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Brasil é 1 dos assuntos globais mais comentados nas redes sociais em 2016
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Fernando Rodrigues

“Política brasileira”é o 2º tema mais publicado no Facebook

Jogos Olímpicos no Rio teve a hashtag mais tweetada do ano

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Impeachment de Dilma Rousseff ajudou a colocar o Brasil no ranking de assuntos mais comentados

O Facebook e o Twitter publicaram nesta semana os temas globais mais populares em 2016. Assuntos relacionados ao Brasil ocuparam as primeiras posições nos 2 levantamentos.

O texto é do Poder360 e as informações são do repórter Pablo Marques.

O termo “política brasileira” foi o 2º assunto mais comentado no ranking mundial do Facebook. O impeachment de Dilma Rousseff teve destaque na mídia internacional e ajudou a impulsionar o tema. A disputa entre Hillary Clinton e Donald Trump pela presidência norte-americana ficou em 1º lugar.

Assuntos relacionados com a política ocupam 5 das 10 posições mais comentados pelos internautas no Facebook. O Brexit, referendo para a decidir a saída da Inglaterra da União Europeia,  a campanha Black Lives Matter e a eleição na Filipinas também tiveram destaque na rede social de Mark Zuckerberg.

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Ranking dos 10 assuntos mais comentados no Facebook

No Twitter, #Rio2016 ocupa a 1º posição das hashtags mais tweetadas neste ano. Os atletas olímpicos Neymar, Simone Biles (EUA), Usain Bolt (Jamaica) e Michel Phelps (EUA) ajudaram a promover os Jogos no microblog. O 2º lugar ficou com #Euro2016.

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Assuntos relacionados com política aparecem apenas na 3ª posição com #Election2016, sobre sucessão nos Estados Unidos. Na 6º e 7º posições estão #Brexit e #BlackLivesMatter, respectivamente. Na sequência vem #Trump. Não por coincidência, o Twitter é rede social preferida do bilionário.

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Facebook fatura R$ 44,6 milhões com publicidade do governo federal em 2015
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Fernando Rodrigues

Valor é quase igual ao recebido pelos 4 principais jornais brasileiros  

Gasto federal em mídias sociais quadruplicou de 2013 a 2015

Twitter teve 12,1 milhões ­­–172% a mais do que a cifra de  2014  

Google e YouTube perderam terreno nas verbas de propaganda estatal

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A presidente afastada, Dilma Rousseff, e o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg

O Facebook recebeu R$ 44,6 milhões em publicidade estatal federal em 2015. Trata-se de um crescimento de 68,5% sobre o valor arrecadado em 2014.

Os dados inéditos obtidos pelo UOL por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que a rede social de Mark Zuckerberg teve um crescimento meteórico no mercado publicitário estatal brasileiro nos últimos anos.

Em 2010, quando a União começou a fazer propaganda no Facebook, foram investidos modestos R$ 8.100 –somando tudo o que foi gasto pelas administrações direta (Planalto e ministérios) e indireta (todas as estatais). No ano seguinte, em 2011, a rede social já liderava o faturamento do meio “redes sociais” com publicidade estatal, recebendo R$ 1,5 milhão.

O valor investido em redes sociais cresce sem parar desde 2010, mimetizando o que se passa também com a publicidade do setor privado. De 2013 a 2015, a verba repassada quase quadruplicou: de R$ 15,7 milhões para R$ 60,5 milhões.

A crise fiscal, entretanto, indica que os investimentos do governo federal em publicidade estatal devem cair em 2016. Até abril deste ano, o segmento ganhou R$ 8 milhões do governo dilmista. Caso se mantenha essa proporção para o restante do ano, o valor investido em propaganda estatal em redes sociais deve cair para cerca de R$ 24 milhões –menor montante desde 2013.

Os dados estão na tabela abaixo (clique na imagem para ampliar):

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O volume recebido pelo Facebook em 2015 reforça ainda mais a transformação que a indústria de comunicação atravessa neste momento em vários países. As novas plataformas atraem em alguns casos muito mais anúncios do que os veículos tradicionais de mídia, que tinham o domínio do mercado durante as últimas décadas.

As verbas publicitárias federais destinadas ao Facebook no ano passado (R$ 44,6 milhões) são quase as mesmas recebidas pelos 4 principais jornais impressos brasileiros juntos (Globo, Folha, Estadão e Valor): R$ 46,4 milhões.

