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Sob Dilma, estatais federais aumentam gastos de publicidade em 25%
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Fernando Rodrigues

Durante o dilmismo, empresas consumiram R$ 1,387 bilhão por ano com propaganda

Caixa, Petrobras e Banco do Brasil puxaram o crescimento das despesas

Nos anos Lula, média foi de R$ 1,107 bi; sob o tucano FHC, valor foi de R$ 879 milhões

Aumento dos gastos publicitários de estatais de 2000 a 2013 foi de 65%

As empresas da administração federal indireta aumentaram seus gastos com publicidade em 25,2% durante o governo da presidente Dilma Rousseff. A média anual dessas despesas foi de R$ 1,387 bilhão durante 2011, 2012 e 2013. O avanço dessas despesas se deu num período em que a administração dilmista lutava para controlar suas contas e fazer economia.

Nos 8 anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), a média anual de gastos com publicidade em estatais federais foi de R$ 1,107 bilhão.

A estatística começou a ser feita em 2000. Nos 3 últimos anos da administração tucana de Fernando Henrique Cardoso (2000, 2001 e 2002), o gasto médio anual das estatais foi de R$ 879 milhões.

De 2000 a 2013, o aumento percentual dos gastos da administração federal indireta com propaganda foi de 65% –de R$ 897 milhões para R$ 1,477 bilhão. Esses números mais antigos, agrupando todos os gastos de estatais, já eram conhecidos.

A grande novidade agora é saber em detalhes o que se passou em anos recentes (durante o governo Dilma) e também conhecer as informações individuais, estatal por estatal. Antes, só eram públicos os valores somados de toda a administração federal direta e indireta, sem discriminar as empresas nem muito menos quais veículos receberam as verbas publicitárias.

Todos esses valores são oficiais. Foram corrigidos pelo IGPM, da FGV, o indicador usado pelo governo para atualizar gastos publicitários. Ou seja, o aumento de 25% durante o governo Dilma sobre o governo Lula foi real, acima da inflação.

Em 2013, o dinheiro de empresas estatais federais comprou espaço publicitário em 5.123 veículos de comunicação. No primeiro ano do governo Lula, em 2003, o dinheiro era distribuído para 2.688 meios de comunicação. Esses números foram extraídos das planilhas usadas pelo Palácio do Planalto. É curioso que no site da Presidência da República há dados discrepantes sobre quantos veículos estão cadastrados para receber esse tipo de verba.

Essa divulgação inédita de informações sobre gastos publicitários de estatais está ocorrendo apenas porque a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República foi derrotada numa ação judicial que já durava mais de 3 anos e era movida pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

O processo teve início em março de 2011, quando um requerimento de acesso a informações foi negado pela Secom. A tramitação demorou por causa de vários recursos apresentados pelo Palácio do Planalto. Todas as argumentações do governo foram sucessivamente recusadas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) neste ano (leia o post “Governo protelou ao máximo”, abaixo, para conhecer mais detalhes).

Agora, todos os dados estão disponíveis para consulta, permitindo que qualquer interessado possa saber quanto cada órgão público federal –das administrações direta e indireta– gastou com publicidade. Também estão abertas as informações a respeito de quanto dinheiro cada veículo recebeu individualmente para publicar propaganda estatal.

Para ter acesso completo ao que foi divulgado, clique nos links listados ao final deste post.

Com o detalhamento, empresa por empresa, sabe-se que 3 estatais são as campeãs disparadas dos gastos com publicidade. Pela ordem, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras. Em seguida vêm Correios e BR Distribuidora.

A Caixa Econômica Federal assumiu a liderança absoluta a partir de 2008 em gastos publicitários. Sob Dilma Rousseff, a despesa média anual da CEF é de R$ 463 milhões –esse valor é só para propaganda e não inclui patrocínios (como os que a estatal oferece a times de futebol).

A média anual de gastos publicitários da Caixa durante o governo Lula foi de R$ 320 milhões. Sob FHC, o valor era de R$ 187 milhões.

O atual presidente da CEF, Jorge Hereda, tem fortes ligações com o PT. Está se esforçando para ser mantido no cargo durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Outros dois campeões de gastos publicitários, Banco do Brasil e a Petrobras, têm despesas anuais médias de propaganda de R$ 332 milhões e R$ 322 milhões, respectivamente –e é sempre necessário ressaltar que essas cifras não incluem patrocínios.

A seguir, as tabelas principais com os gastos das estatais e outros órgãos da administração indireta federal (clique nas imagens para ampliar):

Arte

b-Lula-1-mandato-empresas-estatais-post-1

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f-FHC-Lula-Dilma-medias-estatais-post-1-vale-esta

A seguir, os links com todos os dados fornecidos pelo Palácio do Planalto a respeito de publicidade estatal federal e que permitem fazer as comparações acima:

Valores totais de publicidade
(administrações direta e indireta; inclui estatais)
(em valores correntes, sem atualização):
Quanto cada veículo recebeu em 2000
Quanto cada veículo recebeu em 2001
Quanto cada veículo recebeu em 2002
Quanto cada veículo recebeu em 2003
Quanto cada veículo recebeu em 2004
Quanto cada veículo recebeu em 2005
Quanto cada veículo recebeu em 2006
Quanto cada veículo recebeu em 2007
Quanto cada veículo recebeu em 2008
Quanto cada veículo recebeu em 2009
Quanto cada veículo recebeu em 2010
Quanto cada veículo recebeu em 2011
Quanto cada veículo recebeu em 2012
Quanto cada veículo recebeu em 2013

Valores de publicidade gastos só por empresas estatais
(em valores correntes, sem atualização):
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2000
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2001
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2002
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2003
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2004
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2005
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2006
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2007
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2008
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2009
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2010
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2011
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2012
Quanto cada estatal pagou a cada veículo em 2013

Tabela com os fatores de atualização monetária:
A Secom usa o IGP-M, praxe no mercado publicitário

OUTRO LADO
O que dizem as estatais a respeito de seus gastos.

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FHC X Lula, ato 2: Para tucano, petista foge da ética atacando adversários
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Fernando Rodrigues

Fernando Henrique rebate Lula sobre combate à corrupção

É a segunda altercação entre os ex-presidentes no período de 1 mês

Moacyr Lopes Junior/Folhapress - 1º.jan.2013

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) publicou nesta 3ª feira (15.jul.2014) artigo em que acusa o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de adotar conduta diversionista no campo da ética.

