Blog do Fernando Rodrigues

Arquivo : julho 2012

O kassabismo
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Fernando Rodrigues

BRASÍLIA – Há duas formas de construir um partido político no Brasil. Uma delas foi usada lá atrás pelo PT. Sindicalistas, universitários, acadêmicos e uma parte da Igreja Católica se juntaram e saíram pelo país buscando apoio. Leia mais (para assinantes do UOL e da Folha).


“Surpresa” do momento em SP é Russomanno
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Fernando Rodrigues

O candidato Celso Russomanno é a “surpresa” do momento na principal eleição municipal do país, na cidade de São Paulo.

A esta altura não há dúvida de que Russomanno, no minúsculo PRB, está em alta. Há um mês ele tinha 21%. Pulou para 24%. E agora foi a 26% na pesquisa Datafolha de 19 e 20 de julho – empatando tecnicamente com José Serra (PSDB), cuja pontuação é 30%. Aqui, todas as pesquisas de 2012.

O que isso significa? Que Celso Russomanno pode até desidratar durante a campanha, mas ninguém mais sabe quanto tempo isso vai demorar e com qual intensidade pode (ou não) ocorrer.

Vários aspectos devem ser considerados:

1) candidato (in)visível: Russomanno era dado como um candidato invisível quando começasse a campanha por estar num partido nanico. Não será mais assim. Com seus 26%, ganhará mídia espontânea nos telejornais de todas as emissoras. É a melhor mídia possível, pois é por onde a maioria dos eleitores se informa;

2) horário eleitoral: como conseguiu se coligar ao PTB, Russomanno deverá ter cerca de 2 minutos por dia na propaganda de rádio e de TV. É pouco? Sim se comparado aos cerca de 8 minutos cada que José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) terão. Mas é muito para um candidato hábil em dominar esse meio de comunicação.

Sobre a coligação de Russomanno com o PTB também é necessário dizer: esse foi o maior erro estratégico do PT na eleição paulistana. O PTB participa do governo Dilma Rousseff e poderia estar na aliança com os petistas na capital paulista.

3) piso para a queda: ninguém sabe qual é o limite mínimo para Russomanno. O que sempre se fala é que o candidato do PRB despencou em 2010, quando disputava a eleição para governador de São Paulo. Não foi bem assim.

Em julho de 2010, Russomanno pontuava 11% no Datafolha. Na eleição, teve 5,4%. Mas na capital do Estado, sua votação foi de 6,7% dos votos válidos. Ou seja, caiu 39% na cidade de São Paulo de julho até outubro de 2010.

Se esse cenário se repetir, o candidato do PRB pode chegar ao dia da eleição dese ano com algo próximo a 16%. É muita coisa. O suficiente para atrapalhar os planos de outros postulantes à segunda vaga na disputa.

Dessa forma, ficará acirrada a concorrência pelo segundo lugar –considerando-se que José Serra vai se manter à frente (o que também não é uma premissa imutável, mas parece no momento algo plausível –apesar da renitente rejeição que o tucano ostenta).

Nesse cenário, o petista Fernando Haddad continua a ter o potencial enorme representado pelo apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de toda a militância do PT. Mas como tem só 7%, terá de tirar de algum lugar os pontos extras para crescer. De Russomanno podem vir alguns desses pontos, só que não será tão fácil como parecia até há algumas semanas.

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Só 22% do Congresso são “influentes” na web, diz estudo
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Fernando Rodrigues

129 dos 594 deputados e senadores usam recursos da rede e se comunicam com audiências importantes

A maioria dos congressistas (54,7%) está presente na internet e nas redes sociais com baixa audiência e pouca interatividade, diz a nova edição do estudo “Políticos 2.0” da Medialogue Digital. Estão nessa faixa 325 dos 594 congressistas (290 dos 513 deputados federais e 35 dos 81 senadores).

Segundo a pesquisa, só 21,7% dos congressistas (96 deputados e 33 senadores) “usam recursos disponíveis na internet e se comunicam com audiências importantes”. Outros 23,5% (127 deputados e 13 senadores) “têm apenas presença pontual e isolada na internet, podendo manter perfis nas redes sociais sem atividade”. A íntegra do “Políticos 2.0” está disponível aqui, em pdf.

