Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : CBF

Romário e Randolfe pedem indiciamento de Ricardo Teixeira e mais 8
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Fernando Rodrigues

Voto em separado foi apresentado na CPI do Futebol nesta 4ª feira

Senadores da comissão não se reuniam havia 7 meses

Romero Jucá não pediu indiciamento e sugeriu 4 projetos de lei

teixeira

O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira é um dos alvos do pedido de Romário e Randolfe

O presidente da CPI do Futebol, o senador Romário (PSB-RJ), e seu colega Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediram o indiciamento de 9 pessoas no voto em separado apresentado na reunião desta 4ª feira (23.nov). A lista inclui dirigentes e ex-dirigentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol):

  • Marco Polo Del Nero, atual presidente da entidade
  • José Maria Marin e Ricardo Teixeira, ex-presidentes da CBF;
  • Antônio Osório Ribeiro Lopes da Costa, ex-diretor financeiro da CBF;
  • Carlos Eugênio Lopes, advogado da CBF

Leia a íntegra do voto em separado.

A reportagem é do Poder360 e as informações são do repórter Gabriela Caesar.

Os senadores também pediram o indiciamento do deputado federal Marcus Vicente (PP-ES), vice-presidente da CBF, e do prefeito de Boca da Mata (AL), Gustavo Dantas Feijó.

Completam a lista os empresários do ramo esportivo José Hawilla e Kleber Fonseca de Souza Leite, ex-presidente do Flamengo.

O documento tem mais de 1.000 páginas e será enviado ainda para o Ministério Público. Fica a cargo do MP concluir se há indícios suficientes para apresentar uma denúncia à Justiça.

A comissão estava paralisada havia 7 meses. O último encontro foi em 16 de abril. Na época, a convocação de dirigentes da CBF foi motivo de discordância entre os senadores.

O relator da CPI, Romero Jucá (PMDB-RR), ainda leu na sessão de hoje (4ª), por 25 minutos, um resumo de seu relatório final. O documento entregue pelo peemedebista tem 380 páginas e não pede o indiciamento de ninguém.

Jucá apresentou um relatório mais analítico para “aprofundar as investigações internas”. O parecer sugere ainda 4 projetos de lei. “Investigamos, descobrimos os erros e propomos correções para o futebol brasileiro”, disse Jucá.

Leia a íntegra do relatório de Romero Jucá.

O presidente da CPI, Romário (PSB-RJ), concedeu pedido de vista depois da leitura do voto em separado e do relatório de Jucá. A votação dos relatórios ainda não tem data prevista.

Os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) foram os únicos titulares do colegiado que não estavam no encontro desta 4ª feira.

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José Maria Marin contesta nos EUA acusação de formação de quadrilha
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Fernando Rodrigues

Defesa: nome de Marin só aparece em 7 parágrafos da denúncia 

Julgamento nos EUA está previsto para o fim de 2017 

Ex-presidente da CBF está em prisão domiciliar em Nova York 

José Maria Marin, Presidente da CBF, visita o Estádio Mangueirão. Na foto: Presidente da CBF, José Maria Marin. FOTO: SIDNEY OLIVEIRA/AG. PARÁ DATA: 21.01.2014 BELÉM - PARÁ

José Maria Marin, Presidente da CBF, visita o Estádio Mangueirão

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, apresentou ontem (21.nov) sua defesa prévia na ação penal da qual é réu nos Estados Unidos. Marin é acusado de crime equivalente ao de formação de quadrilha e de receber propina durante o período em que comandou a CBF.

As informações são do repórter do UOL André Shalders, a reportagem foi publicada pelo Poder360.

Segundo a defesa de Marin, a acusação não conseguiu demonstrar a existência de uma quadrilha com a finalidade de extorsão (crime chamado nos EUA de racketeering). Fifa, Concacaf e Conmebol são entidades relacionadas entre si, mas isto por si só não prova a existência da suposta organização criminosa, diz a defesa.

Os advogados argumentam ainda que a acusação foi vaga ao descrever a participação de Marin nos supostos crimes: o nome dele só aparece em 7 parágrafos nas 236 páginas da acusação.

Leia aqui a íntegra da defesa de Marin.

O ex-presidente da CBF está em prisão domiciliar, num apartamento de luxo em Nova York. Em março, Marin conseguiu o direito de circular em seu apartamento sem a presença de seguranças. Ele e outros cartolas são acusados de receber propina ao negociar direitos de transmissão de partidas e até escalação de jogadores.

Cronograma preliminar divulgado pela juíza Pamela K. Chen, de Nova York, determina que o julgamento termine no fim do mês de dezembro de 2017.

Marin e outros acusados neste caso também lançaram mão de uma grande estrutura de empresas offshore para movimentar recursos no exterior. Saiba mais aqui.

