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PSB na TV escolhe Erundina para aparecer ao lado de Eduardo Campos e Marina
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Fernando Rodrigues

 

O programa partidário do PSB desta quinta-feira (10.out.2013) mostra apenas 3 personalidades falando: Eduardo Campos, Marina Silva e Luiz Erundina.

A escolha da ex-prefeita de São Paulo para estar na tela serve como amálgama entre Eduardo Campos e Marina. É que Erundina, aos 78 anos, está filiada ao PSB e tornou-se com o passar dos anos uma espécie de reserva moral entre os políticos do centro para a esquerda do espectro partidário.

Em 2012, Erundina acabou saindo da condição de candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa com Fernando Haddad, do PT. O rompimento se deu depois que Haddad, ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva, receberam o apoio de Paulo Maluf, do PP.

No vídeo do PSB, Erundina diz que todos os partidos têm problemas. Mas afirma ter certeza de que o PSB procura sempre fazer o que é correto.

O programa do PSB faz ataques à atual administração da presidente Dilma Rousseff. Como publicou a “Folha”, um locutor fala o seguinte: “Cadê aquele país que há alguns anos despertou a admiração do mundo (…) e que agora voltou a ter receio da inflação? Que um dia levou um homem do povo ao poder e que agora sente que o poder não fala a língua do povo? Será que estamos no caminho errado?”.

Eduardo Campos responde: “Estamos no caminho que já deu o que tinha que dar”.

O Blog teve acesso à íntegra do programa do PSB, que foi produzido pelo publicitário Edinho Barbosa.

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PSB quer fim da reeleição e mandato de 5 anos
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Fernando Rodrigues

Partido de Eduardo Campos deve apresentar lista de propostas

Sigla quer coincidência de eleições e mandato de 5 anos sem reeleição

Para fazer plebiscito, vai sugerir consulta popular sobre teor das perguntas

Para 2014, proposta é votar já lei com o fim da coligações em disputas proporcionais

A cúpula do PSB teve longa reunião na madrugada de hoje (2.jun.2013) no Recife e decidiu fazer uma série de propostas que serão apresentadas como adendos à ideia do plebiscito para reforma política. Sigla do governador de Pernambuco e potencial candidato a presidente em 2014, Eduardo Campos, o Partido Socialista Brasileiro deve sugerir o seguinte:

 

Para o Congresso:

– aprovar imediatamente uma lei que acabe com as coligações em eleições proporcionais (de deputados e de vereadores). A regra teria de valer já na eleição de 2014. Efeito possível: partidos nanicos e pequenos teriam forte redução de suas bancadas;

– emenda constitucional para unificar as datas de todas as eleições, estabelecer um mandato de 5 anos para todos os cargos, sem reeleição. Essa emenda seria para valer apenas em eleições futuras (não em 2014);

facilitar a apresentação de leis por iniciativa popular, com redução do número mínimo de assinaturas;

fim do voto secreto em todas as votações no Congresso.

 

Sobre o plebiscito para a reforma política:

PSB é a favor, mas quer alguma forma de consulta popular prévia para definir temas estarão no plebiscito. Consulta pode ser por meio de redes sociais na internet;

reforma política não pode ferir o princípio da anualidade. Ou seja, para valer em 2014 tudo teria de ser aprovado até o final de setembro deste ano.

 

Recomendações para as administrações do PSB:

radicalização da transparência, com prefeituras e governos administrados pelo partido adotando regulamentação ampla da Lei de Acesso à Informação;

– criação de mecanismos de controle social por meio de mais participação dos eleitores na gestão pública;

– tornar os governos mais digitais, com canais de diálogo com a população e que possam atender demandas com mais rapidez.

 

Opinião do Blog:
De todas essas propostas do PSB, o fim da reeleição com mandato de 5 anos causa mais polêmica. É também incerto que o país precise dessa alteração. A reeleição vigora desde 1998. Há pouco tempo, portanto. Não é um bom costume na democracia mudar uma regra tão importante em tão pouco tempo.

