer perder a cadeira ou renunciar. Leia aqui sobre os contatos recentes de Jobim.

Há outros nomes apontados como possíveis candidatos ao Planalto numa eleição indireta. Um deles é o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Outros 2 são ministros do Supremo Tribunal Federal: a atual presidente da Corte, Cármen Lúcia, e Gilmar Mendes.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já deu entrevista dizendo que a saída é uma eleição direta.

Mas o ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PMDB-PA) subiu à tribuna na noite da última 3ª feira (13.dez) e fez um discurso inflamado sobre a sucessão presidencial indireta. Segundo Jader, a grande mídia quer derrubar Temer da presidência da República e o Congresso já tem candidato: Fernando Henrique Cardoso. Assista aqui ao discurso de Jader Barbalho.

Há no momento uma discussão intensa no Congresso e no meio político sobre como deverá ser escolhido um eventual sucessor de Michel Temer. Os partidos de oposição e alguns governistas têm convicção de que a eleição indireta não daria legitimidade a um presidente para enfrentar a crise.

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Crise de Dilma é mais grave que a de Collor no pré-impeachment, diz Caiado
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Fernando Rodrigues

O líder da oposição no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), considera a situação política atual da presidente Dilma Rousseff pior do que a enfrentada em 1992 pelo então presidente Fernando Collor de Mello, que acabou depois sofrendo um processo de impeachment.

“Esse é um momento muito mais grave do que a época do governo Collor (…) Você acha que é fácil remontar um país? Quando todos os ministérios estão contaminados, fundos de pensão, bancos oficiais, BNDES. Essa é uma tarefa extremamente árdua, difícil”, declarou Caiado, que está concluindo 5 mandatos de deputado federal e se prepara para assumir uma vaga no Senado, a partir do ano que vem, pelo Democratas de Goiás.

Em entrevista ao programa “Poder e Política”, do UOL, Caiado, que é médico e tem 65 anos, recomenda à oposição usar o tom usado por Carlos Lacerda (1914-1977), jornalista e político do Rio de Janeiro que ficou famoso por sua retórica dura contra vários governos. Filiado à UDN (União Democrática Nacional), foi um dos responsáveis pela consolidação do termo “udenismo”, sinônimo de defesa da moralidade, muitas vezes também associado no passado a tentativas de golpe de Estado.

“O tom que [a oposição] deve ter é aquele que Carlos Lacerda nos ensinou. Você não deve apelidar as palavras. Você não tem que falar que corrupção é ‘desvio de dinheiro’. É corrupção, é roubo, uma estrutura que se beneficia exatamente de todo um caixa dois da Petrobras, escândalo de Pasadena, distribuição de dinheiro de todas as obras da Petrobras, do PAC. Isso é organização criminosa. Não é partido político”, declara Caiado.

Indagado sobre se a “organização criminosa” seria o Partido dos Trabalhadores, o futuro senador por Goiás diz que “não generalizaria”, pois todos os partidos têm muitas seções. Mas afirma que Aécio Neves (PSDB), candidato derrotado na eleição presidencial deste ano, “não está pesando em nada na palavra” ao ter dito recentemente que Dilma Rousseff foi eleita por uma “organização criminosa” em outubro. “Ele se expressou corretamente. Isso é uma organização criminosa”.

Os cerca de 70 políticos que deverão ser formalmente citados por algum envolvimento nos escândalos da Petrobras terão como consequência paralisar os trabalhos no Poder Legislativo em 2015. “Isso realmente inviabiliza completamente o funcionamento do Congresso Nacional, tendo que ficar tempo integral dedicado a essa matéria”.

Inflexível e às vezes minoritário dentro da oposição, Caiado defende que partidos anti-Planalto tenham candidatos para disputar as presidências da Câmara e do Senado, em fevereiro. “Mesmo sem chance [de vencer]. Você não pode perder o discurso. Você não pode perder a coerência. A popularidade ela é relativa, mas a coerência é vital”, raciocina.