O estudo avaliou 5 características dos sites, blogs e redes sociais dos congressistas e atribuiu uma nota para cada uma. Foi considerado influente quem conseguiu nota média de 6 a 8. Quem tirou de 3 a 5 é apenas “presente” na rede. Quem teve nota 2 ou menos é “ausente” da internet.

As características avaliadas foram: 1) Seguidores e audiência estimada no Twitter, Facebook e Youtube; 2) Presença na internet (site, blog e funcionalidade das páginas); 3) Visibilidade dos sites (audiência medida pelo Alexa e pelo ranking do Google); 4) Interatividade (respostas dadas a e-mails, permissão para comentários nos sites e blogs e promoção de enquetes); 5) Uso de recursos multimídia (publicação de vídeos, fotos e áudios).

Mulheres e oposição na frente
Deputadas e senadoras são minoria no Congresso –a pesquisa levou em conta o período de 2012 em que havia 466 homens e 47 mulheres na Câmara e 71 homens e 10 mulheres no Senado. Mesmo assim, elas obtiveram nota média maior que a dos deputados e senadores tanto na Câmara  quanto no Senado.

Na Câmara, as deputadas conseguiram nota média 4,1 –superior à média geral da Casa, 3,9, e à média dos homens 3,8. No Senado, elas obtiveram nota média 5,3 –a média da Casa foi 4,6 e a dos homens, 4,5.

Algo parecido ocorre com a oposição, que também é minoritária. A nota média dos deputados oposicionistas foi 4,5 e a dos governistas 3,6. No Senado, o placar ficou praticamente empatado: oposição teve 5,1; governistas, 5.

Nenhuma nota máximas
Dos 594 congressistas, nenhum tirou 10 na avaliação da Medialogue sobre o uso da internet. E os que chegaram perto disso são apenas 8 deputados e 4 senadores que conseguiram nota 8. São eles: deputados ACM Neto (DEM-BA), Dr. Rosinha (PT-PR), Fernando Francischini (PEN-PR), Geraldo Resende (PMDB-MS), Glauber Rocha (PSB-RJ), João Paulo Cunha (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Zeca Dirceu (PT-PR); senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Humberto Costa (PT-PE), Inácio Arruda (PC do B-CE) e Paulo Paim (PT-RS).

 

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15% do Congresso disputarão eleições neste ano
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Fernando Rodrigues

Dos 81 deputados e senadores que disputarão eleição, apenas 8 se licenciaram do mandato.

Apesar dos muitos dias de folga e do bom salário (R$ 26,7 mil), 91 congressistas querem deixar seus cargos e tentar a sorte na eleição para prefeitos e vice-prefeitos deste ano. O nº representa 15,31% dos 594 congressistas (513 deputados e 81 senadores).

Os dados foram obtidos em levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Segundo o estudo, no grupo de candidatos em 2012 há 5 senadores e 86 deputados.

Os 5 senadores, segundo o Diap, disputarão prefeituras de capitais. Já entre os deputados, há 5 que concorrerão a cargos de vice-prefeito. Dos outros 81 que tentarão chefiar alguma Prefeitura, 38 pretendem comandar capitais.

O Blog comparou a lista completa dos congressistas que serão candidatos na eleição de 2012 divulgada pelo Diap com os sites da Câmara e do Senado. As páginas informavam na manhã de hoje (19.jul.2012) que, dos 91 candidatos, só 8 haviam se licenciado do mandato. Os outros 83 continuarão a receber salário de congressista durante a campanha.

Todos os licenciados são deputados: Audifax (PSB-ES, candidato a prefeito de Serra); Edson Silva (PSB-PE, candidato a vice-prefeito de Macacanaú); Manuela D’Ávila (PC do B-RS, candidata a prefeita de Porto Alegre); Nelson Pellegrino (PT-BA, candidato a prefeito de Salvador); Romero Rodrigues (PSDB-PB, candidato a prefeito de Campina Grande); Rui Palmeira (PSDB-AL, candidato a prefeito de Maceió); Sérgio Zveiter (PSD-RJ, candidato a prefeito de Niterói) e Zenaldo Coutinho (PSDB-PA, candidato a prefeito de Belém).

O Diap também divulgou a lista dos congressistas que disputarão eleições em capitais.

Partidos
O levantamento do Diap aponta também que os petistas são os mais animados a saírem do Congresso: 12 de seus deputados e 2 senadores tentarão ser prefeitos. O partido tem atualmente 87 deputados e 12 senadores em exercício do mandato.