A proposta mais arrojada e eficaz do PSB é a que trata do fim das coligações em eleições proporcionais. Essa medida, se aprovada, terá efeito profilático na política, impondo mais transparência ao processo. Não só porque tornaria mais difícil partidos pequenos elegerem seus representantes (isso é até uma pena no caso da siglas ideológicas). Mas sim por dar ao eleitor maior clareza na hora da escolha do candidato a deputado.

Hoje, se o PT (de Lula) está coligado ao PP (de Paulo Maluf) em eleições proporcionais, quando um eleitor dá seu voto para um candidato petista a deputado está também ajudando os nomes do PP que disputam vagas na Câmara. E vice-versa.

Sem as coligações, o voto para deputado fica mais transparente. Quem vota em um candidato do PT está ajudando apenas aquele político e nomes desse mesmo partido. E quem votar em um postulante do PP vai ter certeza de seu apoio só irá para essa legenda. E assim por diante.

A regra atual das coligações em eleições proporcionais é complicada. Há um cálculo de certa complexidade para definir o quociente eleitoral para cada partido ou coligação –o quociente é o número mínimo de votos para se eleger um deputado. Certamente, quase ninguém que foi às ruas nas últimas semanas tem como prioritária a bandeira “pelo fim das coligações em eleições proporcionais!”.

Mas como alguém já disse, as pessoas em geral sabem mais o que não querem (corrupção na política) e quase nunca o que querem (qual modelo colocar no lugar). O fim das coligações em eleições proporcionais ajudará a melhorar os padrões da política brasileira –não resolverá tudo, claro, só que abriria uma picada por onde poderá passar uma reforma mais ampla no futuro.

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Eduardo Campos e Kassab têm reunião nesta 3ª
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Fernando Rodrigues

Encontro será em Recife (PE) e a pauta será 2014

Kassab deve dizer a Campos que ficará com Dilma

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tem encontro marcado nesta semana com o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. A reunião será amanhã à tarde, 3ª feira (14.mai.2013), em Recife (PE).

Na pauta, eleições de 2014.

O encontro está relatado no “Poder e Política na semana”, post abaixo, a mais completa agenda política semanal disponível na internet às segundas-feiras de manhã.

Kassab e Campos têm excelente relação política. O governador de Pernambuco deu apoio logístico para que o ex-prefeito de São Paulo saísse do DEM e montasse o PSD em Pernambuco.

Num dado momento, ambos chegaram até a pensar numa fusão do PSD com o PSB.

Agora, eles estão prestes a ficar em trincheiras opostas na corrida presidencial de 2014.

Kassab deve dizer amanhã a Eduardo Campos que o PSD vai acabar mesmo rumando para a canoa da reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.

Eduardo Campos dirá que compreende. Até porque ele próprio esteve com Dilma Rousseff em 2010. Votou em Dilma para presidente enquanto Kassab deu seu apoio a José Serra, do PSDB.

Para que servirá esse encontro, então?

Primeiro, para que sejam pré-acertadas eventuais alianças locais entre PSB e PSD em Pernambuco.

Segundo, e não menos importante, para que Campos e Kassab mantenham o canal aberto de comunicação, apesar de tudo indicar que estarão em lados opostos na disputa presidencial de 2014.

Campos e Kassab são políticos. Conhecem a importância da interlocução constante. Mesmo entre eventuais adversários. Sobretudo quando a disputa presidencial ainda está tão longe no horizonte.

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Eduardo Campos monta palanque em Goiás
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Fernando Rodrigues

Há um ataque especulativo em curso em Brasília por parte de petistas e assemelhados: Eduardo Campos (PSB) estaria considerando desistir da corrida presidencial de 2014.

De fato, o governador de Pernambuco andou sumido do noticiário nacional nos últimos dias.