 

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José Sarney auxiliou Ricardo Teixeira a continuar na CBF após CPI em 2001
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Fernando Rodrigues

Acusado por CPIs, Teixeira desistiu de renunciar à presidência da CBF

2ª parte do “Glória e Vergonha: memórias de um consultor de crises” sai hoje (22.nov)

Mário Rosa conta como “demitiu” fundador da Gol do conselho da empresa

Consultor detalha como foi a ação de busca e apreensão em sua casa

Ricardo Teixeira tinha carta de renúncia preparada antes de ligação de José Sarney

Ricardo Teixeira tinha carta de renúncia preparada antes de ligação de José Sarney

O ex-presidente José Sarney foi decisivo para que Ricardo Teixeira continuasse como presidente da CBF após investigações da CPI do Futebol em 2001.

Quando recebeu um telefonema de Sarney aconselhando-o a esperar uns dias antes de tomar uma decisão, Teixeira já havia até escrito sua carta de renúncia. A ligação resultou em mais 11 anos à frente da entidade, mesmo contra sugestão de João Havelange.

A revelação foi feita pelo consultor político e empresarial Mário Rosa em seu livro “Glória e Vergonha: memórias de um consultor de crises”. A obra é publicada em capítulos no UOL. A 2ª parte vai ao ar nesta 3ª feira (22.nov).

Esta resenha foi preparada pelo jornalista Mateus Netzel e também está publicada no Poder360.

Mário Rosa trabalhou junto a Ricardo Teixeira por mais de 10 anos. Começou com a assessoria à CBF na CPI da Nike, conduzida pela Câmara dos Deputados em 1999. Durou um ciclo em que a seleção brasileira foi campeã mundial, em 2002, e o mandatário foi investigado por inúmeras acusações.

Com o chefe da CBF, o consultor rodou o planeta e conheceu o “mundo da fantasia do futebol”, repleto de limusines, banquetes, jatinhos e hotéis de luxo. Também foi apresentado às peculiaridades do poder na esfera privada das entidades esportivas.

Um caso simbólico foi a disputa com a Rede Globo no início dos anos 2000. No auge das investigações das CPIs no Congresso e com cobertura dura da TV, Ricardo Teixeira armou para atrapalhar a programação da emissora. Em conluio com o presidente da federação argentina, marcou um amistoso entre Brasil e Argentina para as 20h. Exatamente o horário do Jornal Nacional. O jogo foi ao ar e o desarranjo só se resolveu tempos depois.

Em outro episódio curioso, presenciou um jantar com figuras tão distintas quanto Geddel Vieira Lima, que estava prestes a assumir um ministério no governo Lula, o recém-eleito governador da Bahia, Jaques Wagner, o então presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e Ronaldinho Gaúcho. Na ocasião, Jaques Wagner se encantou com o relógio de Rosell e não refugou quando o objeto lhe foi oferecido de presente.

CASOS DO PODER
Nos capítulos da 2ª parte de sua obra, Mário Rosa relata episódios em que socorreu políticos e empresários. Também conta sobre quando foi jurado do concurso Miss Brasil 2012. Essa última experiência ocorreu por meio de sua relação com Carlos Jereissati, dono da rede de shoppings Iguatemi e promotor do evento.

Em 2009, o consultor foi contatado para assessorar o fundador da Gol, Nenê Constantino, acusado de envolvimento em um caso de assassinato. Acabou “demitindo” o patriarca do cargo de presidente do conselho de administração da companhia.

Do contato com políticos, o consultor teve a oportunidade de conhecer de perto figuras importantes para a história recente do país, como o ex-presidente FHC; os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho; e os ex-senadores Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), Luiz Estevão e Teotônio Vilela. Todos com alguma situação para resolver, ainda que como um favor.

De fora do eixo política-empresariado vem o único caso de uma crise incontornável. Movido pela curiosidade profissional e impulso humano, em sua própria definição, Mário Rosa acompanha, de maneira informal, a derrocada do médico Roger Abdelmassih, acusado de 52 estupros e, mais tarde, condenado a 278 anos de prisão.

Ainda contornável, mas quase fora de controle, foi a crise pessoal do consultor. Retornando ao episódio da operação de busca e apreensão da Operação Acrônimo, Mário Rosa conta em detalhes a entrada da Polícia Federal em sua casa e o processo de revista. Demonstra que nem o melhor conselheiro está obrigado aos próprios juízos e nem o mais experiente gerente de crises segue o manual quando trata de si mesmo.

Eis os PDFs da 1ª e da 2ª parte do livro. A 3ª parte será publicada nesta 4ª feira (23.nov).

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Argentino-brasileiro da Conmebol negocia delação premiada com EUA
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Fernando Rodrigues

Margulies tenta reduzir pena contando detalhes do esquema

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Por Jamil Chade

José Margulies, um dos pilares do esquema de pagamento de propinas no futebol sul-americano, está prestes a assinar um acordo de delação premiada com a Justiça americana. O brasileiro tem tido reuniões frequentes com as autoridades americanas.

O objetivo dos procuradores é de que Margulies explique a intrincada rede de empresas usadas para o pagamento de propinas e, em especial, quem pagou e quem foram os destinatários finais do suborno no futebol.

Segundo o inquérito da Justiça, Margulies seria o elo entre os diferentes atores do esquema e o FBI considera que, se ele falar tudo o que sabe, poderá abrir uma nova frente de investigações.