Segundo o tucano, Lula se esquiva de abominar “de forma rigorosa” a prática de corrupção, como no caso do mensalão, e distrai a opinião pública “jogando culpa nos outros”.

“Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica”, escreveu o tucano em texto publicado no Observador Político, site editado pelo seu ex-chefe de gabinete Xico Graziano.

A missiva de FHC rebate uma fala de Lula do dia 3 de julho, no Paraná, durante ato de campanha da senadora Gleisi Hoffmann ao governo daquele Estado. Em Curitiba, Lula afirmou que FHC “desmantelou instrumentos de combate à corrupção” quando chefiava o Planalto.

É a segunda troca de farpas entre os ex-presidentes sobre o tema da corrupção em um mês. No dia 16 de junho, FHC publicou outro texto dizendo que Lula havia “vestido a carapuça” ao rebater um discurso sobre fim da corrupção.

A troca de gentilezas entre Lula e FHC indica que eles não deixarão ataque sem resposta quando o assunto for desvios de conduta e de recursos públicos. E o padrão deverá se repetir ao longo da campanha.

Do lado petista, Lula costuma dizer que FHC nomeou Geraldo Brindeiro no cargo de procurador-geral da República para que ele engavetasse as denúncias de corrupção contrárias aos tucanos. No ato em Curitiba, Lula citou os escândalos da compra de votos para a reeleição, da Pasta Rosa (documentos que indicariam doações de recursos supostamente irregulares feitas pelo Banco Econômico) e da licitação para o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), sobre a qual pairaram acusações de tráfico de influência.

No front tucano, FHC provoca com o silêncio de Lula sobre o julgamento do mensalão. O artigo publicado nesta 3ª feira afirma que o petista nunca “explicou de forma detalhada” o escândalo e prefere dizer que tudo teria “ocorrido às suas costas”.

À exceção dos militantes dos partidos envolvidos, é pouco provável que a guerra de lama entre os 2 ex-presidentes conquiste eleitores para Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB).

É esse filão de insatisfeitos com a dicotomia PT-PSDB que tenta ser explorado por Eduardo Campos (PSB) e sua vice, Marina Silva, com o discurso de “terceira via” e “nova política”. Até o momento, a estratégia do pernambucano não decolou e ele patina no patamar de 10% das intenções de voto.

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Conheça a história da compra de votos a favor da emenda da reeleição
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Fernando Rodrigues

O mais importante a respeito desse episódio de 1997 é que nada foi investigado como deveria. Dessa forma, restam apenas os fatos em torno da revelação do fato –trata-se de fato, pois houve provas materiais periciadas a respeito.

Tento evitar escrever sobre assunto tão antigo porque agora é ocioso especular sobre certos detalhes do episódio. Mas como FHC e Lula trocaram chumbo a respeito, é útil fazer aqui, sem juízo de valor, uma cronologia dos acontecimentos:

1) 28.janeiro.1997 – a Câmara aprova a emenda constitucional da reeleição: dispositivo passa a permitir que prefeitos, governadores e presidente disputem um segundo mandato consecutivo.

2) 13.maio.1997: Folha publica reportagem da compra de votos para aprovação da emenda da reeleição. Manchete no alto da primeira página, em duas linhas: “Deputado conta que votou pela reeleição por R$ 200 mil” (clique na imagem para ampliar):

Folha-13maio1997

3) O que disse FHC, então presidente da República: sempre negou o esquema. Dez anos depois, em sabatina na Folha, em 2007, o tucano apresentou uma versão um pouco diferente. Alegou que a operação não foi comandada pelo governo federal nem pelo PSDB: “O Senado votou [a reeleição] em junho [de 1997] e 80% aprovou. Que compra de voto? (…) Houve compra de votos? Provavelmente. Foi feita pelo governo federal? Não foi. Pelo PSDB: não foi. Por mim, muito menos”.

4) Provas: confissão gravada de 2 deputados federais do Acre que diziam ter votado a favor da emenda da reeleição em troca de R$ 200 mil recebidos em dinheiro. Outros três deputados eram citados de maneira explícita e dezenas de congressistas teriam participado do esquema. Nenhum foi investigado pelo Congresso nem punido.

5) CPI: PT e partidos de oposição tentam aprovar requerimento de CPI. Sem sucesso

6) Operação abafa 1: em 21.maio.1997, apenas 8 dias depois de o caso ter sido publicado pela Folha, os dois deputados gravados renunciam ao mandato (Ronivon Santiago e João Maia, ambos eleitos pelo PFL –hoje DEM– do Acre). Eles enviaram ofícios idênticos ao então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Ambos alegaram “motivos de foro íntimo”. Em comentário irônico à época, o então deputado federal Delfim Netto disse: “Nunca vi ganhar um boi para entrar e uma boiada para sair”.
Reportagem de 21.maio.1997 relata procedimentos utilizados na reportagem sobre a compra de votos.

7) Operação abafa 2: em 22.maio.1997, só 9 dias depois de a Folha ter revelado o caso, tomam posse como ministros Eliseu Padilha (Transportes) e Iris Rezende (Justiça). Ambos eram do PMDB, partido que mais ajudou a impedir a instalação da CPI para apurar a compra de votos.

8) Operação abafa 3: apesar da fartura de provas documentais, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, não acolhe nenhuma representação que pedia a ele o envio de uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal.
Com a renúncia dos 2 deputados principais (Ronivon Santiago e João Maia), outros três (Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra) são absolvidos pela CCJ da Câmara, cujo processo teve como relator um deputado governista.
Em 27.junho.1997, indicado por FHC, Geraldo Brindeiro toma posse para iniciar o seu segundo mandato como procurador-geral da República. Sempre reconduzido por FHC, Brindeiro ficou oito anos na função, de julho de 1995 a junho de 2003.

9) Fim do caso: em 4 de junho de 1997, o Senado aprova, em segundo turno, a emenda da reeleição, que é promulgada. No ano seguinte, FHC se candidata a mais um mandato e é reeleito.

A Polícia Federal não investigou? De maneira quase surrealista, sim. O repórter responsável pela reportagem foi intimado a dizer o que sabia a respeito do caso em… 4 de junho de 2001. O inquérito era apenas protocolar. Não deu em absolutamente nada.

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FHC sobre Lula: “Não era preciso vestir a carapuça”
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Fernando Rodrigues

Tucano rebate petista a respeito de acusações mútuas de corrupção em seus governos

Folhapress - 29.out.2002

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou nota em seu perfil numa rede social na qual responde ao também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Lamento que o ex-presidente Lula tenha levado a campanha eleitoral para níveis tão baixos. Na convenção do PSDB não acusei ninguém; disse que queria ver os corruptos longe de nós. Não era preciso vestir a carapuça”, diz FHC em seu post.