Em 2º lugar aparece o PMDB: 12 deputados candidatos (a bancada atual é de 80). Em seguida, vem o PSDB, que tem 50 deputados e 10 senadores: 10 deputados e 1 senador participarão da eleição. E o PSB também tem 11 candidatos, todos deputados, bancada atual é de 30).

Segundo o Diap, “o número de candidatos em 2012 não fugiu à media histórica: supera os pleitos de 1992 e 2008, mas é menor que em 1996, 2000 e 2004. O pleito de 1996 foi que mais teve parlamentares concorrendo: 109 deputados e quatros senadores”.

O estudo completo está disponível aqui.

 

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2014 só em 2014
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Fernando Rodrigues

BRASÍLIA – A cada eleição municipal, jornalistas gastamos hectolitros de tinta e toneladas de papel escre vendo sobre a influência dessas disputas locais na futura sucessão presidencial. Algum impacto haverá, é claro. Mas 2014 continuará um bom tempo com mais pontos de interrogação do que certezas. Leia mais (para assinantes do UOL e da Folha).


Congresso nomeia Conselho de Comunicação
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Fernando Rodrigues

órgão criado pela Constituição estava vago há vários anos

Em uma de suas inúmeras decisões hoje (17.jul.2012), último dia de trabalho antes do recesso, o Congresso aprovou uma nova composição para o Conselho de Comunicação Social (CCS).

Trata-se de um órgão quase decorativo, mas que está no artigo 224 da Constituição. Entre outras funções –nenhuma executiva– está “avaliar questões ligadas à liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação e emitir pareceres e recomendações ligadas à produção e programação de emissoras de rádio e TV”, diz um texto do site do Senado.

“O Conselho também deve opinar, quando consultado, sobre propagandas de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias, além de diversões e espetáculos públicos. O colegiado também pode avaliar as finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da programação das emissoras de rádio e televisão e deve prezar pela regionalização da produção cultural, artística e jornalística”, descreve a Agência Senado.

Embora o poder executivo seja nulo, a abrangência de assuntos que podem ser tratados pelo Conselho parecem ser infinitas: “Outros temas que podem passar por análise do Conselho são propriedade, monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação social e outorga e renovação de concessão, permissão e autorização de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens”.

O Conselho de Comunicação Social tem 13 membros titulares e outros 13 suplentes. Há entre os indicados representantes de veículos de comunicação (rádio, TV e mídia impressa); um engenheiro com conhecimento de comunicação social; representantes de jornalistas, radialistas, artistas e profissionais de cinema e vídeo; e cinco representantes da sociedade civil, explica o site do Senado.

O mandato dos membros é de dois anos. Só é permitida uma recondução.

A seguir, a lista dos indicados:

Titulares: Walter Vieira Ceneviva, Gilberto Carlos Leifert, Alexandre Kruel Jobim, Roberto Franco, Celso Augusto Schröder, José Catarino Nascimento, Jorge Coutinho, Luiz Antonio Gerace da Rocha e Silva, Miguel Angelo Cansado, arcebispo Dom Orani João Tempesta, Ronaldo Lemos, João Monteiro Filho e Fernando Cesar Mesquita.

Suplentes: Daniel Pimentel Slaviero, Márcio Novais, Lourival Santos, Liliana Nakonechnyj, Maria José Braga, Eurípedes Corrêa Conceição,  Mário Marcelo, Pedro Pablo Lazzarini, Wrana Panizzi, Pedro Rogério Couto Moreira, Juca Ferreira, José Vitor Castiel e Leonardo Petrelli.

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PSDB na frente em 7 de 33 cidades
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Fernando Rodrigues

15 capitais e 18 cidades grandes têm pesquisas novas

PT tem favoritos em 5 cidades; o PSB apenas em 3

Pesquisas de intenção de voto mais recentes, realizadas em junho e julho em 33 grandes cidades, indicam uma liderança do PSDB.

Depois dos tucanos, o partido que mais tem favoritos é o PT, com 5 nomes. Em seguida, vem o PSB, com 3. Com apenas 1 favorito cada estão PTB, PSD, PSOL, PP, PMDB, PDT, DEM.

Há muitas cidades nas quais ainda não está claro o cenário, com vários candidatos embolados na disputa.