No dia 24 de novembro, ele admitiu culpa em denúncias de lavagem de dinheiro. Seu acordo já envolveu um depósito de US$ 9,2 milhões e seu julgamento está marcado para o dia 24 de junho, em Nova York. Até lá, as negociações sobre o que ele vai delatar vão determinar a pena que ele poderá pegar.

A série Panama Papers, que começou a ser publicada no domingo (3.abr.2016), é uma iniciativa do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), organização sem fins lucrativos e com sede em Washington, nos EUA. Os dados foram obtidos pelo jornal Süddeutsche Zeitung. O material está em investigação há cerca de 1 ano. Participam desse trabalho com exclusividade no Brasil o UOL, o jornal “O Estado de S.Paulo” e a RedeTV!.

Perto de completar 80 anos, o brasileiro tenta reduzir seu tempo de condenação. “Ele sabe que já perdeu tudo, que foi pego”, disse um agente próximo ao caso. Margulies é conhecido na América do Sul por seu apelido, José Lázaro. Ele nasceu na Argentina e é cidadão brasileiro desde 1973,

Aos americanos, interessam principalmente os dados sobre o envolvimento de emissoras dos EUA num eventual esquema e se sabiam que o dinheiro, ao final, também iria para os cartolas. Outro objetivo dos americanos é o de coletar dados suficientes sobre dirigentes que ainda não estão presos, entre eles Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero.

Ambos já foram citados no indiciamento da Justiça. Mas, por estarem no Brasil, não tiveram suas prisões realizadas. Segundo documentos obtidos pela reportagem, o FBI ainda identificou contas com o possível envolvimento de Ricardo Teixeira, o ex-presidente da CBF, em pelo menos 3 bancos suíços: o UBS, o Banca del Gottardo e o BSI.

Em duas dessas contas, um total de US$ 800 mil foram transferidos dos EUA para a Suíça, por meio da Somerton, empresa também controlada por José Margulies.

Margulies pode ainda ser importante no julgamento que ainda não começou de José Maria Marin, que está em prisão domiciliar em Nova York.

No indiciamento de maio de 2015 na Justiça americana, Margulies é apontado como o intermediário responsável por fazer os pagamentos de propinas em nome de José Hawilla, dono da Traffic e que admitiu sua culpa diante dos tribunais americanos.

“Margulies usava contas das intermediárias para mascarar a origem e beneficiários das propinas”, indicou.“Margulies usou contas em nome de empresas offshore que eram mantidas em instituições financeiras dos EUA para fazer pagamentos em nome de Hawilla”, relatou o FBI.

“José Margulies usou as contas das intermediárias de Margulies em instituições financeiras dos EUA para movimentar milhões entre empresas de marketing esportivo e dirigentes que eram receptores de pagamentos ilícitos”, diz a autoridade norte-americana. As contas estavam na Flórida e em Nova York.

Segundo a Justiça dos EUA, Margulies “tomou iniciativas adicionais para esconder a natureza dos pagamentos além do uso das contas nos EUA”.

“Ele usou os serviços de doleiros, destruiu registros de suas atividades e incentivava os dirigentes que recebiam a propina a evitar usar contas em seus nomes, ainda que não tenham seguido seu conselho”.

Procurado pela reportagem, o advogado brasileiro de Margulies, Jair Jaloreto, afirmou que não comentaria o caso das offshores.

De acordo com o inquérito dos EUA, a Valente transferiu apenas de março de 2003 a março de 2008 um total de US$ 3,5 milhões para dirigentes como o venezuelano Rafael Esquivel e os ex-presidentes da Conmebol, Nicolas Leoz e Eugenio Figueredo.

Suas atividades continuaram até 2014, quando ele foi pego negociando seus serviços a outro dirigente, oferecendo propinas de US$ 150 mil por ano e uma comissão de 2% do valor do contrato.

CBF
O brasileiro ainda foi apontado pelo FBI como tendo participado de outro esquema de corrupção, desta vez envolvendo uma tabela de propinas para a Copa América, inclusive com montantes destinados para a CBF.

Em concorrência, as empresas Traffic, Torneos e Full Play criaram uma companhia única –a Datisa– que pagou US$ 317,5 milhões para a Conmebol para ficar com os direitos da Copa América até 2023. A mesma Datisa destinou US$ 100 milhões para pagar, até 2023, propinas aos cartolas pelas edições do maior torneio das Américas.

Pelo esquema montado, o presidente da CBF em exercício receberia uma propina de US$ 3 milhões por cada edição da Copa América que fosse para a Datisa.

Margulies, uma vez mais, foi peça chave. “Ele participou também do esquema da Datisa, facilitando o pagamento e lavando o dinheiro de propinas por contas controladas por acionistas da Datisa”, indicou o inquérito dos EUA.

De 2013 a 2014, por exemplo, ele ajudou a Full Play a transferir quase US$ 3,8 milhões de contas nos EUA de suas intermediárias para o banco Hapoalim, em Zurique. Essa conta era também do venezuelano Esquivel.

Segundo o inquérito dos EUA, em 1 de maio de 2014, Hawilla se reuniu com Hugo Jinkis, Mariano Jinkis e Alejandro Burzaco no sul da Flórida. Durante o encontro, Burzaco apenas disse sobre a Datisa: “Todos podemos ser afetados por esse projeto. Podemos todos ir para a prisão”.