Pela mesma razão, faz uma recomendação à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que é também presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária), que está prestes a ser nomeada ministra da Agricultura por Dilma Rousseff:

“Kátia, permaneça senadora e presidente da CNA. Não assuma isso, porque você sabe que hoje o Ministério da Agricultura é muito mais uma partilha de uma estrutura que não tem nada a ver com o setor rural, e, ao mesmo tempo, a base política e sustentação não lhe dará apoio para as mudanças que são necessárias”.

Leia a entrevista completa.

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Em Goiás, Marconi Perillo tem 37% e Iris Rezende, 26,1%, diz Grupom
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Fernando Rodrigues

Para presidente, Dilma Rousseff pontua 31,2% e Aécio Neves, 25%

Pesquisa realizada em 4 a 7.ago; margem de erro de 3,1 pontos percentuais

Danilo Verpa/Folhapress - 19.set.2012

O atual governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) (foto) lidera a disputa pelo governo do Estado com 37% das intenções de voto, segundo pesquisa do instituto Grupom divulgada na 2ª feira (11.ago.2014).

Iris Rezende (PMDB) está em 2° lugar, com 26,1%. Vanderlan Cardoso (PSB) tem 9,5%. Antônio Gomide (PT) pontua 6,1% e Marta Jane (PCB), 1,2%. Professor Weslei (PSOL) e Alexandre Magalhães (PSDC) têm 1% cada um.

Votos em branco e nulo somam 8,5% e indecisos, 10,3%. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Rejeição
Marconi Perillo também é o candidato com maior taxa de rejeição: 33,7% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida está Iris Rezende, com taxa de 33,7%.

Marta Jane e Antônio Gomide são rejeitados por 19,1% do eleitorado cada um. Vanderlan Cardoso soma 18,1%, Alexandre Magalhães, 17%, e Weslei Garcia, 16,9%.

Segundo turno
Em um eventual segundo turno entre Marconi Perillo e Iris Rezende, o atual governador sairia vitorioso com 40,9% dos votos, versus 32,9% do peemedebista. Contra Vanderlan Cardoso, o tucano venceria por 49,2% a 27,3%.

No cenário de Marconi Perillo enfrentando Antônio Gomide, o atual governador também venceria. Teria 50,2% dos votos se a eleição fosse hoje, contra 20,7% do petista.

Senado
Na disputa pela única vaga disponível ao Senado, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) lidera com 31,8% das intenções de voto. Em segundo lugar estão tecnicamente empatados a deputada federal Marina Sant’Anaa (PT), com 11,9%, e o deputado federal Vilmar Rocha (PSD), com 9,2%.

Presidente
A pesquisa também perguntou aos eleitores goianos em quem eles pretendem votar para presidente da República. Dilma Rousseff (PT) lidera com 31,2% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) tem 25% e Eduardo Campos (PSB), 8,8%.

Pastor Everaldo (PSC) pontuou 3,9%, e Eduardo Jorge (PV), 1,3%. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de votos. Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) têm 0,9% cada um. Luciana Genro (PSOL) tem 0,8%, Mauro Iasi (PCB), 0,3%, Levy Fidélix (PRTB), 0,2%, e Eymael (PSDC), 0,1%. Votos em branco e nulo são de 10,1% e indecisos, 16,6%.

A pesquisa do Instituto Grupom foi custeada pelo jornal Diário da Manhã e entrevistou 1.011 eleitores nos dias 4 a 7 de agosto de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo GO-00059/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para Goiás nas eleições para governador no 1º turno e 2º turno e para senador.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Em Goiás, Marconi Perillo tem 37,1% e Iris Rezende, 26,3%, diz Serpes
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Fernando Rodrigues

Dilma Rousseff e Aécio Neves estão tecnicamente empatados no Estado

Ronaldo Caiado é líder isolado na disputa ao Senado

Pesquisa realizada em 29.jun a 4.jul; margem de erro de 3,46 pontos percentuais

O governador Marconi Perillo (PSDB) lidera a disputa pelo governo de Goiás com 37,1% das intenções de voto, segundo pesquisa Serpes/O Popular divulgada domingo (6.jul.2014).

O ex-governador Iris Rezende (PMDB) está em segundo lugar, com 26,3%. Vanderlan Cardoso (PSB) tem 9% e Antônio Gomide (PT), 7,6%.