O Blog monitora os levantamentos nas cidades do G85 (26 capitais e 59 municípios com mais de 200 mil eleitores). Mas nem todas essas localidades têm ainda pesquisas recentes.

Quando se consideram os 33 grandes municípios para os quais há pesquisas mais recentes, nota-se que em 22 há um candidato favorito (aquele que lidera a pesquisa sem estar empatado com ninguém). Nas outras 11 cidades, a liderança é dividida por candidatos competitivos, mas que estão empatados.

Os quadros abaixo mostram quais cidades têm favoritos e quais têm candidatos empatados. Este Blog é o site de política mais antigo do Brasil. Desde o ano 2000 compila pesquisas eleitorais e as arquiva nesta página. Também estão disponíveis levantamentos de avaliação de popularidade de todos os presidentes brasileiros desde José Sarney. Em 2012 o Blog continua a compilação de pesquisas, já disponível aqui.

As 33 cidades analisadas pelo Blog somam 23,6 milhões de eleitores. Eles são 16,8% dos 140,5 milhões de eleitores regularizados no país, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referentes a jun.2012.

Quando se leva em conta as 22 cidades que não apresentam empate nas pesquisas, é possível comparar o cenário atual dos partidos com o que podem conseguir nas eleições de 7 de outubro.

Esse grupo de 22 municípios têm 19,7 milhões de eleitores. Atualmente, o partido que controla a maior parte é o PSD (9,1 milhões). Mas o PSD se beneficia do fato de comandar, com Gilberto Kassab, a cidade de São Paulo –cujo eleitorado é de 8,6 milhões, o maior do Brasil no plano municipal.

O PT é o partido que mais governa eleitores nos 22 municípios grandes em que já há claramente um favorito para a eleição deste ano. Os petistas comandam um eleitorado de 2,5 milhões. Depois vêm PTB (2,5 milhões), PSB (2,1 milhões), PSDB (1,1 milhão), PMDB (605 mil), PV (526 mil), PP (444 mil), PDT (382 mil) e PC do B (367 mil).

Se o resultado das pesquisas atuais coincidir com o das eleições, o cenário passará ao seguinte: PSDB (10,7 milhões, incluindo São Paulo), PT (3 milhões), PSB (2,5 milhões), PSOL (1 milhão), PTB (553 mil), PDT (526 mil), PMDB (427 mil), DEM (367 mil), PSD (278 mil) e PP (224 mil).

Abaixo, lista com nomes e partidos dos prefeitos atuais das cidades do levantamento:

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Datafolha e Ibope registram pesquisas em capitais e cidades grandes
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Fernando Rodrigues

Nos próximos dias haverá estudos sobre a eleição para prefeito em 25 das 85 maiores cidades do país.

Todas as pesquisas para o G-85 (26 capitais e 59 cidades com mais de 200 mil habitantes) estão aqui.

O Datafolha e o Ibope poderão divulgar nos próximos dias pesquisas sobre a intenção de voto para prefeito em algumas das principais cidades do país. São municípios do G85, grupo formado pelas 26 capitais e pelas 59 cidades com mais de 200 mil habitantes.

O Datafolha está fazendo estudos em 5 capitais: Rio, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. O Ibope está sondando eleitores de 4 grandes cidades do interior de São Paulo: Campinas, Ribeirão Preto, Santos e São José dos Campos.

Outros institutos fazem levantamentos em outras 16 cidades do G85, também indicadas pelo Blog neste post (abaixo).

É possível saber aproximadamente quando uma pesquisa pode ser divulgada porque os institutos devem registrá-las na Justiça Eleitoral, pelo menos, 5 dias antes de torna-las públicas. Com base nessa previsão o Blog fez a lista apresentada abaixo.

No link de pesquisas eleitorais deste Blog, o internauta encontra o maior acervo de pesquisas eleitorais desde o ano 2000 com dados detalhados.

A seguir, lista das pesquisas sobre as eleições para prefeito de 2012 esperadas para os próximos dias:

Datafolha
Rio, BH, Recife, Curitiba e Porto Alegre: todas as pesquisas do instituto são para a “Folha de S.Paulo. Em cada cidade a pesquisa será feita em 19 e 20.jul.2012, todas foram registradas em 13.jul.2012. Os números de registro: RJ 00025/2012; MG 00150/2012; PE 00049/2012; PR 00017/2012; e RS 00040/2012.