Saiba como foi feita a série Panama Papers

Leia tudo sobre os Panama Papers

O que é e quando é legal possuir uma empresa offshore

Participam da série Panama Papers no Brasil na investigação sobre esportes os repórteres Fernando Rodrigues,André Shalders, Mateus Netzel, Douglas Pereira e Rodrigo Mattos (do UOL), Diego Vega eMauro Tagliaferri (da RedeTV!) e José Roberto de Toledo, Daniel Bramatti,Rodrigo Burgarelli, Guilherme Jardim Duarte, Isabela Bonfim e Jamil Chade (de O Estado de S. Paulo).

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Poder e Política na semana – 7 a 14.jun.2015
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Fernando Rodrigues

A presidente Dilma Rousseff passa só 2 dias desta semana em Brasília. Amanhã, lança um pacote de concessões de aeroportos e rodovias. De noite, na 3ª feira, viaja para reuniões na Europa.

A Câmara deve começar a apreciar o projeto de lei sobre o fim da desoneração das folhas de pagamentos de alguns setores na 4ª feira.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, negocia uma visita ao Senado para falar com os políticos antes de ser convocado para a CPI do Futebol.

AVISO AOS LEITORES: o drive político da semana completo, com atualizações diárias, está disponível para assinantes. Se desejar assinar e receber a versão completa, escreva para frpolitica@gmail.com.

 

2ª feira (8.jun.2015)
Dilma e Levy – às 16h30, Dilma reúne-se com o ministro Joaquim Levy (Fazenda), no Palácio do Planalto.

Cunha e Renan na Rússia – presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), participam com congressistas brasileiros de reunião parlamentar dos Brics, na Rússia.

Crise na CBF – Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, comanda reunião com presidentes dos clubes, no Rio. Alguns clubes planejam boicotar o encontro e se reunir em São Paulo, na mesma data, para discutir a formação de uma liga independente.

Del Nero negocia fazer uma visita ao Senado antes de ser convocado pela CPI do Futebol

 

3ª feira (9.jun.2015)
Dilma e a infraestrutura – presidente Dilma Rousseff anuncia pacote de concessões de infraestrutura no valor de R$ 110 bilhões a R$ 130 bilhões. Medida deve incluir 11 rodovias e em 4 aeroportos (Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis).

Alckmin em Brasília – governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participa, em Brasília, de reunião na Câmara sobre a revisão do pacto federativo.

Fachin em São Paulo – Luiz Fachin, confirmado para uma vaga de ministro do STF, e Carlos Ayres Britto, ex-presidente da Corte, participam de seminário internacional sobre os 800 anos da carta magna da Inglaterra promovido pelo escritório Pinheiro Neto Advogados. Em SP.

 

4ª feira (10.jun.2015)
Dilma em Bruxelas – presidente da República, Dilma Rousseff, participa da II Cúpula dos Estados Latinos Americanos (Celec) e União Europeia. Na Bélgica, até 5ª feira (11.jun.2016)

Desoneração da folha – plenário da Câmara pode votar projeto de lei 863/15, de autoria do Palácio do Planalto, que reduz a desoneração em folha de pagamentos. Trata-se de um dos pilares do ajuste fiscal. O relator, Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara, pretende manter o benefício para alguns setores da economia.

Reforma política – plenário da Câmara dos Deputados também pode retomar a votação da reforma política. Em pauta, a duração dos mandatos, unificação das eleições, cotas para mulheres, voto facultativo, data da posse presidencial e federações partidárias. Até 5ª feira (11.jun.2015).

Reforma política 2 – ministra Rosa Weber, do STF, recebe manifesto assinado por advogados como Fábio Konder Comparato, Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello e ex-presidentes e conselheiros da OAB. Weber é a relatora de mandado de segurança que contesta a aprovação, pela Câmara, da legalização das doações de empresas a partidos. Os autores do mandado de segurança alegam que houve manobra regimental do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante a votação da proposta.

Biografias –  plenário do STF julga ação sobre a necessidade de autorização para publicar biografias e a possibilidade de censura pelo biografado ou familiares.

 

5ª feira (11.jun.2015)
Congresso do PT – partido realiza seu 5º Congresso Nacional, em Salvador. Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da abertura. Em pauta, ajuste fiscal, financiamento de campanha e futuro da legenda. Até sábado (13.jun.2015). Há expectativa que a presidente Dilma participe do evento no sábado (13.jun.2015), data em que a petista chegará de volta ao Brasil depois do giro europeu.

CPI da Petrobras – comissão deve realizar reunião fechada com Snezana Gebauer, representante da Kroll. A empresa britânica foi contratada pela Câmara para buscar contas em outros países de pessoas investigadas pela Operação Lava Jato.

Crise na CBF – Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, comanda reunião extraordinária com dirigentes das 27 federações estaduais de futebol. Em pauta, reforma do estatuto da entidade. Há rumores sobre uma possível renúncia de Del Nero e articulações para sua sucessão.