Entre os nanicos, Marta Jane (PCB) tem 1,6% das intenções de voto e Weslei Garcia (PSOL), 1,2%. Votos em branco e nulo são 8,3% e indecisos, 8,7%. A margem de erro é de 3,46 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Rejeição

Entre os candidatos ao governo de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) tem a maior taxa de rejeição: 30,5% dos eleitores afirmaram que não votariam de jeito nenhum no tucano.

Iris Rezende é rejeitado por 19,9% do eleitorado. Antônio Gomide (PT) e Marta Jane, de 8,2% cada um. Weslei Garcia (PSOL) tem taxa de rejeição de 7,9% e Vanderlan Cardoso (PSB), de 7%.

Senado

Na corrida ao Senado, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) é líder isolado, com 33% das intenções de voto. Marina Sant´Anna (PT) tem 14% e Vilmar Rocha (PSD), 10%.

Antônio Vieira Neto (PCB) pontua 2,1%, João Adriano (PSOL), 1,6% e Aguimar Jesuíno (PSB), 1,5%. Votos em branco e nulo são 10,7% e indecisos, 27,1%.

Presidencial

A pesquisa também perguntou aos eleitores goianos em quem eles pretende votar para presidente. Dilma Rousseff (PT) tem 29,2% das intenções de voto e Aécio Neves (PSDB), 25,1%. Ambos estão tecnicamente empatados.

Eduardo Campos (PSB) tem 9% e Pastor Everaldo (PSB), 3,9%. Outros candidatos somam 4,3%. Votos em branco e nulo são 9,2% e indecisos, 19,2%.

A pesquisa Serpes foi custeada pelo jornal “O Popular” e entrevistou 801 pessoas nos dias 29 de junho a 4 de julho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo GO-00042/2014.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para Goiás nas eleições para governador no 1º turno e 2º turno e para senador.

Este Blog mantém a mais completa página de pesquisas eleitorais da internet brasileira, com levantamentos de todos os institutos desde o ano 2000. É possível consultar os cenários do 1º turno de 2014 para as disputas de presidente, governador e senador e do 2° turno de 2014 para presidente e governador.

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Em Goiás, Marconi Perillo tem 37% e Iris Rezende, 30%, diz Fortiori
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Fernando Rodrigues

Dilma Rousseff e Aécio Neves empatam com 30% cada um entre eleitores goianos

Ronaldo Caiado lidera a corrida ao Senado

Pesquisa foi realizada nos dias 15 a 19 de junho; margem de erro é de 3,5 pontos percentuais

Sérgio Lima/Folhapress - 3.dez.2012

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), lidera a disputa por um novo mandato com 37% das intenções de voto, segundo pesquisa do instituto Fortiori divulgada neste domingo (22.jun.2014).

O ex-governador Iris Rezende (PMDB) está em segundo lugar, com 30%. Como a margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, no limite Perillo e Rezende estão em empate técnico.

Em terceiro lugar está Vanderlan Cardoso (PSB), com 9%, seguido por Antônio Gomide (PT), com 7%. Os votos em branco, nulo e indecisos somam 17%.

Na simulação para o segundo turno, Marconi Perillo tem 43% das intenções de voto contra 38% de Iris Rezende, o que também caracteriza empate técnico.

Contra Vanderlan Cardoso, Marconi Perillo venceria por 51% a 26%. Se a disputa fosse com Antônio Gomide, o atual governador teria 52%, contra 23% do petista.

Marconi Perillo também é líder no índice de rejeição: 29% dos eleitores entrevistados não votariam no tucano de forma alguma. A rejeição a Iris Rezende é de 27%. Antônio Gomide tem 22% de rejeição e Vanderlan Cardoso, 19%.

Senado

O deputado Ronaldo Caiado (DEM) é o líder na corrida pelo Senado, com 36% das intenções de voto. A petista Marina Sant’Anna está em segundo lugar, com 18%. Vilmar Rocha (PSD) tem 10% e Aguimar Jesuíno (PSB), 2%. Nas eleições deste ano, cada Estado elegerá apenas 1 senador.

Presidencial

A pesquisa também mediu em quem o eleitor de Goiás pretende votar para presidente da República. Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) estão empatados, com 30% das intenções de voto cada um. Eduardo Campos (PSB) tem 14%. Votos em branco, nulo e indecisos somam 26%.