Ibope
Campinas e Ribeirão Preto: faz pesquisa de 14 a 19.jul.2012 em cada uma dessas cidades a pedido da Empresa Paulista de Televisão. Registros feito em 13.jul.2012 no TRE-SP com o nº 00111/2012 (Campinas) e com o nº 00112/2012 (Ribeirão).

Santos: faz pesquisa de 15 a 20.jul.2012 para A Tribuna. Registro feito em 13.jul.2012 no TRE-SP. Nº 00113/2012.

São José dos Campos: pesquisa de 12 a 17.jul.2012 para a TV Vale do Paraíba. Registro feito em 12.jul.2012 no TRE-SP. Nº 00109/2012.

Outros institutos
Manaus: O D. M, Duarte pesquisa de 16 a 20.jul.2012. Registrou o estudo em 12.jul.2012: AM 00007/2012.

Goiânia: O Instituto Mark colhe dados de 19 a 21.jul.2012 com recursos próprios. Fez o registro em 15.jul.2012: GO 00070/2012. O Serpes fez a pesquisa de 12 a 16.jul.2012 para o jornal “O Popular”. Registrou em 12.jul.2012: GO 00068/2012.

São Luís: A empresa Mondego e Silva colhe dados de 15 a 17.jul.2012 por solicitação da Rádio Ribamar. Registrou o estudo em 13.jul.2012: MA 00047/2012.

Cuiabá: O Mark fará pesquisa de 20 a 22.jul.2012 em parceria com a Rd News. Registrou em 13.jul.2012: MT 00074/2012. O KGM colhe dados de 16 a 18.jul.2012 para o Hiper Notícias). Registro MT  00078/2012.

Belém: O Doxa fez pesquisa de 8 a 11.jul.2012 a pedido do Instituto Amazônico de Planejamento, Gestão Urbana e Ambiental. Poderá divulgar a partir de 20.jul.2012. Registro: PA 00029/2012.

João Pessoa: Ipespe questiona eleitores em 16 e 17.jul.2012 para o “Jornal da Paraíba”. Registro: PB 00017/2012.

Teresina: Data AZ pesquisa de 13 a 16.jul.2012 para o Portal AZ. Fez registro em 13.jul.2012: PI 00107/2012.

Natal: O Certus fez pesquisa em 11 e 12.jul.2012 para a “Tribuna do Norte”. Como o registro foi feito em 15.jul.2012, os dados só poderão ser publicados a partir de 20.jul.2012. Registro: RN 00036/2012.

Porto Velho: A Fonte Real GGE Ltda coletou dados de 13 a 16.jul.2012 para a “Gazeta de Rondônia”. Poderá divulgar resultados em 20.jul.2012. Registro: RO 00059/2012.

Porto Alegre: O Instituto Methodus indagou eleitores de 11 a 14.jul.2012 a pedido da Empresa Jornalísticas Caldas Júnior. Fez registro em 10.jul.2012: RS 00035/2012.

Joinville: Instituto Accord pesquisa de 17 a 20.jul.2012 para a TV Cidade dos Príncipes. Fez o registro em 14.jul.2012 (SC 00049/2012).

Piracicaba: Instituto de Pesquisas PHD coleto dados em 14 e 15.jul.2012 para o Jornal de Piracicaba. Registrou em 13.jul.2012 e poderá divulgar o estudo a partir de 18.jul.2012. Registro SP 00114/2012.

Contagem: O CP2 coleta dados de 15 a 17.jul.2012 com recursos próprios. Registro feito em 12.jul.2012 (MG 00144/2012).

Juiz de Fora: O Posicione fez pesquisa de 7 a 10.jul.2012 com recursos próprios. Fez registro em 15.jul.2012 e poderá divulgar resultados a partir de 20.jul.2012. Registro MG 00152/2012.

Uberaba: Instituto Veritá colhe dados de 17 a 19.jul.2012 em parceria com a TV Paranaíba. Fez registro em 15.jul.2012: MG 00151/2012.

Campina Grande: O Datavox faz pesquisa em 16 e 17.jul.2012 para o site “PB Agora”. Registro: PB 00022/2012.

Maringá: A E.C. Evidência Comunicação Ltda. Pesquisa de 16 a 19.jul.2012 para o jornal “Evidência”. Registro: PR 00019/2012.