A altercação começou no sábado (14.jun.2014), quando, no fim do dia, Lula comentou o discurso que FHC havia feito um pouco mais cedo: “Vi o ex-presidente falar com a maior desfaçatez: ‘É preciso acabar com a corrupção’. Ele devia dizer quem é que estabeleceu a maior promiscuidade entre Executivo e Congresso quando ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição”.

FHC continua em seu post: “Não é verdade que a oposição pretendesse derrubar o presidente Lula em 2005 [época do mensalão]. Na ocasião, pedimos justiça para quem havia usado recursos públicos e privados na compra de apoios no Congresso, o que foi feito pelo Supremo Tribunal Federal”.

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Aprovação de Dilma hoje é igual à de Lula pós-mensalão em março de 2006
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Fernando Rodrigues

Mas petista tem agora rejeição pior que a do antecessor há 8 anos

A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje (27.mar.2014) indica que a presidente Dilma Rousseff tem no momento uma aprovação para o seu governo igual ou no mesmo patamar do que teve Luiz Inácio Lula da Silva em março de 2006, também um ano eleitoral em que o ocupante do Planalto buscava mais um mandato.

Segundo o Ibope, Dilma tem 36% de aprovação para o seu governo (os que respondem que sua administração é boa ou o ótima). Outros 36% consideram o comando dilmista regular. E 27% cravaram que é ruim ou péssimo.

Nesta mesma época e na mesma pesquisa em março de 2006, os percentuais do governo de Lula eram 38% de ótimo ou bom, 39% de regular e 22% de ruim ou péssimo. Naquela época, o petista ainda sentia os efeitos do escândalo do mensalão, surgido em 2005.

Esses números todos podem ser vistos na página de pesquisas deste site, que tem a maior compilação de levantamentos de intenção de voto e de popularidade presidencial da internet brasileira.

A margem de erro usada na pesquisa CNI/Ibope é de dois pontos percentuais. A rigor, portanto, Dilma está hoje na mesma faixa de aprovação de Lula em 2006 –embora o antecessor numericamente aparecesse à frente em pontos percentuais. Mas no grupo que rejeita o governo, Dilma está de fato pior do que seu padrinho político –ela tem 27% de ruim e péssimo e Lula registrava 22% há 8 anos.

Eis os dados:

CNI-Ibope-Dilma-Lula-FHC

O que essas informações históricas indicam? Em primeiro lugar, que as taxas de aprovação do governo de Dilma Rousseff ainda são suficientes para dar a ela uma vitória na eleição de outubro. Lula (em março de 2006) e Fernando Henrique Cardoso (em março de 1998) partiram de percentuais parecidos e foram reeleitos.

Como se observa, Dilma está muito próxima aos percentuais de Lula-2006 e de FHC-1998 neste mesmo período. É um equívoco considerar o resultado catastrófico para a petista a partir dos números de hoje –ela tem tempo e meios para ensaiar uma recuperação.

Mas o sinal amarelo de fato se acende para Dilma quando se observa a taxa dos que acham sua administração ruim ou péssima. Os 27% da petista se aproximam dos 29% que FHC teve em 2002 –ano em que o PSDB fracassou com a candidatura de José Serra. É com isso que os marqueteiros palacianos têm de se preocupar: como reverter a antipatia crescente dos eleitores em relação à presidente da República.

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Poder e Política na semana – 24.fev a 2.mar.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, um  racha na coalizão dilmista acentua a queda de braço entre o governo e o PMDB e o Supremo pode concluir o julgamento dos últimos recursos do mensalão.

Na 2ª feira, a presidente Dilma Rousseff está em Bruxelas para a Cúpula Brasil-União Europeia. Na manhã de 4ª feira, vai a Betim (MG) para entregar máquinas agrícolas e, à tarde, participa de inauguração de indústria em Sorocaba (SP). Na 5ª feira, viaja à capital paulista para formatura de alunos do Pronatec.

Reunião no Palácio do Jaburu nesta 2ª feira com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o vice-presidente Michel Temer tenta debelar crise na base dilmista. Na 3ª feira, líderes do PMDB e outras 8 legendas da base que formaram um bloco para criar dificuldades ao governo reúnem-se para discutir sua estratégia de atuação. 

Na 2ª feira, pré-candidato do PSB à Presidência da República Eduardo Campos apresenta palestra na Federação das Indústrias do Rio. Na 3ª feira, o pré-candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves comanda evento no Senado com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outros expoentes tucanos sobre os 20 anos do Plano Real. Na 5ª feira, Marina Silva participa de debate sobre água e saneamento em São Paulo.

Na 4ª e na 5ª feira o Supremo retoma o julgamento dos embargos infringentes dos réus do mensalão e pode concluir a análise dos últimos recursos do processo.

Na 4ª feira, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia a nova taxa de juros básica da economia, a Selic.

Nesta semana, em data não definida, Miguel Rossetto deve substituir Pepe Vargas no Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com.

 

Segunda-feira (24.fev.2014)
Dilma na Bélgica – presidente Dilma Rousseff vai a Bruxelas para a Cúpula Brasil-União Europeia. O encontro discute um possível acordo comercial entre os europeus e o Mercosul e a ampliação de voos entre Brasil e Europa, entre outros temas.

Jefferson preso – Polícia Federal executa mandado de prisão contra o delator do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson, na cidade de Levy Gasparian, no interior do Rio. Ele será conduzido à Superintendência da PF, no centro do Rio, e depois para o presídio que for determinado pela Justiça.

Base no Jaburu – vice-presidente Michel Temer e ministra Ideli Salvati, das Relações Institucionais, comandam reunião no Palácio do Jaburu, à noite, com líderes partidários para tentar contornar a crise na base dilmista.

Eduardo Campos no Rio – governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência da República Eduardo Campos apresenta palestra na Federação das Indústrias do Rio.

Extradição de Pizzolatto – Procurador-geral da República Rodrigo Janot encaminha ao Ministério da Justiça pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolatto, condenado no processo do mensalão que fugiu para a Itália. Cabe ao ministério analisar a solicitação e remetê-la para o Itamaraty, que formaliza o pedido para as autoridades italianas.

Randolfe candidato – PSOL lança a pré-candidatura do senador Randolfe Rodrigues (AP) à Presidência da República, com Luciana Genro (RS) na vice. Às 18h, no Clube Transmontano, centro da capital paulista.