A rede social de Mark Zuckerberg também faturou 193% a mais em publicidade federal do que o UOL, um dos portais de maior audiência do país. O UOL teve R$ 20,7 milhões desse tipo de verba em 2015.

TWITTER
O Twitter faturou R$ 12,1 milhões em 2015, um salto de 172% em relação ao valor recebido em 2014 (R$ 4,4 milhões).

Muito popular entre jornalistas e algumas celebridades e formadores de opinião, mas nem tanto junto ao público em geral, o Twitter começou a receber verbas de publicidade estatal apenas em 2013, quando foram repassados R$ 105 mil à rede social. Em 2016, a empresa já faturou R$ 1,3 milhão.

GOOGLE
O Google e o YouTube (empresas do mesmo grupo) não são tão atraentes como o Facebook aos olhos do governo federal.

A receita das empresas com publicidade da União encolheu 80,3% de 2013 a 2015, passando de R$ 3,4 milhões para R$ 686 mil. Neste ano, Google e YouTube ainda não tinham recebido verbas de publicidade estatal até abril.

Leia mais sobre publicidade estatal federal em 2015:

Dilma cortou R$ 591,5 milhões do gasto com propaganda federal em 2015

Governo cortou R$ 206 milhões em publicidade da TV Globo em 2015

Estatais reduzem gasto com propaganda em R$ 368 milhões em 2015

Em 2015, ano de cortes, publicidade para mídia alternativa cresceu 40%

Em meio a cortes, agência Master amplia em 50% conta de publicidade federal

A íntegra dos dados: de 2000 a abril de 2016

Leia as reportagens publicadas sobre publicidade estatal federal em 2014:

Todas as reportagens do Blog com dados de 2014

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Resultado na Câmara confirma projeções das redes sociais
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Fernando Rodrigues

Só 2 deputados a favor do impeachment mudaram o voto

Houve mais alterações nos grupos de contrários e de indecisos

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Por 367 votos a 137,  Câmara aprovou o processo de impeachment, que segue para o Senado

A aprovação do impeachment da presidente Dilma na Câmara, neste domingo (17.abr), registrou um placar muito próximo ao que indicavam os próprios deputados nos seus perfis nas redes sociais.

Até a manhã da data da votação, no último domingo (17.abr.2016), 351 deputados se manifestaram a favor do impedimento no Facebook ou no Twitter enquanto outros 133 se declararam contra. As informações são da consultoria Bites. O levantamento também mostrou que 29 estavam indecisos ou não manifestaram seus votos.

Dos 351 que estavam a favor de maneira declarada nos seus perfis nas redes sociais, apenas 2 (mero 1,33%) mudaram de posição (se abstiveram) durante a votação à noite (eis a lista de todos os nomes e como votaram). Esse é um indicador relevante a respeito do peso do posicionamento público dos políticos nos meios digitais.

Quando se compara o que os deputados falaram nas redes sociais com o voto de fato no plenário da Câmara, houve alterações apenas nos grupos de deputados que não declaravam como seriam seus votos e nos que se diziam contra o impeachment.

No plenário, o afastamento de Dilma foi aprovado por 367 votos a 137. Ainda foram registradas 7 abstenções e 2 ausências: os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Clarissa Garotinho (PR-RJ).

No último mês, desde 18.mar.2016, a Bites analisou postagens dos 513 deputados na internet. Os dados foram coletados a cada 24 horas e apenas quem se manifestou abertamente sobre o impeachment teve o posicionamento computado.

As projeções mostram que o apoio ao impedimento da presidente cresceu diariamente entre o início do levantamento e a última 6ª feira (15.mar). Na noite de 6ª e no sábado (16.mar), caiu de 343 para 342, mas voltou a subir para 345, no mesmo sábado, e 351, neste domingo.

O Blog fez uma comparação entre o que disseram todos os 513 deputados nas redes sociais e como votaram no plenário (leia na íntegra). Também é possível verificar a distribuição dos votos por partido:

Comparacao-votos-impeachment-por-partidoBlog está no FacebookTwitter e Google+.


Nas redes sociais, 351 deputados se dizem pró-impeachment
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Fernando Rodrigues

Se confirmado, número é suficiente para derrotar Dilma Rousseff

Uso da internet na política está colocado à prova na votação

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Deputados na sessão do impeachment de sábado (16.abr.2016)

O número de deputados federais que se declaram a favor do impeachment nas redes sociais (Facebook e Twitter) chegou a 351 na manhã deste domingo (17.abr.2016). Se confirmado na votação do final do dia, no plenário da Câmara, o resultado é suficiente para aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

São necessários, pelo menos, 342 dos 513 deputados para dar prosseguimento ao processo de impeachment.