Consulte a tabela com as pesquisas disponíveis de todos os institutos para Goiás para governador no 1º turno e no 2º turno e senador.

A pesquisa do instituto Fortiori foi custeada pelo Jornal Opção e entrevistou 800 pessoas nos dias 15 a 19 de junho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo GO-00039/2014.

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Na TV, Democratas ensaia discurso de oposição sem citar 2014
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Fernando Rodrigues

Programa faz crítica velada a Marina Silva e menciona indiretamente prisão de mensaleiros

Deputado Ronaldo Caiado associa agronegócio à sustentabilidade durante o programa do DEM

Deputado Ronaldo Caiado associa agronegócio à sustentabilidade durante o programa do DEM

O Democratas veicula na noite desta 5ª feira (12.dez.2013) programa de 10 minutos de duração em rede nacional de rádio e televisão com críticas sistemáticas ao governo Dilma Rousseff, mas não menciona as eleições de 2014 nem apresenta nenhum pré-candidato à Presidência.

Provável cabeça de chapa do Democratas no ano que vem, o PSDB é citado apenas indiretamente, por meio de elogios aos efeitos do Plano Real –implementado há 19 anos– para o desenvolvimento do país.

Sobram críticas ao excesso e à qualidade do gasto público do governo, ao baixo crescimento do PIB, à infraestrutura do país e à “falta de planejamento e capacidade de gestão” de Dilma. “Esse é um governo gastador, pautado por um viés ideológicos que o impede de formar boas parcerias com o setor privado”, diz o senador José Agripino (RN), presidente nacional da legenda.

O programa, dirigido pelo marqueteiro baiano José Fernandes, também faz um crítica velada à ex-senadora Marina Silva. Em defesa do agronegócio, o deputado federal Ronaldo Caiado (GO) afirma que o setor garante empregos e o crescimento da economia respeitando o meio ambiente e preservando terras para as futuras gerações. “Isso é sustentabilidade”, diz Caiado, em referência indireta a Marina, líder do Rede Sustentabilidade. Uma das primeiras ações da ex-senadora acreana ao se filiar ao PSB foi dinamitar a aliança que Caiado havia estabelecido com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Nos 20 segundos finais, sem mencionar o termo “mensalão”, o locutor afirma: “Em novembro de 2013, a impunidade perdeu. A Justiça venceu. Esse é o Brasil que a gente quer”. A prisão dos mensaleiros ocorreu em 15.nov.2013.

Assista ao programa abaixo:

 

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Marina é ‘intolerante e hostil’ com o agronegócio, diz Ronaldo Caiado
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Fernando Rodrigues

Apoiador da candidatura de Eduardo Campos reage a provocação da líder da Rede

O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), apoiador de primeira hora da pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República, divulgou nota hoje (9.out.2013) fustigando a ex-senadora Marina Silva, que se juntou ao projeto presidencial do governador de Pernambuco.

Caiado afirma que Marina é intolerante e hostil e desconhece o setor agropecuário brasileiro. Em entrevista publicada pela Folha hoje, Marina disse que Caiado, em nome da sua coerência, deveria abandonar a aliança com Campos. “Ele mesmo vai pedir para sair, se é que não está pedindo”, provocou a líder da Rede.

Defensor dos interesses da bancada ruralista desde a Constituinte, Caiado diz que o veto de Marina à sua pessoa representa um veto ao setor agropecuário e à liberdade de iniciativa. “Sempre convivi em ambiente democrático e civilizado, sabendo lidar com o contraditório. Veemência não é intolerância. Frequentemente, bem ao contrário, a intolerância se apresenta com a veste da delicadeza”, afirma o deputado.

Em entrevista ao programa “Poder e Política publicada hoje, a senadora e também ruralista Kátia Abreu (PMDB-TO) afirmou que o sucesso eleitoral de Marina seria “desastroso” e que torce para que Eduardo Campos pense diferente da ambientalista.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada por Caiado:

“O veto da candidata Marina Silva não é à minha pessoa, mas ao que represento, em três décadas de vida pública: o setor agropecuário e a liberdade de iniciativa.