Ideli e o helicóptero – Comissão de Ética Pública da Presidência da República decide se aplica advertência à ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, pelo uso de um helicóptero conveniado ao Samu (Serviço Móvel de Urgência) para visitar bases eleitorais em Santa Catarina.

Direito à verdade – Comissão Nacional da Verdade e Comissão Estadual da Verdade de SP realizam audiência pública sobre o assassinato de 8 militantes da ALN na capital paulista, em 1972. Agentes públicos foram convocados a depor. Às 10h, na Assembleia Legislativa de SP, com transmissão ao vivo pela internet.

Senador boliviano – vence o prazo da permissão para que o senador boliviano Roger Pinto Molina continue no Brasil. Ele pode solicitar a renovação indefinidamente até que o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) decida sobre seu pedido de refúgio.

Saúde pública – Conselho Federal de Medicina lança estudo sobre os investimentos do governo federal na Saúde. O objetivo é pressionar o Congresso para aprovar projeto de iniciativa popular que determina o investimento mínimo de 10% da receita bruta da União no setor.

Diretas-Já – Senado realiza sessão comemorativa aos 30 anos do comício inaugural da Campanha Diretas-Já, em 12 de janeiro de 1984, em Curitiba, quando 50 mil pessoas ocuparam o espaço conhecido como Boca Maldita, no centro da capital paranaense. Às 11h, no plenário do Senado.

Consumo – FGV divulga a Sondagem do Consumidor de fevereiro.

 

Terça-feira (25.fev.2014)
Dilma e Temer – presidente volta de Bruxelas e deve retomar contatos com o vice-presidente Michel Temer sobre a reforma ministerial.

Blocão contra Dilma – líderes do PMDB e outras 8 legendas da coalizão dilmista que formaram um bloco para criar dificuldades ao governo no Congresso reúnem-se para discutir sua estratégia de atuação. O líder do governo na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), tenta conter os ânimos do grupo.

Taxa Selic – Copom (Comitê de Política Monetária) reúne-se em Brasília para definir a nova a nova taxa de juros básica da economia. O encontro termina na 4ª feira (26.fev.2014). A Selic está hoje em 10,5% e a expectativa do mercado é de uma nova alta de 0,25 ponto percentual.

Tucanos e Plano Real – senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República Aécio Neves comanda sessão especial no Senado em homenagem aos 20 anos do Plano Real, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, expoentes tucanos e economistas. Em sua campanha ao Planalto, Aécio pretende resgatar as realizações de FHC.

Lula e Castros – ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne-se em Cuba os irmãos Castro. Na pauta, a crise na Venezuela e seu impacto nos países da América Latina. Lula retorna ao Brasil na 5ª feira (27.fev.2014).

Deputado do castelo de volta – Edmar Moreira (PTB) (foto abaixo) assume a vaga de deputado por Minas Gerais aberta com a renúncia do tucano Eduardo Azeredo, denunciado pelo mensalão mineiro.

Alan Marques/Folhapress - 31.mar.2009

Dirceu presta depoimento – ex-ministro José Dirceu presta depoimento à Vara de Execuções Penais do DF, por videoconferência, na sindicância que investiga se ele usou um celular na penitenciária da Papuda. A suspeita interrompeu a análise do pedido do petista para trabalhar fora do presídio.

Dívida – Tesouro Nacional divulga resultados da dívida pública federal em janeiro.

Plataformas da Petrobras – Conselho de Administração da Petrobras discute a suspeita de que a companhia teria inaugurado plataformas inacabadas por pressão política para melhorar o saldo da balança comercial e dar satisfações ao mercado.

Trabalho para dependentes químicos – governo de SP anuncia parceria entre as secretarias da Justiça e do Trabalho para oferecer vagas de emprego na administração pública a dependentes químicos. O programa tenta fazer frente a ação semelhante adotada pelo petista Fernando Haddad na Cracolândia da capital paulista.

Conselhos reunidos – Brasília sedia o 3º Encontro Nacional de Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social. Representantes dos 25 conselhos atuais (1 federal, 10 estaduais e 14 municipais) reúnem-se no Centro de Convenções Ulysses Guimarães para debater participação social e metodologias de diálogo.

Simuladores em autoescolas – Câmara pode analisar projeto que suspende os efeitos de resolução do Conselho Nacional de Trânsito que exige o uso de simuladores pelas autoescolas.

Pensão alimentícia – Câmara deve votar emenda ao projeto do novo Código do Processo Civil que mantém a prisão fechada para o devedor de pensão até o pagamento dos atrasados.

Rolezinhos – representantes do governo federal reúnem-se com empresários de shoppings em São Paulo para debater a segurança dos estabelecimentos.

Inflação na construção civil – FGV divulga o INCC e a Sondagem da Construção de fevereiro.

 

Quarta-feira (26.fev.2014)
Dilma em Minas e no interior paulista – presidente Dilma Rousseff vai a Betim (MG), de manhã, para entrega de máquinas agrícolas. À tarde, participa da solenidade de abertura de uma indústria da ABB em Sorocaba (SP).

Mensalão petista – Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento dos embargos infringentes apresentados por réus do mensalão petista. O relator dos recursos, ministro Luiz Fux, abre a sessão lendo o seu voto.

Taxa Selic – Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia a nova taxa de juros básica da economia.

Leão – Receita Federal libera o download do programa de declaração do Imposto de Renda 2014.

Comissões da Câmara – deputados instalam as 22 comissões permanentes da Casa e escolhem o presidente e os 3 vice-presidentes de cada colegiado. Na Comissão de Direitos Humanos há 3 concorrentes do PT à Presidência: Nilmário Miranda (MG), Assis do Couto (PR) e Erika Kokay (DF). Jair Bolsonaro (PP-RJ) diz que tentará uma candidatura avulsa.

Indústria – FGV divulga a Sondagem da Indústria de fevereiro.

Emprego – Dieese apresenta resultados de sua pesquisa sobre emprego e desemprego.

 

Quinta-feira (27.fev.2014)
Dilma em SP – presidente Dilma Rousseff participa de formatura de alunos do Pronatec na capital paulista.

Mensalão petista – Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento dos embargos infringentes apresentados por réus do mensalão.

Mensalão tucanoúltimo dia do prazo para o ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) apresentar suas alegações finais no processo do mensalão mineiro. O ministro relator, Roberto Barroso, ainda decidirá se o processo continua a tramitar no Supremo ou deve retornar à primeira instância devido à renúncia do tucano.