As redes sociais mostram que vão votar contra o impedimento 133 deputados. Há ainda 27 indefinidos e 2 abstenções –deputados que faltarão à sessão por motivos de saúde.

Para fazer este estudo, são monitorados os perfis dos 513 deputados no Twitter e no Facebook. Também são consideradas entrevistas públicas, com frases gravadas ou entre aspas (na mídia impressa). Só quem se manifesta abertamente é contado pela consultoria digital Bites.

Os dados apurados pela Bites são publicados com exclusividade pelo Blog (clique nas imagens para ampliar):

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AS REDES SOCIAIS E A POLÍTICA
A votação do impeachment coloca à prova a força das redes sociais na política nacional. O placar final certamente será diferente do que mostram os posts dos deputados no Facebook e no Twitter. O impacto para os que mudarem de lado na última hora poderá ser perscrutado nos próximos meses –se perderão apoio de seus eleitores ou não.

Uma novidade, entretanto, diferencia esta votação do impeachment de outras do passado. Agora, não há apenas declarações de voto para a mídia tradicional registrar. Milhões de eleitores acompanham seus representantes no Congresso por meio das redes sociais.

Mesmo que um deputado mude de ideia e apague o que havia registrado em seu perfil nas redes sociais, muitos usuários da internet já terão copiado a imagem da tela. Uma vez publicada na web, uma opinião não desaparece jamais.

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Grupos anti-Dilma acusam Facebook de dificultar convocação de ato no dia 13
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Fernando Rodrigues

Vem Pra Rua e Endireita Brasil reclamam de restrições em suas páginas

Facebook diz que eventos com muitos convidados às vezes passam por spam

Oposição quer manifestações de 13.mar para incentivar volta às ruas

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Manifestação pró-Impeachment na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro

Integrantes dos grupos Vem Pra Rua e  Movimento Endireita Brasil queixam-se de dificuldades na utilização do Facebook para divulgar as manifestações pró-impeachment convocadas para 13.mar. Esses atos são vistos pelo oposição como uma possível volta às ruas de grandes protestos contra a administração da presidente Dilma Rousseff (PT).

Recursos básicos da rede social, como fazer publicações e enviar convites, estão (em parte do tempo) indisponíveis aos administradores e simpatizantes dos movimentos nas suas páginas no Facebook.

As informações são do repórter do UOL, Luiz Felipe Barbiéri.

Os problemas começaram na semana passada. Seriam resultado de acusações contra as páginas oficiais dos grupos.

Isso estaria ocorrendo porque o Facebook permite que seus usuários apontem conteúdos considerados impróprios. Essa facilidade, entretanto, pode ser utilizada como estratégia para tirar do ar uma página ou perfil.

Um grande volume de “denúncias” contra um determinado site é suficiente para impor restrições aos usuários da rede. O Facebook restringe de forma automática as interações com a plataforma.

“O que está ocorrendo é gravíssimo. Há ataques contra nossa página, o Facebook sabe desses ataques e não faz nada. Não há qualquer tipo de filtro”, afirma Rogerio Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua.

Ele explica que os administradores da comunidade faziam, em média, 12 publicações diárias. Esse número teria caído para 5 em razão de obstruções impostas pela rede social. O Blog contou, entretanto, 27 postagens nos últimos 3 dias.

Patrícia Bueno, uma das 5 administradoras da página do Movimento Endireita Brasil, diz que ficou impedida de publicar na comunidade no sábado (20.fev).

“Não tenho dúvidas de que tenha relação com as manifestações do próximo dia 13”, afirma, em referência aos protestos pró-impeachment convocados para o mês que vem.

PERFIL PESSOAL
Às vésperas das manifestações de 13.dez.2015, os grupos queixaram-se dos mesmos problemas. A diferença é que, agora, as limitações no uso das ferramentas da rede social impõem-se também a contas pessoais de administradores e simpatizantes.

“A todo momento é solicitada troca de senha, pedem verificação visual. Eu levo 15 minutos para fazer uma simples postagem no meu perfil”, reclama Chequer.

Uma moderadora da conta do Vem Pra Rua diz que é comum ter de trocar a senha 5, 6 vezes ao dia.

“No meu perfil não consigo ‘curtir’ nada, responder mensagens, fazer compartilhamentos”, conta Patrícia.

OUTRO LADO
Em nota, o Facebook não explicou por que as restrições ao uso da rede atingem as contas pessoais de integrantes dos movimentos.

