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Brasil é 1 dos assuntos globais mais comentados nas redes sociais em 2016
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Fernando Rodrigues

“Política brasileira”é o 2º tema mais publicado no Facebook

Jogos Olímpicos no Rio teve a hashtag mais tweetada do ano

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Impeachment de Dilma Rousseff ajudou a colocar o Brasil no ranking de assuntos mais comentados

O Facebook e o Twitter publicaram nesta semana os temas globais mais populares em 2016. Assuntos relacionados ao Brasil ocuparam as primeiras posições nos 2 levantamentos.

O texto é do Poder360 e as informações são do repórter Pablo Marques.

O termo “política brasileira” foi o 2º assunto mais comentado no ranking mundial do Facebook. O impeachment de Dilma Rousseff teve destaque na mídia internacional e ajudou a impulsionar o tema. A disputa entre Hillary Clinton e Donald Trump pela presidência norte-americana ficou em 1º lugar.

Assuntos relacionados com a política ocupam 5 das 10 posições mais comentados pelos internautas no Facebook. O Brexit, referendo para a decidir a saída da Inglaterra da União Europeia,  a campanha Black Lives Matter e a eleição na Filipinas também tiveram destaque na rede social de Mark Zuckerberg.

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Ranking dos 10 assuntos mais comentados no Facebook

No Twitter, #Rio2016 ocupa a 1º posição das hashtags mais tweetadas neste ano. Os atletas olímpicos Neymar, Simone Biles (EUA), Usain Bolt (Jamaica) e Michel Phelps (EUA) ajudaram a promover os Jogos no microblog. O 2º lugar ficou com #Euro2016.

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Assuntos relacionados com política aparecem apenas na 3ª posição com #Election2016, sobre sucessão nos Estados Unidos. Na 6º e 7º posições estão #Brexit e #BlackLivesMatter, respectivamente. Na sequência vem #Trump. Não por coincidência, o Twitter é rede social preferida do bilionário.

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Facebook fatura R$ 44,6 milhões com publicidade do governo federal em 2015
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Fernando Rodrigues

Valor é quase igual ao recebido pelos 4 principais jornais brasileiros  

Gasto federal em mídias sociais quadruplicou de 2013 a 2015

Twitter teve 12,1 milhões ­­–172% a mais do que a cifra de  2014  

Google e YouTube perderam terreno nas verbas de propaganda estatal

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A presidente afastada, Dilma Rousseff, e o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg

O Facebook recebeu R$ 44,6 milhões em publicidade estatal federal em 2015. Trata-se de um crescimento de 68,5% sobre o valor arrecadado em 2014.

Os dados inéditos obtidos pelo UOL por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que a rede social de Mark Zuckerberg teve um crescimento meteórico no mercado publicitário estatal brasileiro nos últimos anos.

Em 2010, quando a União começou a fazer propaganda no Facebook, foram investidos modestos R$ 8.100 –somando tudo o que foi gasto pelas administrações direta (Planalto e ministérios) e indireta (todas as estatais). No ano seguinte, em 2011, a rede social já liderava o faturamento do meio “redes sociais” com publicidade estatal, recebendo R$ 1,5 milhão.

O valor investido em redes sociais cresce sem parar desde 2010, mimetizando o que se passa também com a publicidade do setor privado. De 2013 a 2015, a verba repassada quase quadruplicou: de R$ 15,7 milhões para R$ 60,5 milhões.

A crise fiscal, entretanto, indica que os investimentos do governo federal em publicidade estatal devem cair em 2016. Até abril deste ano, o segmento ganhou R$ 8 milhões do governo dilmista. Caso se mantenha essa proporção para o restante do ano, o valor investido em propaganda estatal em redes sociais deve cair para cerca de R$ 24 milhões –menor montante desde 2013.

Os dados estão na tabela abaixo (clique na imagem para ampliar):

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O volume recebido pelo Facebook em 2015 reforça ainda mais a transformação que a indústria de comunicação atravessa neste momento em vários países. As novas plataformas atraem em alguns casos muito mais anúncios do que os veículos tradicionais de mídia, que tinham o domínio do mercado durante as últimas décadas.

As verbas publicitárias federais destinadas ao Facebook no ano passado (R$ 44,6 milhões) são quase as mesmas recebidas pelos 4 principais jornais impressos brasileiros juntos (Globo, Folha, Estadão e Valor): R$ 46,4 milhões.