 

6ª feira (12.jun.2015)
Fusão PPS-PSB – PPS promove reunião extraordinária de seu diretório nacional, em Brasília, para deliberar sobre a proposta de fusão com o PSB. Há poucas chances que a iniciativa seja aprovada neste momento. Antes do encontro, os presidentes do PPS, Roberto Freire, e do PSB, Carlos Siqueira, devem enviar ao Tribunal Superior Eleitoral consulta para indagar se a fusão de legendas equivale à criação de um novo partido no tocante ao acesso ao fundo partidário e à divisão do tempo de TV.

 

Sábado (13.jun.2015)
Legalização da maconha – movimentos organizam ato a favor da legalização da maconha para uso medicinal e recreativo em João Pessoa (PB) e Campinas (SP).

 

Domingo (14.jun.2015)
Dirigentes tucanos – PSDB realiza convenções estaduais para escolher o comando de seus diretórios.

 

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Poder e Política na semana – 1º a 7.jun.2015
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, o Congresso começa a apurar acusações de corrupção contra a CBF e a presidente Dilma Rousseff anuncia o Plano Safra 2015/2016.

Dilma comanda nesta 2ª feira pela manhã reunião de articulação política. À tarde, reúne-se com Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Na 3ª feira, lança o Plano Safra 2015/2016.

Na 2ª feira, será lido na Câmara o requerimento para criar a CPI do Futebol na Casa, para investigar acusações de corrupção envolvendo a CBF.

Na 4ª feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central anuncia a nova taxa básica de juros, a Selic, no momento em 13,25% ao ano.

A seguir, o drive político da semana. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

AVISO AOS LEITORES: o drive político da semana completo, com atualizações diárias, está disponível para assinantes. Se desejar assinar e receber a versão completa, escreva para frpolitica@gmail.com

 

2ª feira (1º.jun.2015)
Dilma e a política – presidente Dilma Rousseff comanda reunião de articulação política. Às 9h, no Palácio do Planalto.

Dilma e as Olimpíadas – às 15h, Dilma reúne-se com Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. No Palácio do Planalto.

CPI do Futebol – requerimento para instalar a CPI do Futebol na Câmara é lido em plenário.

Agronegócio 1 – ministra Kátia Abreu (Agricultura) apresenta detalhes do Plano Safra 2015/2106 a integrantes da bancada ruralista. Na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária, em Brasília. O plano será lançado pela presidente Dilma Rousseff na 3ª feira (2.jun.2015).

Agronegócio 2 – Kátia Abreu estava no exterior semana passada. Terá agora de responder a respeito de uma reportagem do Canal Rural que mostra ela como beneficiária de terras públicas no Estado do Tocantins: comprou um lote por preço baixo e teve um lucro imobiliário de 16.000% em 9 anos.

 

3ª feira (2.jun.2015)
Dilma e o agronegócio – presidente Dilma Rousseff e ministra Kátia Abreu (Agricultura) lançam o Plano Safra 2015/2016. Produtores rurais esperam um volume de recursos para financiamento similar ao do ano passado, de cerca de R$ 170 bilhões, mas com juros mais elevados. As taxas devem ser 8,75% a 9% ao ano para custeio e de 7% a 7,5% para financiamentos com menor limite, contra taxa média de 6,5% do atual plano. Às 11h, no Planalto.

Ruy Baron/Valor - 6.mai.2015

Dilma Rousseff e Kátia Abreu lançam o Plano Safra 2015/2016 na 3ª feira

Levy em Paris – ministro Joaquim Levy (Fazenda) participa de fórum da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e reunião dos ministros dos países associados à instituição, em Paris.

 

4ª feira (3.jun.2015)
Taxa Selic – Comitê de Política Monetária do Banco Central anuncia no final do dia a nova taxa básica de juros, a Selic, no momento em 13,25% ao ano. Mercado espera por alta de 0,5 p.p. da taxa.

Cunha em Tel Aviv – Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara,  reúne-se no Knesset, o parlamento de Israel, com Yuli-Yoel Edelstein, presidente da Casa, e Isaac Herzog, líder da oposição. Cunha também participa de encontro com o grupo parlamentar da amizade Israel-Brasil e visita o Museu do Holocausto. Em seguida, o peemedebista deve ser recebido pelo presidente de Israel, Reuven Rivlin, ou pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Brasil e OCDE – ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) assina acordo de cooperação com o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Angel Gurria. Marco pavimenta caminho para futura adesão do Brasil à entidade.

 

5ª feira (4.jun.2015)
Corpus Christi – ponto facultativo tratado como feriado: ninguém trabalha em Brasília. Quantos feriados legais há no Brasil? Apenas 8. Lei mais aqui.

Cunha em Ramallah – Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, reúne-se com representantes do Conselho Nacional Palestino e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina.

Professores de SP – greve dos professores de São Paulo chega ao seu 81ª dia e se torna a mais longa da história da categoria. Paralisação de 1989 durou 80 dias.

 

6ª feira (5.jun.2015)
Dilma e o meio ambiente – há expectativa de que a presidente Dilma Rousseff anuncie a ampliação das áreas de preservação legal na Amazônia. Percentual do território protegido dos municípios da região pode subir de 73% para 85%. Nesta data se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Setor sucroalcooleiro – prazo limite para interessados na aquisição do Grupo Ruette apresentarem propostas. Avaliam a compra as gestoras Black River e Brookfield e os grupos Guarani, Nardini e Santa Isabel. Empresa tem 2 unidades em SP com capacidade de moagem de 3,6 milhões de toneladas de cana e dívida de R$ 600 milhões, valor próximo ao avaliado para as usinas.