Esclareceu, no entanto, que eventos com grandes listas de convidados, algumas vezes, são denunciados como spam e os administradores podem ser impactados por notificações de segurança.

“A nossa Central de ajuda explica e detalha como criar, administrar e fazer promoção de eventos no Facebook”. 

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Facebook dispara na publicidade da União e ultrapassa veículos tradicionais
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Fernando Rodrigues

Verba estatal federal para rede social cresce mais de 100% ao ano desde 2011

Rede social recebeu R$ 24 milhões em 2014 da administração dilmista

Valor supera o pago ao jornal e ao portal que mais ganharam no último ano da União

Google e YouTube perdem fôlego na preferência de estatais e órgãos do governo

O Facebook recebeu R$ 24 milhões em 2014 de órgãos do governo federal para veicular publicidade, 118% a mais do que havia levado em 2013.

Os dados inéditos obtidos pelo UOL mostram o crescimento meteórico da rede social de Mark Zuckerberg no mercado publicitário brasileiro.

A União começou a fazer propaganda no Face em 2010. O pioneiro da administração federal foi o Banco do Brasil, que investiu naquele ano modestos R$ 8.100. Em 2011, o bolo federal total para a rede social superou R$ 1 milhão. Em 2012, quebrou-se a barreira dos R$ 10 milhões.

Os dados estão na tabela abaixo:

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O volume recebido pelo Facebook em 2014 sintetiza a transformação que a indústria de comunicação atravessa neste momento em vários países. As novas plataformas atraem em alguns casos muito mais anúncios do que veículos tradicionais que tinham o domínio do mercado durante as últimas décadas.

As verbas publicitárias federais destinadas ao Face ficam acima das recebidas pelo jornal impresso “O Globo”, o que mais teve propaganda estatal da União em 2014 –R$ 21 milhões.

O Face superou também a “Veja”, a campeã de publicidade entre revistas semanais e que faturou R$ 19 milhões com propaganda estatal federal em 2014.

A rede social de Mark Zuckerberg também faturou 63% a mais em publicidade dilmista do que o UOL, o portal de maior audiência do país. O UOL teve R$ 14 milhões desse tipo de verbas em 2014.

A ascensão do Face coincide com um fato negativo para a mídia tradicional: em 2014, muitos jornais, revistas e até TVs viram reduzir seu faturamento de publicidade com a União. Não existem dados sobre publicidade tão detalhados para anúncios da iniciativa privada, mas especialistas no mercado dizem que o movimento é idêntico ao que se passa com as contas estatais.

 

GOOGLE
O Google e o YouTube (empresas do mesmo grupo) não são tão atraentes como o Facebook aos olhos do governo federal.

A receita do Google e do YouTube com publicidade da União encolheu 76% em 2014, para R$ 782 mil, segundo os dados da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) e obtidos com exclusividade pelo UOL.

Os primeiros órgãos vinculados ao governo federal a apostar no Google foram os Correios, a Petrobras e o Ministério da Saúde. Juntos, gastaram R$ 59 mil no site de buscas em 2005.

Desse ano em diante, o Google e o YouTube viram o interesse da União oscilar.  A publicidade chegou a R$ 2,7 milhões em 2009, para despencar para apenas R$ 851 em 2011, sempre segundo os dados fornecidos pela Secom. Dois anos depois, alcançaram o pico na sua série histórica, de R$ 3,2 milhões.

O Twitter, muito popular entre jornalistas, mas nem tanto junto ao público em geral, até 2014 não havia recebido nada em publicidade estatal da União.

(Colaborou nesta reportagem Bruno Lupion, do UOL, em Brasília).

Leia mais sobre publicidade estatal:

Publicidade federal para mídia alternativa vai a R$ 9,2 milhões em 2014

“Dados técnicos” justificam investir em mídia alternativa, diz Secom

Estatais defendem estratégia de publicidade em veículos alternativos

Acesse a íntegra dos arquivos sobre publicidade da União de 2000 a 2014

Em 2014, ano da Lava Jato, BR Distribuidora gasta 46% a mais com propaganda

Agências na Lava Jato tiveram R$ 969 mi de publicidade nos anos Dilma

FCB e Borghi Lowe dizem colaborar com autoridades; Heads defende contratos

Em 4 anos, Dilma gastou R$ 9 bilhões em publicidade, 23% a mais que Lula

TV Globo recebeu R$ 6,2 bilhões de publicidade federal com PT no Planalto

Secom e BR Distribuidora defendem gastos com publicidade

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Facebook será o grande campo de batalha virtual entre Dilma e Aécio
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Fernando Rodrigues

Faltam poucos dias para o Brasil definir quem será seu presidente nos próximos 4 anos. No mundo das redes sociais na internet, o grande campo de batalha será, de longe, o Facebook. O “Fêice”, como se diz no Brasil.