Marina em SP – líder do Rede Sustentabilidade participa de roda de conversa sobre água e saneamento no Instituto Democracia e Sustentabilidade, na capital paulista. Às 9h.

Contas públicas – IBGE divulga resultado das Contas Nacionais no 4o trimestre de 2013.

Juniti e os caças – comandante da Aeronáutica Juniti Saito participa de audiência pública das comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado sobre a decisão do governo brasileiro de adquirir 36 caças Gripen, da fabricante sueca Saab, para reequipar a Força Aérea Brasileira.

PMDB na TV – legenda apresenta programa em rede nacional de rádio e televisão. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

Inflação – FGV divulga o IGP-M de fevereiro.

Serviços – FGV apresenta resultado da Sondagem de Serviços de fevereiro.

 

Sexta-feira (28.fev.2014)
Comércio – FGV apresenta resultados da Sondagem do Comércio de fevereiro.

Inflação – IBGE divulga o Índice de Preços ao Produtor da indústria de transformação.

 

Sábado (1º.mar.2014)
PV na TV – partido tem 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

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Poder e política na semana – 17 a 23.jun.2013
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Fernando Rodrigues

Eis os principais eventos no poder e na política na semana:

1) Na 2ª, o MPL (Movimento Passe Livre), realiza novo protesto na capital paulista contra o aumento da tarifa do transporte público, a partir das 17h. Antes, às 10h, o  secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e o comandante geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, convidaram os líderes do MPL para uma reunião. No final do dia, às 17h, Grella tem presença prevista em Brasília para audiência pública no Senado sobre redução da maioridade penal. Amanhã, 3ª, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também pretende se reunir com representantes do MPL.

Devem pipocar protestos semelhantes nesta semana em todo o país. As cidades nas quais foram anunciadas manifestações nesta semana são, entre outras, as seguintes: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cascavel, Florianópolis, Goiânia, Niterói, Recife, Rio de Janeiro, Sorocaba e Vitória;

2) Na 3ª, a presidente Dilma Rousseff lança o novo Marco da Mineração, em cerimônia no Palácio do Planalto;

3) Ainda na 3ª, o grupo de trabalho sobre a PEC 37, que retira poder de investigação do Ministério Público, inicia sua última rodada de negociações;

4) na 4ª, o STF retoma o julgamento sobre projeto de lei que restringe a criação de novos partidos;

5) na 5ª, os ministros do Supremo julgam recurso do deputado federal Natan Donadon, condenado em 2010 a 13 anos de prisão em regime fechado por desvio de recursos – ele continua em liberdade desde então;

6) no sábado, o presidente do PSDB, Aécio Neves, e Eduardo Campos se reúnem em Recife para discutir a possibilidade de aliança em um eventual 2° turno contra Dilma Rousseff.

Além dos 6 itens acima, há também: 7) na 2ª, o vice-presidente Michel Temer inicia viagem oficial para Israel e Palestina. Na sua comitiva, o pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à Presidência; 8) na 3ª, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, vai ao Senado esclarece investigação sobre Rosemary Noronha no período em que ela chefiava o escritório da Presidência em SP; 9) também na 3ª, a Câmara vota o projeto de lei que destina os royalties do petróleo do pré-sal para a educação e o Senado vota nova proposta para o Fundo de Participação dos Estados.

Por fim, a Câmara dos Deputados estará esvaziada nesta semana. O presidente Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), fará uma visita oficial à Rússia. Devem ir junto com ele os líderes do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), do DEM, Ronaldo Caiado (GO), do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e do MD, Roberto Freire (SP).

 

Segunda-feira (17.jun.2013)

Dilma com diplomatas – a presidente Dilma Rousseff participa, no Itamaraty, da cerimônia de formatura da nova turma de diplomatas brasileiros. Às 11h.

Temer no Oriente Médio – Vice-presidente inicia viagem oficial para Israel e Palestina. Na comitiva oficial, o pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à Presidência, representando a Assembleia de Deus, e Cláudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein.

Protestos em SP – o MPL (Movimento Passe Livre) realiza seu 5° ato contra o aumento da tarifa do transporte público, com concentração no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista, às 17h.

Grella no Senado – o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, participa de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado sobre redução da maioridade penal. Às 15h.

Renan em São Paulo – o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, participa de almoço promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em São Paulo, no hotel Grand Hyatt. Renan falará sobre “O novo papel do Congresso Nacional na modernidade e desenvolvimento do País”.

Aécio em Minas – o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, se reúne com tucanos mineiros da bancada estadual e federal do partido. Em pauta, a articulação tucana para 2014.

Concessão de Confins – a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realiza audiência pública sobre a concessão dos Aeroportos Internacionais Tancredo Neves (Confins) à iniciativa privada. Em Belo Horizonte.

Financiamento de campanha – o STF realiza audiência pública sobre financiamento de campanhas eleitorais. O evento prepara o terreno para o julgamento de ação proposta pela OAB contra doações de pessoas jurídicas a campanhas.

Inflação – a Fundação Getúlio Vargas divulga o IPC-S.

Poder do café – o Instituto Rio Branco promove seminário sobre os 50 anos da Organização Internacional do Café.

 

Terça-feira (18.jun.2013)

Haddad e MPL – o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), recebe representantes do MPL (Movimento Passe Livre), um dos organizadores dos protestos na capital, em reunião do Conselho da Cidade. O petista deve abrir a planilha de composição de custos da tarifa de ônibus.

Repressão de protestos  – Em Brasília, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana discute proposta para regulamentar o uso policial de armas não letais, como balas de borracha, spray de pimenta, bombas de efeito moral e pistolas de choque em manifestações.

Dilma e a mineração – a presidente Dilma Rousseff lança, com solenidade no Palácio do Planalto, o novo Marco da Mineração. Às 11h.

Temer e Shimon Peres – o vice-presidente Michel Temer participa, em Israel, da celebração do 90º aniversário do presidente de Israel, Shimon Peres. Também estarão no evento os ex-presidentes Bill Clinton (EUA), Mikail Gorbachev (Rússia) e o ex-premiê britânico Tony Blair.

Gilberto fala sobre Rose – no Senado, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, esclarece investigação do governo sobre denúncias de tráfico de influência por parte de Rosemary Noronha no período em que ela chefiava o escritório da Presidência em São Paulo.