 

Sábado (6.jun.2015)
Graziano na ONU – FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) realiza sua 39ª conferência. José Graziano, ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, deve ser reeleito para o cargo de diretor-geral.

Protestos de rua – manifestações de junho de 2013 completam 2 anos. Em 6.jun.2013, Movimento Passe Livre organizava a primeira passeata contra o reajuste da tarifa de ônibus em São Paulo.

 

Domingo (7.jun.2015)
Cunha em Moscou – Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, participa de encontro parlamentar dos Brics na Duma, o parlamento russo.

Dirigentes tucanos – PSDB realiza convenções estaduais para escolher o comando de seus diretórios.

PSDB na TV – legenda tem 2,5 minutos de propaganda em rádio e televisão, divididos em inserções de 30 segundos ou 1 minuto.

 

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Os ex-sócios e amigos de Ricardo Teixeira, o voo da muamba e o HSBC
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Fernando Rodrigues

Depois de parar no Recife e em Brasília, o avião que transportou a seleção brasileira que ganhou a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, pousou no Rio de Janeiro no dia 20 de julho, com 14,4 toneladas de bagagem.

Na ida, o voo tinha levado apenas 3,4 toneladas. Como todos os brasileiros que regressam do exterior, a delegação teria que prestar contas à Receita Federal. Mas, sob o argumento de que a cidade aguardava os craques para festejar, o então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, conseguiu impedir a inspeção das bagagens.

O caso ficou conhecido como “voo da muamba” e foi revelado numa reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, que acompanhou o embarque da seleção e pode anotar e fotografar o contrabando sendo embarcado em Los Angeles, um dia depois da conquista do tetracampeonato mundial.

reportagem que mostrou com exclusividade a bagagem da seleção, em 19.jul.1994

Reportagem que mostrou com exclusividade a bagagem da seleção, em 19.jul.1994

Lista de alguns dos produtos trazidos pelos jogadores da seleção sem pagar imposto

Lista de alguns dos produtos trazidos pelos jogadores da seleção

Mais tarde, com a exposição dada ao episódio na reportagem da “Folha de S.Paulo”, o Fisco descobriu que o porão do jato estava carregado de compras e, sobre Teixeira, pesou a acusação de que o dirigente aproveitara a confusão para trazer equipamentos para sua choperia, a El Turf.

Registrado na Junta Comercial como Casa do Chopp 2001 Bar e Restaurante Ltda., o El Turf era uma sociedade de Teixeira (detentor de 50% das cotas) com Renato Tiraboschi, Octavio Koeler Placido Teixeira e outras duas pessoas. Pelo menos um deles, Tiraboschi, seria amigo do dirigente desde meados dos anos 1980, quando ambos operavam no mercado financeiro.

O “voo da muamba” seria o primeiro sinal da relação entre a CBF e a dupla Tiraboschi-Koeler. Anos mais tarde, uma sucessão de escândalos ligados aos dois arranharia a imagem da entidade e abalaria o prestígio de seu presidente, levando à CPI do Futebol.

Tiraboschi e Koeler aparecem na lista do HSBC com uma conta conjunta associada à empresa Geriba ZKR. A conta foi aberta em 7 de maio de 1989 e fechada em 25 de julho de 1991.

Ricardo Teixeira tomou posse no comando da CBF em 1989. Doze anos depois, em maio de 2001, assinou um contrato de patrocínio com a AmBev no valor de US$ 180 milhões (R$ 575 milhões, em valores atuais), pelo prazo de 18 anos. Poucos dias antes, Tiraboschi constituiu a MB Promoções, que foi escolhida para intermediar esse contrato com a gigante das bebidas. A comissão pelo serviço foi fixada em 5%, ou seja, a MB Promoções e os advogados envolvidos receberiam R$ 9 milhões até 2019.

Tiraboschi e Koeler também foram sócios na corretora de câmbio Swap, que fez negócios com a CBF e foi alvo da CPI. Em 1996, Koeler vendeu uma mansão em Búzios para a Ameritech Holding. A empresa, com sede no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, pagou apenas R$ 14,5 mil pela propriedade.

Um ano depois, a Ameritech revendeu essa casa –situada num terreno de 1.400 metros quadrados– por R$ 500 mil para a empresa Minas Investimentos, de Ricardo Teixeira. A transação foi considerada suspeita pela CPI, que investigou se o dirigente tinha ligação com a Ameritech. Congressistas da comissão suspeitaram na época, pela discrepância de valores, que a compra foi uma negociação forjada entre parceiros de negócios.

Participam da apuração da série de reportagens SwissLeaks os jornalistas Fernando Rodrigues e Bruno Lupion (do UOL) e Chico Otavio, Cristina Tardáguila e Ruben Berta (do jornal “O Globo”).