A rede social criada por Mark Zuckerberg tem 96 milhões de usuários no Brasil. Desses, 47% estão concentrados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. É nesse bioma cibernético do “Fêice” que as campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB) terão conquistar apoios –ou disseminar ataques, o que é mais provável pela natureza da internet.

Para Manoel Fernandes, sócio e diretor executivo da consultoria Bites, “o Facebook vai concentrar os principais debates da semana, desmentidos e boatos”.

Aécio está na liderança no Facebook. Na segunda-feira (20.out.2014), o tucano atingiu 3.025.000 fãs (crescimento de 18% em uma semana). Já Dilma reúne 1.693.606 fã, uma variação de 15% na semana.

O Twitter, rede social preferida de jornalistas, é muito menor do que o Facebook. O Twitter tem estimados 22 milhões de usuários no Brasil. Dilma cresceu 7,7% na semana no microblog e foi para 2,9 milhões de seguidores. Aécio variou 21% e chegou a 185.418 seguidores.

Manoel Fernandes acha que, “diante dessas circunstâncias, é natural que Aécio concentre esforços no Facebook. O Twitter para Dilma será muito importante no debate da TV Globo em função da característica de essa rede social se transformar em uma ‘segunda tela’ para muitos telespectadores”.

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Justiça multa Facebook em R$ 100 mil/dia se não informar dado de Alckmin
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Fernando Rodrigues

Juiz determinou que rede social revele quem contratou serviço de publicidade para o tucano

Ordem atende a pedido da campanha de Paulo Skaf, que aponta suposta propaganda eleitoral antecipada

A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou na tarde desta 6ª feira (1º.ago.2014) que o Facebook pague multa diária de R$ 100 mil caso não informe detalhes sobre o uso de links patrocinados na página na rede social do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.

A ação é movida pela campanha de Paulo Skaf (PMDB). Os advogados do pemedebista acusam Alckmin de propaganda eleitoral antecipada por ter contratado, antes do início da campanha, o serviço de “links patrocinados” (imagem abaixo, “sponsored” em inglês).

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Esse serviço permite que um usuário pague ao Facebook para que sua página e seus posts apareçam com mais destaque para os outros usuários. A publicidade faz aumentar o número de seguidores e curtidas nos posts de determinada página e, consequentemente, a sua visibilidade na rede social.

A Justiça determinou ao Facebook que informe quem, quando e como pagou o serviço de links patrocinados na página do tucano. O objetivo é apurar a eventual prática de campanha antecipada e caixa 2.

“O Alckmin pagou para aumentar o volume do seu megafone antes da campanha. Quando a campanha começa, se beneficia disso. Quem considerava essa conduta ilegal não pagou e ficou com um volume mais baixo”, diz Fernando Neisser, advogado da campanha pemedebista. “Se a Justiça autorizar isso, significa dizer que todos podem vir a usar caixa 2 para fazer propaganda eleitoral antecipada”, afirma.

Disputa jurídica
A primeira ordem judicial contra o Facebook foi emitida na 5ª feira da semana passada (24.jul.2014), para ser cumprida em 48 horas. No sábado (26.jul.2014), o Facebook não entregou os dados e solicitou mais 5 dias, concedidos pelo juiz de forma “improrrogável” e sob pena de multa de R$ 10 mil por dia. Nesta 5ª feira (31.jul.2014), findo o prazo, a rede social não enviou as informações e pediu mais tempo –o juiz negou e aumentou a multa para R$ 100 mil diários a partir das 16h de sábado (2.ago.2014).

Na prática, a cobrança de multas pela Justiça Eleitoral costuma ser questionada e demora a ser paga. O destino dos recursos é o fundo partidário.

O Facebook afirma, por meio de seus advogados, que as providências solicitadas pela Justiça são “extremamente complexas” e difíceis de serem atendidas, também “por conta do ineditismo da ordem”. A rede social argumenta que cumprir a decisão envolve “pessoas físicas e jurídicas diversas, lotadas em outros continentes e adeptas de outros fusos horários”. A assessoria da campanha de Alckmin não comenta o assunto.