A rede social de Mark Zuckerberg também faturou 193% a mais em publicidade federal do que o UOL, um dos portais de maior audiência do país. O UOL teve R$ 20,7 milhões desse tipo de verba em 2015.

TWITTER
O Twitter faturou R$ 12,1 milhões em 2015, um salto de 172% em relação ao valor recebido em 2014 (R$ 4,4 milhões).

Muito popular entre jornalistas e algumas celebridades e formadores de opinião, mas nem tanto junto ao público em geral, o Twitter começou a receber verbas de publicidade estatal apenas em 2013, quando foram repassados R$ 105 mil à rede social. Em 2016, a empresa já faturou R$ 1,3 milhão.

GOOGLE
O Google e o YouTube (empresas do mesmo grupo) não são tão atraentes como o Facebook aos olhos do governo federal.

A receita das empresas com publicidade da União encolheu 80,3% de 2013 a 2015, passando de R$ 3,4 milhões para R$ 686 mil. Neste ano, Google e YouTube ainda não tinham recebido verbas de publicidade estatal até abril.

Leia mais sobre publicidade estatal federal em 2015:

Dilma cortou R$ 591,5 milhões do gasto com propaganda federal em 2015

Governo cortou R$ 206 milhões em publicidade da TV Globo em 2015

Estatais reduzem gasto com propaganda em R$ 368 milhões em 2015

Em 2015, ano de cortes, publicidade para mídia alternativa cresceu 40%

Em meio a cortes, agência Master amplia em 50% conta de publicidade federal

A íntegra dos dados: de 2000 a abril de 2016

Leia as reportagens publicadas sobre publicidade estatal federal em 2014:

Todas as reportagens do Blog com dados de 2014

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Resultado na Câmara confirma projeções das redes sociais
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Fernando Rodrigues

Só 2 deputados a favor do impeachment mudaram o voto

Houve mais alterações nos grupos de contrários e de indecisos

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Por 367 votos a 137,  Câmara aprovou o processo de impeachment, que segue para o Senado

A aprovação do impeachment da presidente Dilma na Câmara, neste domingo (17.abr), registrou um placar muito próximo ao que indicavam os próprios deputados nos seus perfis nas redes sociais.

Até a manhã da data da votação, no último domingo (17.abr.2016), 351 deputados se manifestaram a favor do impedimento no Facebook ou no Twitter enquanto outros 133 se declararam contra. As informações são da consultoria Bites. O levantamento também mostrou que 29 estavam indecisos ou não manifestaram seus votos.

Dos 351 que estavam a favor de maneira declarada nos seus perfis nas redes sociais, apenas 2 (mero 1,33%) mudaram de posição (se abstiveram) durante a votação à noite (eis a lista de todos os nomes e como votaram). Esse é um indicador relevante a respeito do peso do posicionamento público dos políticos nos meios digitais.

Quando se compara o que os deputados falaram nas redes sociais com o voto de fato no plenário da Câmara, houve alterações apenas nos grupos de deputados que não declaravam como seriam seus votos e nos que se diziam contra o impeachment.

No plenário, o afastamento de Dilma foi aprovado por 367 votos a 137. Ainda foram registradas 7 abstenções e 2 ausências: os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Clarissa Garotinho (PR-RJ).

No último mês, desde 18.mar.2016, a Bites analisou postagens dos 513 deputados na internet. Os dados foram coletados a cada 24 horas e apenas quem se manifestou abertamente sobre o impeachment teve o posicionamento computado.

As projeções mostram que o apoio ao impedimento da presidente cresceu diariamente entre o início do levantamento e a última 6ª feira (15.mar). Na noite de 6ª e no sábado (16.mar), caiu de 343 para 342, mas voltou a subir para 345, no mesmo sábado, e 351, neste domingo.

O Blog fez uma comparação entre o que disseram todos os 513 deputados nas redes sociais e como votaram no plenário (leia na íntegra). Também é possível verificar a distribuição dos votos por partido:

Comparacao-votos-impeachment-por-partidoBlog está no FacebookTwitter e Google+.


Nas redes sociais, 351 deputados se dizem pró-impeachment
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Fernando Rodrigues

Se confirmado, número é suficiente para derrotar Dilma Rousseff

Uso da internet na política está colocado à prova na votação

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Deputados na sessão do impeachment de sábado (16.abr.2016)

O número de deputados federais que se declaram a favor do impeachment nas redes sociais (Facebook e Twitter) chegou a 351 na manhã deste domingo (17.abr.2016). Se confirmado na votação do final do dia, no plenário da Câmara, o resultado é suficiente para aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

São necessários, pelo menos, 342 dos 513 deputados para dar prosseguimento ao processo de impeachment.