Mas amanhã (11.mai.2013), às 9h, Campos estará em Goiânia (GO) para filiar ao PSD Vanderlan Cardoso, que fez carreira política como prefeito do município de Senador Canedo. O evento será na Câmara Municipal de Goiânia.

Vanderlan vai comandar o PSB em Goiás e deve ser o candidato da legenda a governador em 2014. Ele já disputou esse cargo em 2010, quando teve cerca de 500 mil votos.

E qual é o fato a ser notado nesse evento goiano neste sábado? Responde-se com outra pergunta: Se Eduardo Campos está prestes a desistir de concorrer ao Planalto, por que ele continua trabalhando para tentar montar seus palanques regionais pelo país?

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Deputado repete aniversário para levar Campos ao Sul do país
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Fernando Rodrigues

Beto Albuquerque nasceu em 6 de janeiro.

Mas fará festa em 8 de abril para levar Eduardo Campos a Porto Alegre.

No dia 9, pernambucano terá maratona de compromissos na capital gaúcha.

Tornar-se popular no Sul e no Sudeste está entre os desafios que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), terá de superar para viabilizar sua candidatura a presidente da República. Por isso o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), coloca em prática uma ideia que une o útil ao agradável: repetir o próprio aniversário.

Convite para a festa de aniversário do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) em 8.abr.2013.

Nascido em 6 de janeiro, Albuquerque fez 50 anos em 2013. Já comemorou em janeiro e também em fevereiro, quando os funcionários da Liderança do PSB lhe ofereceram um bolo na volta do recesso. Agora, fará um jantar na 2ª feira (8.mar.2013), em Porto Alegre, com a presença de Eduardo Campos. Organizada pelo diretório local do PSB, a festa começará às 20h, no Centro de Eventos Casa do Gaúcho, que pode receber 1.200 comensais.

Site da Câmara mostra data de nascimento de Beto Albuquerque: 6.jan.1963.

O jantar será a porta de entrada. No dia seguinte (9.abr.2013), Eduardo Campos deverá cumprir uma agenda cheia, sempre acompanhado por Beto Albuquerque. Começará o dia com visita ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, às 9h15. Depois, às 10h15, terá reunião com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati. Às 11h30, dará entrevista coletiva e palestra na Federasul (Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul).

À tarde, às 14h, Campos será homenageado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a Medalha do Mérito Farroupilha. Por fim, às 18h, falará sobre gestão pública no 26º Fórum da Liberdade, na PUC-RS.

 

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Líderes do PSB sugerem mudança para “PS40”
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Fernando Rodrigues

Partido é presidido por Eduardo Campos, que tenta ser candidato ao Planalto em 2014.

Para que os eleitores saibam que o “40” é o número dos candidatos do PSB, integrantes do partido sugerem trocar o nome da legenda para “PS40”. A mudança seria também uma forma de reapresentar a sigla para a sociedade.

O líder do partido na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), é um dos apoiadores da mudança. Segundo ele, a proposta não foi feita formalmente dentro do PSB nem é urgente, mas seria boa. O ex-líder da bancada, deputado Márcio França (SP), também concorda com a troca.

Albuquerque disse que o PSB já obteve sucesso ao colocar o número em destaque na campanha para a Prefeitura do Recife em 2012, quando seu candidato, Geraldo Júlio, venceu o pleito. “Onda 40” foi o mote da campanha.

O PSB tem ganhado destaque no noticiário político desde que seu presidente nacional, o governador Eduardo Campos (Pernambuco), começou a trabalhar nos bastidores para obter apoio de outras legendas à sua candidatura ao Palácio do Planalto em 2014.

Apesar do apoio de Albuquerque e França, políticos importantes dentro da legenda, a alteração no nome não é ainda um debate difundido entre os socialistas. O deputado Júlio Delgado (MG), que disputou a Presidência da Câmara pelo PSB em 2013, disse que só ouviu rumores sobre o assunto. O deputado Fernando Coelho Filho (PE) afirmou que só soube da proposta quando foi questionado pelo Blog.