3 agentes Fifa e 2 empresários ligados a Ricardo Teixeira na lista do HSBC

Empresários do futebol citados na lista do HSBC negam ser correntistas

Os agentes de Ronaldo, Léo Moura e Marcelo no SwissLeaks

Leia tudo sobre o caso SwissLeaks-HSBC no Brasil

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Poder e Política na semana – 21 a 28.jul.2014
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Fernando Rodrigues

Nesta semana, Dilma discute melhorias no futebol brasileiro com o Bom Senso F.C. e Marin anuncia o novo técnico da seleção. Aécio e Campos viajam pelo país.

Na 2ª feira, a presidente Dilma Rousseff reúne-se com os jogadores do Bom Senso F.C., no Palácio do Planalto, para discutir melhorias no futebol brasileiro. Na 3ª feira, José Maria Marin, presidente da CBF, deve anunciar Dunga como o novo técnico da seleção brasileira de futebol.

Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha no Santuário da Serra da Piedade, em Caeté (MG). O tucano deve continuar a responder sobre o caso do aeroporto que mandou construir numa propriedade que foi de sua família no interior de Minas Gerais.

Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, e Marina Silva, candidata a vice, inauguram nesta 2ª feira seu comitê central da campanha, em SP. Na 3ª feira, Campos também inaugura comitês de campanha em Marília, Araçatuba e Limeira, no interior paulista. Na 5ª feira, Campos e Marina fazem campanha em Rio Branco. Na 6ª feira, estará em Porto Velho e, no sábado, no Rio de Janeiro.

O ex-presidente Lula participa na 3ª feira do Congresso da Federação dos Químicos de SP, na Praia Grande. No domingo, vai à posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

Na 5ª feira, começa o 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em SP.

Brasília segue vazia, com Câmara, Senado e Supremo em recesso.

Eis, a seguir, o drive político da semana. Se tiver algum reparo a fazer ou evento a sugerir, escreva para frpolitica@gmail.com. Atenção: esta agenda é uma previsão. Os eventos podem ser cancelados ou alterados.

 

2ª feira (21.jul.2014)
Dilma e o futebol – presidente Dilma Rousseff reúne-se com os jogadores do Bom Senso F.C., grupo que defende melhorias no futebol brasileiro. Às 15h, no Palácio do Planalto.

Fernando Bizerra/EFE - 26.mai.2014

Aécio em Minas – Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República, faz campanha no Santuário da Serra da Piedade, em Caeté (MG) –mesmo local onde seu avô, Tancredo Neves, iniciou a campanha em 1984 que o levou à Presidência.

Eduardo e Marina em SP – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, e Marina Silva, candidata a vice, inauguram o seu comitê central da campanha. Na Vila Clementino, zona sul de SP, às 11h. Campos deve aproveitar o evento para anunciar plano de aumentar investimentos na saúde pública.

Padilha em São Bernardo – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em São Bernardo do Campo.

Ditadura – Comissão Nacional da Verdade inicia a coleta de depoimentos de 16 ex-agentes que atuaram na repressão durante a ditadura militar.

 

3ª feira (22.jul.2014)
Eduardo no interior paulista – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, inaugura comitês de campanha em Marília, Araçatuba e Limeira. Todos são compartilhados com a campanha de governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição no Estado.

Lula na Praia Grande – ex-presidente Lula participa do Congresso da Federação dos Químicos de SP, na Praia Grande. A entidade é filiada à Força Sindical, que apoia Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República.

Serra no Rio – José Serra, candidato ao Senado pelo PSDB de SP, lança livro de sua autoria sobre o golpe de 1964. Em shopping do Leblon, no Rio.

Padilha em Guarulhos – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Guarulhos.

Técnico da seleção – José Maria Marin, presidente da CBF, divulga o nome do novo técnico da seleção brasileira de futebol. Dunga deve ser o escolhido. Às 11h, na sede da entidade, no Rio.

Inflação – IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15.

 

4ª feira (23.jul.2014)
Padilha em Osasco – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Osasco.

Petrobras – CPI Mista da Petrobras colhe depoimento de Osvaldo Vicente Cardoso Perrout, secretário de Controle Externo da Administração Indireta do Tribunal de Contas da União.

Justiça do Trabalho – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado analisa a indicação, pela Presidência da República, de Maria Helena Mallman para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

Países lusófonos – abertura da Cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em Díli, no Timor-Leste. Reunião deve ratificar a entrada da Guiné Equatorial no grupo, governado desde 1979 pelo ditador Teodoro Obiang.

 

5ª feira (24.jul.2014)
Campos e Marina no Acre – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, e Marina Silva, candidata a vice, fazem campanha em Rio Branco, capital do Acre, Estado natal da ex-ministra.

Padilha em Franco da Rocha – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, faz caminhada de campanha em Franco da Rocha.

Vargas e Argôlo – Conselho de Ética da Câmara ouve testemunhas indicadas pela defesa nos processos contra os deputados André Vargas (Sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA) sobre o envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.

Jornalismo investigativo – abertura do 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Às 16h, a tradicional homenagem anual que a Abraji realiza será dedicada ao jornalista Elio Gaspari, por toda sua contribuição ao jornalismo brasileiro. No campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi  – r. Casa do Ator, 275 – São Paulo. Até sábado (26.jul.2014).