25 anos de PSDB – o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente nacional tucano, Aécio Neves, e o deputado Sérgio Guerra (PE) abrem exposição na Câmara sobre os 25 anos de fundação do partido e os 19 anos de Plano Real. Na mesma data, FHC comemora 82 anos.

Investigação criminal – grupo de trabalho com representantes do Ministério Público e das polícias criado para buscar alternativas à PEC 37, que retira o poder de investigação de promotores e outro órgãos, se reúne no Ministério da Justiça. Eles farão nova reunião na 4ª (19.jun.2013), na Câmara dos Deputados. O projeto deve ser votado pelo Plenário da Câmara na 4ª da semana que vem (26.jun.2013).

Royalties do pré-sal – a Câmara vota projeto de lei do Executivo que destina os royalties do petróleo do pré-sal para a educação.

Pacto federativo – o Senado vota novo projeto de lei complementar sobre o FPE (Fundo de Participação dos Estados). O texto precisa ser aprovada até dia 3 de julho, prazo limite estipulado pelo STF para que os repasses não sejam suspensos.

Manoel Dias em Genebra – o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), faz discurso na 102ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho da OIT (Organização Internacional do Trabalho), em Genebra, na Suíça.

Adams e os índios – o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, se reúne com deputados da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia para discutir a demarcação de terras indígenas.

PEC dos Cartórios – os deputados também podem votar Proposta de Emenda Constitucional que torna titulares os responsáveis por cartórios de notas ou registros, sem necessidade de concurso.

Jovens infratores – a Câmara dos Deputados promove videochat para discutir propostas que aumentam o período de internação de adolescentes infratores. Participa o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), presidente da comissão especial que analisa 19 propostas sobre o tema.

Tombini no Senado – o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sobre a política monetária do governo. Às 14h.

Pezão e Ghosn – o vice-governador do Rio, Luiz Fernando de Souza Pezão (PMDB), assina com o CEO da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, memorando para instalar uma fábrica de carros elétricos no Estado. Às 8h, no Palácio Guanabara.

Concessão do Galeão – a Agência Nacional de Aviação Civil realiza audiência pública sobre a concessão do aeroporto do Galeão à iniciativa privada. No Rio.

Orçamento 2014 – a Comissão Mista do Orçamento discute relatório preliminar do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o próximo ano.

Romário na UnB – o deputado federal Romário (PSB-RJ) participa da sabatina da Folha e do UOL na Universidade de Brasília. Às 12 horas.

Inflação – a Fundação Getúlio Vargas divulga o resultado do IGP-M.

Imigração japonesa – Câmara realiza sessão solene em homenagem aos 105 anos da imigração japonesa no Brasil. Às 10h.

PMN na TV – o Partido da Mobilização Nacional veicula propaganda partidária em rede nacional. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

PPS – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Quarta-feira (19.jun.2013)

Novos partidos – o STF retoma julgamento, interrompido na última 5ª (13.jun.2013) sobre projeto de lei que restringe o acesso a fundo partidário e tempo de rádio e TV para os novos partidos. A maioria dos ministros já votou favoravelmente para que o Congresso retome a discussão do projeto de lei.

Campos e Gerdau – o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lança plano de desenvolvimento até 2035 para seu Estado. O empresário Jorge Gerdau, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo Dilma, deve participar do evento. No Teatro Guararapes, em Olinda.

Cardozo e os índios – o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participa de audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara sobre a demarcação das terras indígenas. Também foram convidados o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) e e o jurista Dalmo Dallari.

Investigação criminal – grupo de trabalho com representantes do Ministério Público e das polícias criado para buscar alternativas à PEC 37, que retira o poder de investigação de promotores e outro órgãos, se reúne na Câmara dos Deputados.

Augustin na Câmara – o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, vai à Câmara discutir a execução orçamentária da União.

CUT e a educação – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promove sua 1ª Conferência Nacional de Educação, em Guarulhos. O evento vai até 6ª (21.jun.2013).

Desempenho industrial – a Fundação Getúlio Vargas divulga a Prévia da Sondagem da Indústria.

Brasil X México – seleção brasileira enfrenta a mexicana no Estádio Castelão, em Fortaleza (CE). Às 16h.

 

Quinta-feira (20.jun.2013)

Donadon e o STF Supremo julga recurso do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), condenado em 2010 a 13 anos de prisão em regime fechado por liderar uma quadrilha que desviou, entre 1995 e 1998, R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Temer e Abbas – o vice-presidente da República, Michel Temer, se reúne com o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, na Palestina.

Lula em Goiânia – o ex-presidente Lula participa de seminário em Goiânia sobre os 10 anos do PT no governo federal. A legenda também espera a participação da presidente Dilma Rousseff.

Deputados e os índios – deputados da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia viajam, em missão oficial, para a região de Mato Castelhano (RS), para avaliar as demarcações de terras indígenas e a situação de moradores expulsos do local.

Justiça transparente – o Conselho da Justiça Federal promove o Seminário Transparência na Justiça Federal: Alcance e Limites, em Brasília.

Emprego – IBGE divulga o resultado da Pesquisa Mensal de Emprego.

PPS – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Sexta-feira (21.jun.2013)

PSDB na TV – diretório paulista do PSDB veicula propaganda regional da legenda, sobre segurança pública. Aécio Neves elogiará o combate ao tráfico e o programa para dependentes de crack promovidos pelo governador paulista, Geraldo Alckmin.

PTB na TV – partido de Roberto Jefferson veicula propaganda partidária em rede nacional. O tema será as mulheres trabalhistas. No rádio, das 20h às 20h10, e na TV, das 20h30 às 20h40.

Inflação – o IBGE divulga resultado do INPC.

 

Sábado (22.jun.2013)

Aécio e Campos – o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, se reúne com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no Recife. Ambos são pré-candidatos à Presidência da República em 2014  e devem discutir a possibilidade de aliança em um eventual 2° turno contra Dilma Rousseff.

Marina em Foz do Iguaçu – a líder do Rede Sustentabilidade, Marina Silva, dá palestra no Fórum Mundial do Meio Ambiente, em Foz do Iguaçu.

DEM na TV – legenda veicula 5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

Domingo (23.jun.2013)

Albânia – país dos Bálcãs realiza eleições parlamentares.

 

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PSDB só usa Aécio, FHC, Alckmin e Serra na TV
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Fernando Rodrigues

Presença de paulistas indica como o mineiro ainda depende da pacificação da legenda em São Paulo

O principal partido de oposição ao governo federal, o PSDB, foi à TV na noite de hoje (30.mai.2013) e escolheu apenas 4 de seus políticos para representar a legenda: o senador Aécio Neves (MG), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador José Serra.