As redes sociais mostram que vão votar contra o impedimento 133 deputados. Há ainda 27 indefinidos e 2 abstenções –deputados que faltarão à sessão por motivos de saúde.

Para fazer este estudo, são monitorados os perfis dos 513 deputados no Twitter e no Facebook. Também são consideradas entrevistas públicas, com frases gravadas ou entre aspas (na mídia impressa). Só quem se manifesta abertamente é contado pela consultoria digital Bites.

Os dados apurados pela Bites são publicados com exclusividade pelo Blog (clique nas imagens para ampliar):

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AS REDES SOCIAIS E A POLÍTICA
A votação do impeachment coloca à prova a força das redes sociais na política nacional. O placar final certamente será diferente do que mostram os posts dos deputados no Facebook e no Twitter. O impacto para os que mudarem de lado na última hora poderá ser perscrutado nos próximos meses –se perderão apoio de seus eleitores ou não.

Uma novidade, entretanto, diferencia esta votação do impeachment de outras do passado. Agora, não há apenas declarações de voto para a mídia tradicional registrar. Milhões de eleitores acompanham seus representantes no Congresso por meio das redes sociais.

Mesmo que um deputado mude de ideia e apague o que havia registrado em seu perfil nas redes sociais, muitos usuários da internet já terão copiado a imagem da tela. Uma vez publicada na web, uma opinião não desaparece jamais.

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Aumentam menções a Lula, mas tudo foi muito menor do que em março
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Fernando Rodrigues

Citações a Dilma no Twitter caíram 77,5%

Estudo comparativo da Bites, especializada em monitorar redes sociais, indica que a intensidade dos comentários neste domingo (16.ago.2015) foi bem menor do que no dia do protesto recorde há 5 meses (15.mar.2015).

A melhor forma de comparar é quantas vezes a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, foram citados.

“Em 15 de março, o nome de Lula apareceu 28.237 em posts publicados no Twitter. Dilma foi citada em 443.349 tweets”, diz a Bites. Agora, “o ex-presidente estava até às 20h presente em 44.335 posts contra 99.685 para Dilma”. Eis os dados na tabela a seguir (clique para ampliar):

Dilma-Lula-protestos

E as críticas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)? Segundo a Bites, o peemedebista só apareceu 4.484 vezes nas redes sociais. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), menos ainda: 1.704 vezes.

“No total, os protestos e manifestações de hoje geraram 229 mil tweets no Brasil, 757 posts em blogs e 3.698 artigos em sites de notícia”, registra a Bites.

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Facebook será o grande campo de batalha virtual entre Dilma e Aécio
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Fernando Rodrigues

Faltam poucos dias para o Brasil definir quem será seu presidente nos próximos 4 anos. No mundo das redes sociais na internet, o grande campo de batalha será, de longe, o Facebook. O “Fêice”, como se diz no Brasil.

A rede social criada por Mark Zuckerberg tem 96 milhões de usuários no Brasil. Desses, 47% estão concentrados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. É nesse bioma cibernético do “Fêice” que as campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB) terão conquistar apoios –ou disseminar ataques, o que é mais provável pela natureza da internet.

Para Manoel Fernandes, sócio e diretor executivo da consultoria Bites, “o Facebook vai concentrar os principais debates da semana, desmentidos e boatos”.

Aécio está na liderança no Facebook. Na segunda-feira (20.out.2014), o tucano atingiu 3.025.000 fãs (crescimento de 18% em uma semana). Já Dilma reúne 1.693.606 fã, uma variação de 15% na semana.

O Twitter, rede social preferida de jornalistas, é muito menor do que o Facebook. O Twitter tem estimados 22 milhões de usuários no Brasil. Dilma cresceu 7,7% na semana no microblog e foi para 2,9 milhões de seguidores. Aécio variou 21% e chegou a 185.418 seguidores.

Manoel Fernandes acha que, “diante dessas circunstâncias, é natural que Aécio concentre esforços no Facebook. O Twitter para Dilma será muito importante no debate da TV Globo em função da característica de essa rede social se transformar em uma ‘segunda tela’ para muitos telespectadores”.

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Aécio Neves retoma conta no Twitter e promete “aprender” a usar a rede
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Fernando Rodrigues

O senador Aécio Neves, candidato tucano à Presidência da República, ativou seu perfil no Twitter (@AecioNeves) nesta 2ª feira (14.jul.2014) dizendo que estará mais presente na rede social.