No entanto, a “reapresentação” à sociedade é um tema importante dentro do PSB –que foi fundado em 1947, fechado pela ditadura em 1965 e refundado em 1988. Em 2011, em entrevista ao Poder e Política, projeto do UOL e da Folha, Eduardo Campos relativizou a ideologia “socialista” da legenda. Disse o seguinte:

“O que é que é ser de esquerda hoje? É a mesma coisa que ser de esquerda no início do século passado na União Soviética? Não é. Quer dizer, o mundo mudou, a relação de trabalho se alterou. Eu acho que muitas experiências não deram certo, outras deixaram um legado, enfim. Nós precisamos compreender as alterações que foram processadas pela ciência e pela humanidade para compreender o que é ser de esquerda hoje”.

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PSB mostra empenho contra PMDB no Senado
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Fernando Rodrigues

Partido de Eduardo Campos continua bateria de infidelidade ao governo Dilma…

…na Câmara, socialistas também disputarão Presidência contra governista.

O PSB –partido do governador Eduardo Campos, de Pernambuco– avançou nos ataques aos candidatos apoiados pelo governo de Dilma Rousseff às Presidências da Câmara e do Senado. Campos é potencial adversário da petista na eleição de 2014.

Na sessão da manhã de 6ª feira (1º.fev.2012) para a eleição do novo presidente do Senado, todos os 4 senadores do PSB pediram a palavra para defender o candidato da oposição, Pedro Taques (PDT-MT). Mesmo que sem mencionar nomes, também o atacaram a candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL) e a gestão atual de José Sarney (PMDB-AP), que têm apoio do governo.

O esforço socialista a favor de Taques contrasta com o dos pedetistas – só Cristovam Buarque (PDT-DF) discursou a favor do correligionário. O discurso dos senadores do PSB –Lídice (PSB-BA), Rollemberg (PSB-DF), João Capiberibe (PSB-AP) e Valadares (PSB-SE)– foi no sentido de que o Senado precisa melhorar sua imagem pública, deve abandonar o que chamaram de “submissão ao Executivo” e precisa se renovar elegendo um senador que não faz parte do grupo dominante na Casa.

A atitude do PSB também se contrapõe à timidez do PSDB, principal partido de oposição e que, pelo menos formalmente, declarou apoio a Pedro Taques. O principal líder tucano, o senador Aécio Neves (MG), ficou mudo na sessão de 6ª feira.

As críticas do PSB atingem diretamente o PMDB, maior aliado do governo Dilma, que está no comando do Senado desde 1985 –com exceção do período de 1997 a 2001, quando o presidente foi o falecido Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA).

Na 2ª feira (4.fev.2013), quando a Câmara também elegerá seu novo presidente, o PSB continuará a demonstração de infidelidade. Disputará o cargo com Júlio Delgado (PSB-MG) contra o candidato do governo Henrique Alves (PMDB-RN).

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PSB se desgarra do PMDB na Câmara
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Fernando Rodrigues

No Senado, partido de Eduardo Campos também está contra o candidato de Dilma.

O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirmou hoje (30.jan.2013) que o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disputa a presidência da Câmara com apoio da Executiva Nacional do partido. Com essa declaração, Amaral incluiu entre os apoiadores de Delgado o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, que é presidente do PSB, integrante da Executiva do partido e potencial adversário de Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014.

Desde outubro, quando Delgado começou a articular sua candidatura, Campos evita dizer em público que o apóia. Com essa omissão, o socialista se distanciou da associação à oposição à presidente Dilma na Câmara –ela e o PT trabalham pelo deputado Henrique Alves (PMDB-RN), que Delgado pretende enfrentar na eleição da próxima segunda-feira (4.fev.2013).

No Senado, o PSB também está em lado oposto ao do candidato apoiado por Dilma e pelo PT, que é Renan Calheiros (PMDB-AL). Ou seja: a atitude pública ambígua de Campos em relação ao governo pende para a oposição nas eleições para o comando do Congresso.