Aécio foi a estrela do programa. O ocupou a maior do tempo. O programa amplia a estratégia já mostrada nos comerciais curtos, de 30 segundos, que estão sendo transmitidos há cerca de dez dias nos intervalos das programações das TVs e rádios: o senador tucano aparece descontraído, de calça jeans e  camisa social lisa para fora da calça (quem assiste pela TV pode conferir) e fala com pessoas “do povo”. Dirige-se à câmera para dizer como deve ser governado o país (a história antiga da “gestão”, um pouco incompreensível para a maioria).

O senador fala bem de perto. Na TV, o enquadramento é ostensivamente usado para mostrar a face de Aécio. É nítida a intenção de realçar a juventude do político de 53 anos que tentará tomar o lugar da atual ocupante do Planalto, a petista Dilma Rousseff, de 65 anos.

Aécio é mineiro. Precisa pacificar o PSDB para ser candidato a presidente em 2014, como deseja. A seção mais indômita da legenda é a paulista. Não por acaso, o programa partidário na TV e no rádio deu espaço a dois paulistas reticentes, Alckmin e Serra. E FHC, embora tenha nascido no Rio, fez toda a sua carreira política em São Paulo.

No caso da presença de FHC, o objetivo é um só: reconciliar o PSDB com seu passado. Tentar dar um mínimo de coesão para o discurso interno da legenda. O ex-presidente da República não é muito bom para ajudar Aécio a obter votos do público em geral, mas é um ímã para “tucanos de raiz” que se sentem órfãos de alguma referência no partido.

A propaganda funciona? Só as pesquisas dirão mais adiante.

Aécio está tentando calibrar seu discurso para 2014. É compreensível que tenha de fazer concessões ao público interno da legenda (com os espaços cedidos a FHC, Alckmin e Serra). Para o eleitorado mais amplo, a frase que tem sido mais repetida pelo senador mineiro é que o PSDB terá “tolerância zero” com a inflação –as pesquisas indicam que muita gente anda incomodada com a alta de preços.

Tudo considerado, apesar do mau momento da economia e das dificuldades políticas de Dilma Rousseff no Congresso, não está claro ainda se o discurso ensaiado por Aécio Neves será eficaz para alavancar a candidatura do tucano ao Planalto.

O programa é uma criação dos marqueteiros Renato Pereira e Chico Mendez. Eis o vídeo:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14474133[/uolmais]

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PSDB quer desmontar noção de que Lula criou programas de proteção social
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Fernando Rodrigues

documento atribui a FHC a “arquitetura da rede de proteção social”

fim da inflação é apontado com essencial para programas criados

ideia é usar o argumento na campanha de Aécio Neves a presidente

O iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso) publicou nesta 4ª (15.05.2013) um artigo que detalha as políticas sociais implementadas pelo tucano em sua passagem pelo Palácio do Planalto. A ideia é distribuí-lo no sábado (18.mai.2013), durante a convenção nacional do PSDB na qual o senador Aécio Neves será escolhido presidente da legenda –e dará mais um passo como pré-candidato da legenda ao Palácio do Planalto em 2014.

O documento faz parte do plano de Aécio Neves de valorizar o governo FHC, nunca bem defendido pelos candidatos tucanos à Presidência.

O texto enumera as datas e leis que fundamentaram os projetos sociais do governo tucano. E conclui que o Bolsa Família, criado pelo governo Lula, foi a união de quatro programas da era FHC: Bolsa Escola, Bolsa Família, Auxílio Gás e PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).

Em outras palavras: o PSDB deseja alterar a noção sempre difundida pelo PT de que os programas de proteção social são criações do PT a partir da posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, em 2003.

Eis um trecho do documento, ao qual o Blog teve acesso e pode ser baixado aqui:

“As políticas sociais no Brasil mudaram de paradigma durante o período governamental de FHC. Antes, predominavam auxílios variados, quase sempre intermediados pelo poder público local: doações de cestas básicas, entrega de leite, distribuição de água na seca. Depois, estruturou-se uma rede de proteção social para combater a pobreza, introduzindo ações públicas coordenadas contra suas causas estruturais e transferências diretas de renda aos cidadãos”.

“A arquitetura da rede de proteção social construída no período governamental de FHC dependeu, inicialmente, da estabilização da economia. Com o fim do “imposto inflacionário”, que penalizava fortemente os mais pobres, pôde-se alcançar um novo patamar de combate à exclusão social, atacando as fontes geradoras da miséria”.

Xico Graziano, ex-chefe de gabinete de Fernando Henrique e autor do documento, afirma que o objetivo não é discutir o passado, mas “resgatar uma agenda liderada por FHC”.

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Poder e política na semana – 11 a 17.mar.2013
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Fernando Rodrigues

Fatos relevantes da semana: 1) começará na 3ª feira (12.mar.2013) a reunião de cardeais para escolha do novo papa; 2) a presidente Dilma Rousseff voltará a visitar o Nordeste, desta vez irá a Alagoas; 3) Lula e FHC terão eventos públicos, na 2ª feira e na 3ª feira, respectivamente; 4) Todos os governadores deverão estar em Brasília na 4ª feira (13.mar.2013) para discutir o pacto federativo; 5) Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) também terão chance de aparecer nos principais jornais ao longo da semana; 6) Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo levarão à Justiça a questão dos royalties do petróleo.

A reunião dos governadores com os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros, será na 4ª feira (13.mar.2013), a partir das 11h. Mas os governadores começarão a chegar em Brasília antes disso. Os 6 governadores do PSB, por exemplo, deverão chegar já na 3ª feira (12.mar.2013) para afinar o discurso.

Na 3ª feira (12.mar.2013) à noite, os governadores tucanos estarão todos em um jantar no apartamento de Aécio Neves, em Brasília, para reforçar o apoio político ao pré-candidato tucano a presidente em 2014.

A presidente Dilma Rousseff começará a 2ª feira (11.mar.2013) recebendo o primeiro-ministro da Nova Zelância, John Key, no Palácio do Planalto. Na 3ª feira (12.mar.2013), ela irá a Alagoas para inaugurar obras. Na semana passada ela já foi ao Nordeste: visitou a Paraíba.

Os ex-presidentes Lula (PT) e FHC (PSDB) também voltarão a aparecer nesta semana. Lula promoverá uma campanha da ONU pelo fim da violência contra as Mulheres na 2ª feira, em São Paulo. Na 3ª feira, FHC dará uma aula magna na USP.