“Resolvi aprender a operar essa importante rede de diálogo. Aliás, ainda estou aprendendo”, tuitou Aécio às 17h18. Abaixo, a reprodução da mensagem de estreia do senador:

A conta do tucano foi criada em agosto de 2008, mas permanecia inativa até esta 2ª feira. Em 2 horas, ganhou 2 mil seguidores –saltou de 35,4 mil para 37,4 mil. Na sua estreia, Aécio publicou 7 mensagens.

O senador escreveu que utilizará o Twitter para discutir “novas ideias” para o Brasil e debater “em alto nível” com os eleitores. Segundo o tucano, ele escreverá pessoalmente as mensagens em seu perfil rede social. Eventualmente, disse Aécio, sua assessoria também postará informações, mas identificará a autoria na mensagem.

A presidente Dilma Rousseff tem 2,63 milhões de seguidores em seu perfil na rede social (@Dilmabr) e postou 2.097 mensagens. A petista havia usado o Twitter durante a campanha de 2010, mas o abandonou logo depois de eleita. Em setembro de 2013, reativou a conta.

A iniciativa tinha o objetivo de se aproximar dos eleitores e tentar reverter a queda de popularidade durante os protestos de junho daquele ano. Desde que voltou a usar o Twitter, Dilma ganhou cerca de 700 mil novos seguidores.

Eduardo Campos (@eduardocampos40), candidato do PSB a presidente, tem 32,3 mil seguidores, 5.100 a menos que Aécio Neves, e escreveu 2.743 mensagens em seu perfil. Campos, assim como o tucano, deixou sua página inativa durante um longo período e a reativou em setembro do ano passado, quando dava os primeiros passos de sua pré-campanha.

Apesar de ter retomado sua conta no microblog, Aécio não segue ninguém. Há uma regra tácita de etiqueta no Twitter que manda “seguir para ser seguido”. Dilma segue 337 outros perfis. Eduardo Campos segue 104.

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Perfil de Dilma no Twitter cresce, por dia, uma conta de Eduardo Campos
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Fernando Rodrigues

Presidente estará entre os 10 políticos mais seguidos na rede até o final do ano, diz Planalto

Governador de Pernambuco retomou seu perfil no último domingo

Duas semanas depois de voltar ao Twitter dialogando com a paródia “Dilma Bolada”, o perfil oficial da presidente Dilma Rousseff (@dilmabr) ganhou 70 mil seguidores. O número equivale a 10% dos que acompanham a ex-senadora Marina Silva (@silva_marina) e a 3 vezes os seguidores do senador Aécio Neves (@aecioneves). Em média, a conta ganha 5 mil seguidores por dia – próximo ao total dos que acompanham o perfil do governador de Pernambuco Eduardo Campos (@eduardocampos40).

O perfil de Eduardo Campos, embora exista há algum tempo, foi assumido pelo candidato há cerca de 1 mês, segundo sua assessoria. Depois de um longo período de inatividade, a conta voltou a ser usada no último domingo (5.out.2013) — durante a primeira coletiva de imprensa de Eduardo Campos ao lado de Marina Silva já filiada ao PSB. Até hoje (10.out.2013), o perfil tinha 25 tuítes próprios. Aécio Neves nunca enviou uma mensagem pelo Twitter.

Além dos 1,97 milhão de seguidores do @dilmabr, as mensagens são seguidamente retuitadas, ampliando seu alcance. Nessas primeiras 2 semanas, as mensagens do @dilmabr foram retuitadas 28.125 vezes, segundo informações apuradas pelo Palácio do Planalto –que tem festejado os resultados da operação.

Segundo o Planalto, quem tuita é a própria presidente.

O @dilmabr é o terceiro perfil mais retuitado do país (atrás de @paulocoelho e @programapanico). Está à frente de celebridades com milhões de seguidores como Neymar, Kaká e Ivete Sangalo. Considerando a média de retuítes, as mensagens postadas pela presidente chegam a cerca de 7 milhões de pessoas.

A curiosidade pelo perfil da presidente também pode ser medida pelas buscas no Google. Em 14 dias, segundo dados apurados pelo Planalto, o site registrou 1.310 pesquisas com a expressão “Twitter Dilma”, um terço das 3.600 buscas pela palavra-chave “Dilma presidente”.