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70% reprovam Agnelo (PT), governador de Brasília
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Fernando Rodrigues

Pesquisa do O&P mostra que petista não seria reeleito hoje na capital federal.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), bateu recorde de desaprovação, segundo pesquisa do instituto O&P Brasil feita de 24 a 27.nov.2012 com 800 entrevistados. O estudo mostra que o petista é desaprovado por 70,3% da população da capital –maior índice registrado desde que a pesquisa começou a ser feita em maio de 2011.

Naquela 1ª pesquisa, 36,5% diziam desaprovar o governo recém-iniciado de Agnelo. Na 2ª pesquisa, de ago.2011, o governador foi rejeitado por 45,3% dos entrevistados. Em nov.2011, por 67,1%. Em mar.2012, por 65,5%.

O instituto também afirma que cresceu, desde mai.2011, o percentual de pessoas que avaliam negativamente o governo de Brasília. Essa taxa era 34% em mai.2011 e subiu para 45,2% em ago.2011. No levantamento seguinte, de nov.2011, também cresceu: 64%. Em mar.2012, foi 59,4%. E, agora, em nov.2012, chegou a 60,2%.

Brasília é uma das unidades da Federação mais ricas do Brasil. O orçamento anual da capital federal é de mais de R$ 20 bilhões, sendo que cerca de R$ 10 bilhões caem de mão beijada nos cofres da cidade: são fruto do Fundo Constitucional do Distrito Federal (dinheiro dos impostos de todos os brasileiros para sustentar o município). Ainda assim, apesar dessa fartura orçamentária, a cidade sofre com transporte público precário e sistema de saúde ruim.

A pesquisa do O&P (disponível aqui, na íntegra) simulou ainda 3 cenários possíveis na próxima eleição para governador do Distrito Federal, que acontecerá em 2014. Agnelo perde em todos e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) aparece em vantagem.

O 1º cenário é:

Rodrigo Rollemberg (PSB) – 20,4%
Toninho (PSOL) – 15,6%
Agnelo (PT) – 10,6%
Fraga (DEM) – 10,4%
Valmir Campelo – 6%
Nenhum  – 26,6%
Não sabem/não responderam – 10,4%

Como a pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, o senador Rollemberg e Toninho do PSOL estão tecnicamente empatados –a diferença entre eles não supera a variação que o erro pode ocasionar em seus percentuais.

O 2º cenário:

Rodrigo Rollemberg (PSB) – 26%
Eliana Pedrosa (PSD) – 19,6%
Agnelo (PT) – 11,1%
Nenhum – 33,8%
Não sabem/não responderam – 9,5%

O 3º cenário:

Rodrigo Rollemberg (PSB) – 31,3%
Agnelo (PT) – 12,6%
Luiz Pitiman (PMDB)  – 8,5%
Nenhum – 35,8%
Não sabem/não responderam – 11,9%

O instituto O&P Brasil pertence ao sociólogo Fernando Jorge, irmão de Eduardo Jorge, um dos vice-presidentes do PSDB e ex-secretário-geral da Presidência no governo FHC. Fernando Jorge também é filiado ao PSDB. Seu instituto de pesquisas, no entanto, trabalha para diversas instituições e partidos. Entre os clientes do O&P, afirma, estão agências contratadas pelo atual governo do Distrito Federal –que solicitaram estudos de avaliação da comunicação do governador Agnelo– e o PSB, de Rollemberg. Na eleição de 2012, o instituto prestou serviços para o PP e o PSDB. Em 2010, para o PT e o PSC. Segundo Fernando Jorge, a pesquisa periódica de avaliação do governo é feita por iniciativa e com recursos próprios do O&P.