É preocupante que alguém, que postula a Presidência da República, seja intolerante e hostil exatamente ao setor mais produtivo da economia, responsável por 23% do PIB e por mais de um terço dos empregos formais do país.

Lamento que alguém, com tais pretensões, demonstre tamanho desconhecimento da realidade agropecuária brasileira e veja no produtor rural – o maior empregador do país – um inimigo do trabalhador. É um colossal contrassenso. Em meu estado, Goiás, o agronegócio emprega nada menos que a metade da mão de obra ativa e responde por 67% do PIB.

A candidata tem razão num ponto: somos, eu e ela, coerentes. Só que – e essa é nossa diferença – não sou intolerante. Não confundo adversário com inimigo. Democracia não é política de terra arrasada, nem se aprimora em ambiente de duelo. Fui – e sou – um político afirmativo. Jamais escondi minhas ideias. Mas sempre convivi em ambiente democrático e civilizado, sabendo lidar com o contraditório. Veemência não é intolerância. Frequentemente, bem ao contrário, a intolerância se apresenta com a veste da delicadeza.

Fui um dos primeiros políticos do País a defender a candidatura do governador Eduardo Campos, por entender que ele poderia ter uma postura nova na politica brasileira, democrática, firme e corajosa.

Foi por crer na pluralidade que tinha me associado ao projeto político do governador Eduardo Campos, cujo discurso rejeitava radicalismos. E foi em nome do pluralismo e do diálogo que dei boas vindas à candidata, que agora me exibe a face da intolerância.

Essa ideia de “inimigo histórico” é antiga, retrógrada e preconceituosa e não atende aos interesses do País. Continuarei defendendo, no Congresso Nacional, os interesses do Brasil e do agronegócio, debatendo e apresentando propostas que harmonizem o desenvolvimento do país, compatibilizando-o com a preservação do meio ambiente.

Ronaldo Caiado

Líder do Democratas na Câmara dos Deputados”

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Líderes do PMDB, DEM e PSDB contestam Mercadante e dizem que protestos não pedem reforma política
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Fernando Rodrigues

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder do seu partido na Câmara dos Deputados, reagiu nesta 5ª feira (11.jul.2013) à declaração do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de que o eleitor brasileiro vai “cobrar caro” do Congresso se uma reforma política não for realizada com participação popular.

Ao programa Poder e Política, da Folha e do UOL, desta 5ª feira, Mercadante previu “renovação forte” no Poder Legislativo na eleição de 2014 caso o Congresso se recuse a melhorar o sistema político. Para ele, a reforma eleitoral foi uma das principais bandeiras dos recentes protestos.

“Eu não ouvi isso das ruas. O que eu ouvi das ruas não foi plebiscito nem reforma política, mas críticas à qualidade dos serviços públicos e falta de priorização dos investimentos públicos”, afirmou Cunha ao Blog. “Há uma diferença entre o que estamos ouvindo das ruas”, disse.

O líder do Democratas, deputado Ronaldo Caiado (GO), adotou tom semelhante na reação a Mercadante. Em discurso no plenário da Câmara, Caiado afirmou que “o plebiscito já foi feito e o povo disse nas passeatas que quer é uma saúde de qualidade, uma educação que seja compatível para nossos jovens, uma mobilidade urbana”.

Para o democrata, o ministro da Educação está tentando ˜transferir a incompetência do governo para o Congresso˜.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP) disse que ficou ˜muito preocupado” ao ler a entrevista de Mercadante. “Se ele conduz o MEC com a mesma miopia que tem orientado a Dilma, eu temo pela nossa educação”, afirmou.

Na sua avaliação, os protestos pediram “saúde, educação, transporte de qualidade e combate à corrupção” e insistir na proposta de um plebiscito para a reforma política seria uma estratégia para “deslocar o problema para o Congresso ao invés de fazer uma autocrítica da gestão da presidente”.

“O Congresso está dando respostas concretas. O fim da PEC 37, o arquivamento da cura gay, corrupção está se tornando crime hediondo. Isso é autocrítica, é reconhecer erros e apontar caminhos. Ele não reconhece erros, joga a culpa para o Congresso e tira o foco dos problemas”, diz Sampaio.

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