 

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As nuances de Michel Temer sobre 2014
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Fernando Rodrigues

o vice de Dilma dá um passo para trás quando fala da aliança PMDB-PT

O vice-presidente da República, Michel Temer, que também é o presidente nacional licenciado do PMDB (e grande líder desse partido) parece ter adotado uma atitude mais comedida a respeito de 2014, quando a lógica indicaria que ele seria novamente companheiro de chapa na eventual reeleição de Dilma Rousseff (PT).

Na edição da Folha de domingo (15.jul.2012), o vice-presidente da República, Michel Temer, disse em entrevista à Eliane Cantenhêde:

Folha – Fala-se muito que o que está por trás é a Presidência em 2014, mas não seria a Vice?

Michel Temer – O que está em jogo é tudo em 2014! Primeiro ponto é que, depois de instituída a reeleição no Brasil, a ideia é a seguinte: quem foi eleito tem de concorrer à reeleição, para não perder o poder. Estabeleceu-se esse conceito que não é um conceito absoluto.

Segundo ponto é que, havendo a reeleição, quem foi bem no governo deve se reeleger. Agora, o que vai acontecer em 2014 está ainda muito distante. Quem está pensando só em 2014 está sendo afoito, apressado. E, aí, come cru.

Há pouco mais de 2 meses, em 8.maio.2012, ele havia dito o seguinte ao Poder e Política – Entrevista:

Folha/UOL – A aliança PT e PMDB para 2014 vai ser repetida com o sr. e a presidente Dilma repetindo a chapa [que venceu as eleições de 2010]?

Michel Temer – Tudo indica que sim, a aliança. Evidentemente o nome dos candidatos depende das circunstâncias. Você sabe como é isso, não é? Hoje as coisas estão de um modo, lá na frente podem estar de outro modo. Mas a tendência natural é a repetição da aliança que deu certo, não é?

Eis o vídeo, abaixo  (só 25 segundos) e aqui em plataformas móveis (smartphones e tablets):

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12754072[/uolmais]

 

Embora comedido nas duas respostas, nota-se que algo mudou de maio para cá.

Especialista em falas nuançadas, Michel Temer não foi peremptório em nenhuma de suas entrevistas. Mas dá a entender que a situação hoje tornou-se mais incerta sobre 2014.

É evidente que todos vão desejar se aliar ao PT num cenário de calmaria: se a economia entrar nos eixos, se o Brasil voltar a crescer na faixa de 4% ou mais e se Dilma estiver popular em 2014.

O problema é que hoje há mais dúvidas do que certezas.

E é nessas horas que o PMDB sabe operar melhor. E Michel Temer é o grande especialista dos momentos difíceis.

Tudo considerado, Dilma e o PT devem trabalhar (e torcer) para as coisas entrarem nos eixos. Se tiverem de depender do PMDB de maneira mais constante, a presidente e seu partido vão pagar em dobro pelos maus tratos conferidos ao principal aliado nos últimos tempos.

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Aliança PSB-PSD é a mais comum nas capitais
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Fernando Rodrigues

Siglas de Eduardo Campos e de Gilberto Kassab pavimentam caminho para futuras coligações.

Neste período pré-eleições municipais, todos os holofotes se voltam para os aliados de PT e de PSDB. Mas um aspecto não menos lateral chama a atenção nas disputas deste ano: a forte associação entre PSB e PSD, a mais comum nas capitais de Estado.

Ao todo o partido de Gilberto Kassab (PSD) e de Eduardo Campos (PSB) estão juntos em 15 das 26 capitais nas quais há eleição para prefeito neste ano (Brasília, a 27ª capital, não tem prefeito nem eleição em 2012). Ou seja, o binômio PSB-PSD é o que mais se repete no país nas principais cidades.

O levantamento do Blog foi produzido pelo repórter Fábio Brandt. Juntas, as 26 capitais tem 30,8 milhões de eleitores, o que equivale a 22% dos eleitorado brasileiro.

As 15 capitais nas quais PSD e PSB estão juntos têm um total de 17,2 milhões de eleitores –12,2% do eleitorado nacional.

A afinidade entre os dois partidos não é coincidência: sempre foi especulada a possibilidade de fusão entre o PSD, criado em 2011, e o PSB. O chefe do PSB, Eduardo Campos (também governador de Pernambuco), tem linha direta com o prefeito paulistano Gilberto Kassab.