O Planalto calcula que a conta de Dilma entrará na lista dos 10 políticos com maior número de seguidores do mundo até o final do ano se o atual ritmo de crescimento for mantido.

A assessoria de Dilma faz até uma comparação com a ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton (possível candidata à sucessão de Barack Obama). Hillary obteve 2.212 retuítes nas últimas duas semanas, o que equivale a 12,7 vezes menos que Dilma.

A estratégia de Dilma é estar cada vez mais presente na internet e no debate a respeito da rede. A avaliação da petista é que isso a aproxima de uma parcela do eleitorado que escolheu as plataformas digitais como principal opção para se comunicar. Não é por outra razão que a presidente acaba de anunciar também que fará uma cúpula global sobre “governança na internet” no ano que vem, quando vai disputar a reeleição.

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TSE libera Twitter para políticos em pré-campanha
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Fernando Rodrigues

Uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tomada tarde da noite de ontem (12.set.2013) ficou quase sem repercussão. Por maioria de votos, o Tribunal decidiu liberar as manifestações políticas no Twitter. Pré-candidatos que divulgarem seus feitos na rede social não devem mais sofrer multas por propaganda eleitoral antecipada.

Os ministros se manifestaram sobre um caso específico, do deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), multado por ter escrito mensagens em sua conta no Twitter no ano passado, quando era pré-candidato a prefeito de Natal. A decisão guiará a Corte em casos semelhantes.

O relator, ministro Dias Toffoli, afirmou que mensagens postadas no Twitter não chegam ao conhecimento geral da população, pois só recebe a informação quem decidiu seguir o perfil daquela pessoa. Para ele, os tuítes “possuem caráter de conversa restrita aos seus usuários previamente aceitos entre si”.

Os ministros Castro Meira, Luciana Lóssio, Admar Gonzaga e Cármen Lúcia (foto) concordaram com o relator. Para Lóssio, quem recebe mensagens pelo Twitter “vai atrás da informação”, ao contrário de uma propaganda política em um outdoor na rua, quando “você passa e é obrigado a ver aquela propaganda”.

Laurita Vaz e Marco Aurélio de Mello votaram contra Dias Toffoli. “O fato de se dizer que só recebe a comunicação quem quer não descaracteriza a propaganda antecipada”, afirmou Marco Aurélio.

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Perfil do Blog no Twitter fica entre os 10 mais relevantes da imprensa sobre notícias do poder
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Fernando Rodrigues

O perfil FR_BSB no Twitter, do autor deste blog, ficou entre os 10 perfis mais relevantes da mídia brasileira, segundo levantamento da Interagentes.

O estudo, realizado de 11 a 16.jul.2013, no rescaldo dos protestos de junho, monitorou as mensagens trocadas pela rede social para identificar os principais pontos de difusão de informação sobre a presidente Dilma Rousseff.

A metodologia estimou o valor de cada perfil a partir do número de compartilhamentos de suas postagens que citavam a presidente. Quanto mais postagens compartilhadas, maior a autoridade do perfil.

O resultado foi um gráfico colorido que representa as mensagens compartilhadas sobre Dilma no período. Os perfis mais influentes foram divididos em 4 grupos, separado por cores: imprensa (amarelo), apoiadores de Dilma (vermelho), opositores de Dilma com viés conservador (azul) e opositores de Dilma pela ótica do direito das minorias (verde) – veja a imagem abaixo.

No grupo da imprensa, o FR_BSB ficou em 10º lugar no ranking. O perfil mais influente foi o do jornal O Estado de S. Paulo, seguido pela do jornal O Globo e o da revista Veja. Entre os 10 primeiros da lista, 8 são perfis oficiais de empresas de comunicação. Eis a lista, de 1 a 10:

1. @Estadao
2. @JornalOGlobo
3. @VEJA
4. @g1
5. @folha_com
6. @UOLNoticias
7. @diImabr
8. @portalR7
9. @TerraNoticiasBR
10. @FR_BSB

O levantamento retratou um momento de politização posterior aos protestos de junho. Duas semanas antes, em 24.jun.2013, Dilma propunha em rede nacional de rádio e televisão a realização de uma constituinte exclusiva para a reforma política. A medida procurou dar uma resposta às manifestações, mas naufragou em poucos dias.

As mensagens também registravam a reação da classe médica à decisão do governo de trazer profissionais estrangeiros para atuar em hospitais públicos, defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e obrigar estudantes de medicina a atuar por dois anos no sistema público de saúde – esta última, cancelada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

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