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Poder e política na semana – 19 a 23.nov.2012
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Fernando Rodrigues

Eis os destaques da semana: 1) no STF, continua o julgamento da mensalão já nesta 2ª feira (19.nov.2012) e a posse de Joaquim Barbosa como presidente na 5ª feira (22.nov.2012); 2) a presidente Dilma continua com pendências: deve se posicionar sobre a redistribuição dos royalties do petróleo, sobre a lei de crimes virtuais e sobre a lei que obriga comerciantes a incluírem na nota fiscal o valor dos impostos cobrados; 3) a Justiça mineira começará a julgar o caso do ex-goleiro Bruno, do Flamengo; 4) o relatório final da CPI do Cachoeira será entregue na 3ª feira (20.nov.2012) sem que a comissão tenha acrescentado nada de relevante às investigações; 5) internacionalmente, as notícias mais importantes são sobre o conflito armado entre Israel e o Hamas e outros grupos islâmicos que atuam na Palestina: o Egito faz mediação pelo cessar fogo, mas há chances de os ataques se intensificarem.

Na 2ª feira (19.nov.2012), a presidente Dilma Rousseff fará uma visita oficial a Madri, na Espanha, país no qual está por ter participado, no fim da semana, da Cúpula Ibero-Americana. No mesmo dia, em Minas Gerais, terra da presidente, começará o julgamento do ex-goleiro Bruno, réu no caso da morte de sua ex-namorada Eliza Samúdio.

Em Brasília, também na 2ª feira, o STF retomará a fase final do julgamento do mensalão, em que define as penas dos condenados pelo escândalo. A sessão será presidida por Joaquim Barbosa porque Ayres Britto se aposentou na semana passada.

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), ex-prefeito de São Paulo, aparecerá em destaque nestes dias. Por causa de um escândalo, é claro. A Corte Real de Jersey, paraíso fiscal britânico, divulgou no fim da semana passada sentença que condena empresas relacionadas ao político e a seus familiares a devolver US$ 22 milhões (R$ 45,8 milhões) aos cofres da Prefeitura de São Paulo.

Neste fim de ano, a vida do Congresso girará em torno das articulações para a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, que acontecerão em 1º.fev.2012. Na Câmara, o único deputado que oficializou sua candidatura é Henrique Alves (PMDB-RN), que já tem o apoio de 5 partidos. Nos próximos dias, ele deverá fazer reuniões com outras legendas para conquistar mais apoios.

Sem ter oficializado a candidatura, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) é, até agora, o único oponente de Alves. Ele tem feito reuniões com colegas e também tem procurado bancadas. Mas não conseguiu nenhuma declaração formal de apoio.

No Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) trabalha para voltar à Presidência da Casa e tem o apoio de seu partido e do PT. Mas um grupo minoritário de senadores tenta lançar outro candidato. Articulam essa oposição os senadores Randolfe (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PR), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Requião (PMDB-PR) e Luiz Henrique (PMDB-SC), entre outros.

Na 3ª feira (20.nov.2012), o Congresso Nacional produzirá mais uma pizza. O deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI do Cachoeira, apresentará seu relatório final e colocará fim aos trabalhos da comissão, que terminou em pizza. Os recursos, funcionários e tempo dispendidos pelo Congresso não acrescentaram nada de relevante às investigações sobre o elo de Cachoeira com autoridades.

Também na 3ª feira, a Câmara dos Deputados deverá ter em sua pauta o projeto do Marco Civil da Internet. Na última semana, deputados não chegaram a acordo sobre o texto –principalmente no ponto sobre a neutralidade da rede– e deixaram a votação para esta semana.

Na 4ª feira (21.nov.2012), a Comissão da Moeda e do Crédito (Comoc) fará sua reunião, em Brasília. Na 5ª feira (22.nov.2012), acontecerá a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), também em Brasília.

Na 6ª feira (23.nov.2012), a Câmara dos Deputados fará uma sessão solene em homenagem ao Dia do Músico.

A seguir, o drive político da semana:

 

Segunda (19.nov.2012)
Dilma na Espanha – presidente fará visita oficial a Madri. Ela vai tirar fotos com estudantes do programa Ciência sem fronteiras, terá reunião com o chefe de governo Mariano Rajoy e almoçará com o rei Juan Carlos I.