(Bruno Lupion)

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Marina e Dilma lideram menções no Facebook
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Fernando Rodrigues

Levantamento entre principais presidenciáveis mostra que as duas têm 46% e 44% do total.

Eduardo Campos, com 7%, e Aécio Neves, com 3%, tem presença limitada na rede social.

Pesquisa feita pela agência digital Medialogue entre pré-candidatos a presidente mostra que Marina Silva (Rede) e Dilma Rousseff (PT) foram as mais citadas na rede social Facebook de 8 a 13.mar.2013. Marina teve 46% do total das menções monitoradas. Dilma aparece com 44%.

Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB ficaram bem atrás, com apenas 7% e 3% das citações, respectivamente.

Quando o levantamento analisa a qualidade das menções a cada pré-candidato a presidente, Dilma aparece com 55% de citações positivas –e 45% negativas. O estudo começou na última 6ª feira, Dia Internacional da Mulher, e terminou nesta 4ª feira.

Para fazer o ranking de citações, a Medialogue usou um robô digital (uma ferramenta chamada “SeekrMonitor”) para varrer tudo o que foi postado em páginas públicas do Facebook no período da pesquisa. Depois, selecionou as referências diretas aos presidenciáveis. Ao todo, foram considerados 1.600 posts enviados por usuários comuns e por “fan pages” dos políticos.

Altos e baixos
A Medialogue apresentou também temas associados positivamente e negativamente aos políticos.

Para Dilma, 92% dos posts foram positivos quando o tema foi “Dia das Mulheres”. O assunto “desoneração da cesta básica” rendeu 67% de referências boas. Mas a situação mudou quando o tema dos comentários foi Dilma ter chamado Hugo Chávez de amigo do Brasil: 81% negativos. E 54% das menções foram ruins para a petista quando associadas à sua atuação no governo.

Para Marina, 81% dos posts foram favoráveis quando tinham a ver com a fundação de seu novo partido, a Rede. Também foram positivas 65% das menções relacionadas a críticas ao deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Por outro lado, 100% das menções a Marina foram ruins quando os temas foram “defesa de plebiscito sobre a união gay” e “marido acusado de contrabandear madeira”.

Para Eduardo Campos, o assunto “candidatura a presidente em 2014” rendeu 86% de posts favoráveis. E “gestão como governador”, 69% também favoráveis. Por outro lado, 100% dos posts sobre “educação no interior de Pernambuco” foram negativos para ele. E “articulação com outros partidos” rendeu 75% de menções ruins.

Para Aécio, 100% das referências foram boas quando relacionadas a “homenagem do senador às mulheres”. Sobre “candidatura a presidente em 2014”, 75% foram favoráveis. Mas quando o assunto dos posts relacionados ao tucano foi “consumo de drogas”, 100% dos posts foram negativos para ele. E “atuação como senador” rendeu 60% de citações negativas.

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Twitter é rede social preferida de jornalistas
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Fernando Rodrigues

Microblog é usado de maneira intensa por repórteres no Brasil e no México

O Twitter é considerado como a rede social que mais ajuda no trabalho por 73,4% dos jornalistas brasileiros que participaram de uma pesquisa da PR Newswire, empresa mundial de distribuição de conteúdo. O Facebook teve 18,7% dos votos.

A pesquisa foi feita também no México e o resultado foi similar: 78,2% para Twitter contra 13,2% para o Facebook.

Também foi perguntado se os jornalistas usam redes sociais para contatar fontes. A maioria disse que sim: 79,7% dos brasileiros e 76,8% dos mexicanos.

Outra semelhança entre os profissionais do Brasil e do México está na divulgação dos textos que publicam em sites de relacionamento: 33,8% dos brasileiros sempre o fazem; 22% compartilham só ocasionalmente. Entre os mexicanos os percentuais são 31,4 % e 24,5%

O levantamento mostra ainda que 31,8% dos jornalistas brasileiros participam de 3 redes sociais distintas. No México, 37,7% participam de 2 redes diferentes.

Uma apresentação com a comparação dos resultados obtidos no Brasil e no México está disponível aqui. Também estão disponíveis os dados brasileiros e os dados mexicanos.

Segundo a PR Newswire, a pesquisa foi divulgada por e-mail e também no Twitter da empresa. Responderam às questões 525 jornalistas (305 brasileiros e 220 mexicanos). O estudo comparativo foi finalizado em julho de 2012, mas a parte brasileira foi feita em 2011. A amostra inclui profissionais de rádio, TV, revista, jornal e internet.

 

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