Também na 3ª feira, Aécio deverá lançar um dossiê com dados negativos da Petrobras sob a gestão petista. E o Congresso deverá se reunir para continuar a votação do Orçamento 2013. No Vaticano, ainda na 3ª feira, começará o conclave –reunião secreta de cardeais eleitores da Igreja Católica (aqueles com menos de 80 anos) destinada a escolher o novo chefe da instituição.

Na 5ª feira (14.mar.2013), haverá reunião da comissão mista do Congresso que analisa a MP 592, que trata das áreas em que o dinheiro dos royalties do petróleo devem ser investidas.

Na 6ª feira (15.mar.2013), termina o período de trégua acertado entre governo e sindicatos para negociarem mudanças na MP dos Portos. Sem acordo, os sindicatos deverão organizar greves para a próxima semana.

A seguir, o drive político da semana:

 

Segunda (11.mar.2013)
Dilma e a Nova Zelândia – presidente receberá o primeiro-ministro neozelandês, John Key, no Palácio do Planalto, às 17h.

Lula e as mulheres – ex-presidente assinará termo de adesão à campanha da ONU pelo fim da violência contra as Mulheres. Às 16h, no Instituto Lula, em São Paulo.

Lula e Menicucci – a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres estará presente no momento em que Lula assinar o documento. Ela não tem evitado opinar favoravelmente a mudanças na lei do aborto. Após assumir o cargo do governo, nunca mais falou a respeito em público.

Royalties do petróleo – Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo irão ao STF para derrubar mudanças na redistribuição dos royalties do petróleo.

Beto Richa e o PDT – o governador do Paraná, do PSDB, receberá, às 14h, o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) e sindicalistas para tratar da MP dos Portos. Na semana passada, foi Eduardo Campos (PSB-PE), quem recebeu o grupo. Paulinho tem defendido colocar o PDT numa chapa adversária à do PT na eleição presidencial de 2014.

Copa das Confederações – Fifa inspecionará os estádios que sediarão jogos do torneio até 5ª feira (14.mar.2013). Nos próximos dias, o ministro Aldo Rebelo (Esportes) também levará uma comitiva do governo para verificar os estádios.

Fernando Bezerra na Suíça – ministro da Integração representará o Brasil na reunião da ONU sobre políticas relacionadas à seca.

Tombini na Suíça – o presidente do BC participará da reunião bimestral de presidentes de Bancos Centrais do Banco de Compensações Internacionais (BIS) em Basileia.

Inflação – Fipe divulgará IPC referente ao período de 8.fev a 7.mar.2013.

 

Terça (12.mar.2013)
Início do conclave – começará a reunião secreta de cardeais eleitores da Igreja Católica (aqueles com menos de 80 anos) destinada a escolher o novo chefe da instituição.

Dilma em Alagoas – presidente irá a Água Branca para inaugurar obras do Canal do Sertão, projeto de infraestrutura hídrica.

Aécio x Dilma – o tucano lançará um dossiê com dados negativos da Petrobras sob a gestão petista. Ele já foi lançado pelo PSDB como candidato à Presidência em 2014, mas ainda não assumiu a candidatura.

Anastasia & Aécio – o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), oferece um jantar no apartamento do senador Aécio Neves, em Brasília, para os governadores tucanos. A ideia é consolidar o apoio a Aécio e também fechar os nomes da nova Comissão Executiva do PSDB, a ser eleita em maio.

Eduardo Campos em Brasília – governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB deve reunir os outros governadores de seu partido na capital. Tentarão afinar o discurso para a reunião de 4ª feira com os outros governadores do país e os presidentes da Câmara e do Senado.

FHC na USP – ex-presidente da República, do PSDB, dará a aula magna de 2013 da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, às 19h30, no auditório FEA5. Haverá transmissão ao vivo pela internet.

Orçamento 2013 – Congresso deverá se reunir a partir das 19h para continuar a votação do tema. Na última semana, os deputados votaram a lei orçamentária, mas os senadores não.

Ética pública – comissão da Presidência da República fará reunião, em Brasília.

Fotos do Senado – até 8.abr.2013, estarão expostas 100 fotos sobre acontecimentos do ano de 2012 na Casa. A inauguração começará às 11h, no hall das alas Teotônio Vilela e Tancredo Neves.

Tombini na Polônia – presidente do BC passará o dia em Varsóvia. Terá reuniões com o ministro das Finanças e vice-primeiro ministro da Polônia, Jacek Vincent-Rostowski, e com o presidente do Banco Nacional da Polônia, Marek Belka. Depois, dará palestra em seminário do Banco Nacional da Polônia (BNP).

Brasileiros na Itália – o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) estará com sua filha, Renata, na apresentação e posse do novo parlamento italiano. Ela foi eleita deputada em uma das vagas reservadas à comunidade italiana no exterior.

 

Quarta (13.mar.2013)
Governadores no Congresso – às 11h, os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros, receberão os governadores de Estado para tratar do pacto federativo (forma como os recursos da União são distribuídos às Unidades Federativas). Querem ver se há consenso em torno de alguns temas para poder mudar a legislação vigente.

 

Quinta (14.mar.2013)
Dinheiro do petróleo – está marcada para esta data reunião da comissão mista do Congresso que analisa a MP 592, que trata das áreas em que o dinheiro dos royalties do petróleo devem ser investidas.

PSD na TV – partido de Gilberto Kassab exibirá seu programa em rede nacional de apenas 5 minutos. Das 20h às 20h05, no rádio. Das 20h30 às 20h35, na TV. No 2º semestre o partido terá mais 5 minutos, em 17.out.2013.

Indústria – CNI divulgará seu Indicador de Custos Industriais.

Comércio – IBGE divulgará pesquisa mensal de comércio.

 

Sexta (15.mar.2013)
MP dos Portos – este é o último dia da trégua entre governo e sindicatos do setor. Críticos da proposta de concessão dos portos à iniciativa privada feita pelo governo, os sindicatos deverão organizar greve para a próxima semana.

Eleição na Alesp – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo deverá eleger sua nova Mesa Diretora. O favorito para ser presidente da Casa é Samuel Moreira (PSDB).

Crise na Itália – novo parlamento fará sua primeira sessão sem que haja definição sobre a formação do governo do país. Os partidos representados no parlamento não conseguiram compor maioria para formar um governo estável.

Emprego e salário na indústria – IBGE publicará novos dados sobre o tema.

 

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