Pendências de Dilma – no Brasil, uma série de projetos aprovados pelo Congresso aguardam posicionamento da presidente. Além dos royalties do petróleo e da lei de crimes na internet, agora está na fila o projeto que obriga comerciantes a colocarem nas notas fiscais o valor dos tributos cobrados em seus produtos e serviços.

Mensalão – STF retomará definição das penas dos condenados pelo escândalo. Mas Ayres Britto já não presidirá o Tribunal porque completou 70 anos no domingo (18.nov.2012) e teve que se aposentar compulsoriamente.

Goleiro Bruno – Justiça de Minas Gerais começa a julgar o ex-atleta do Flamengo e outros 4 réus acusados pela morte de Eliza Samúdio.

Barbosa presidente – o novo presidente da Corte será Joaquim Barbosa, ministro relator do mensalão e algoz dos réus. Ele assumirá a Presidência do STF a partir desta 2ª feira, mas a cerimônia de posse, com todas as formalidades, será só na 5ª feira (22.nov.2012).

Deputados em São Paulo – a onda de violência que aflige a capital paulista serve de motivo para congressistas deixarem Brasília e visitarem a cidade nesta semana. Segundo o site da Câmara, integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado vão “acompanhar as medidas que estão sendo tomadas pelo governo do estado em conjunto com o governo federal para conter a escalada da violência na região metropolitana”.

USP e a ditadura – Faculdade de Direito criará sua própria Comissão da Verdade para apurar a colaboração que deu ao regime militar.

Inflação – FGV divulga IPC-S, IPC-S Capitais e IGP-M Segundo Decêndio.

 

Terça (20.nov.2012)
CPI acaba em pizza – o deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI do Cachoeira, deverá apresentar seu relatório final. A comissão não deu em nada porque a cassação do mandato de senador de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) foi decidida pelo Senado, não pela CPI.

Viúvas de Collor – Senado já aprovou e agora cabe à Câmara votar o projeto que dá 180 dias para que funcionários públicos demitidos durante o governo do ex-presidente requeiram retorno ao serviço público. O prazo passa a contar a partir da sanção da lei.

Marco Civil da Internet – votação deveria ter ocorrido na semana passada, mas foi adiada por falta de acordo entre deputados e será recolocada na pauta da Câmara desta 3ª feira.

Fator previdenciário – Câmara também pode votar proposta de acabar com o mecanismo de cálculo do valor das aposentadorias.

Reforma política – o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), espera votar o tema nesta semana. Mas com o atraso na votação do Marco Civil, pode ficar para depois, mais uma vez.

Câmara e a família – Casa fará sessão solene em homenagem ao Dia Nacional de Valorização da Família. Os deputados responsáveis pelo evento são André Moura (PSC-SE), João Campos (PSDB-GO) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

Orçamento 2013 – a Comissão Mista que trata do assunto no Congresso fará reunião para tentar votar o parecer preliminar do senador Romero Jucá (PMDB-RR) ao projeto da Lei Orçamentária de 2013.

 

Quarta (21.nov.2012)
Política econômica – reunião da Comissão da Moeda e do Crédito (Comoc), em Brasília.

Inflação – Fipe divulga IPC referente ao período de 16.out a 15.nov.2012.

 

Quinta (22.nov.2012)
Posse de Barbosa – STF realizará, às 15h, a cerimônia de posse do ministro, relator do mensalão, como presidente da Corte. Tudo indica que o evento tenha apoio generalizado nas redes sociais, onde já desponta o movimento “Barbosa 2014“.

Política econômica – reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), em Brasília.

Emprego – IBGE publica estudo sobre o tema.

Inflação – IBGE divulga Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15.

 

Sexta (23.nov.2012)
Música na Câmara – Casa fará sessão solene em homenagem ao Dia do Músico.

Inflação – FGV divulga IPC-S.

 

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