Os partidos estão juntos em Salvador, Fortaleza, Vitória, Campo Grande, BH, Belém, João Pessoa, Recife, Curitiba, Rio, Natal, Boa Vista, Porto Alegre, Florianópolis, Aracaju.

A 2ª coligação que mais aparece no levantamento é do PSDB com o DEM: estão juntos em 13 capitais. Em seguida, aparecem PSD e PMDB (11), PSD e DEM (10), PSB e PT (10), PSD e PSDB (9). Os principais aliados da presidente Dilma Rousseff, PT e PMDB, se uniram em 8 coligações para prefeito de capital.

Acesse aqui documento em pdf (66Kb) com a lista de todas as coligações da eleição de 2012.

PT e DEM
Em nenhuma capital PT e PSDB fizeram aliança formal para eleger o prefeito. Isso quase aconteceu em Belo Horizonte, mas de última hora o PT resolveu lançar candidato próprio, o ex-ministro Patrus Ananias, e deixou de lado Márcio Lacerda (PSB), que tem o apoio do PSDB.

Petistas estão juntos com o DEM, outro de seus inimigos ferrenhos, em 2 capitais: São Luís e Boa Vista.

Na capital maranhense, a governadora Roseana Sarney (PMDB) é responsável pela aliança. Ela apoia oficialmente a candidatura do vice-governador Washington Luiz (PT) para prefeito da capital e colocou no mesmo rumo seu ex-partido (ela foi do PFL, sigla substituída pelo DEM em 2007). Na capital de Roraima, os partidos se reuniram em torno do candidato Mecias de Jesus (PRB).

Vereadores
Como os partidos não são obrigados a repetirem as coligações da eleição para prefeito nas chapas de vereadores, o quadro muda um pouco. A coligação que mais se repete nas disputas por vagas nas Câmaras Municipais é entre PSD e PSDB: 7 vezes.

Em seguida, aparecem PSD e PMDB (5), PSB e PSD (4) e PSDB e DEM (4). PT e PMDB estão juntos em 3 coligações para vereador de capital.

Abaixo, lista de capitais onde os principais partidos brasileiros estão coligados na eleição de 2012:

Prefeitos
PT e PMDB
Maceió, Manaus, Goiânia, São Luís, BH, Cuiabá, Rio, Aracaju

PT e DEM
São Luís, Boa Vista

PSDB e DEM
Rio Branco, Macapá, Salvador, Vitória, BH, Cuiabá, Teresina, Curitiba, Natal, Florianópolis, Aracaju, São Paulo, Palmas

PSDB e PMDB
Vitória, Boa Vista, Palmas

PMDB e DEM
Vitória, São Luís, Campo Grande, Palmas

PSB e PSD
Salvador, Fortaleza, Vitória, Campo Grande, BH, Belém, João Pessoa, Recife, Curitiba, Rio, Natal, Boa Vista, Porto Alegre, Florianópolis, Aracaju

PSB e PSDB
BH, Belém, Curitiba, Florianópolis

PSB e DEM
Maceió, BH, Campo Grande, João Pessoa, Curitiba, Florianópolis,

PSB e PT
Rio Branco, Macapá, Salvador, Vitória, Goiânia, Rio, Boa Vista, Aracaju, São Paulo, Palmas

PSD e PT
Maceió, Manaus, Salvador, Boa Vista, Vitória, São Luís, Rio, Boa Vista, Aracaju

PSD e PMDB
Rio Branco, Maceió, Manaus, Macapá, Palmas, Fortaleza, São Luís, Campo Grande, Recife, Rio, Aracaju, Palmas

PSD e PSDB
Palmas, Goiânia, BH, Belém, Teresina, Curitiba, Porto Velho, Florianópolis, São Paulo

PSD e DEM
Palmas, São Luís, BH, Campo Grande, João Pessoa, Teresina, Curitiba, Boa Vista, Florianópolis, São Paulo

Vereadores
PT e PMDB
Goiânia, BH, Aracaju

PSDB e DEM
Salvador, Curitiba, Natal, São Paulo
PSDB e PMDB
Vitória, Palmas

PMDB e DEM
São Luís

PSB e PSD
Vitória, Recife, Curitiba, Aracaju

PSB e PSDB
Curitiba

PSB e DEM
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