Dívida – Tesouro apresenta o relatório da dívida pública federal de junho.

Emprego – IBGE divulga sua Pesquisa Mensal de Emprego.

Inflação – FGV divulga o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores.

 

6ª feira (25.jul.2014)
Campos em Rondônia – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, faz campanha em Porto Velho.

Skaf em Franca – Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de SP, faz campanha em cidades da região de Franca, no interior paulista. Até sábado (26.jul.2014).

Padilha no interior paulista – Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, participa de encontro sobre agricultura familiar e movimentos sociais em Itupeva, pela manhã. À tarde, faz caminhada de campanha em Hortolândia.

Consumo – FGV divulga a Sondagem do Consumidor relativa ao mês de julho.

 

Sábado (26.jul2014)
Campos no Rio – Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, participa de eventos de campanha do Rio de Janeiro.

Ditadura e sindicalismo – Comissão Nacional da Verdade realiza ato em Sorocaba sobre a resistência do movimento sindical da cidade à repressão durante a ditadura.

 

Domingo (27.jul.2014)
Lula em São Bernardo – ex-presidente Lula participa da posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

 

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Com derrota de 3 a 0, Marin agora fala em aceitar demissão de Felipão
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Fernando Rodrigues

Acerto até antes do jogo era pela permanência do técnico

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, disse neste sábado (12.jul.2014) à noite que estava propenso a  anunciar a “dissolução da comissão técnica” da seleção. Foi uma mudança radical de sua intenção até antes de o time do Brasil perder por 3 a 0 para a equipe da Holanda.

Antes da partida, o acerto entre Marin, seu sucessor já eleito, Marco Polo Del Nero (que assume a CBF em abril de 2015), e o técnico Luiz Felipe Scolari era para manter o atual comando da seleção. “Não costumo abandonar ninguém na estrada”, dizia Marin a todos que perguntavam sobre o futuro de Felipão.

Mas e se houvesse uma derrota contra a Holanda? O presidente da CBF respondia que tinha “99% de segurança” sobre manter Felipão no cargo. Citava os quatro jogos amistosos que a seleção terá ainda neste ano, o primeiro já em 5 de setembro, contra  Colômbia, em Miami, nos Estados Unidos. O comando deveria ser mantido.

Mas a derrota por 3 a 0 deixou Marin e os outros dirigentes atônitos já no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde se deu o novo vexame brasileiro, com muitas vaias ao final para o time comandado por Felipão.

“Acho que ficou insustentável”, disse Marin a um dirigente. Não queria ainda demitir Felipão imediatamente. Falou com ele antes da entrevista coletiva na qual técnico anunciou que estava, como é praxe após Copas do Mundo, entregando o cargo. Foi tudo combinado com o presidente da CBF, que ficou à vontade para executar a demissão sem ter de dizer que partiu dele a iniciativa.

Nesta segunda-feira, conforme for a repercussão da derrota para a Holanda, a demissão de Felipão deverá ser consumada. Na noite de sábado, tornou-se mínima a chance de sua manutenção no cargo. Marin esperava que a seleção brasileira pelo menos apresentasse um futebol mais consistente no jogo contra a Holanda, ganhando ou empatando. Mesmo uma derrota por diferença pequena seria digerível. O placar elástico de 3 a 0 é que assustou a direção da CBF.

Como Marin de fato desejava que Felipão permanecesse, há grandes dúvidas sobre quem deverá assumir a equipe com a consumação da demissão da comissão técnica. A alternativa mais imediata deve ser entregar o time a Alexandre Gallo, que já atuou como jogador e agora é coordenador das categorias de base da CBF. Se Gallo assumir, será com um mandato “tampão” até que seja contratado o técnico definitivo.

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Agora, Nike recua, permite políticos, mas não o nome de partidos em camisas
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Fernando Rodrigues

Termos como mensalão ainda continuam vetados pela empresa

A empresa de artigos esportivos Nike recuou da proibição à venda de camisetas personalizadas da seleção brasileira de futebol com nomes de políticos inscritos nas costas.

Na manhã desta 6ª feira (11.jul.14), quem quisesse comprar uma camisa com os nomes “Lula”, “Dilma” ou “Aécio” era vetado pelo site da empresa, como noticiou o Blog. O sistema informava que essas palavras não eram “disponíveis para personalização”.

Na tarde desta 6ª feira, o site da Nike havia liberado a confecção de camisas com esses nomes (imagens abaixo).

Dilma

aecio

O sistema da Nike ainda proíbe encomendar camisas com os nomes dos partidos, como PT, PSDB ou PSB. Veta também expressões como “Fora Dilma” ou “Fora Aécio” e termos como “mensalão”.

Às 14h desta 6ª feira, no entanto, quem quisesse comprar uma camisa amarelinha com referências a temas desabonadores ao PT ou ao PSDB teria sucesso, como “mensaleiro 13” e “Cantareira 45” (imagem abaixo).

mensaleirocantareira2

 

A Nike informa que proíbe mensagens ofensivas ou com conteúdo político, religioso, racista ou criminoso em seu serviço de personalização. Segundo a empresa, o sistema é atualizado periodicamente para “cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”.

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